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Ladrões submarinos roubam sino do Costa Concordia

Foto: EFE

 

Ladrões com equipamento de mergulho invadiram a parte submersa do navio Costa Concordia, naufragado na costa da ilha italiana de Giglio, e roubaram um objeto tradicional da embarcação: o sino da embarcação. Autoridades admitiram nesta quinta-feira que a peça foi roubada há duas semanas e estava a oito metros de profundidade.

A polícia italiana reforçou que foi aberta uma investigação para apurar a identidade dos criminosos. O sino tem a inscrição do nome do navio e o ano em que a embarcação foi batizada. Os ladrões tiveram que passar por um sistema de vigilância de lasers e pela marinha italiana para conseguir levar a peça.

– Só consigo imaginar que alguém roubou o sino para servir como uma espécie de lembrança mórbida – disse Sergio Ortelli, prefeito de Giglio. – Na minha opinião, essa peça não tem nenhuma importância. Já colocamos a estátua de Nossa Senhora, que estava dentro do navio, em nossa igreja. Isso tem um significado mais importante.

O Costa Concordia naufragou ao se aproximar demasiadamente da ilha de Giglico, cuja costa é famosa por abrigar rochas sólidas e corais, bastante visitados por turistas. O acidente matou 25 pessoas e sete continuam desaparecidas. Mais de 4.200 passageiros estavam a bordo.

Fonte: O Globo

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Sobe para 15 o número de mortos no naufrágio do Costa Concordia e o Capitão afirma que a empresa sabia da rota

As equipes de resgate que trabalham no navio Costa Concordia, na Itália, encontraram nesta segunda-feira mais dois corpos no quarto andar da embarcação, que no dia 13 tombou perto do porto da Ilha de Giglio, segundo o chefe da defesa civil italiana, Franco Gabrielli.

De acordo com Gabrielli, que supervisiona as operações de resgate, os corpos são de duas mulheres e foram encontrados perto do café Internet no quarto deque. “Isto eleva o número de corpos localizados para 15”, afirmou.

A nacionalidade das duas pessoas ainda não foi revelada, uma vez que os corpos ainda esperavam para serem removidos da embarcação e levados para identificação,

Gabrielli afirmou que o DNA das duas pessoas encontradas serão comparados aos dos DNAs coletados dos parentes das vítimas desaparecidas nos últimos dias.

Enzo Russo /Efe
Costa Concordia permanece encalhado em uma rocha na ilha de Giglio, na Itália, desde o dia 13
Costa Concordia permanece encalhado em uma rocha na ilha de Giglio, na Itália, desde o dia 13

De acordo com Gabrielli, designado como comissário especial para cuidar do naufrágio, as buscas irão continuar até quando seja possível inspecionar o navio. Ele também afirmou que possíveis cadáveres que estejam entre o casco e o fundo do mar “poderão ser recuperados somente quando a embarcação for retirada da água”.

COMBUSTÍVEL

As buscas são dificultadas pelos sinais de que a embarcação se movimenta. Na sexta-feira passada (20), as equipes do governo italiano informaram que o Costa Concordia está afundando a um ritmo constante de 7 milímetros por hora.

Os indícios de que a embarcação se movimenta também preocupa as autoridades por colocarem em risco as 2.380 toneladas de combustível que continuam dentro do reservatório do navio. Se danificado o reservatório, o líquido poderia se espalhar e contaminar as águas do mar.

No sábado (21), a Guarda Costeira confirmou um vazamento de óleo diesel no local, aumentando temores de um desastre ambiental. O derivado de petróleo seria um “tipo leve”, que é usado como lubrificante nos maquinários e botes de resgate. O navio levava 185 toneladas do óleo a bordo.

As autoridades italianas não confirmaram o vazamento das 2.380 toneladas do diesel “mais pesado”, usado como combustível para os motores da embarcação.

RESPONSABILIDADE

Francesco Schettino, o capitão do navio naufragado, responsabilizou a empresa Costa Cruzeiros pelas manobras de aproximação da ilha de Giglio que ele realizou com a embarcação.

