O Blog pública reportagem sobre atraso nas entregas das obras de vários condomínios no RIO. Em Natal, a situação não é muito diferente, já tem construtora que o atraso está perto de completar dois anos na entrega. Reclamações no Procon e ações na justiça tem se tornado comum por aqui.
Segue reportagem de capa do Jornal O Globo:
RIO – O número de reclamações sobre o setor imobiliário aumentou 198%, de 2007 para 2010, no banco de dados da seção Defesa do Consumidor do GLOBO. A demora na entrega dos imóveis novos é o principal alvo de queixas. Este ano a participação desse tipo de reclamação, em relação ao total de cartas sobre o setor, quadruplicou. São casos de consumidores que já contabilizam atraso até um ano e meio em relação ao prazo prometido para a entrega das sonhadas chaves da casa própria, informa a reportagem de Luciana Casemiro.
Quando o advogado Ricardo Alves comprou o apartamento, ainda na planta, num empreendimento da Klabin Segall em Botafogo, seus filhos gêmeos sequer haviam sido concebidos. Os meninos já têm dois anos e seis meses, a Klabin Segall já foi comprada pela Agre, que por sua vez foi encampada pela PDG, quase um ano se passou da data prevista de entrega e Alves ainda não pôs as mãos na chave do apartamento.
– O contrato já prevê a possibilidade de seis meses de atraso, o que eu nem vou discutir, mas esse prazo terminou em fevereiro. Por esse atraso, além dos seis meses, a empresa deveria me pagar uma multa mensal. No contrato, no entanto, há uma cláusula, que já vi igual em outras construtoras, de que se houver habite-se não é preciso arcar com a multa. Conclusão: a PDG conseguiu o habite-se em março, mas não há condições de moradia. Isso é abusivo – queixa-se Alves, para quem o Ministério Público deveria fazer para as construtoras um recurso semelhante ao feito para sites de venda on-line.- Se não conseguem terminar as obras, as construtoras deveriam ser proibidas de fazer lançamentos.
(mais…)
Comente aqui