Judiciário

Defensoria pede no STF absolvição de jovem que furtou xampu e condicionador de R$ 16 no Rio

Foto: Agência O Globo

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro entrou com pedido de habeas corpus junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir o fim de um processo e suspender a pena imposta a um jovem que furtou um frasco de xampu e outro de condicionador numa loja de departamentos. O crime ocorreu em fevereiro de 2017. Na época, os produtos eram vendidos por R$ 16,99.

Segundo a Defensoria, o kit foi devolvido pelo jovem imediatamente após a ocorrência, mas o caso rendeu uma ação penal que já passou por todas as instâncias jurídicas. Para o defensor público Pedro Carriello, que acompanha o caso no STF, os custos econômicos e sociais do processo são muito maiores do que o bem furtado. Ele argumenta que caberia a aplicação do princípio da insignificância, quando o caso pode ser considerado como minimamente ofensivo ou inexpressivo, por exemplo.

— Deveria ter sido aplicado ao caso o princípio da insignificância, mas o que acabou por prevalecer foi o fato de o réu já ter sido processado e julgado anteriormente por outros delitos — explica Carriello.

A primeira sentença para o furto dos produtos resultou na absolvição do réu pela 3ª Vara Criminal do Rio. O Ministério Público (MPRJ), porém, recorreu ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ), onde a 2ª Câmara Criminal reverteu a decisão do juiz de primeira instância, condenando o rapaz a dois anos de pena em regime semiaberto, além de onze dias de multa recolhida ao Fundo Penitenciário Nacional.

Após a condenação, a Defensoria Pública entrou com o primeiro pedido de habeas corpus, junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que foi negado pelo ministro-relator sorteado para o caso, Nefi Cordeiro. A Defensoria recorreu novamente, mas o STJ manteve a condenação, reduzindo a pena. O resultado, então, levou a Defensoria a ingressar com novo habeas corpus, dessa vez junto ao STF. A liminar pede o trancamento da ação e da execução da pena, restabelecendo o resultado da primeira decisão.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Não importa o valor, se o cara roubou, tem que ser punido, se não muitos vão no mesmo caminho.

  2. Vergonha! Pena de prisão para os pobres. Liberdade para os grandes ladrões e corruptos do Brasil. Um processo desse ir ao STF é o cúmulo do ridículo l

    1. 2 anos no semiaberto, que depois foi reduzido no STJ…
      Quanto tempo esse cara passou preso?
      A matéria diz que ele já cometeu outros crimes.
      Você diz que ricos não vão presos, deve estar falando de Lula que foi solto pelo STF, igual a André do Rap… Ambos condenados por dois crimes em segunda instância…

    1. Vai ser negado sim, enquanto isso o nove dedos, o maior ladrão do mundo, e o André do rap, o maior traficante do país estão soltos. Eita justiça boa.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Cientista brasileira cria xampu com cafeína para tratar a calvície

Foto: (Reprodução/Thinkstock)

A calvície, que é a perda parcial ou total dos cabelos do couro cabeludo, afeta mais de 42 milhões de brasileiros, segundo a Associação Brasileira do Cabelo. Para trazer uma solução para o problema, a cientista Jackeline Alecrim desenvolveu um xampu com ativo de café que estimula o crescimento de cabelos na região onde for aplicado. Lançado em 2017, o produto recebeu o nome de “Caffeine’s Therapy” e utiliza extrato biotecnológico de café.

Em entrevista a EXAME, a cientista, formada no curso de farmácia pela Faculdade Pitágoras (Ipatinga, MG), comentou que a inspiração inicial para o produto foi o fato de existirem muitos artigos científicos sobre o uso benéfico do café no cabelo.

“A cafeína isolada sempre foi ressaltada como um ativo que beneficia o ciclo capilar. Ao invés de isolar a cafeína, fizemos o dermocosmético utilizando um extrato concentrado de café para aumentar a eficácia”, explicou Jackeline.

Desenvolvido, em maior parte, com recursos próprios, o xampu foi a forma pensada pela facilidade de absorção que proporciona ao couro cabeludo. De acordo com Jackeline, os voluntários que participaram dos testes iniciais observaram melhorias no crescimento logo após o primeiro uso.

A cientista, que estudou o processo do produto por quatro anos, disse que é importante acertar a concentração do café. “Meus estudos demonstraram que, na concentração correta, o extrato que desenvolvemos teria eficácia muito maior do que o que existia no mercado. Por isso fomos o primeiro grupo de pesquisa a obter resultados significativos com a cafeína com ação beneficiada para o tratamento da alopecia [queda capilar]. Durante quatro anos de estudo, mais da metade deste tempo foi tentando encontrar a concentração ideal para estimular o efeito de crescimento capilar e combate a calvície, pois em concentração errada poderia promover a queda em vez do crescimento”, disse a cientista.

O produto foi patenteado em 2017, e é vendido pela empresa criada por Jackeline, chamada Magic Science. A empresária e cientista informou que a empresa está aberta a realizar exportações do xampu, devido ao número crescente de clientes no exterior. O produto teve 100% de eficácia antiqueda nos testes exigidos pela Anvisa com redução da queda, estímulo no surgimento de novos fios e no crescimento capilar, algo único em todo o mundo”, declarou.

Para utilizar o produto, basta usar como um xampu comum e massagear a região de 3 a 5 minutos, enxaguando o local após o tempo determinado. O xampu é vendido no site oficial da empresa de Alecrim, por 124,90 reais, e em demais sites de revenda, com preços variando de 90 até 100 reais.

Exame

 

Opinião dos leitores

  1. Pois, se há alguém interessado como fazer para obter o shampoo? Pois aqui não diz o nome do shampoo e nem o site oficial para adiquiri-lo.

  2. É o presidente corta cada dia mais verba destinada a educação. Sucateando cada dia a educação do país. Ele acha que todos tem que ser igual a ele e filhos, que não sabem se expressar e não tem raciocínio lógico.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *