(Por interino)
O consumidor pode preparar o bolso para um novo aumento na gasolina.
Com o petróleo em ritmo de alta, acima de US$ 120 o barril, o governo já admite que não conseguirá barrar o reajuste. O preço do combustível no país não acompanha, em tempo real, a alta do mercado externo e a Petrobras está impedida de repassá-lo automaticamente, a não ser que tenha autorização de seu maior acionista, a União.
E, por isso, a companhia voltou a bater na mesma tecla nesta semana. Conforme cálculos feitos por economistas a pedido do Correio, a defasagem na gasolina oscila entre 20% e 25%.
Mal assumiu o cargo, a nova presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, levantou a bandeira para que o reajuste dos combustíveis seja obrigatório quando o barril do petróleo ultrapassar os US$ 100.
A resistência do governo, no entanto, é quanto ao impacto desse aumento na inflação, que fechou 2011 em 6,5%, no teto da meta estipulada para o ano.
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