Aedes aegypti transmite zika, dengue e chikungunya | Josué Damacena / IOC Fiocruz
A dengue voltou a explodir no Brasil em 2019. Até o final de agosto, já foram registrados 1.439.710 casos da doença. Isso representa um aumento de 599% em comparação ao mesmo período de 2018.
A febre chikungunya também avançou: 76.742 ocorrências, 69,3% a mais do que o verificado ao longo do mesmo intervalo de tempo do ano passado.
Já a zika registrou crescimento de 47,1%: 9.813 casos até 24 de agosto de 2019, contra os 6.669 do mesmo período de 2018.
Dada a gravidade do quadro, o Ministério da Saúde vai antecipar a campanha de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Normalmente, as ações publicitárias contra a proliferação do Aedes aegypti são veiculadas a partir de novembro, quando o calor e a chuva costumam castigar mais.
A nova campanha, que irá para as ruas semana que vem, tem como mote a pergunta: “E você? Já combateu o mosquito hoje?”.
Se Bolsonaro lançar uma campanha para matar o mosquito veremos notícias como: "Governo autoriza chacina em criadouro de Aedes" ou "Carta branca para a morte".
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) segue trabalhando forte para combater as arboviroses em Natal e o resultado pode ser constatado através de números.
Até a 21ª semana do ano, a baixa no número de casos foi em toda a capital potiguar foi de 30,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A maior queda foi de zika, passando de 145 para 77, uma redução de 46,9%. Em seguida vem os registros de dengue, que caíram de 6.624 para 3.877 (-41,5%).
Em Natal, atualmente funcionam duas metodologias: O Vigiadengue, que já foi apresentado, inclusive, em feiras internacionais; e as Estações Disseminadoras de Larvicidas, técnica desenvolvida pela Fiocruz do Amazonas.
Além disso, sempre que ocorrem aumentos em determinados locais, como o que ocorreu em uma região do bairro do Tirol, o CCZ promove ações específicas, como a intensificação da visita dos agentes de endemias nas residências, mobilização da população e operações com UBV portátil e carro fumacê.
Mesmo com os índices apresentando resultados melhores, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reafirma a necessidade da população continuar os cuidados para que os mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças, não se prolifere, principalmente com a continuidade do período chuvoso na capital potiguar.
Confira algumas dicas:
– Mantenha a caixa d’água fechada
– Mantenha tampados tonéis e barris d’água
– Lave com semanalmente com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água
– Encha de areia até a borda os vasos das plantas
– Coloque no lixo todo objetivo que não será mais utilizado e que possa acumular água (latas, garrafas..)
– Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada
Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue. Foto: (Arquivo Agência Brasil)
Dados do Ministério da Saúde divulgados hoje (25) apontam que o Brasil registrou 229.064 casos de dengue apenas nas 11 primeiras semanas deste ano. O número significa um aumento de 224% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 62,9 mil casos.
A incidência da dengue no país até 16 e março é de 109,9 casos por 100 mil habitantes. As mortes provocadas pela doença acusaram aumento de 67%, passando de 37 para 62 – a maioria no estado de São Paulo, com 31 óbitos, informou o ministério. O número representa 50% do total de todo o país.
Apesar do aumento expressivo no número de casos, a situação ainda não é classificada pelo governo federal como epidemia. O último cenário de epidemia identificado no país, em 2016, segundo o Ministério da Saúde, teve 857.344 casos da doença entre janeiro e março.
“É preciso intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti [mosquito transmissor da doença] para que o número de casos de dengue não continue avançando no país”, destacou o ministério.
Estados
Alguns estados têm situação mais preocupante, com incidência maior que 100 casos por 100 mil habitantes: Tocantins (602,9 casos/100 mil habitantes), Acre (422,8 casos/100 mil habitantes), Mato Grosso do Sul (368,1 casos/100 mil habitantes), Goiás (355,4 casos/100 mil habitantes), Minas Gerais (261,2 casos/100 mil habitantes), Espírito Santo (222,5 casos/100 mil habitantes) e Distrito Federal (116,5 casos/100 mil habitantes).
Regiões
Ainda de acordo com os dados do ministério, o Sudeste apresenta o maior número de casos prováveis (149.804 casos ou 65,4 %) em relação ao total do país, seguido pelas regiões Centro-Oeste (40.336 casos ou 17,6 %); Norte (15.183 casos ou 6,6 %); Nordeste (17.137 casos ou 7,5 %); e Sul (6.604 casos ou 2,9 %).
O Centro-Oeste e o Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência de dengue, com 250,8 casos/100 mil habitantes e 170,8 casos/100 mil habitantes, respectivamente.
Zika
Até 2 de março deste ano, houve ainda 2.062 casos de zika, com incidência de 1 caso/100 mil habitantes. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 1.908 casos prováveis.
Entre os estados com maior número de casos estão Tocantins (47 casos/100 mil habitantes) e Acre (9,5 casos/100 mil habitantes). Ainda não foram registrados óbitos por zika no Brasil.
