Jornalismo

Livro diz que mulheres devem aceitar infielidade dos homens

O conselho dado no livro The Monogamy Gap é de que as mulheres precisam entender o instinto infiel dos homens. Depois de quatro anos de pesquisa sobre os aspectos da monogamia e 120 entrevistas, o sociólogo norte-americano Eric Anderson concluiu que, assim como a monogamia é um ideal, a maioria dos homens tem predisposição para a traição. As informações são do jornal The Sun.

Segundo o autor, o conceito da monogamia é irracional, pois, na verdade, o apetite sexual masculino é tal que a maioria deles não conseguirá ficar satisfeito se tiver que passar uma vida inteira fiel a uma mulher só. “Acredito que, idealmente, os homens devem ser honestos com as mulheres e confessar seu desejo de trair”, disse ele.

O argumento do escritor é que as pessoas precisam parar de “adorar” a monogamia e começar a encarar a realidade. Ao insistir no conceito, a verdade masculina é ignorada e isso coloca um peso sobre relacionamentos e sobre o casamento. “Eu acredito que seria muito mais fácil se os homens e mulheres aprendessem a aceitar a verdade: que o amor de um homem para uma mulher não é dependente de sua fidelidade. E que o sexo não é necessariamente melhor ou mais emocionante com alguém que você ama”, explicou.

O sociólogo, no entanto, admitiu que a sinceridade pode causar conflitos graves e difíceis de resolver em um relacionamento.

Anderson ressaltou que não quer colocar o homem como vítima de seu próprio corpo. Mas, segundo ele, ao contrário do que as mulheres pensam, o homem pode amar uma mulher e ter sexo sem compromisso com outras, sem que qualquer sentimento seja envolvido. Como exemplo, ele citou os homens que sentem prazer ao ver mulheres nuas em revistas e na internet, sem que sintam qualquer afeto por elas.

Estudos mostram que a testosterona – hormônio masculino que é produzido no cérebro e é associado ao desejo sexual, músculos e ambição – vive em conflito com a ocitocina – hormônio do amor e união – também produzido no cérebro.

Dado que os homens produzem de cinco a dez vezes mais a quantidade de testosterona em comparação com as mulheres, eles são também muito mais propensos a trair.

Fonte: Livros Só Mudam Pessoas

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Comportamento

Brasileiros deixam de beber e comprar roupar para gastar com viagens

Foi-se o tempo em que os grandes sonhos de consumo do brasileiro estavam dentro de casa. Uma pesquisa da Nielsen sobre as intenções de gastos no fim de ano mostra que o consumidor está em busca de “experiências”. No topo da lista dos produtos e serviços com os quais os brasileiros pretendem gastar mais dinheiro do que em 2010 estão as férias, citadas por 29% dos entrevistados. Na lista de prioridades do brasileiro, viajar vem antes de comprar roupas (26%), eletrônicos (25%) e livros (24%).

A pesquisa da Nielsen, que mede a intenção de gastos de fim de ano em diversas partes do mundo, mostrou que os brasileiros estão entre os mais otimistas no planeta: 21% dos consumidores do País pretendem gastar mais neste fim de ano do que no mesmo período do ano passado. Na média da América Latina, este índice não passa de 15%, enquanto nos Estados Unidos somente 6% planejam aumentar os gastos no fim de ano. Na Europa, onde vários países passam por uma severa crise econômica, a média não é superior a 5%.

O consumidor brasileiro, afirma Mário Ruggiero, diretor comercial da Nielsen, está se distanciando de produtos básicos e buscando um consumo mais sofisticado – as viagens de férias, diz ele, são um dos indicadores dessa tendência. “Neste ano, houve uma desaceleração do crescimento dos bens de consumo de massa, como a cerveja e o refrigerante, e um investimento maior em entretenimento, como as viagens”, ressalta.

Bem-estar. Para o economista Ernesto Lozardo, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a mudança de bens tangíveis (roupas, produtos eletrônicos e de tecnologia) para intangíveis (férias) está intimamente ligada ao ganho de poder aquisitivo da população nos últimos anos. “É um indicativo de que o brasileiro já está atingindo um nível de satisfação de bens materiais, com uma série de confortos domésticos. Agora, começa ir atrás de comprar o próprio bem-estar.”

Como ter dinheiro para pagar uma viagem de fim de ano é símbolo de status, o diretor da Nielsen diz que as férias com a família podem ganhar prioridade mesmo frente ao consumo de alguns itens de tecnologia.

