Saúde

França ordena o abate de seis mil patos atingidos por gripe aviária no país

(Foto: Reprodução/Twitter)

Um plantel com 6.000 patos contaminado pelo vírus H5N8, causador da gripe aviária, na cidade de Bénesse-Maremne, no departamento de Landes, sudoeste da França, foi abatido por ondem do governo francês. Esta é a primeira contaminação pelo vírus num rebanho no país. O Ministério da Agricultura francês confirmou a informação nesta terça-feira (08/12), sabendo que uma grande mortalidade de animais foi constatada numa fazenda no dia 05 de dezembro. Com isso, a prefeitura da cidade ordenou o sacrifício dos patos no dia 6 de dezembro.

Um primeiro surto de influenza aviária altamente patogênica foi detectado em uma loja de animais em Haute-Corse em 16 de novembro. Três dias depois, em 19 de novembro, houve um novo alerta, desta vez nas Yvelines, ainda em uma loja de animais. Desde então, o vírus também foi encontrado na vida selvagem, em um ganso-craca em Loire-Atlantique e em três cisnes em Meurthe-et-Moselle.

No dia 25 de outubro, o governo começou a alterar sobre o risco de introdução do vírus no território por aves migratórias. O nível de alerta foi gradualmente elevado, quando diversas ocorrências de H5N8 foram registradas em países vizinhos como Alemanha, Dinamarca, Holanda e Reino Unido. O aparecimento do vírus H5N1 na Córsega colocou todo o território nacional em risco, impondo uma vigilância apertada e restrições.

Com isso, a indústria deve cumprir rigorosas medidas de biossegurança. Os criadores de galinhas, patos, perus ou proprietários de quintais devem confinar suas aves ou instalar redes para evitar o contato com pássaros silvestres. Estão proibidas, ainda, coletas de aves vivas em mercados ou feiras, bem como o transporte e soltura de aves de caça pelos caçadores onde a prática é permitida.

Globo Rural

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Judiciário

TJRN estabelece quarentena para integrantes que tenham viajado a países atingidos pela Covid-19

O Tribunal de Justiça do RN e a Corregedoria Geral de Justiça editaram portaria conjunta nesta quinta-feira (12) que determina um período de quarentena de 14 dias para magistrados, servidores e estagiários que tenham retornado de viagem aos países monitorados pelo Brasil em relação ao coronavírus (Covid-19) e catalogados no portal do Ministério da Saúde.

O prazo é contado do dia subsequente ao retorno da viagem. A medida visa evitar a possível contaminação ou propagação do coronavírus e considera a declaração de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Durante o período de quarentena, a pessoa isolada deverá restringir suas atividades ao teletrabalho. Caso seja imprescindível a execução presencial, haverá dispensa da prestação dos serviços.

Após o período de quarentena, os magistrados, servidores e estagiários que trabalham na capital deverão agendar uma avaliação médica junto à Divisão de Perícia Médica do TJRN, a qual emitirá um atestado de aptidão ao trabalho para possibilitar o retorno às atividades. Aqueles lotados no interior deverão obter o atestado junto aos seus respectivos médicos.

O normativo ressalta que é terminantemente proibido o retorno às atividades sem a apresentação do atestado de aptidão.

A Portaria Conjunta nº 9/2020 determina ainda que as empresas terceirizadas deverão adotar junto aos seus empregados, ações que promovam a segregação temporária de trabalhadores com suspeita de contaminação.

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Polícia

FOTOS: Ibama e PF fazem operação em terra indígena em MT que teve quase 219 mil hectares atingidos por queimadas

Imagem mostra resultado das queimadas na Terra Indígena (TI) Areões, no município de Nova Nazaré (MT) — Foto: Ibama/Divulgação

Agentes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal fazem uma operação nesta quarta-feira (28) na Terra Indígena Areões, no município de Nova Nazaré, a 800 km de Cuiabá, que teve praticamente todo o território de 219 mil hectares atingido pelas queimadas.

A operação é contra o desmatamento, a exploração do cerrado e as queimadas em terras indígenas no estado. Nenhuma pessoa foi presa até o momento e a Polícia Federal tenta identificar os criminosos.

De acordo com o Ibama, a terra indígena onde vivem cerca de 1,5 mil índios da etnia Xavante é a primeira área alvo da operação ‘Siriema’.

Fogos de incêndio são vistos na Terra Indígena (TI) Areões, no município de Nova Nazaré — Foto: Ibama/Divulgação

A Terra Indígena Areões, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), é a área com mais focos de calor em Mato Grosso e a segunda no ranking nacional.

Os agentes flagraram movimentação de caminhões e tratores dentro da terra indígena e procuram pelos infratores. Árvores, como ipê, roxinho e jatobá foram encontradas cortadas na terra indígena.

O Ibama reúne brigadistas que devem ser enviados ao local para combater o fogo.

Conforme constatação dos agentes, quase toda TI já foi atingida pela queimada. Os desmatadores usam o fogo para poderem explorar ilegalmente a terra.

A investigação para identificar os suspeitos é feita pela Polícia Federal de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá. Um helicóptero está sobrevoando as terras indígenas.

G1

 

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