A Operação Impacto, que investigou a compra e venda de votos de vereadores da Câmara Municipal de Natal durante o processo legislativo de elaboração do novo Plano Diretor em 2008, foi encerrada hoje com a entrega da alegação final da defesa do ex-vereador Renato Dantas.
O processo da Operação Impacto já contabiliza 21 de pessoas acusadas, entre políticos, advogados e empresários. Com a entrega da última documentação, o documento judicial foi concluído com 83 volumes e agora passa pela análise do juiz Raimundo Carlyle, titular da 4ª Vara Criminal. O processo chega ao fim cinco anos depois de deflagrada a operação e depois de várias mudanças de foro comum para especial.
A Operação foi deflagrada no dia 11 de julho de 2007 e tem denúncias contra os vereadores Francisco de Assis Jorge Sousa, Dickson Ricardo Nasser dos Santos, Adão Eridan de Andrade, Júlio Henrique Nunes Protásio da Silva e Edivan Martins Teixeira; contra os ex-integrantes do Legislativo Emilson Medeiros dos Santos, Tirso Renato Dantas, Adenúbio de Melo Gonzaga, Francisco Sales de Aquino Neto, Aluísio Machado Cunha, Edson Siqueira de Lima e Salatiel Maciel de Souza; além ds empresários Geraldo Ramos dos Santos Neto, Antônio Carlos Jesus dos Santos, Klaus Charlie Nogueira Serafim de Melo, Hermes Soares Fonseca, Sid Marques Fonseca, Ricardo Cabral Abreu, José Cabral Pereira Fagundes, João Francisco Garcia Hernandes e Joseilton Fonseca da Silva.
Com a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concretizou sua 11ª troca ministerial, desde 2023, sendo a sexta demissão. Nesta sexta-feira (2), Wolney Queiroz foi escolhido para substituir Lupi, após a revelação de um esquema de fraudes no INSS.
A maior parte dessas trocas ministeriais no terceiro mandato do petista ocorreu por iniciativa do presidente, que buscava melhorar o desempenho das áreas. Foi o caso da Saúde, da Secretaria de Relações Institucionais e da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência. Outras, tinham como objetivo dar mais espaço para partidos aliados, em troca de apoio político, ou para estancar crises, como no caso da Previdência.
Um caso peculiar foi a saída de Flávio Dino do Ministério da Justiça, que foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Quem assumiu o cargo foi o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski.
Em janeiro, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) saiu do Ministério da Secretaria de Comunicação Social e deu lugar ao marqueteiro Sidônio Palmeira, que é próximo da legenda e trabalhou na campanha de Lula em 2022.
Em seguida, Lula demitiu Nísia Trindade, substituindo-a por Alexandre Padilha (PT). No lugar dele, a então presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi nomeada como ministra da Secretaria de Relações Institucionais.
No início de abril, a troca foi no Ministério das Comunicações, quando o deputado Juscelino Filho (União-MA) pediu demissão e foi substituído por Frederico Vasconcelos, indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Espaço para o Centrão
Em 2023, Lula demitiu a atleta Ana Moser do comando do Ministério dos Esportes. O deputado André Fufuca (PP-MA) assumiu o cargo. Márcio França, do PSB, saiu da pasta de Portos e Aeroportos, para dar lugar a Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), e foi realocado na pasta de Empreendedorismo e Microempresa, de menor expressão. A deputada Daniela Carneiro (União-RJ) cedeu espaço a Celso Sabino (União-PA).
Contenção de crises
Outras mudanças na equipe do governo serviram para estancar crises, como foi o caso na Previdência Social, nesta sexta-feira. Outra substituição foi a do general Gonçalves Dias do comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) pelo General Amaro, após os atos do 8 de janeiro de 2023. Além disso, teve a decisão de colocar Macaé Evaristo no Ministério dos Direitos Humanos no lugar de Silvio Almeida, acusado de assédio sexual.
