Diversos

VÍDEOS: Humorista potiguar viraliza com interpretações em que ‘gourmetiza’ nomes de profissões em cantadas

Foto: Divulgação

Tiago Dionisio se dedica a produzir conteúdo de humor na internet há dois anos e meio, e, na última semana, viveu um verdadeiro “boom”. Ele viralizou ao publicar uma série de vídeos em que apresenta as profissões de uma forma diferente como forma de encantar (ou enganar) as mulheres durante o primeiro encontro.

O humorista potiguar, como diz, “gourmetiza” – torna mais sofisticadas – as ocupações. O primeiro a ser postado foi o do frentista, que virou “responsável pelo controle de abastecimento de produtos inflamáveis da Petrobras”, e já tem mais de 6 milhões de visualizações no Instagram.

“Não esperava essa repercussão toda. Eu tinha feito 400 vídeos em dois anos e meio, e estava estacionado em 300 mil seguidores há quase dois meses. Com esse vídeo do frentista, eu dobrei de seguidores em uma semana. Estou com mais de 650 mil”, disse Tiago ao G1.

Nos vídeos, Tiago, 27 anos, sempre é questionado por uma mulher sobre o trabalho e tenta, com palavras mais “bonitas” e técnicas, esconder a profissão no domingo, e mostra a realidade do trabalhador na segunda-feira.

Veja reportagem completa com vídeos AQUI.

Opinião dos leitores

  1. Segundo pesquisas científicas em universidades brasileiras o que importa mesmo para uma mulher no relacionamento amoroso é o fator socioeconómico,pesquisa registrada em video de som e imagem com rapazes pobres considerados muito atraentes quando rapaz dizia ser morador de um bairro considerado popular e do suburbio ou favela a moça tinha um grave choque de abatimento,desanimo e tristeza e muitas vezes a sonora interjeição Vixe!,principalmente as moças do nordeste brasileiro e também quando o pobre rapaz dizia que não possuia carro ou moto acontecía o mesmo choque de desanimo e o constrangedor vixe!,algumas vezes elas usavam uma tatica de pergunta indireta sempre perguntando se o rapaz sabia dirigir carro e moto.

  2. Esse não aquele mesmo que ficou “irritadinho” pois não passou nem na frente da Câmara Municipal de Parnamirim nas últimas eleições para vereador?…hahaha..ainda bem que resolveu voltar para o lugar de onde não deveria ter saído, que diga-se de passagem muito sem graça.

    1. Calígula rapaz já que vc não faz nada da vida vc deveria fazer dupla com esse rapaz talentoso ai sim bc arranjava o que fazer, macho vei parece que tu não faz nada da vida todos os dias e em todas matérias do blog do BG lá está Calígula dando pitaco, não tome isso como uma crítica é só um comentário. 👌

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Economia

Pedreiro, gerente de mídias sociais, vendedor de e-commerce, programador, médico e muito mais; veja as profissões em alta em 2021

Foto: Pexels

Gerentes de mídias sociais, atendentes de comércio eletrônico, cientistas de dados, desenvolvedores de softwares, fisioterapeutas, médicos intensivistas, enfermeiros de UTIs, supervisores de SAC, analistas de SAC, azulejistas, vendedores de e-commerce, operadores de call center, encanadores, azulejistas e pedreiros. Esses são alguns dos cargos e profissões promissores para este começo de 2021. Outros tiveram um boom no ano passado e tendem a se consolidar, avaliam empresas de recrutamento e consultorias ouvidas pelo R7.

A tragédia da pandemia de covid-19 deixou marcas profundas na economia brasileira, com mais de 14 milhões de desempregados e uma avalanche de trabalhadores acabaram empurrados para a informalidade.

Porém, a dinâmica da doença fez com que novas demandas surgissem, mudasse o estilo de consumo da população e, consequentemente, impactasse o mercado de trabalho.

Uma das líderes no setor de recrutamento on-line, a Catho avalia que profissões como fisioterapeuta hospitalar e respiratório se tornaram protagonistas da luta contra a covid-19 e a abertura de vagas para essas posições subiu 725% e 716%, respectivamente, em sua plataforma, que reúne mais de sete milhões de currículos cadastrados.

Conforme a consultoria, a explosão na procura por profissionais ligados à saúde é autoexplicativa numa pandemia. E a busca por eles deve seguir acentuada até que a covid-19 esteja de fato controlada ou que chegue ao fim.

“A retomada que já ocorre nos setores da indústria e comércio certamente abrirá novas oportunidades em 2021. No entanto, o que podemos ver é que as demandas ocasionadas pela pandemia, que ainda é latente, devem continuar alavancando algumas áreas como saúde, e-commerce, marketing digital e tecnologia”, explica a diretora de Gente e Gestão da Catho, Patricia Suzuki.