18.jan.12/Reuters
Capitão Francesco Schettino, na sala de comando do navio; capitão diz que empresa sabia sobre suas manobras
Capitão Francesco Schettino, na sala de comando do navio; capitão diz que empresa sabia sobre suas manobras

O comandante também afirmou, ao ser questionado pela juíza se esta era a primeira vez que ele se aproximava da região, se ele já tinha feito isso “no passado, com o Costa Europa e outras embarcações”.

O presidente da empresa Costa Cruzeiros, Pier Luigi Foschi, proprietária do Costa Concordia, declarou recentemente que a culpa pela manobra considerada arriscada era de Schettino e que sua conduta foi “incompreensível”, uma vez que “nunca havia dado sinais de abandono no plano técnico ou no humano”.

Folha.com

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Navio afunda a 7 mm por hora na Itália e dificulta ações de resgate e busca por desaparecidos

O navio Costa Concordia, naufragado na Itália na última sexta-feira (13), está afundando a um ritmo constante de 7 milímetros por hora, o que vem dificultando as operações de resgate.

O desastre deixou ao menos 11 mortos e mais de 20 continuam desaparecidos.

A medida exata com a qual o navio está deslizando foi divulgada pelo analista Nicola Costagli, professor de Ciências da Terra na Universidade de Florença e encarregado de acompanhar a evolução da embarcação, que acrescentou que a proa se movimenta em maior velocidade que a popa, em até 15 milímetros por hora.

Apesar da impossibilidade de as equipes de salvamento entrarem no navio, as tarefas de inspeção continuam graças a um robô teleguiado por cabo, com capacidade para descer até 500 metros de profundidade e enviar à superfície as imagens que capta.

Segundo explicou o assessor de imprensa dos bombeiros, Luca Cari, a sonda está sendo utilizada para verificar os pontos de apoio da embarcação, além de buscar pelas mais de 20 pessoas ainda desaparecidas.

Cari declarou que o robô já inspecionou duas áreas do navio, de 10 mil metros quadrados, na proa e na popa, e dispõe de outros sistemas de detecção, que incluem mecanismos acústicos que permitirão obter uma ideia da morfologia do fundo do mar.

PREVISÃO

A atenção está voltada agora para as previsões meteorológicas, já que para as próximas horas é esperada uma ressaca, que pode ameaçar a estabilidade do navio, já que as correntes e as ondas poderiam empurrar o casco em direção a um precipício de 70 metros de profundidade.

Uma circunstância que dificultaria as tarefas de extração das 2.380 toneladas de combustível transportadas pelo navio, que causariam uma nova catástrofe em caso de vazamento, desta vez de caráter ambiental, pois a ilha de Giglio faz parte de um parque natural marinho considerado um dos mais importantes ecossistemas do Mediterrâneo.

A este respeito, está previsto que durante a reunião do Conselho de Ministros realizada hoje em Roma seja decretado estado de emergência na área do naufrágio diante dos possíveis vazamentos de combustível e outros materiais poluentes.

Fonte: Folha .com

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Capitão do Costa Concordia mentiu e abandonou o navio antes dos passageiros

Um telefonema entre o capitão do cruzeiro “Costa Concordia”, que naufragou na sexta-feira em águas na Itália, e a Capitania dos Portos publicado nesta terça-feira na imprensa italiana confirma que ele deixou o navio antes da retirada de todos os passageiros e não voltou apesar de ter recebido ordem para retornar.

A imprensa italiana transcreve nesta terça trechos da conversa entre o capitão Francesco Schettino, de 52 anos, e a Capitania dos Portos que revelam que ocultou o motivo do naufrágio.

Às 21h54 (18h54 de Brasília), com o navio já encalhado em frente à ilha de Giglio, no centro da Itália, o capitão garantiu que tudo estava bem e enfrentava apenas um problema técnico.