“A viagem é um símbolo de ascensão social. As pessoas hoje já têm a possibilidade de pensar o que era inimaginável até pouco tempo atrás, como viajar para o exterior. É um símbolo de migração para outros tipos de consumo”, afirma Ruggiero.

Outras categorias de produtos que têm crescido nos últimos tempos – como seguro de vida e seguro-saúde – reforçam a corrida pela conquista de novas categorias de consumo, na opinião de Lozardo, da FGV.

“Isso reflete também que o brasileiro ainda está confortável em programar gastos, pois confia que a situação macroeconômica vai continuar favorável”, aponta o economista. “Enquanto essa redoma de confiança não se romper, o risco de recessão no Brasil é pequeno”, afirma o economista.

De avião. O músico pernambucano Jorge Cavalcanti, 69 anos, usou o parcelamento da companhia aérea Gol para que a esposa Edeltrude, 41 anos, pudesse ver a mãe pela primeira vez em 32 anos. Ele, a esposa e o filho Filippo, 6 anos, vão voar para Recife neste fim de ano e “esticar” a viagem até Garanhuns, onde Cavalcanti visitará o pai, hoje com 96 anos. “O meu pai eu vi há quatro anos. Ele está bem de saúde e ainda vem para São Paulo sozinho de vez em quando”, explica.

Para garantir a viagem em família, o músico conta que ele e a esposa juntaram “tostões” ao longo do ano e conseguiram poupar a metade dos R$ 2 mil que gastaram nos três bilhetes. Como a companhia aérea parcela no cartão de crédito sem juros, o casal dividiu o restante do valor em dez prestações. “Vamos ficar dez dias viajando”, diz Cavalcanti, que deixou os detalhes do fechamento do negócio para a mulher. “Eu ganho o dinheiro, mas é ela quem cuida das contas.”

Atendimento presencial. Embora saiba que a maior parte das pessoas que viajam com frequência de avião comprem as passagens pela internet, o músico disse que prefere não se arriscar, inserindo o seu cartão de crédito na internet.

Cavalcanti, que optou por comprar os bilhetes no quiosque da Gol na estação de metrô da Praça da Sé, no centro de São Paulo, diz que a conversa com o atendente da companhia aérea dá a impressão de uma compra mais segura.

Outro cliente que visitou o quiosque da Gol na Praça da Sé, o digitador Lupércio Andrade, de 49 anos, se enquadra na “turma dos desconfiados”. Permaneceu poucos minutos falando com o atendente para se informar sobre uma passagem para Foz do Iguaçu (PR) – sua ideia era usar alguns dias de folga para comprar presentes de Natal em Ciudad del Este, no Paraguai.

Mas achou as passagens aéreas a R$ 250 caras demais. “Acho que ainda prefiro ir de ônibus. Custa R$ 120.”

Estadão

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Cultura

Rock in Rio: edição de 2013 deverá ser menor por causa do " mau comportamento" de parte do público

Surpreendida pelo” mau comportamento” de parte do público do Rock in Rio, que resultou em mais de 500 furtos e em banheiros fétidos, e pela falta de responsabilidade de 300 prestadores de serviço, que simplesmente não apareceram para trabalhar, a vice-presidente do festival, Roberta Medina, chamou reforços.

Além do aumento de 30% no número de seguranças, foi convocada uma tropa de fiscais de banheiros para a segunda etapa da jornada, que começa hoje. O Bob’s, por sua vez, vai oferecer sanduíches de preparo mais rápido, e fechou lojas fixas para mandar funcionários extras à Cidade do Rock. Parte da equipe temporária não assumiu os postos – pegou a credencial de serviço e foi curtir os shows. Serão mais 50% latas de lixo.

O transporte para o festival, uma das principais reclamações do público na semana passada, também foi incrementado. Para melhorar a saída do público, um ponto de taxi vai funcionar a partir de 0h na Rua Salvador Allende, na altura da antiga Cidade do Rock.

Aprovação
Bastaram três dias para a organização perceber que cem mil pessoas por noite são demais para o Parque Olímpico Cidade do Rock e sua única via de uso de fornecedores. Portanto, já para 2013, o Rock in Rio será menor (não se sabe ainda quanto menor).

Vinda de quatro edições em Portugal e duas em Madri, Roberta se impressionou com problemas inéditos. “Na Europa não tem furto e as pessoas não fazem xixi na parede. Fiquei aborrecida, mas a pesquisa do Ibope mostrou que a nota média dada pelo público foi 8,7 – 9,3 no primeiro dia, o mais confuso.” Ela negou que a edição na Cidade do México esteja fechada para 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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