Segurança

Mortes violentas: RN e mais três estados tiveram quedas superiores a 30% em quatro meses

Todos os estados registram redução no número de mortes violentas — Foto: Gabriela Caesar/G1

Todos os estados do país apresentaram redução de assassinatos nos quatro primeiros meses do ano, mostra levantamento do portal G1.

Os dados apontam que:

houve 4.314 mortes a menos no 1º quadrimestre de 2019;

todos os estados do país apresentaram redução de assassinatos no período;

em abril, apenas quatro estados tiveram um número maior de mortes em relação ao mesmo mês de 2018: Amapá, Paraná, Piauí e Tocantins;

quatro estados tiveram quedas superiores a 30% em quatro meses: Ceará, Amapá, Sergipe e Rio Grande do Norte;

em números absolutos, o estado com a maior redução foi o Ceará, com 845 vítimas a menos no período.

Para entender o que pode estar por trás da tendência de queda, o G1 foi a fundo nos cenários de segurança pública de três estados que se destacaram por suas reduções desde 2018: Acre, Ceará e Rio Grande do Norte. Especialistas, integrantes e ex-integrantes dos governos e entidades foram consultados para levantar as principais medidas tomadas nos estados que podem ter resultado na queda da violência. Saiba mais.

Entre as medidas adotadas estão:

Ações mais rígidas em prisões, como constantes operações de revistas e implantação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD);

Isolamento ou transferência de chefes de grupos criminosos para presídios de segurança máxima;

Criação de secretaria exclusiva para lidar com a administração penitenciária;

Criação de delegacia voltada para investigar casos de homicídios;

Integração entre as forças de segurança e justiça.

Com informações do portal G1

Opinião dos leitores

    1. Kkkkkkkkkkkkkkk… Governadora, é?
      Parabéns aos policiais, que diuturnamente eatao na rua dando o sangue para combater o crime. Bem como o incentivo moral por parte do governo federal em combater a criminalidade. Se depender da governadora aqui, a polícia da beijinho e flores para vagabundo.

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Diversos

Maior reservatório de água do RN, barragem Armando Ribeiro Gonçalves terá sua vazão aumentada em 30%

FOTO: ASCOM/SEMARH

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório de água do Rio Grande do Norte, terá sua vazão aumentada em 30%, de acordo com decisão conjunta durante a reunião anual de Alocação de água realizada, ontem ((04), em Assu. O evento, que foi organizado pela Agencia Nacional de Águas (ANA) e Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu, aconteceu no auditório da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN).

Representando a Governadora Fátima Bezerra, o secretário Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, João Maria Cavalcanti, abriu os trabalhos e ressaltou a importância econômica da região, principalmente no que diz respeito às atividades de irrigação, e a importância do reservatório para abastecimento de um percentual considerável da população do RN.

Participaram da reunião, o Diretor-Presidente do Instituto de Gestão de Águas do RN (Igarn), o secretário adjunto da Semarh, Carlos Nobre, representantes da ANA, IGARN, SEMARH, Secretaria de Agricultura (SAPE), usuários, e sociedade civil atuante na Bacia. Na ocasião, os representantes da ANA fizeram uma apresentação sobre os usos múltiplos dos recursos hídricos na região e uma proposta de planejamento contendo as regras gerais de utilização do sistema hídrico das Barragens Armando Ribeiro-Mendubim.

Após o processo de discussão e votação, ficou deliberado o aumento da vazão de 5,5 para 7 m3/s pelos próximos 12 meses. “Como a expectativa do inverno é boa para o ano que vem, ficou acordado aumentar a liberação desse fluxo e estabelecida uma regra mais flexível, que permite uma liberação maior de água no período seco” explica o Presidente do Comitê, Paulo Varela.

O titular da Semarh destaca outra iniciativa discutida na reunião: ”Pequenos agricultores que captavam água na bacia de maneira informal agora terão suas outorgas emitidas. A ANA, com auxílio do Igarn, já elaborou um cadastro dessa categoria”.

“A orientação da Governadora é que as discussões aconteçam de forma democrática e participativa e que se possa abrir um consenso em prol de todos os interessados: a classe produtiva, os pequenos irrigantes e o consumo humano. A proposta foi aprovada por aclamação”, finaliza o Secretário.

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Educação

Rede vai ao STF contra corte de 30% de verba em universidades federais

A Rede Sustentabilidade apresentou uma ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o corte de 30% no orçamento de universidade federais anunciado nesta semana pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. O pedido foi protocolado nesta quinta-feira (2).

A ação, um mandado de segurança, foi sorteado ao ministro Marco Aurélio Mello. Cabe a ele decidir se suspende ou não a determinação do governo federal.

Na última terça-feira (30), o Ministério da Educação (MEC) anunciou o corte de verbas de três universidade federais, mas não indicou o motivo. A Universidade Federal Fluminense (UFF), a Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade de Brasília (UNB) foram as primeiras terem o orçamento bloqueado em 30%.

No mesmo dia, o MEC estendeu a determinação para todas as universidades e todos os institutos do país. A rede federal inclui mais de 60 universidades e quase 40 institutos em todos os estados do Brasil.

Em entrevista ao jornal “Estado de S.Paulo”, o ministro da pasta, Abraham Weintraub, disse que “universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas. A lição de casa precisa estar feita: publicação científica, avaliações em dia, estar bem no ranking”.

Na ação, a Rede pede que o ministro da Educação “se abstenha” de promover o corte nos orçamentos das universidades. Caso a medida já tenha sido tomada, o partido pede a suspensão deste bloqueio.

“Assim, percebe-se que, se tratando de ato vinculado na forma, e de motivação obrigatória, não poderia o Ministro proceder a tais cortes de forma absolutamente discricionária, sem a exposição dos motivos respectivos e a da fundamentação atuarial ensejadora desta necessidade de limitação de empenho”, diz o partido na ação.

