Diversos

Comer mais no café da manhã do que no jantar queima o dobro de calorias, mostra estudo

Uma nova pesquisa da Universidade de Lübeck, na Alemanha, mostra que comer mais durante o café da manhã do que no jantar ajuda a perder duas vezes mais calorias. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque uma boa refeição durante a manhã pode ajudar em um dos processos metabólicos do nosso corpo, chamado de termogênese induzida pela dieta (TID).

A TID é caracterizada pelo aumento no gasto de energia ao absorver, digerir, transportar e armazenar os nutrientes do alimento consumido. Como apontam estudos anteriores, ela pode variar de acordo com a hora que é feita a refeição e, em geral, é mais eficiente durante a manhã.

“Os resultados mostram que uma refeição consumida no café da manhã, independentemente da quantidade de calorias que contém, cria duas vezes mais TID do que a mesma refeição consumida no jantar”, explica Juliane Richter, a coautora estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.

Os pesquisadores conduziram o estudo em laboratório, por três dias, com 16 homens que consumiram um café da manhã pouco calórico e um jantar com muitas calorias. Em um segundo turno, o grupo se alimentou de forma contrária, com um café da manhã calórico e um jantar com poucas calorias.

Assim, os cientistas observaram que o consumo calórico levou a um TID 2,5 vezes maior pela manhã do que à noite.

Em comparação com o jantar, o café da manhã também apresentou uma diminuição no aumento das concentrações de açúcar induzidas pela ingestão dos alimentos. Além disso, os resultados mostram que comer um café da manhã com baixas calorias aumenta o apetite ao longo do dia, principalmente para doces.

“Recomendamos que pacientes com obesidade e pessoas saudáveis tomem um café da manhã completo ao invés de um jantar [abundante] para reduzir o peso corporal e prevenir doenças metabólicas”, sugere Richter. “Essa descoberta é significativa para todas as pessoas, pois enfatiza o valor de comer o suficiente no café da manhã.”

Galileu

 

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Diversos

Feriados prolongados serão quase o dobro em 2020; veja lista

Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo/07.02.2016

Após um 2019 com poucos feriados prolongados, o ano de 2020 será uma boa oportunidade para esticar folgas junto com finais de semana. Nove datas comemorativas, entre feriados e pontos facultativos, poderão ser estendidas, mais que as 5 de 2019 (veja o calendário abaixo).

O levantamento considera datas que caem em dias de semana, com exceção da quarta-feira, e que por isso podem ser juntados aos fins de semana.

O começo do ano não será muito favorável, já que o primeiro dia de janeiro cai numa quarta-feira, o que significa estradas cheias no retorno após as viagens de Réveillon, já que a quinta-feira, 2 de janeiro, será dia de trabalho normal para a maioria.

No Carnaval, no final de fevereiro, começam as datas estendidas, já que a festa será comemorada entre sábado (22) e a manhã da quarta-feira de cinzas (26). O mês de fevereiro acaba no dia 29, já que 2020 é ano bissexto e terá 366 dias.

Em seguida, será possível comemorar ainda no primeiro semestre os feriados prolongados da Páscoa, Tiradentes e Dia do Trabalho, além do Corpus Christi, que é ponto facultativo.

A grande novidade será no segundo semestre, que foi pobre em feriados prolongados em 2019, já que três deles caíram no sábado. Em 2020, os feriados da Independência, Nossa Senhora Aparecida e Finados serão à segunda-feira.

O levantamento do R7 considera datas que foram feriados ou pontos facultativos segundo o calendário oficial divulgado pelo governo para 2019. O de 2020 deverá ser divulgado apenas nos últimos dias de 2019

Veja a lista dos feriados nacionais, estaduais e municipais de 2020:

1º de janeiro – Confraternização Universal (Quarta)

25 de fevereiro – Carnaval (Terça)

10 de abril– Paixão de Cristo (Sexta)

12 de abril – Páscoa (Domingo)

21 de abril – Tiradentes (Terça)

1º de maio – Dia do Trabalho (Sexta)

11 de junho – Corpus Christi (Quinta)

7 de setembro – Independência do Brasil (Segunda)

3 de outubro – Mártires de Cunhaú e Uruaçu (Sábado)

12 de outubro – Nossa Senhora Aparecida (Segunda)

2 de novembro – Finados (Segunda)

15 de novembro – Proclamação da República (Domingo)

25 de dezembro – Natal (Sexta)

Feriados em Natal em 2020:

6 de janeiro – Feriado de Reis (Segunda)

21 de novembro – Nossa Senhora da Apresentação (Sábado)

R7

Opinião dos leitores

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Economia

PIB: Crescimento de 2020 será o dobro do deste ano, afirma Guedes

Foto: Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta semana que o Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) em 2020 será de pelo menos o dobro do resultado deste ano. De acordo com o ministro, a economia brasileira deverá encerrar o ano corrente com crescimento de pouco menos de 1% e. em 2020, esse número será de 2% ou 2,5%.