Trocas ministeriais
GSI: Gonçalves Dias foi demitido; entrou General Amaro
Turismo: Daniela Carneiro foi exonerada por Lula e entregou o cargo a Celso Sabino, por pressão do União Brasil
Esporte: Ana Moser foi demitida; entrou André Fufuca
Portos e Aeroportos: Márcio França foi realocado no então recém-criado Ministério de Empreendedorismo e Microempresa, para dar espaço a Silvio Costa Filho
Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino deixou o cargo para assumir como ministro no STF; entrou Ricardo Lewandowski
Direitos Humanos: Silvio Almeida foi demitido após denúncias; entrou Macaé Evaristo
Secom: Paulo Pimenta foi demitido; entrou Sidônio Palmeira
Relações Institucionais: Alexandre Padilha foi realocado na Saúde; entrou Gleisi Hoffmann
Saúde: Nísia Trindade foi demitida; entrou Alexandre Padilha
Comunicações: Juscelino Filho pediu demissão após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República; entrou Frederico Vasconcelos
Previdência Social: Carlos Lupi pediu demissão após escândalo no INSS; entrou Wolney Queiroz.
Fotos: Anna Moneymaker/Getty Images e Igo Estrela/Metrópoles
Integrante do governo Trump à frente da área de sanções internacionais, David Gamble virá ao Brasil discutir punições ao ministro Alexandre de Moraes (STF). O desembarque do norte-americano, coordenador de sanções do Departamento de Estado dos Estados Unidos, está previsto para a próxima segunda-feira (5/5).
A visita de membros do governo Trump a solo brasileiro foi costurada por Eduardo Bolsonaro (PL), que se licenciou de suas funções na Câmara para permanecer nos EUA. Em Brasília, David Gamble se reunirá com o senador Flávio Bolsonaro (PL), que deverá levá-lo também para se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Como mostrou a coluna, a Casa Branca estuda aplicar sanções não apenas a Alexandre de Moraes, mas também a outras autoridades brasileiras, como juízes auxiliares do ministro e ao procurador-geral da República, Paulo Gonet. Além das punições, também estarão na pauta questões voltadas à Segurança Pública.
David Gamble está à frente da chamada Office of Sanctions Coordination e lidera estratégias para os Estados Unidos no âmbito de questões diplomáticas. Ele é servidor de carreira do Senior Foreign Service.
Donald Trump avalia que Alexandre de Moraes promove censura ao ordenar o bloqueio de perfis de redes sociais e persegue opositores políticos do campo conservador.
Punições previstas
Entre as punições previstas, está a proibição de ingresso nos Estados Unidos. Também é discutido o bloqueio financeiro a Moraes, que não poderia negociar com cidadãos e empresas nos EUA nem com instituições financeiras que tenham negócios com os EUA. Por ora, não são discutidas sanções ao governo Lula.
Eu como um verdadeiro patriota brasileiro, quero que os Estados Unidos mandem no Brasil. Eu uso a bandeira dos Estados Unidos na camiseta, no meu carro, na minha motocicleta e no capacete.
O Brasil é INDEPENDENTE e não nos ajoelhamos para americanos. Cabe ao Governo LULA e STF a guarda da nossa constituição e não a merda de americanos.
Não consegue ser presidente do seu país e quer mandar na casa alheia. Temos vários países para nós ajudar contra esse demônio. Quanto a família das trevas só plantam e cada vez colhem mais é mais.
A Câmara dos Deputados deve votar na próxima segunda-feira (5) um requerimento para acelerar a análise de um projeto que amplia o número de deputados federais.
O texto é uma resposta da Casa à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Congresso atualize a distribuição de cadeiras com base nos dados do último Censo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022.
A decisão do Supremo, no entanto, determina que seja mantida a quantidade de vagas na Câmara (513).
Na prática, significa que o Congresso teria de ampliar bancadas em estados que tiveram aumento de população e, na mesma medida, reduzir as cadeiras dos que perderam população.
Setores da Câmara discordam do entendimento aplicado pelo Supremo e temem perda de capital político com o possível enxugamento de algumas bancadas. Segundo projeções, sete estados sofreriam reduções.
Em fevereiro, poucos dias depois de ser eleito, o presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), externou publicamente a insatisfação. Na ocasião, ele defendeu que a “solução” seria criar 14 novas cadeiras. “Para que nenhum estado perca”, declarou.
A Casa tentará construir a “solução” por meio de um projeto que revisa a quantidade de cadeiras com base em critérios populacionais, mas que garante que nenhum estado perderá vagas.
