Denúncia

Sem projeto, corredores do Walfredo voltam a ficar lotados

Corredores lotados, macas “presas”, pacientes reclamando e ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) aguardando no estacionamento.

A realidade comum ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) voltou a incomodar a população nos últimos dias.

A situação atual contrasta com aquela vivida durante o curto período em que vigorou o projeto de Regulação Ativa das Emergências Médicas.

O projeto, implantado na última quinzena de fevereiro, foi encerrado no início desse mês. A ação, considerada simples, consistia em organizar quem entrava e ficava na unidade. A regulação era feita pelo Samu Metropolitano, em parceria com a direção do Hospital e da Coordenadoria de Hospitais (Cohur). Durante alguns dias, os corredores do Walfredo ficaram vazios e causavam espanto a quem sempre viu o local cheio. Com o fim da Regulação Ativa, o problema da superlotação retornou.

Na semana passada, a secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reuniu representantes do Samu Metropolitana e direção do hospital. O recado foi direto: a regulação teria que ser tocada apenas pelo pessoal do HMWG. “O Samu não tem condições de prosseguir com essa ação. A demanda é grande. A direção do Walfredo é quem tem que se responsabilizar”, disse Domício Arruda, titular da Sesap.

O trabalho de regulação, segundo o coordenador Estadual das Urgências e Emergências, Luiz Roberto Fonseca, consistia na classificação de risco, após anamnese (entrevista e avaliação de sintomas) feita por dois médicos do Samu Metropolitano, bem como no referenciamento dos pacientes para os locais adequados, de acordo com a gravidade do caso. Somente os casos graves de urgência e emergência eram atendidos no Hospital.

Fonte : Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Denúncia

Corredores do Walfredo voltam a ficar lotados

Corredores lotados, macas “presas”, pacientes reclamando e ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) aguardando no estacionamento. A realidade comum ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) voltou a incomodar a população nos últimos dias. O cenário descrito acima foi constatado pela equipe da TRIBUNA DO NORTE na tarde de hoje. A situação atual contrasta com aquela vivida durante o curto período em que vigorou o projeto de Regulação Ativa das Emergências Médicas.

O projeto, implantado na última quinzena de fevereiro, foi encerrado no início desse mês. A ação, considerada simples, consistia em organizar quem entrava e ficava na unidade. A regulação era feita pelo Samu Metropolitano, em parceria com a direção do Hospital e da Coordenadoria de Hospitais (Cohur). Durante alguns dias, os corredores do Walfredo ficaram vazios e causavam espanto a quem sempre viu o local cheio. Com o fim da Regulação Ativa, o problema da superlotação retornou.

Na semana passada, a secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reuniu representantes do Samu Metropolitana e direção do hospital. O recado foi direto: a regulação teria que ser tocada apenas pelo pessoal do HMWG. “O Samu não tem condições de prosseguir com essa ação. A demanda é grande. A direção do Walfredo é quem tem que se responsabilizar”, disse Domício Arruda, titular da Sesap.

O trabalho de regulação, segundo o coordenador Estadual das Urgências e Emergências, Luiz Roberto Fonseca, consistia na classificação de risco, após anamnese (entrevista e avaliação de sintomas) feita por dois médicos do Samu Metropolitano, bem como no referenciamento dos pacientes para os locais adequados, de acordo com a gravidade do caso. Somente os casos graves de urgência e emergência eram atendidos no Hospital.

Na tarde de hoje, pelo menos uma maca do Samu Metropolitano estava presa. Uma ambulância do Samu Natal também teve que esperar pela liberação de um equipamento. Não havia médicos realizando entrevistas com pacientes. No corredor principal do setor de emergência do HMWG havia pelo menos 15 pacientes em cima das macas. “O secretário disse que não existia mais essas macas nos corredores. Não é isso que estou vendo aqui. A bagunça está a mesma de sempre”, reclamou Silvana Ferreira, acompanhante de um paciente que aguardava atendimento no hospital.

