Geral

Marmitas doadas a moradores de rua em Itapevi, na Grande São Paulo, tinham chumbinho, confirma polícia

O delegado responsável pelo inquérito que investiga as mortes de dois homens em situação de rua, após comerem marmitas doadas em Itapevi, confirmou, nesta quinta-feira (30), que os alimentos estavam envenenados com chumbinho.

José Luiz de Araújo Conceição, de 61 anos, e Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37, receberam os alimentos em um posto de combustível abandonado no Jardim Santa Rita, em Itapevi, na Grande São Paulo, na noite de 22 julho. Os dois passaram mal e foram levados ao Pronto Socorro Central de Itapevi, onde morreram.

Imagens de câmeras de segurança próximas ao local registraram o momento que carros passam pelo local e a doação é realizada.

Foto: Reprodução/CNN

Além dos homens, um menino de 11 anos e um adolescente de 17 anos passaram mal depois de também comer a marmita e foram hospitalizados. O menino segue internado em recuperação. O jovem já recebeu alta.

Em entrevista à CNN, Flavio de Araújo, pai do garoto de 11 anos e namorado da adolescente, disse que ganhou do amigo Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira três marmitas. “Eu estava na minha casa e o Vagner chegou e me deu três marmitas. Meu filho comeu e passou mal. Minha namorada comeu e passou mal. Eu só comi a mistura que veio na marmita, por isso, acho que não passei mal”, contou.

À época do crime, o delegado Aloysio Ribeiro de Mendonça Neto, responsável pelo caso, afirmou que a polícia trabalhava com três linhas de investigação: a comida ter sido entregue contaminada, alguém ter contaminado a comida depois de ter recebido ou a comida estar estragada.

O caso segue em investigação.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. O ser humano é coisa mais podre, que pode existir! Esse virus poderia fazer uma limpeza, deixar apenas os animais “racionais” e assim esse planeta seria limpo, lindo e a natura iria reinar novamente.

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Acidente

Mais de 65% das vítimas fatais no trânsito do RN tinham ingerido álcool, revela pesquisa do ITEP

A relação entre o consumo de bebida alcoólica e os acidentes de trânsito com vítimas fatias motivou uma pesquisa desenvolvida por peritas criminais do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP-RN), que revelou um resultado surpreendente: 65,7% das vítimas de mortes no trânsito, no período de janeiro a maio de 2019 no Rio Grande do Norte, tinham presença de álcool no sangue.

O levantamento realizado pelas peritas criminais Anne Caroline Moura, Fernanda Cagni e Karine Coradini, com base na análise laboratorial de 99 laudos de perícias toxicológicas feitas no Instituto, identificou ainda que em 86,1% dos casos a concentração de dosagem alcoólica superava 0,6 g/L, medida que segundo a legislação configura ilícito penal na condução de veículos.

“A maioria das pessoas vitimadas no trânsito que tinham ingerido álcool eram de homens (89%), sendo 41% com idade entre 18 e 29 anos. Nos casos com vítimas maiores de 30 anos, em 66,7% a concentração alcoólica chegava ao teor 1,5g/L”, explicou a perita Anne Caroline.

A pesquisa, que está em andamento, ainda identificou que os dias com maiores registros de acidentes fatais foram o domingo e a segunda-feira. “Estamos correlacionando os casos para apontar um relatório anual, para acrescer quais rodovias acontecem mais acidentes e em que casos eram os condutores dos veículos com ingestão de álcool”, explicou Fernanda Cagni. O trabalho também deverá ser apresentado no Congresso Brasileiro de Toxicologia, que ocorre no mês de outubro em São Paulo.

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