A proposta deverá ter a urgência votada nesta segunda. Se for aprovada, o texto poderá ser votado diretamente em plenário — líderes sinalizaram acordo, no último dia 30, para que isso ocorra ainda na próxima semana.
Os deputados correm contra o tempo para aprovar o projeto. A decisão do Supremo determinou que o Congresso teria de aprovar a atualização das cadeiras até 30 de junho deste ano.
Se isso não ocorrer, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá redistribuir as vagas por meio de uma resolução.
Na última quarta (30), depois de reunião com lideranças da Casa, Hugo Motta escolheu o líder da bancada negra, Damião Feliciano (União-PB), como relator do projeto.
Damião é deputado pela Paraíba, um dos estados que, segundo estimativas, poderá ter redução de vagas com o cumprimento integral da decisão da Corte.
Veto à redução
O projeto, que será relatado por Damião Feliciano e que poderá sofrer mudanças, estabelece que as bancadas serão atualizadas com base na população. Mas determina que nenhum estado poderá sofrer perda de cadeiras.
E faz uma alteração significativa na lei que define qual o número máximo de deputados federais.
O texto afirma que a composição da Câmara “não será inferior a 513 representantes” — o oposto da norma atual que é taxativa ao dizer que a Casa não poderá “ultrapassar” 513 representantes.
Na prática, significa que o número de deputados apenas crescerá a cada revisão por critério populacional.
Damião Feliciano afirmou que conversou com Hugo Motta sobre o projeto. Segundo ele, o presidente pediu que o relatório “atenda ao país da melhor forma possível”.
O relator também confirmou que a tendência de seu parecer é “manter a representatividade dos estados” na Câmara. “É muito complicado diminuir”, disse.
“Essa redistribuição de vagas é de extrema importância para o brasileiro. Ela mexe com muita coisa. Um deputado federal não representa só politicamente aquele estado, mas impacta na assembleia legislativa, como também representa do ponto de vista financeiro”, declarou o relator.
Nova regra
O texto original da proposta é da deputada Dani Cunha (União-RJ). Ela integra a bancada do Rio de Janeiro, que, de acordo com projeções, poderia perder quatro cadeiras.
Além de tentar inflar a Câmara dos Deputados, Dani Cunha também tenta, em seu projeto, invalidar os dados do Censo de 2022 como critério para atualização das bancadas, ignorando determinação do Supremo.
Para justificar a proposta, a deputada diz que o levantamento “trouxe várias inconsistências que prejudicaram alguns estados e muitos municípios”.
Questionado sobre a possibilidade de invalidar o último Censo como critério de redistribuição das cadeiras, Feliciano disse que isso ainda será discutido.
“É um problema. Vamos nos debruçar sobre isso, porque o Censo deu muita polêmica. Algumas prefeituras que perderam população também perderam economicamente. Há muita crítica dos deputados sobre a confiabilidade do levantamento.”
Mais deputados e ‘efeito cascata’
A “solução” defendida por Hugo Motta aumentaria para 527 o número de deputados federais.
Sete estados seriam beneficiados com mais deputados:
Santa Catarina e Pará ampliariam as bancadas em 4 cadeiras cada
Amazonas ganharia mais 2 deputados
Ceará, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso engrossariam as bancadas com mais um deputado cada
Outras sete bancadas, que pela decisão do Supremo perderiam vagas, continuariam com suas cadeiras. São eles: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Piauí, Paraíba, Bahia, Pernambuco e Alagoas.
Motta tem afirmado que as mudanças não teriam impacto orçamentário
Parlamentares entendem que a sinalização de Hugo Motta poderia significar uma redistribuição do atual orçamento da Câmara, o que poderia levar, na prática, cada deputado a ter menos recursos.
Mas a avaliação de técnicos da Casa é bastante diferente. Para eles, seria “muito difícil” ampliar o número de cadeiras sem levar a um de despesas. Eles mencionam os salários, que não poderiam ser reduzidos, e uma série de outras despesas e benefícios concedidos a deputados, como o auxílio-moradia.
Também há uma avaliação de que o aumento da composição da Câmara poderia levar a um efeito cascata nos estados.