Enquanto estava funcionando, o serviço de Regulação Ativa encaminhou de 90 a 120 casos de baixa e média complexidade para a rede básica ou pronto-atendimentos do Município. A liberação dos corredores contou ainda com a antecipação de exames clínicos e de imagem.

Hoje à tarde, não havia ninguém da direção que pudesse falar com a reportagem.

Samu Natal não fazia parte do Programa

O Samu Natal não integrava o projeto da Regulação Ativa das Emergências Médicas no Walfredo Gurgel. À época da implantação do programa, o coordenador geral do Samu Natal, Edilson Pinto, afirmou que “não há recusa ao projeto, só aguardamos que as condições para participação sejam cumpridas”. Ele explicou que dois pontos essenciais para “continuidade do processo e moralização das escalas médicas” permaneciam indefinidas pela Sesap.

Fonte: Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

A triste realidade do Walfredo Gurgel. Caos TOTAL

Este triste relato está hoje na coluna de Eliana Lima na Tribuna, que situação…..

A pessoa embrulha o estômago, mais infelizmente é a realidade. Segue:

Por volta das 17h de anteontem, o repórter-zangão Heldon Simões pousou em frente ao Hospital Walfredo Gurgel. Precisamente no Pronto Socorro Clovis Sarinho. Durante uma hora, observou cenas de dor, desespero e de embrulhar o estômago.
Inúmeras ambulâncias (do Samu e àquelas já conhecidas que vêm dos municípios) não paravam de chegar. Fila de até seis veículos esperando que pacientes fossem recebidos. Sem pessoal suficiente, seguranças atuavam de maqueiros.

»  …Continua…

Pior: falta de higiene. Ainda do lado de fora, uma tala abandonada, cheia de sangue que pingava, inclusive, no chão, ao lado uma família que demonstrava o sofrimento vivido dentro do HWG. “Depois de um dia todo esperando, meu esposo conseguiu fazer os exames para saber do que está doente”, disse a mulher, em prantos. Ele aguardava numa maca, fora do hospital, na ambulância que os trouxe de Apodi. Sabe que serão muitas idas e vindas.

»  …Clamando…

Nos corredores, a cena de sempre: vários pacientes em macas, cadeira de rodas, aguardando pelo milagre de um leito.
Numa cadeira de rodas, uma idosa, muito debilitada, segurava o próprio soro. Ao repórter, lamentou: – “Ah, meu filho, estou cada vez mais triste aqui. Parece que os médicos nos abandonam e esperam somente a hora da gente morrer. Eu já estou velha, né? Posso querer o que mais?”. Impossível segurar as lágrimas.

»  …Por recuperação…

De uma enfermeira, ouviu – “A recuperação depende, e muito, da autoestima do paciente. Quem está feliz nessa situação, a todo momento vendo gente morrer, gritar de dor, pedir por socorro?”

Um médico desabafa: – ‘Aqui falta dinheiro. Parece que o governo está destinando tudo só para a Copa”.

»  …Urgente…

Outra realidade cruel: algumas vezes QIs são privilegiados em detrimento de casos mais graves.

Bradou um jovem – “Minha mãe está aqui faz tempo e já vi outros pacientes não passarem nem meia hora e já serem encaminhados para fazer exame, cirurgia. É assim. A moça que estava do meu lado pegou o celular, ligou para alguém e em 15 minutos veio uma pessoa e a pessoa com ela foi transferida”.

»  …Urgentemente

O mau cheiro continua. Comida servida naquela situação de penúria. Muito sangue nas macas. Pacientes misturados, com feridas abertas, contribuem para piorar o estado de saúde dos demais no corredor.

Alertou outro médico: – “É claro que não é o ambiente adequado. O ar-condicionado leva bactérias, que encontram um ambiente favorável nos demais pacientes por estarem com feridas expostas ou com a imunidade baixa. O risco de contaminação é grande. O paciente pode dar entrada no hospital com uma doença e ter seu estado complicado por outra, facilmente”.