Segundo o “Corriere della Sera”, a Capitania perguntou a Schettino às 0h32 (21h32 de Brasília) quantas pessoas ainda restavam a bordo. Embora a embarcação estivesse cheia, o comandante respondeu que apenas entre 200 e 300.

A resposta fez levantar suspeitas à Capitania que perguntou se ele ainda estava a bordo e Schettino confessou que o navio estava inclinando e ele havia deixado o barco.

“Mas como que abandonou a nave?”, perguntaram a partir da Capitania.

Mesmo que o capitão tenha se retratado dizendo que não tinha abandonado o cruzeiro, a partir da Capitania ninguém conseguiu encontrá-lo.

“Volte imediatamente a bordo, suba pela escada de segurança e coordene a evacuação. Deve nos dizer quantas pessoas há lá dentro: crianças, mulheres, passageiros, o número exato de cada categoria”, acrescentaram.

“Comandante, é uma ordem, agora comando eu. Anteriormente o senhor declarou que havia abandonado o navio, volte à proa e coordene o resgate porque há mortos”, exigiram.

Conforme os investigadores, Schettino que estava em terra firme e não retornou ao transatlântico perguntou quantos corpos havia.

“É o senhor quem tem de me dizer quantos. O que quer fazer? Ir para sua casa? Volte imediatamente e nos diga o que é preciso fazer, quantas pessoas restam e o que necessitam”, ordenaram a partir da Capitania.

O comandante garantiu que voltaria, mas testemunhas e investigadores que cuidam do caso, afirmam que ele não voltou e o viram pegar um táxi em direção a um hotel.

Como informou a empresa dona do transatlântico, a Costa Cruzeiros, o naufrágio foi causado por um “erro humano” do capitão que aproximou a embarcação até 150 metros do litoral dessa pequena ilha do mar Tirreno. A manobra acabou levando o barco para as rochas.

Até o momento seis corpos foram resgatados. As equipes ainda procuram 29 desaparecidos.

Fonte: EFE

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Capitão fez mudança de percurso no Costa Concordia sem autorização

O presidente da Costa Cruzeiros, proprietária do navio que naufragou na noite de sexta-feira próximo à ilha de Giglio, na Toscana, Itália, disse nesta segunda-feira que o capitão do Costa Concordia fez um desvio de percurso “não autorizado, sem aprovação”.

Em entrevista coletiva concedida em Gênova, Pier Luigi Foschi voltou a falar em “erro humano”.

“A companhia dará ao capitão (Francesco Schettino) toda a assistência necessária, mas temos que admitir os fatos e não podemos negar o erro humano”, afirmou.

“A rota estava correta. O fato de que (o navio) saiu de seu curso se deve unicamente a uma manobra do comandante que não tinha sido aprovada, (não foi) autorizada e (era) desconhecida pela Costa (Cruzeiros)”, acrescentou.

Foschi disse ainda que o navio Costa Concordia passa por inspeções periódicas e tinha passado por uma grande inspeção em novembro de 2011.

As equipes de resgate já encontraram os corpos de seis vítimas do naufrágio do navio de cruzeiro. Outras 15 pessoas estão desaparecidas.

As operações de resgate foram suspensas na manhã desta segunda-feira, pois o navio, que tombou lateralmente, se afastou das rochas em que estava apoiado devido ao mau tempo na região.

Nesta segunda-feira, o Itamaraty atualizou o número de brasileiros presentes no navio de 53 para 57 pessoas, sendo seis tripulantes do Costa Concordia.

Metros da costa

O capitão do navio, Francesco Schettino, é suspeito de homicídio doloso (sem a intenção de matar) e nega todas as acusações. Ele está sendo questionado pela polícia e alega que o sistema de navegação não mostrava obstáculos no local do acidente.

Schettino negou as acusações de que teria deixado a embarcação sem prestar auxílio aos passageiros e afirmou que só deixou o navio após terminar o processo de retirada dos ocupantes.