Isso porque, pela Constituição, o tamanho das assembleias estaduais está relacionado com o tamanho das bancadas estaduais.
ISSO É O MAIOR ABSURDO QUE PODE ACONTECER NO NOSSO PAIS POIS NOSSOS DEPUTADOS NÃO TEM PROJETOS E SÓ QUEREM MORDOMIAS E DINHEIRO.TUDO QUE VÃO APROVARAINDA TEM QUE VENDER O VOTO.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), publicou na 6ª feira (2.mai.2025) uma imagem sua feita por inteligência artificial vestido com trajes de papa, “lançando candidatura” ao posto de pontífice. A imagem foi compartilhada pelo perfil oficial da Casa Branca no X.
O conclave, processo de eleição do próximo papa em que os 135 cardeais ficarão isolados na Capela Sistina, no Vaticano, começará na próxima 4ª feira (7.mai).
Trump também postou a imagem vestindo os trajes de papa na Truth Social, rede social da qual é proprietário. Ele aparece com o dedo indicador apontado para cima, pose atribuída a São Pedro, o primeiro pontífice da história da Igreja Católica.
Em 29 de abril, ao ser questionado por jornalistas na Casa Branca sobre quem preferiria que se tornasse o próximo papa, o republicano disse que gostaria de ocupar o posto.
“Eu gostaria de ser o papa. Essa seria minha escolha número 1”, disse Trump, declarando em seguida que não tem preferência entre os cardeais elegíveis.
“Eu devo dizer, há um cardeal muito bom que curiosamente é de um lugar chamado Nova York, então vamos ver o que acontece”, disse.
O cardeal Timothy Dolan é arcebispo da diocese de Nova York, mas não está elegível no conclave. Entre os possíveis candidatos, os EUA são representados por Joseph Tobin, cardeal de Newark, em Nova Jersey. Nunca houve um papa norte-americano.
Se os cardeais da Igreja Católica Romana não tiverem escolhido um novo papa até o terceiro dia do conclave da próxima semana, então as coisas não estarão indo como planejado.
Conclaves curtos, encerrados em poucos dias, projetam uma imagem de unidade, e a última coisa que os cardeais de vestes vermelhas querem é dar a impressão de que estão divididos e que a Igreja está à deriva após a morte do papa Francisco no mês passado.
“No máximo três dias”, previu com confiança o cardeal salvadorenho Gregorio Rosa Chávez esta semana, antes da votação secreta, que começará na Capela Sistina em 7 de maio.
A duração média dos últimos 10 conclaves foi de 3,2 dias e nenhum durou mais de cinco. As duas últimas eleições — em 2005 com o papa Bento 16 e em 2013 com Francisco — foram concluídas em apenas dois dias.
O conclave é realizado em quantas rodadas de votação forem necessárias até que um candidato obtenha a maioria de dois terços, desencadeando a fumaça branca que informa ao mundo que aguarda o início de um novo papado.
“É evidente que quanto mais cédulas houver, mais difícil será o processo. Mas os sinais são de que eles querem prosseguir rapidamente”, disse Giovanni Vian, professor de história cristã na Universidade Ca’ Foscari de Veneza.
Alguns dos 133 cardeais que deverão entrar na Capela Sistina na quarta-feira já são possíveis papas há anos. Outros só se destacarão durante as atuais reuniões diárias, conhecidas como congregações gerais, onde os cardeais discutem o futuro da Igreja.
Quando Francisco morreu, a maioria dos observadores do Vaticano via o cardeal italiano Pietro Parolin e o prelado filipino Luis Antonio Tagle como os favoritos óbvios, com uma infinidade de outros possíveis candidatos seguindo seu rastro.
Escolhas sérias
A votação inicial, na tarde em que o conclave começa, geralmente serve como uma caixa de ressonância informal na qual vários nomes são amplamente divulgados.
Alguns desses votos são simbólicos, oferecidos como gestos de respeito ou amizade antes do início da votação séria no dia seguinte, quando a força dos favoritos pode ser avaliada.
A partir do segundo dia, são realizadas duas votações pela manhã e duas à tarde. De acordo com os regulamentos do conclave, se ninguém for escolhido após os três primeiros dias, os cardeais devem fazer uma “pausa de oração” de um dia antes de continuar.