Opinião dos leitores

  1. "mais" é usado como adiçao. Acho que voce quis usar o "mas" na sua frase que encabeça a reportagem.

  2. Uma vergonha e a gov. quer aparecer  passeando pelas areias do canteiro de obras do arena das dunas. Porque não vai até o WG? Cadê O mandatário mor? Será que depois dessa ainda não vamos aprender a votar e COBRAR. pois temos o direito  e o DEVER de COBRAR  E SE NÃO CONSEGUE RESOLVER PODEMOS PEDIR IMPEACHEMENT. pENSE NUM FRASCASSO GRANDE  O NOSSO ESTAO E PRINCIPALMENTE A CAPITAL

  3. Histórica a situação de calamindade que "sobrevive" o HWG. Entra governo e sai governo, planos de governos que não funcionam com as mais loucas promessas e mentiras e o nosso povo não aprende nunca. Se eu fosse da família de Walfredo Gurgel, pederia que retirassem o nome deste.

  4. Isso é a verdade da Saúde do nosso estado!!!! e essa governadora que infelizmente foi eleita com meu voto, vai a TV para dizer q esta tudo bem e que ainda vai melhorar este ano! "A saúde é um DIREITO de todos e DEVER do estado" o que vemos então é esse descaso!! pacientes que precisam de tratamento fora de estado, por não terem aqui, estão pagando do próprio bolso para serem atendidas em outros estados! é obrigação do Estado arcar com os custos de viagem para pacientes em tratamento fora de domicílio e simplesmente o governo não esta cumprindo com o sua obrigação!!! dói ver os pacientes que precisam de atendimento no Walfredo Gurgel! isso preciso de solução! será que essa governadora vai fazer alguma coisa ainda pelo nosso estado???

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Médicos do Walfredo Gurgel param por falta de anestesista

Do Twitter do jornalista Jacson Damasceno vem a informação:

“Os Médicos residentes do Walfredo pararam as atividades. Não estão pedindo grana, mas anestesistas para que possam operar”.

Jacson arremata ao final do texto com um “Vergonha”. Compartilhamos – embora não façamos assessoria do contra, como quem é taxado pelas críticas à (caótica) saúde estadual.

 

Opinião dos leitores

  1. E FICAM TODOS INDIGNADOS COM O PROTESTO NO FACEBOOK , SOBRE A DOENÇA DO EX PRESIDENTE!!! MANDA ELE VIR FAZER O TRATAMENTO DELE AQUI E PELO SUS!!! BANDO DE HIPÓCRITAS!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Perderam um paciente no Walfredo. Acharam um morto. VERGONHA!!!

Não há adjetivos para classificar a situação denunciada no RNTV 2ª edição desta quarta-feira.

Espúrio, repugnante, infame, torpe. São os sinônimos que mais se aproximam, mas ainda assim não definem o descaso que assistimos.

Acometido por acidente vascular cerebral (AVC), um paciente ficou 12 horas numa cadeira de rodas. A filha acompanhou o drama o dia inteiro e foi orientada pela direção a ir para casa. Foi.

Deixou recado com a assistência social que avisasse sobre qualquer evolução no quadro clínico de seu pai. Voltou no dia seguinte. O pai não estava.

Ela procurou pelos corredores superlotados, pela enfermaria e nada. Tarde demais. Morto, o homem foi encontrado no necrotério. O paradeiro também se estendeu aos seus documentos, que sumiram.

O episódio não é inédito. Em seu twitter, o jornalista Marcilio Amorim relatou situação semelhante.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. O dia que os reponsáveis pela saude publica forem OBRIGADOS a fazer o uso dela, essa vergonha acaba. è muito fácil ter um hospital assim aqui e quando sente qualquer colicazinha ou unha encravada, pega o avião e vai pro Sirio Libanes ou algum fora do país.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *