Diversos

Startup cria saquinho comestível para água que substitui garrafa

A meia-maratona de Londres, que será disputada no 29 de março, não terá as tradicionais mesas com copos d’água para hidratar os corredores. Em vez disso, os organizadores se juntaram a Notpla, startup de tecnologia que trabalha com embalagens.

A embalagem alternativa — batizada de Ooho — é um sachê transparente e comestível, feito com algas marinhas. Com eles, os corredores poderão simplesmente morder a ponta e beber a água. Se quiserem, podem até comê-lo “como um tomate-cereja”, nas palavras do co-fundador da empresa, Pierre-Yves Paslier.

“Você coloca dentro da sua bochecha e morde. Ela explode, então é bem surpreendente,” disse Paslier a Fast Company. O sachê não tem sabor.

Segundo Paslier, que já trabalhou como engenheiro de embalagens da L’Oreal, a ideia é garantir que não haja impacto ambiental no descarte do sachê.

“Queremos ter uma solução a prova de balas, que não importa onde terminar, nossas embalagens não vão causar consequências negativas,” disse Paslier. “Se a natureza consegue lidar com isso caso acabem indo para o lugar errado, é o maior tipo de proteção.”

A embalagem comestível é criada utilizando conceitos de gastronomia molecular. Segundo a Notpla, um cubo de gelo é colocado em uma solução de cloreto de cálcio e extrato de alga marinha. A mistura se junta a redor do cubo, criando uma camada que, após o gelo derreter, retém a água.

Além de eventos esportivos, a Notpla já se juntou com uma marca de whisky, Glenlivet, para criar “coquetéis sem copos.” A empresa também pretende investir no mercado de embalagens de molhos como ketchup e mostarda.

“Nós acreditamos que vai funcionar junto com pessoas utilizando mais garrafas reutilizáveis e esquemas de devolução de embalagens, e muitas outras coisas que, juntas, vão criar uma sociedade livre do plástico,” disse Paslier.

Época

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Diversos

FOTO: Homem perde olho em acidente e substitui por uma câmera

Foto: Reprodução/Eyeborg Project

O canadense Rob Spence perdeu a visão do olho direito em um acidente quando era criança. Anos depois, em 2008, foi necessário fazer a remoção do globo ocular e ele decidiu projetar uma câmera em formato de uma prótese.

O equipamento desenvolvido não tem nenhuma ligação com o nervo óptico, responsável por “conectar” os olhos ao cérebro, por isso ele não voltou a enxergar. A única intenção com essa modificação corporal é poder fazer vídeos pelo seu ponto de vista, literalmente.

As baterias recarregáveis duram até 30 minutos fazendo gravações. Um transmissor sem fio é responsável por enviar os registros para um computador.

Atualmente, Spence tem duas das próteses. Uma delas tem uma aparência bem realista. A outra, porém, tem uma luz interna vermelha para parecer com os olhos do robô do filme O Exterminador do Futuro.

O próximo passo é usar uma impressora 3D para tornar o processo de fabricação mais rápido e também encaixar melhor os componentes eletrônicos.

R7

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Saúde

Programa Médicos pelo Brasil vai substituir Mais Médicos

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, lançam nesta quinta-feira (1º) o programa Médicos pelo Brasil, que vai substituir o Mais Médicos, criado em 2013, no governo de Dilma Rousseff. O lançamento ocorrerá em cerimônia no Palácio do Planalto, marcada para as 11h.

O principal objetivo do novo programa continua sendo a interiorização de médicos pelo país, especialmente nas regiões mais remotas e desassistidas. “O programa prevê a priorização da prestação de serviços médicos na atenção primária de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente em municípios pequenos e remotos do Brasil, locais de difícil provimento ou alta vulnerabilidade, além de aprimorar o modelo de atendimento médico federal. O programa objetiva também desenvolver e intensificar a formação de profissionais médicos, especialistas em medicina de família e comunidade”, afirmou o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, na entrevista diária concedida ontem (30) a jornalistas.