O capitão afirmou ainda que, de acordo com as informações de que tinha no momento do acidente, as rochas que provocaram a ruptura do casco do navio não foram detectadas pelo sistema de navegação automática da embarcação.

Anteriormente, a Costa Cruzeiros já havia afirmado que Schettino teria conduzido a embarcação perto demais da costa, além de não seguir os procedimentos de segurança determinados pela empresa.

O navio de cruzeiro – que levava mais de 4.200 pessoas – está a metros de distância da ilha de Giglio.

BBC Brasil

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Natalense ajudou em resgate de vítimas de naufrágio na Itália

A natalense Sherly Cristiane Matias da Silva, de 26 anos, teve noite de heroína na sexta-feira (13), quando um navio naufragou na costa italiana com milhares de pessoas a bordo. De férias na ilha de Giglio, onde aproveita as folgas desde 2009, ela ajudou a resgatar pessoas que estavam saindo da embarcação durante a noite, ainda sem saber ao certo o que havia ocorrido.

“As pessoas nem sabiam onde estavam. Muitas não falavam italiano. Descemos até as pedras e iluminamos para que vissem onde estávamos, estava muito escuro. Pegamos as pessoas que estavam no mar e levamos para terra firme”, contou a natalense ao G1.

De acordo com Sherly, ela só observou o incidente devido ao alerta de um amigo que também estava na ilha estava, relatando que o cruzeiro estava muito próximo à costa. Segundo a turista potiguar, os gritos podiam ser ouvidos a uma grande distância.

“Muita gente gritava por ajuda. Dava para ouvir. Você ouvia as pessoas gritando. Era muita gente. Tinha um senhor de 91 anos que feriu a cabeça nas pedras. As crianças estavam muito assustadas”, relatou ao G1.

Depois do incidente, a brasileira deve rever os planos de fazer um cruzeiro já agendado junto com o namorado. “Depois de tudo o que aconteceu, meu namorado perguntou: você ainda quer ir?”, finalizou, sem decidir se os planos seguem de pé.

O cruzeiro naufragou na ilha de Giglio, deixando até agora 6 mortos e 50 pessoas ainda estão desaparecidas.

Informações Tribuna do Norte

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Três sobreviventes são encontrados no navio Costa Concordia mais de 24 horas após naufrágio

Três passageiros foram encontrados com vida dentro do navio de cruzeiro Costa Concordia, mais de 24 horas após ele naufragar na costa da Itália.

Um casal de sul-coreanos foi retirado da embarcação, mas as equipes de resgate ainda tentavam retirar um terceiro passageiro localizado, cujos sexo e nacionalidade não foram confirmados.

Até o momento, foram confirmadas três mortes no naufrágio – dois passageiros franceses e um turista peruano. Cerca de 40 pessoas ainda estão desaparecidas e 30 ficaram feridas, duas delas com gravidade.

O navio levava cerca de 4.200 pessoas, incluindo cerca de mil funcionários. A maioria dos turistas eram italianos, alemães e franceses.

Também havia 53 brasileiros a bordo, sendo 47 passageiros e seis tripulantes. Segundo informações passadas à BBC Brasil pelo Itamaraty e pela operadora Costa em São Paulo, todos sobreviveram e estão a caminho de Roma ou Milão para providenciar documentos e voltar ao Brasil.

O capitão do Costa Concordia foi detido para interrogatório, enquanto a polícia italiana investiga como ocorreu o acidente, apesar das condições tranquilas do mar naquele momento.

Mergulhadores

O casal de sul-coreanos foi localizado após equipes de resgate ouvirem vozes em uma cabine dentro do navio parcialmente submerso na noite do sábado, mas eles só puderam ser retirados muitas horas depois.

Os dois, ambos com 29 anos, estavam em boas condições de saúde.

Já na manhã deste domingo, uma terceira pessoa com vida foi localizada dentro do navio, mas ainda não foi possível retirá-la do local.

Mergulhadores continuam tentando vasculhar as partes submersas do navio, que tombou lateralmente próximo à ilha de Giglio.

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