Saúde

Cardiologista do Sírio-Libanês, Roberto Kalil Filho, admite que tomou cloroquina e defende seu uso no tratamento

Foto: Reprodução TV Globo

Ao receber alta hoje após dez dias de tratamento por causa da Covid-19, o cardiologista Roberto Kalil Filho defendeu a utilização da cloroquina em pacientes internados, já que existem evidências sobre a eficácia do medicamento e os estudos vão demorar para apresentar resultados. O médico do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, disse que a cloroquina estava liberada apenas para pacientes graves e agora já estava liberada para todos os pacientes internados.

“Febre, falta de ar, tosse, dor no corpo, uma sensação que nunca tinha vivido em 60 anos de vida e espero nunca mais viver nos próximos anos de vida. O que senti foi indescritível”, diz ele.

O cardiologista acredita que o procedimento vai ajudar a impedir a evolução dos casos e internações em UTIs. Ele disse que o uso do medicamento deve ser ministrado apenas para pacientes da doença que estão internados e podem ter os efeitos colaterais monitorados. Roberto Kalil Filho também afirmou não existe como prever quando será o pico da contaminação no Brasil. O médico ainda afirmou que nunca se sentiu tão mal na vida.

Globo, via CBN

Opinião dos leitores

  1. Não pode usar este medicamento por que? Por que assim como o vírus chinês covid-19 veio da China, da mesma forma a cura tem que vim de lá, para que o mérito seja da China. Essa imprensa e esta esquerda, são um cranco na sociedade brasileira.

  2. Já tomei pra artrite reumatoide, mas tive que interromper. Assim mesmo, o tratamento foi controlado devido suas reações. No meu caso, afetou a visão e a pressão. É um medicamento que merece acompanhamento e vai depender de cada caso.

    1. Traidor por que? Explica aí sabidão. Ou então deixa de falar miolo de pote.

  3. O remédio não tem q ter pai, lado, ideologia. Tem que funcionar e em uma hora dessas onde um dos médicos mais conhecido e respeitado do brasil, tanto prescreve quanto o próprio usou, falta o que para isso salvar o nosso país ?

  4. Bolsonaro, sim. Há dias vem defendendo o uso acompanhado da Cloroquina. Interessante, se o método der errado essa tal de esquerda culpará o Presidente; e se der certo, heim?? Quem terá o mérito? A rigor, está discussão nem deveria estar acontecendo. Temos que ver o esforço de todos. Entretanto o país tem um Presidente que, seja qual for o resultado, ele por este responderá.

  5. Jamais essa imprensa irá divulgar se D certo, colocará no roda pé do jornal bem pequenininho se ele estiver certo.

  6. Se realmente funcionar é for liberado para uso em larga escala, Bolsonaro vai sair bem forte dessa crise toda. Uma virada incrível.

    1. Olha no que o cara pensa: Bolsonaro. Meu Jesus, daí juízo a esse ?????

    2. Jair Messias Bolsonaro sairá FORTÍSSIMO, a mídia vai se ferrar junto com o engomadinho de São Paulo. Inclusive o acompanhante dele nas entrevistas Dr. Davi Uip deve ter tomado essa medicação e ele para proteger seu empregador não confirma. As mascaras dessa gente vai cair e o Brasil vai superar essa situação.

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Saúde

Frio e gripe aumentam risco de infarto e AVC, alerta cardiologista

Foto: Freepik

A incidência de infarto e AVC (acidente vascular cerebral) aumenta em 30% e 20%, respectivamente, durante o inverno.

Estudos em vários lugares do mundo mostram que a cada 10°C de queda da temperatura, o risco de infarto cresce 7%, especialmente em ambientes abaixo de 14°C.

Nesta época do ano, em que é comum que as pessoas quem gripadas, os problemas provocados pelo vírus influenza potencializam a chance de um infarto ou derrame.

No caso do frio, o médico Roberto Kalil Filho, cardiologista e presidente do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP), relata que quando o corpo é submetido a baixas temperaturas ocorre a vasoconstrição.

“O aumento da pressão sanguínea sobre a parede dos vasos que estão com o calibre reduzido, além de sobrecarregar o coração, facilita o desprendimento de placas de gordura localizadas no interior das artérias, que podem bloquear o fluxo do sangue para o coração e para o cérebro.”

Isso acontece porque o organismo luta para manter a temperatura corporal em torno de 36°C. Com o frio, é liberada uma substância chamada catecolamina. que evita a perda de calor em órgãos vitais.

Por isso, as extremidades do corpo, como mãos, pés, orelhas e nariz costumam ficar geladas e às vezes até avermelhadas ou arroxeadas.