Em breve fica claro se há um candidato viável ou se será necessário um candidato de compromisso.
“Se não conseguirmos um novo papa rapidamente, isso mostrará que o impulso para os favoritos se esgotou muito rapidamente”, disse o rev. Thomas Reese, padre jesuíta e comentarista do Vaticano.
“Isso também reforçará o fato de que há muitos cardeais lá dentro e eles simplesmente não se conhecem muito bem”, acrescentou.
O papa Francisco nomeou cerca de 80% dos cardeais eleitores, muitos deles em dioceses distantes, enquanto buscava fortalecer a Igreja em áreas onde antes tinha alcance limitado.
O deputado federal André Janones (Avante-MG) protagonizou uma confusão em um bar em Havana, capital de Cuba, na noite de quarta-feira (30/4). O episódio ocorreu no restaurante “La Vitrola”, na região de Havana Vieja.
Segundo relatos de testemunhas à coluna do Igor Gadelha, Janones não tinha dinheiro suficiente para pagar a conta do que consumiu. O deputado havia pedido, por sugestão dos garçons, um tomahawk, um dos cortes mais nobres de carne.
Segundo o cardápio do restaurante, o prato custa 30 mil pesos cubanos. Na cotação oficial, o prato passaria dos R$ 7 mil.
Entretanto, turistas não costumam utilizar o câmbio oficial. Na cotação paralela, o prato custa em torno de 120 dólares, ou cerca de 650 reais.
Irritado com a situação, Janones começou a gritar xingamentos como “merda de país” e “porcaria de cidade”. O deputado, que estava acompanhado de uma moça, deixou o local e voltou minutos depois com o dinheiro para pagar a conta.
Janones está em Cuba para participar das atividades do Dia Internacional do Trabalhador, em 1º de maio. Nas redes sociais, o parlamentar foi só elogios ao país. “O país onde o impossível se fez possível”, disse em um dos vídeos.
Outro lado
Em nota, Janones negou qualquer discussão com os funcionários do restaurante e dize que em “momento algum” tentou manchar a imagem do estabelecimento ou dos trabalhadores.
“Não houve qualquer tipo de discussão com funcionários do restaurante e em momento algum tentei manchar a imagem do estabelecimento ou dos trabalhadores do local. O que aconteceu é que tive que ir no hotel buscar dinheiro, uma vez que perdi o que havia levado e o restaurante não aceita cartão para pagamento. Fui ate o hotel, que fica ao lado, peguei o dinheiro e voltei para pagar a conta”, disse Janones.
Como essa esquerda brasileira tem ótimos representantes! Parabéns aos esquerdistas! O pior é que só vão a. Cuba quando é para tratar do aperfeiçoamento do comunismo, como foram agora para reunião do FORO DE SÃO PAULO. LIXOOOOO!!!
👺👺💩💩Curso de formação política em Cuba reúne Foro de São Paulo, fundação ligada ao PT e MST. (Gazeta do povo).
💩💩💩Foro de São Paulo e movimentos abrem inscrições para Curso de Formação Política
Foro de São Paulo, Fundação Perseu Abramo, Universidade Ñico López de Cuba, ALBA Movimientos, Marcha Mundial de Mujeres, MST e CLOC-Vía Campesina promovem curso inédito de Formação Política em Havana. PT.COM
👺👺 Provavelmente, esse lixo estava batalhando pelo desenvolvimento do 🇧🇷.
O Brasil ganhou um novo apelido para ironizar os problemas da vez: fraldão. A expressão, que circula em vídeos nas redes sociais, incluindo no programa Faroeste à Brasileira da Revista Oeste, virou o símbolo das críticas às fraudes no INSS, que vêm indignando a opinião pública.
Se no passado o país lidou com esquemas como o mensalão e o petrolão, agora o alvo da revolta é o Instituto Nacional do Seguro Social. Nas últimas semanas, investigações revelaram esquemas fraudulentos que movimentaram bilhões ao desviar recursos destinados aos mais vulneráveis.