Uma das principais novidades do Médicos pelo Brasil é a contratação dos profissionais pelo regime de Conslidação das Leis do Trabalho (CLT). Até então, os contratos eram temporários de até três anos. O valor do salário, atualmente em R$ 11,8 mil, também deve aumentar. Estão previstas gratificações de acordo com o local de lotação do médico. A seleção para o programa será feita, segundo o governo, por meio de prova objetiva. O programa também pretende intensificar a formação de profissionais médicos como especialistas em medicina de família e comunidade.

A substituição do Mais Médicos pelo Médicos pelo Brasil deverá ser gradual, respeitando os atuais contratos em vigor. A expectativa é manter as cerca de 18 mil vagas em mais de 4 mil municípios de todo o país.

O governo espera que o novo programa seja mais atrativo na alocação de profissionais médicos em áreas de baixa cobertura de saúde pública. “Eles [Ministério da Saúde] estudaram alguns aspectos que vão favorecer a chamada, a seleção desses novos médicos. Nós estamos bastante esperançosos que isso possa suplantar as dificuldades que nós tínhamos no passado”, acrescentou Rêgo Barros.

Cubanos

A incorporação dos cerca de 1,8 mil médicos cubanos que permaneceram no país, após o fim do acordo com o governo de Cuba, não está prevista no novo programa. “A situação dos médicos cubanos está sendo analisada pelo ministério, buscando alternativas para o seu exercício profissional”, disse o porta-voz do governo.

Portaria publicada essa semana pelos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores regulamentou a residência de cubanos que participaram do programa Mais Médicos no Brasil. A apresentação do requerimento de autorização de residência em território brasileiro deverá ser feita junto à Polícia Federal.

De acordo com a portaria, o imigrante poderá requerer a autorização de residência – que poderá ter prazo indeterminado – no período de 90 dias anteriores à expiração do prazo de 2 anos, previsto para que as autoridades brasileiras concluam o processo de autorização de residência. A autorização de residência implicará na “desistência expressa e voluntária de solicitação de reconhecimento da condição de refugiado”.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Na minha opinião, essas 18 mil vagas que serão disponibilizadas pelo programa não serão totalmente preenchidas por médicos com CRM, visto que, em editais anteriores não houve adesão desses médicos para exercer função em áreas de difícil acesso, pois existem mais opções para trabalho deste profissional em áreas mais centralizadas. Contudo acredito que essas vagas em aberto poderiam ser preenchidas por profissionais formados no exterior, como temos muitos desses casos de formandos na Argentina, Paraguai, Bolívia, Uruguai e outros

  2. GENTE O PROBLEMA NÃO E PREJUDICAR MEDICOS CUBANOS OU BOLIVIANOS OU VENEZUELANOS TEM QUE DAR EMPREGO A MEDICOS BRASILEIROS MAIS OS QUE SÃO VERDADEIROS PROFISSIONAIS CAPACITADOS A EXERCER A FUNÇÃO DE MEDICOS NÃO AQUELES FEITOS NA COXAAAAAA!!!!! QUE NÃO SABE RECEITAR UM REMEDIO SEQUER SACOOOO!!!!! OU OLHA PRA TUA CARA E NÃO DIZ NADA E JA PASSA O REMEDIO NEM TE EXAMINA AQUI NO INTERIOR E DESSE JEITO PUTA QUE O PARIU!!!!!E FODAAAAA!!!!

  3. Bom nome para um novo programa com viés ideológico, agora que ver os médicos pelo Brasil nos rincões do país para dizer que fazem melhor que os cubanos hehehe

  4. Pelo amor de DEUS , cada vez mais dificultando a situação dos médicos CUBANOS, que são profissionais responsáveis e competente, provou através das suas atitudes ñ concordarem com esquema político da ilha.

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