“É a primeira vez que você tem essa combinação de crescimento com inflação descendo”, disse o ministro ao participar de evento promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo, na capital paulista. “O crescimento econômico está começando lento, mas, seguramente, já vai ser mais do que o dobro no ano que vem, do que neste ano”, destacou Guedes.

O ministro ressaltou que, além das reformas que o governo conseguiu realizar, muitos acordos comerciais saíram do papel. “O Mercosul estava parado há oito anos; andou; [o acordo com] a União Europeia estava parado há 20 anos, andou; a própria [reforma] previdenciária andou; quebramos o monopólio de distribuição e exploração de gás, e isso vai derrubar [o preço da] energia, e nós vamos industrializar o país em cima de energia barata”, afirmou.

Guedes informou que, em uma semana, deverá avançar no Congresso Nacional a chamada Medida Provisória (MP) do Saneamento, que trata de investimentos privados no setor. “Virá uma onda de investimentos em saneamento. A privatização dos investimentos em saneamento irá realmente trazer saneamento para as cidades brasileiras”, ressaltou.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Essas previsoes do PIB feita pelos Ministros de Fazenda nunca se concretizam. De nenhum governo. O mercado sabe disso.

  2. O dobro de nada! Grande coisa! Muito marketing e pouco trabalho. Tem que mostrar p q veio e fazer a economia decolar, até agora só reforma para enfraquecer as instituições públicas e aumentar ainda mais a desigualdade num país que já sangra de desigualdade. Obs: não sou petista!

  3. Exato. Antes era em junho de 2019. Mais uma da série: "Se tirar a Dilma o PIB dobra" e "A reforma trabalhista vai gerar 6 milhões de empregos." Só idiotas defendem e acreditam nesse governo de milicianos incompetentes.

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Finanças

Caixa terá que devolver a correntistas dobro de tarifa indevida por cheques sem fundo

Foto: Pixabay

Uma decisão do Tribunal Regional Federal (TRF3) obriga a Caixa Econômica Federal a devolver para os correntistas do Brasil inteiro o dobro dos valores cobrados indevidamente pela tarifação dos cheques sem fundo, entre setembro de 2002 e abril de 2007. Em caso de saldo insuficiente, o banco cobrava R$ 15 por cada cheque compensado no mesmo dia. A cobrança também era feita se apenas um deles não tivesse provisão de fundos.

Essa resolução é resultado de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal em que se requer o levantamento de todos os correntistas que foram lesados para realização do ressarcimento. A Caixa alegou dificuldades técnicas para fazer a apuração, mas a 2ª Turma do TRF3 não aceitou o argumento.

“Foi a própria Caixa quem deu causa às lesões a direitos individuais homogêneos (…) e é a única detentora dos dados pessoais e bancários dos consumidores lesados”, afirmou.

Entretanto, o banco conseguiu permissão para realizar a correção monetária dos valores a serem restituídos aos correntistas com base em juros de 6% ao ano e correção pela variação do IPCA-e, ao invés dos juros do cheque especial, em relação às tarifas cobradas indevidamente entre 6 de setembro de 2002 e 10 de janeiro de 2003. Já no caso de cheques a partir de 11 de novembro de 2003, deve ser aplicada apenas a taxa Selic.

De acordo com a lei, cheques apresentados simultaneamente devem ser descontados seguindo a ordem de emissão mais antiga. Se forem da mesma data, a compensação deverá ser feita na ordem crescente de numeração das folhas do talão.

O direito ao ressarcimento referente à cobrança de tarifa no período anterior a setembro de 2002 está prescrito. A condenação abrange até 15 de abril de 2007, porque no dia seguinte o banco adotou novo procedimento na compensação. A restituição em dobro, prevista no Código do Consumidor para os casos de cobrança indevida, foi defendida pelo MPF e mantida pelo tribunal.

O Globo

 

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Diversos

No Brasil, quem tem diploma ganha mais que o dobro do trabalhador com ensino médio

Foto: JORNAL O GLOBO

O Brasil é o país onde cursar o ensino superior aumenta mais as chances de empregabilidade e de ter salário maior. É o que mostra comparação feita pelo IBGE de dados brasileiros com os das nações que integram a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Enquanto uma pessoa com o diploma universitário no Brasil ganha 2,5 vezes mais do que alguém com ensino médio, a média na OCDE, para um conjunto de 46 países (36 membros + 10 afiliados), era de 1,6 vezes mais. Os dados são do relatório Um Olhar sobre a Educação, do organismo internacional, e integram a Síntese de Indicadores Sociais 2018, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE.

— O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo e isso se reflete no mercado de trabalho — analisa Betina Fresnada, coordenadora de População e Indicadores Sociais do IBGE.

Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, diz que esse abismo pode ser explicado por três fatores. O primeiro deles é estrutural: o emprego, no Brasil, é bastante concentrado nos serviços, setor que exige pouca qualificação e tem um alto nível de informalidade. Logo, emprega muita mão de obra com ensino médio a baixos salários. O segundo é a deficiência da qualidade do ensino médio, pouco voltado para a formação para o mercado de trabalho, o que também desvaloriza os salários de ocupações que exigem essa qualificação. O terceiro trata-se de uma lógica de mercado. Como o grupo de pessoas com ensino superior é relativamente pequeno, são profissionais mais valorizados.

– O grande problema é que dentro do grupo dos que têm ensino superior a desigualdade também é grande porque a qualidade do ensino não é uniforme. Universidades públicas e algumas poucas privadas bem conceituadas concentram a minoria dos alunos. E são eles quem terão os salários mais altos em relação aos que estudaram nas demais – complementa Cara.

Para Marcelo Neri, diretor do FGV Social e estudioso do tema, essa desigualdade, além de gigantesca, tem se mostrado imutável. O prêmio médio da educação para o Brasil – que é quanto um ano médio a mais de estudo impacta a renda média – caiu nos últimos 20 anos no país. Exceto para quem tem nível superior.

– Subiu bastante nesse período o quanto a mais a pessoa que fez ensino superior vai ganhar em relação a quem tem o ensino médio – diz Neri.

Esse abismo, no entanto, não tem peso elevado sobre a desigualdade total de renda do país, em razão do grupo de universitários ser pequeno, na avaliação do diretor da FGV. De acordo com a pesquisa do IBGE, menos da metade (43%) dos brasileiros com ensino médio ingressou no ensino superior.

Para Neri, diminuir essa distância passa por aumentar a qualidade do ensino médio, tornando-o mais voltado à preparação para o mercado de trabalho:

– O problema é que toda a estratégia para o ensino médio é voltada para chegar à universidade, desprezando o ensino técnico, que dá bom retorno.O estudante é visto somente como um futuro universitário. Como se não tivesse outra opção. Mas só uma pequena parte vai para o ensino superior.

Ensino médio em escola privada dá vantagem

Com relação às chances de acesso à universidade, leva vantagem quem se forma em escola privada. De acordo com a pesquisa, de cada dez adolescentes que concluem o ensino médio em escola particular, 8 entram no ensino superior. Entre os estudantes que se formaram na rede pública, essa relação cai para menos de 4 (3,6).

– Pessoas de nível socioeconômico mais alto tendem a ter um maior grau de escolarização e, quase metade do desempenho educacional de uma pessoa pode ser explicado pelo dos pais. São essas pessoas que, majoritariamente, frequentam escolas privadas. Além disso, os pobres geralmente estão inseridos num contexto de violência, perdem dias de aula por conta de tiroteios nas comunidades onde moram, e em escolas com problemas de infraestrutura e qualidade dos professores.

Cara, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, diz que, com a política de cotas (socioeconômicas e raciais) a tendência, com o passar dos anos, é essa diferença diminuir.

Os números divulgados pelo IBGE, por meio da Síntese, mostram que, de 2009 a 2016 a proporção de matrículas por cotas no ensino superior público mais do que triplicou. Em 2009 representavam 1,5% do total de inscritos. Esse percentual subiu para 5,2% sete anos depois.

Afazeres domésticos impedem mulheres de estudar

O mercado de trabalho é o principal motivo para jovens não estudarem. Na população com ensino médio completo e incompleto, os homens não estudavam principalmente por precisarem trabalhar, procurar trabalho ou aguardar início do trabalho (52,5% no primeiro grupo e 48,9% no segundo).

Esse motivo também se mostrou relevante para as mulheres (23,2% e 33,6% respectivamente), mas há um percentual consideravelmente maior delas que não estudavam devido à dedicação aos afazeres domésticos e cuidados. Esse motivo concentrou 39,5% das jovens sem ensino médio e 14,7% das jovens com ensino médio que não haviam concluído o ensino superior.

Aumento da escolaridade é lento

A pesquisa do IBGE também mostra que o ritmo de incremento do acesso ao ensino superior foi lento e insuficiente para garantir o aumento da escolaridade da população brasileira. Ela ainda está abaixo do que já foi alcançado pela maioria dos países analisados no relatório da OCDE.

No Brasil, a proporção de pessoas de 25 a 64 anos com pelo menos o ensino superior, em 2017, era de 17%, enquanto esse mesmo indicador para países membros da OCDE era de 30,3%, em média.

Mesmo para um grupo etário mais jovem, a distância entre o Brasil e a média dos países da OCDE permanece elevada. O percentual de pessoas de 25 a 34 anos com ensino superior completo em 2017 era de 19,7% no Brasil, praticamente a metade do percentual médio da OCDE (36,7%).

Com relação ao acesso à pré-escola, o Brasil está perto da média dos países da OCDE. A proporção de crianças com 4 anos de idade frequentando escola ou creche no Brasil era de 87,1% em 2017. Na comparação com países da organização, fica imediatamente abaixo da média (88%), ocupando o 27º lugar entre 35 países, à frente de Chile, Finlândia e Estados Unidos, por exemplo.

O Globo

 

Opinião dos leitores

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