O vídeo aponta o contraste entre o rombo bilionário nas contas públicas e a situação de milhões de brasileiros que dependem do INSS para sobreviver. Com filas intermináveis, perícias paradas e aposentados sofrendo para ter acesso ao básico, o que sobra é a sensação de abandono, enquanto golpistas se aproveitam do sistema.
CPI do “fraldão”
O líder do PL (Partido Liberal) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, afirmou nesta sexta-feira, 2, que nenhum parlamentar do PT (Partido dos Trabalhadores) assinou o requerimento para a criação da CPI que investigará o esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.
Segundo o deputado, a bancada governista evita apoiar a comissão porque “sindicatos e associações ligadas à esquerda” teriam lucrado com o alegado “roubo”.
“Nenhum deputado do PT assinou a CPI ou CPMI do Roubo dos Aposentados. Enquanto isso, a ampla maioria da centro-direita, especialmente do PL, assinou. Sabe por quê? Quem lucrou com o roubo? Sindicatos e associações ligadas à esquerda. Agora dá pra entender por que nós queremos a CPI. E por que eles fogem dela. #CPIdosAposentados #QuemTemMedoFoge #AnistiaJá #ForaLupi“, afirmou Sóstenes, dando uma pauta no tema da anistia.
Allan Jesus, ex-empresário do Luva de Pedreiro, reagiu após Luva de Pedreiro comentar sobre a multa milionária que deve.
Entre indiretas e brincadeiras sobre como vai pagar, o influenciador já cogitou até em leiloar seu boneco personalizado para arrecadar os mais de R$ 3 milhões que deve para Allan. Diante disso, o empresário postou nas redes sociais como se desenrolou o caso e ainda alfinetou Luva de Pedreiro.
“É inacreditável. Perdeu o processo por falta total de provas, o juiz reconheceu que teve assessoria jurídica própria e que nossa atuação foi totalmente correta e exemplar. Agora tenta fazer graça para disfarçar o fracasso jurídico. Pois bem… agora sou eu quem recebe!”, ironizou Allan Jesus.
Essa não é a primeira vez que Allan Jesus comenta sobre a situação. Assim que saiu a decisão do processo, o ex-empresário do Luva de Pedreiro debochou nas redes sociais.
“Tentaram me derrubar, mas esqueceram que no meu sobrenome tem Jesus. Os humilhados serão exaltados. E aqueles que ajudaram a criar e disseminar, nas redes sociais, a narrativa e o roteiro para me destruir? Nem os próprios amigos ele ajudou… Mas Deus vê tudo. Agora, RECEBA!”, disse Allan Jesus.
Entenda o caso
A decisão do juiz Mario Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, determinou que Luva de Pedreiro precisará pagar R$ 3.250.000,00 para a ASJ Consultoria, empresa do seu ex-empresário.
Os valores englobam multa pela rescisão contratual, com juros, reembolso de valores investidos na carreira do influenciador e danos morais, por conta dos prejuízos causados à imagem de Allan Jesus.
Inicialmente, Luva de Pedreiro havia tentado emplacar a narrativa de que não sabia sobre o contrato com a ASJ Consultoria, porém, depois, ficou claro que o influenciador já tinha uma equipe jurídica.
O novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a pasta, também participou da reunião, em 2023, em que Carlos Lupi foi alertado sobre um aumento de denúncias de descontos sem autorização em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A informação consta da ata da 296ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), ocorrida em 12 de junho de 2023.
Queiroz era o secretário-executivo de Lupi, que pediu demissão nesta sexta-feira, 2, após pressão devido aos desdobramentos da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU). As investigações confirmaram as desconfianças abordadas na reunião de 2023 sobre deduções indevidas em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. Procurado, o novo ministro não atendeu às tentativas de contato.
De acordo com a ata de 2023, a representante do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), Tonia Galleti, relatou que havia solicitado a inclusão da discussão sobre os Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) das entidades que têm desconto de mensalidade junto ao INSS na reunião e que o pedido foi negado, pois a pauta já estava fechada.
De acordo com a ata, ela reforçou a sua solicitação, tendo em vista as inúmeras denúncias feitas e defendeu que fossem apresentadas a quantidade de entidades que tem acordos com o INSS, a curva de crescimento dos associados nos últimos 12 meses e uma proposta de regulamentação que trouxesse maior segurança aos trabalhadores, ao INSS e aos 17 órgãos de controle.
Segundo o documento, Lupi registrou que a solicitação era relevante, mas, como seria necessário fazer um levantamento dos dados, pediu que o tema fosse pautado para a próxima reunião. O ministro disse ainda que, para proteger o sistema, estava sendo iniciada a “utilização de token”.
Em seguida, Wolney Queiroz iniciou as discussões sobre a pauta predefinida. E o assunto foi esquecido já que na reunião seguinte − da qual Galleti não participou − o assunto não apareceu.
Apesar do alerta, ninguém tomou providências por 12 meses, de acordo com as atas das reuniões do Conselho Nacional de Previdência Social.
O tema só voltou às reuniões do conselho em 24 de abril de 2024. Na ocasião, porém, o ministro deixou a reunião no meio da discussão sobre o assunto. Antes de Lupi sair da reunião, o representante da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Hélio Queiroz, pediu ao ministro uma avaliação sobre a situação, dado que havia “um jornal” colocando o INSS em uma “situação desagradável diariamente”.
Queiroz sugeriu que um bloqueio valesse a partir de maio, ao que Lupi afirmou que isso precisava ser analisado com o departamento jurídico.
O então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, “destacou a importância das associações” e afirmou que muitas das acusações eram referentes aos anos de 2020 e 2021.
Galleti disse que uma auditoria feita nas fichas do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) não havia encontrado indícios de fraude. Logo em seguida, Lupi afirmou que precisaria comparecer a uma reunião no Senado e deixou a reunião.
Na sequência, os participantes discutiram medidas como uma auditoria e formas mais rígidas de adesão às entidades que supostamente ofereciam benefícios aos aposentados.
Tá tudo em casa… vida que segue e a corrupção continua no governo da extrema esquerda. O principal critério pra ser nomeado no governo Lula é ser corrupto e ter experiência comprovada em desvio de recursos públicos.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, teve papel fundamental nas decisões tomadas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante da crise no INSS, após investigações revelarem fraudes bilionárias que prejudicaram milhões de aposentados e pensionistas.
Foi dela o comando das operações política e de gestão para a escolha do novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, no lugar de Carlos Lupi, e do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Jr., em substituição a Alessandro Stefanutto.
Na operação política, área diretamente sob sua responsabilidade, Gleisi atuou com o PDT para manter a bancada do partido no Congresso na base de apoio a Lula. Em entrevista à CNN na terça-feira (29), o líder do partido na Câmara, Mario Heringer (MG), chegou a dizer que a demissão de Lupi significaria uma demissão do próprio PDT.
Na quarta-feira, já começou a ser construído o pedido de demissão de Lupi – que entregou o cargo a Lula e defendeu, em carta pública, punição rigorosa aos responsáveis pela fraude investigada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU).
A bancada entendeu que a situação política de Lupi era insustentável, mas fez questão de preservar o espaço do PDT na Esplanada com a indicação de Wolney, então número 2 da Previdência e ex-deputado com bom trânsito no partido e no Congresso — atributos que o governo avalia como importantes para contenção da crise política provocada pela fraude no INSS.
Antes, Gleisi também teve papel crucial na definição do novo presidente do INSS, incumbido pelo governo de atuar diretamente no ressarcimento dos aposentados e pensionistas lesados pelas fraudes.
Waller Jr. terá a missão não só de atuar, por meio de auditorias e processos internos, para chegar ao valor real do esquema — estimado pelas investigações em R$ 6,3 bilhões —, mas para construir em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU) o mecanismo que levará ao ressarcimento dos beneficiários do INSS.
A crise do INSS coloca em xeque as ações do Palácio do Planalto, por meio da Secretaria de Comunicação Social (Secom) comandada por Sidônio Palmeira, de recuperação da aprovação do governo Lula, em queda desde a virada de 2024 para 2025.
A atuação de Gleisi nas duas operações — política e administrativa — revela o quanto a ministra, que chegou ao Planalto neste ano, é fundamental para os planos de Lula em pavimentar o caminho de uma candidatura à reeleição — que o presidente tem dito em reuniões com parlamentares de que é seu objetivo para 2026.
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