Saúde

China diz que empresa no Brasil suspendeu venda de carne por vírus

Foto: Pixabay

A China, principal importadora de carne do mundo, disse nesta terça-feira (23) que um exportador de carne bovina do Brasil e uma fábrica de carne suína no Reino Unido suspenderam voluntariamente exportações devido a infecções pelo coronavírus.

Muitos países exportadores, como Brasil e Estados Unidos, têm visto milhares de casos de covid-19, a doença respiratória causada pelo vírus, entre trabalhadores em fábricas de carnes.

A brasileira Agra Agroindustrial de Alimentos suspendeu voluntariamente exportações de carne bovina à China depois de uma infecção pelo vírus entre sua força de trabalho, disse a Administração Geral de Alfândegas da China em seu site.

Em um comunicado em separado na rede social Weibo, o departamento acrescentou que a britânica Tulip também suspendeu embarques de forma voluntária em sua fábrica de carne suína de Tipton, em West Midlands, devido a um surto de covid-19.

A China ampliou inspeções sobre importações de carne após uma nova série de infecções pelo vírus em Pequim ter sido associada a um grande mercado de alimentos na capital.

Na semana passada, as alfândegas chinesas pediram a exportadores que assinassem declarações de que sua produção estava livre de contaminação pelo vírus.

Reuters

 

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Diversos

CGU suspendeu R$ 812 milhões em editais por suspeita de fraude, informa ministro Wagner Rosário

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, disse nesta sexta-feira (4) que entre dezembro de 2018 e agosto deste ano foram suspensas licitações para compras públicas com um valor total de R$ 812 milhões por suspeita de fraude. Segundo o ministro, os indícios foram identificados a partir de problemas ocorridos em contratos anteriores.

“Nós pegamos casos de corrupção confirmados e fomos estudar os editais de licitação. Verificamos que esses editais possuíam características comuns”, disse ao palestrar na universidade Mackenzie. Esses pontos foram usados para elaborar um programa que faz uma triagem nos textos das concorrências públicas. “A partir daí, a turma de TI [tecnologia da informação] desenvolveu um algoritmo que identifica esses casos. Então diariamente agora, 250 licitações de pregão eletrônico vão para o sistema de compras do governo federal”, explicou o ministro.

O uso do processamento digital permite que a CGU consiga analisar a grande quantidade de processos de licitação abertos diariamente. “São em torno de 5 mil páginas de edital de licitação por dia e o algoritmo tentando identificar aqueles problemas que, quando presentes em editais anteriores, ocasionaram casos de fraude. A partir dessa análise nós levantamos os editais que apresentam risco de ocorrência de fraude”, acrescentou.

As licitações com pontos duvidosos são, então, checadas por uma comissão do órgão. “Esses editais vão para a análise de um grupo de três servidores antes da licitação ocorrer. E as recomendações de resoluções de problemas vão antes da licitação ocorrer”, disse.

Agência Brasil

 

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