O hábito de ingerir menor quantidade de líquidos em dias frios contribui para aumentar a chance de entupimento de artérias, acrescenta o médico.

“Como sentem menos sede no frio, as pessoas acabam ingerindo menos líquido e desidratam. O sangue mais denso e viscoso coagula mais facilmente, o que colabora também para o aumento da pressão sanguínea”, acrescenta Kalil Filho.

Não fosse isso suficiente, quadros gripais também podem piorar a situação.

Doenças respiratórias provocam inflamação nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de desprendimento de placas de gordura localizadas nas artérias.

Como prevenir

O cardiologista do InCor alerta que determinados indivíduos precisam ficar mais atentos nesta época do ano. São eles:

• Pessoas que já tiveram infarto ou AVC
• Pacientes que precisaram desobstruir alguma artéria
• Hipertensos
• Diabéticos
• Indivíduos com colesterol alto
• Sedentários
• Fumantes
• Obesos

A principal recomendação é evitar a exposição a baixas temperaturas. Se precisar sair, agasalhe-se bem. Outras dicas são importantes:

• Evitar alimentos pesados, ricos em sal e gordura (especialmente à noite)
• Praticar atividades físicas
• Vacinar-se contra a gripe
• Ingerir líquidos com frequência

R7

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Jornalismo

Cardiologista alerta sobre cuidados que foliões devem ter no carnaval

Não esquecer da hidratação é o primeiro cuidado que os foliões devem ter na época do carnaval para garantir aproveitamento máximo e prevenir doenças indesejáveis que podem estragar a festa.

Em entrevista à Agência Brasil, a cardiologista Isa Bragança, especializada em medicina do esporte, disse que nesta época de verão, as pessoas, às vezes, se esquecem de beber água, que hidrata, e ingerem muito álcool, café, mate e chá, “que desidratam”. “Hidratação é água ou isotônico, água de coco”, frisou.

Ela referiu-se ao excesso de comida em viagens, que pode ser prejudicial aos foliões. A ingestão de alimentos aos quais a pessoa não está acostumada pode acarretar problemas, somados à desidratação. “Você pode ter uma diarreia, uma gastroenterite. Vale então ter cuidado com a alimentação. O ideal é que você coma o que está acostumado”.

A médica lembrou que isso se aplica, principalmente, a alimentos feitos na rua. “Você não sabe de onde vem aquela comida”. Em relação à água, observou que nunca se deve aceitar beber água cuja embalagem esteja aberta. “Ela deve ser vedada, lacrada, para evitar alguma infecção intestinal”.

A cardiologista advertiu também para que as pessoas evitem gorduras e frituras, além de frutas que ficam expostas ao sol. “Tudo que fica exposto ao sol perde os nutrientes. Além disso, você estará comendo uma caloria vazia que ainda vai fazer mal”.

Sobre vestimentas, a recomendação é para evitar fantasias de tecidos ásperos e secos, com muita renda, fitas, que podem desenvolver alergia. “Podem complicar, dar edema ou fechamento de glote e levar o folião ao pronto-socorro”. O mesmo se aplica à maquiagem em crianças e às roupas fechadas ou pretas, que não transpiram.

Outro alerta diz respeito ao perigo de lesões no carnaval. Segundo a especialista, as mulheres, em especial, devem evitar fantasias com sapatos ou sandálias de salto alto. “Para não ter nenhuma lesão de tornozelo, de joelho, complicação ortopédica, que são muito comuns nessa época”. O calçado ideal para quem vai pular em blocos de rua é um tênis confortável ou sapato sem salto.

O uso de bebida alcoólica deve ser moderado. O ideal para os homens, disse Isa Bragança, é tomar 30 mililitros (ml) de álcool e para as mulheres, 15 ml. “Isso para quem está acostumado a beber. Quem não está acostumado, não deve beber nada que contenha álcool”. Ela esclareceu que essa é a dose que não é prejudicial ao organismo. Ainda sobre bebida alcoólica, a dica dada pela cardiologista é que para cada copo de álcool, o folião deve beber dois de água, “para poder diluir esse álcool”. E, se beber, não dirija, destacou.

Antes e depois da folia, os adeptos do carnaval devem consumir carboidratos, “porque têm muita energia”. Entre eles, a médica citou o macarrão sem molho branco, arroz, a batata cozida, o pão com peito de peru. Sugeriu que junto com o carboidrato, a pessoa pode comer também uma proteína, dando preferência a frango, peixe e ovo. “Porque é isso que dá energia, que dá pique, que faz a pessoa ficar em pé”.

Fonte: Agência Brasil

 

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