Chikungunya
Até 16 de março de 2019, foram identificados 12.942 casos de chikungunya no Brasil, com uma incidência de 6,2 casos/100 mil habitantes. Em 2018, foram 23.484 casos – uma redução de 44%.
As maiores incidências ocorreram no Rio de Janeiro (39,4 casos/100 mil habitantes), Tocantins (22,5 casos/100 mil habitantes), Pará (18,9 casos/100 mil habitantes) e Acre (8,6 casos/100 mil habitantes).
Em 2019, ainda não foram confirmados óbitos pela doença. No mesmo período de 2018, foram confirmadas nove mortes.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige), divulgou nesta quarta-feira (20), o primeiro boletim das arboviroses no RN de 2019, referente à semana epidemiológica de 1 a 10 (encerrada em 09.03.2019). Foram notificados 1.677 casos suspeitos de dengue, sendo confirmados 375, o que representa uma incidência no período de 48,20 casos por 100.000 habitantes. Em 2018, considerando o mesmo período, foram 2.613 casos notificados, sendo confirmados 622, gerando uma incidência no período de 75,11 casos por 100.000 habitantes.
Quanto à classificação, em 2019, do total de 375 casos confirmados da SE 1 a 10, 368 foram classificados como dengue, 06 como dengue com sinais de alarme e 01 como dengue grave. Já em 2018, dos 622 casos confirmados nesse mesmo período, 604 foram classificados como dengue, 16 como dengue com sinais de alarme e 02 como dengue grave.
Zika Vírus
Com relação ao Zika vírus, na primeira semana epidemiológica de 2019, foram registrados 28 casos notificados de zika, o que corresponde a uma incidência de 0,80 casos por 100.000 habitantes. Em 2018, no mesmo período, foram registradas 116 notificações e 18 confirmações, gerando uma incidência de 16,53 casos por 100.000 habitantes.
Chikungunya
Quanto à chikungunya, em 2019, a Sesap notificou 158 casos suspeitos, sendo confirmados 21, representando uma incidência de 4,54 casos por 100.000 habitantes. No mesmo período de 2018, foram notificados 456 suspeitos e confirmados 77, o que significa uma incidência de 13,11 casos por 100.000 habitantes.
Óbitos
Quanto a óbitos provocados pelas arboviroses, na primeira semana epidemiológica de 2019, foram notificados até o momento 05 óbitos em investigação para dengue.
Prevenção
A Sesap realiza ações de prevenção e educação em saúde, orientando os municípios para que intensifiquem a pesquisa entomológica, a fim de comprovar a presença do vetor (mosquito) nos imóveis. Além disso, são realizadas as operações de aplicação do inseticida por meio dos carros fumacê, que devem ocorrer apenas quando houver necessidade do controle de surtos e epidemias por arboviroses.
De acordo com a subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap, Alessandra Lucchesi, “é necessário que a população tome as medidas de prevenção à proliferação do mosquito Aedes aegypti: receber o agente de saúde em suas residências, eliminar água de vasos de flores, tampar tonéis e tanques, não deixar água acumulada, lavar semanalmente depósitos de água, manter caixas de água e tanques devidamente fechados e colocar o lixo em sacos plásticos, mantendo a lixeira fechada, entre outras”.
O Ministério da Saúde, através de dados epidemiológicos de janeiro a outubro de 2018, divulgou nesta terça-feira (13) dados alarmantes quanto ao aumento de casos de dengue, zika e chicungunya neste ano, em relação a 2018, no Rio Grande do Norte. De acordo com as novas informações, o estado potiguar registrou até 27 de outubro, o aumento de casos de dengue foi de 231%, passando de 6.604 casos em 2017 para 21.898 no mesmo período de 2018.
O Rio Grande do Norte ficou entre os destaques, com 624,4 notificações por 100 mil habitantes, atrás apenas de Goiás, que teve 1.025 casos por 100 mil habitantes. Ao todo, 12 estados apresentam aumento de casos de dengue em relação ao mesmo período de 2017.
Quanto ao casos de chikungunya e zika, que são transmitidos pelo mesmo inseto, neste mesmo período, também registraram crescimento no Rio Grande do Norte. A chikungunya teve aumento é de 18%, passando de 1.867 casos em 2017 para 2.220 em 2018. Já em relação ao zika, houve avanço de 20%, passando de 432 casos em 2017 para 522 neste ano. Não bastasse, o estado também foi destacado pelo Ministério da Saúde entre os sete que tiveram aumento de zika, com 14,9 casos por 100 mil habitantes.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou nesta quarta-feira (25) a atualização da situação epidemiológica das arboviroses (dengue, zika e chikungunya) no Rio Grande do Norte. Os dados são referentes à semana epidemiológica número 16, com dados até o dia 23 de maio.
A Sesap reforça que é fundamental as pessoas continuarem com as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos nas suas casas e na vizinhança e que as denúncias de focos do Aedes podem ser feitas pelo telefone 199, pelo aplicativo para celular “Observatório do Aedes”, pelo site observatoriodadengue.telessaude.ufrn.br ou ainda pelo e-mail: [email protected]
Todas as dúvidas e orientações de prevenção podem ser obtidas pelo site desenvolvido pelo Ministério da Saúde: combateaedes.saude.gov.br/tira-duvidas
Dengue
No Rio Grande do Norte foram notificados 45.497 casos suspeitos de dengue em 2016, representando uma incidência de 1.409,36/100.000 habitantes. Em 2015, no mesmo período, foram notificados 19.624 casos suspeitos e incidência de 607,89/100.000 habitantes.
Dos casos notificados, 5.371 (11,81%) foram confirmados, sendo: 5.293 para dengue, 67 como dengue com sinais de alarme e 11 como dengue grave. Em 2015 no mesmo período foram confirmados 4.341 casos (22,12%), para dengue foram 4.293, dengue com sinais de alarme foram 41 e 7 como dengue grave.
No ano de 2015 foram notificados 13 óbitos e em 2016 são 84 óbitos o que representa um aumento de 546% no número de óbitos notificados, destes, 2 confirmados para dengue grave e 3 descartados e os demais ainda em investigação.
Chikungunya
Em 2016 foram notificados 8.691 casos, sendo confirmados 716. Em 2015, foram notificados 4.739 casos de febre de chikungunya, sendo confirmados até o momento apenas 6.
Zika
Em 2016 foram notificados 1.678 casos suspeitos, com 4 casos confirmados. Em 2015 foram notificados 816 casos suspeitos de zika vírus, dos quais foram confirmados 73.
Tu ainda ta tomando cerveja graças aos coxinhas macho, se Dilma continuasse no poder nem isso ia ter mais igual na Venezuela do podre!!! kkkkkk, deixa de ser alienado por partido, abre os olhos e enxerga a realidade papangu!
O Programa Estadual de Controle da Dengue da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou, nesta terça-feira (13), o boletim referente à Semana Epidemiológica 40, no qual foi verificada uma expressiva diminuição no número de notificações da doença. A queda foi identificada a partir da semana epidemiológica 14, o que indica que o Estado permanece num quadro não epidêmico.
No Rio Grande do Norte foram notificados 26.183 casos suspeitos de dengue do início do ano até o dia 10 de outubro, dos quais 5.390 foram confirmados. Em relação ao ano passado, no mesmo período, se observa um aumento de 118,78% no número de casos notificados. Entretanto, apesar desse aumento, constatado nos dados acumulados, percebe-se uma diminuição de casos nas últimas semanas.
De acordo com o Programa Estadual de Controle da Dengue (PECD), de 4 de janeiro a 10 de outubro de 2015, o RN tem 95 municípios com incidência alta de dengue (aqueles que notificaram mais de 300 casos da doença por 100.000 habitantes), 29 estão com incidência média, 31 com baixa e 12 com incidência silenciosa (não notificaram os casos).
Os casos considerados suspeitos, de acordo com o Ministério da Saúde, são: pessoa que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja ocorrendo dengue ou que tenha a presença de Aedes Aegypti, que apresente febre, usualmente entre 2 a 7 dias, e apresente duas ou mais das seguintes manifestações: náuseas, vômitos, exantemas, mialgias, artralgia, cefaleia, dor retroorbital, petéquias ou prova do laço positiva e leucopenia.
Natal teve uma redução de 31,21% nos casos de dengue no primeiro quadrimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde e levantados pelo Centro de Zoonoses de Natal (CCZ), divulgados neste mês.
De acordo com o CCZ, no primeiro quadrimestre (janeiro, fevereiro, março e abril) de 2014 foram notificados 474 casos de dengue, uma incidência de 55,51 casos por 100 mil habitantes. Os números apresentam uma redução de 31,21% de notificações, quando comparado ao mesmo período de 2013.
O diretor do CCZ Natal, Alessandre Medeiros, disse que a análise indica que não há qualquer evidência de epidemia da doença na cidade. “Ela aponta a ocorrência de um comportamento endêmico para a dengue”, disse.
O comportamento endêmico é quando a doença ocorre apenas em um determinado local ou região, não atingindo nem se espalhando para outras comunidades.
Para manter o controle da dengue, a SMS intensificou as atividades de prevenção com ações de mobilização social envolvendo outras secretarias como a SEMURB, SEMSUR e URBANA. Há ainda parcerias com instituições da sociedade, como as do Sistema S (SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem na Indústria e SESC – Serviço Social do Comércio) e associações religiosas.
Se Bolsonaro lançar uma campanha para matar o mosquito veremos notícias como: "Governo autoriza chacina em criadouro de Aedes" ou "Carta branca para a morte".
culpa do bolsonaro, a gente já esperava