Judiciário

MPRN recomenda que Município de Natal aumente frota de ônibus e limite número de passageiros por veículo

Foto: Ilustrativa

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por meio das Promotorias de Justiça da Saúde e do Consumidor com atuação em Natal, expediram recomendação conjunta para que o prefeito da Capital revise o decreto que estabeleceu circulação de 30% da frota de ônibus coletivos na cidade durante quarentena para conter pandemia do coronavírus (Covid-19).

A orientação ministerial é que o Município mantenha, pelo prazo necessário, a circulação de veículos de transporte coletivo urbano municipal, a partir de 28 de março de 2020, por meio de ônibus acessíveis com alteração do percentual da frota e redução da capacidade máxima de passageiros por veículo.

O objetivo é evitar aglomeração no interior dos ônibus e permitir a manutenção de certa distância regulada entre os passageiros, além de garantir o transporte para os trabalhadores dos serviços essenciais públicos e privados.

O MPRN também recomendou que o Município exija das empresas de transporte o cumprimento do decreto municipal no que diz respeito à higienização total dos veículos da frota, em especial nos pontos de contato com as mãos dos usuários.

Para tanto, o Município deve tomar providências para dar ampla divulgação das novas medidas, bem como exigir que os operadores dos veículos exerçam efetivo controle quanto à quantidade de passageiros. Também deve ser feito um controle para que o público destinatário do serviço seja apenas aqueles que exercem atividades junto aos serviços essenciais.

Para emitir a recomendação as unidades ministeriais com atuação na defesa dos direitos do consumidor e da saúde observaram os protocolos sanitários repassados pelo Ministério da Saúde à população em geral. Tais cuidados incluem a higienização de mãos, utensílios e superfícies com produtos adequados (como o álcool em gel e equipamentos de proteção como máscaras e luvas), sendo impossível a viabilização de tais práticas dentro de ônibus lotados.

Por isso, foi considerada a imposição urgente de restringir a circulação nos ônibus apenas às pessoas que prestam serviços públicos e atividades essenciais, tais como: saúde, assistência social, segurança pública e privada, limpeza urbana e serviços funerários (definidos em decreto municipal).

O MPRN ainda levou em consideração que estudos recentes demonstram a eficácia das medidas de afastamento social precoce para restringir a disseminação do coronavírus, além da necessidade de o Município de Natal alinhar a atuação administrativa para reduzir a circulação de pessoas e evitar aglomerações em toda cidade.

Opinião dos leitores

  1. É para sorrir ou chorar? Estão chamando os Natalenses de otá……
    Empresários de transporte público limitar o número de passageiros e colocar mais ônibus ? Só podem estar de sacana……..

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Economia

Bolsonaro diz que não existe qualquer possibilidade do Governo aumentar a CIDE para manter os atuais preços dos combustíveis e espera queda nas refinarias

Através das redes sociais nesta segunda-feira(09), o presidente Jair Bolsonaro comunicou que não existe qualquer possibilidade do Governo aumentar a CIDE para manter os atuais preços dos combustíveis.

“O barril do petróleo caiu, em média, 30% (US$ 35,00 o barril). – A Petrobrás, que não sofre qualquer interferência do Governo, continuará mantendo sua política de preços, ou seja, a tendência é que os mesmos passem a cair nas refinarias”.

Opinião dos leitores

  1. Alguns donos de postos de combuatíveis aqui do Estado, com toda a sua visão "empreendedora", já viram uma janela de oportunidade de aumentar seus lucros e tiveram a idéia de colocar os preço da gasolina que já estava em R$ 4,25 para R$4,60, antes da Petrobras anunciar a redução no preço.
    Ja que o Brasil acompanha o preço, internacional, certamente a US$30 o valor do barril, o valor irá baixar significativamente, no entanto pra nós do RN e especificamente de Natal, ainda estaremos pagando um valor bem mais caro.

    1. Não tem essa de "estados repassarem custos, aumentarem etc"! Os estados não formulam preços de combustíveis, pois as alíquotas de ICMS são fixas. Se o preço do combustível cai na distribuidora, a arrecadação cai junto. Informe-se antes de adular seu "mico"!

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