O partido sustenta que é preciso consultar o Congresso para proceder ao contingenciamento dos 30% no orçamento das universidades federais.

“Se mesmo em virtude de medidas fiscais contingentes, carece o ato de limitação de empenho de exposição circunstanciada de seus motivos ensejadores, não se requerem maiores esforços argumentativos quanto à total improcedência de contingenciamentos aleatórios, baseados exclusivamente em preferências político-partidárias dos governos de plantão: o Estado brasileiro não é um laboratório experimental de políticos aventureiros!”, critica a Rede.

Na ação, a Rede ressalta ainda que as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial.

O partido destaca que tal independência financeira garante autonomia de ensino e de livre circulação de ideias.

“Do contrário, a constrição de recursos orçamentários serviria de mecanismo insidioso para a patrulha ideológica das maiorias circunstanciais, como efetivamente pretende o atual Governo e vocalizou o Ministro da Educação”, diz o partido em um trecho da peça judicial.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Agora f****, governo remaneja as verbas de acordo com suas conveniências e convicções. STF não manda em políticas de governo, ou vá ser candidato e repasse toda as verbas pra universidades, só. Babacas, luladrão tá preso

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Diversos

Pesquisa mostra que problema financeiro aumenta a ansiedade e potencializa vícios em álcool, comida e até compras

Foto: Pixabay

Dívidas causam vergonha em 30% dos inadimplentes. Além disso, aumentam a ansiedade e podem potencializar vícios em álcool, cigarro, comida e compras.

Isso é que mostrou uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24) pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Cerca de 58% das pessoas afirmaram se sentir mais ansiosas depois que ficaram devendo, 52% mais estressadas, 47% angustiadas, 46% com sentimento de culpa e 41% desanimadas.

O levantamento ainda revelou que 22% descontaram a ansiedade provocada pelo problema em vícios com álcool, cigarro, comida e até em compras, agravando ainda mais a situação financeira. Cerca de 15% declararam que passaram a gastar mais que de costume e 22% não abriram mão das compras que fazem habitualmente.

A pesquisa foi realizada com 609 pessoas com contas em atraso há mais de 90 dias. Segundo o SPC Brasil, a amostra é representativa. Foram entrevistados homens e mulheres acima de 18 anos, de todas as classes sociais nas 27 capitais do país.

A ansiedade como o estado psíquico mais frequente entre os inadimplentes não é um dado surpreendente, segundo a psiquiatra Carolina Hanna, do hospital Sírio-Libanês. “A ansiedade aparece em primeiro lugar porque é a manifestação mais comum, principalmente no Brasil. O país ocupa a primeira posição em transtornos de ansiedade do mundo”, explica.

Para ela, um dos aspectos que mais chama a atenção no estudo está relacionado às pessoas que relataram sentir vergonha da família e dos amigos por estarem endividadas. “Há duas sensações que são potencialmente arriscadas: a desesperança e a desmoralização. A desmoralização de não estar moralmente cumprindo com suas obrigações e a desesperança de não ver luz no fim do túnel. Elas são associadas a um aumento de risco de suicídio e são um sinal de alerta”, afirma.

Como o problema financeiro irá repercutir na saúde mental, vai depender da combinação entre propensão genética e comportamental. “Hoje o conceito de psiquiatria está muito baseado na combinação de genética e ambiente. Se a pessoa já tem genética mais propensa a transtornos, um estilo de ser mais preocupado, e tem que lidar com uma questão como uma dívida, isso pode culminar em um transtorno de ansiedade”, afirma.

“Um temperamento mais otimista às vezes lida melhor com uma dívida do que uma pessoa que tem mais dificuldade de desenvolver uma estratégia”, completa.

Partindo do princípio de que uma dívida pode ser um gatilho para problemas como transtornos de ansiedade, a psiquiatra orienta que a prevenção para passar por experiências desse tipo é fortalecer a saúde mental de uma maneira geral.

“A questão é como tornar sua musculatura emocional mais forte para resistir às frustações da vida, nas quais a dívida está incluída”, explica.

Musculatura emocional previne transtornos

Para desenvolver essa musculatura emocional, ela recomenda a evitar o consumo excessivo de álcool, fator de risco à saúde mental, observar seu padrão de sono, pois alterações como dificuldade para dormir e para acordar ou acordar antes da hora podem ser indícios de depressão ou ansiedade, praticar atividade física, manter uma alimentação o mais natural possível, e ficar atento a seu estado emocional. Caso note alterações, como mudança de humor constante e inquietude, deve procurar um psicólogo ou psiquiatra para não deixar que a situação evolua.

“A qualidade das relações afetivas, o quanto a pessoa se sente bem em seus vínculos, isso também está associado a problemas como a depressão”.

No estudo, cerca de 40% declararam ficar facilmente irritados depois de terem se tornado inadimplentes, 40% mal-humorados, 33%, disseram sofrer de insônia, 33% comerem mais, 165 perderem o apetite e 24% apresentarem vontade de dormir fora do normal.

“Para aqueles inadimplentes que têm privação social, muito provavelmente vão surgir transtornos de ansiedade ou transtornos por uso de substâncias. Entre os critérios que definem a privação social estão o tempo que leva para o deslocamento de casa ao trabalho, o tempo que tem para ficar com os filhos, o acesso à saúde e ao saneamento, se é área de violência urbana, além de ausência de lazer. Em São Paulo, as áreas que apresentam maior incidência de privação social são na periferia”, afirma.

R7

Opinião dos leitores

  1. NÃO BRINCA!!!!!!!!!!! SÉRIO??????? Se não fosse essa pesquisa eu não ia imaginar nunca (SQN)

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