O mercado de seguros também está em evidência pela necessidade de as seguradoras se diferenciarem e buscarem novas ofertas, sempre em linha com as demandas das empresas e consumidores finai, avalia a líder no setor de recrutamento especializado, Robert Half. Analista e especialista de produtos; analista, especialista e gerente atuarial; analista de precificação; profissionais ligado a finanças são alguns dos cargos com grande demanda.

Os setores do agronegócio, infraestrutura e logística para e-commerce também estiveram em alta em 2020 e devem se consolidar neste ano.

Para o diretor de Recrutamento da Robert Half, Lucas Nogueira, o aumento da taxa de desemprego, especialmente no último trimestre, envolveu a diminuição e o término do auxílio emergencial para a população em geral que busca emprego. Mas para quem possui qualificação, a realidade é outra.

“O nosso ‘índice de desemprego Robert Half’, em que buscamos o recorte dentro de uma população específica, com até 25 anos e ensino superior completo, a taxa está em torno de 6%. Ou seja, é uma tendência que a qualificação seja cada vez mais demandada. Este é um ponto que já era mandatório antes da pandemia e que foi acelerado”, analisa o executivo da líder do setor de recrutamente especializado.

E a busca por capacitação tem sido, mesmo, uma das prioridades dos profissionais. “Segundo levantamento realizado pela Catho com mais de 7 mil pessoas, 45% dos respondentes disseram estar buscando cursos de qualificação durante a pandemia. Portanto, este pode ser o momento para se qualificar e aumentar o leque de oportunidades profissionais”, afirma Patrícia Suzuki.

Exército de desempregados

A taxa de desemprego oficial chegou a 14,2%, atingindo 14 milhões de brasileiros em outubro, segundo dados mais recentes da Pnad Covid (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid), divulgada em novembro pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É o maior valor absoluto desde o início da série, com um aumento de 2% frente ao mês anterior e de 38,6%, desde o início da pesquisa (maio).

Home office e tecnologia

Na esteira deste novo normal, o home office impulsionou a demanda por profissionais que atuam em diversos setores, especialmente o de tecnologia.

“O trabalho remoto gerou uma grande mudança de paradigma nas empresas e permite que elas acessem um pool maior de candidatos a nível nacional. Com o aumento expressivo da demanda por profissionais na área de tecnologia, a oferta de vagas remotas passa a ser estratégica”, avalia o CEO e fundador da startup GeekHunter, Tomás Ferrari.

Conforme pesquisa da plataforma de emprego, que reúne 7,6 mil empresas e 130 mil profissionais cadastrados, para este ano, 85% da abertura de vagas em tecnologia serão flexíveis, ou seja, trabalho remoto e presencial.

Mesmo com uma possível mudança no cenário, incluindo a retomada do trabalho presencial pós-pandemia, as vagas em tecnologia deverão se manter em um patamar mínimo de 60% com profissionais remotos, diz o estudo da GeekHunter.

Já uma pesquisa da Robert Half aponta que no ano passado, antes da pandemia, apenas 35% dos profissionais faziam home-office. Depois de março, 95% tiveram a possibilidade de adotá-lo.

Na opinião de 80% dos profissionais empregados e de 77% dos desempregados, atuar a distância passaria a ser um modo de trabalho, e não mais um benefício. Outros 11% dos entrevistados empregados disseram que não aceitariam uma proposta que não oferecesse home office de maneira parcial ou integral.

Por outro lado, aponta o estudo da Robert Half, entre os profissionais desempregados, a condição caiu para 3%.

E-commerce

Outra marca deixada pelo novo coronavírus, o isolamento social carregou em 2020 novos hábitos, o que empurrou a abertura de vagas nos setores de comércio eletrônico (e-commerce), redes sociais e atendimento ao cliente.

Na análise da Catho, o nicho tem se destacado cada vez mais nos últimos meses por ter se tornado a única maneira de permanecer comprando e vendendo em meio à pandemia do novo coronavírus e consequente necessidade de distanciamento.

A tendência é que, mesmo após a pandemia, a demanda siga alta.

As principais atribuições deste profissional são atender clientes da loja virtual por telefone, chat ou e-mail para auxílio na finalização de pedidos ou em dúvidas gerais, além de cadastrar produtos no site e participar na elaboração de estratégias comerciais.

Trabalhadores temporários

A Asserttem (Associação Brasileira do Trabalho Temporário) divulgou recentemente o balanço de contratações temporárias no ano passado. A pandemia fez disparar o número de vagas.

Foram pouco mais de 2 milhões de contratações neste modelo, o que representa uma alta de 34,8% em relação a 2019, quando foram geradas quase 1,5 milhão de vagas.

Para o diretor de Recrutamento da Robert Half, Lucas Nogueira, as empresas optaram por este tipo de modalidade devido às incertezas trazidas pela covid-19, como duração das medidas de isolamento social, dificuldade de planejamento e insegurança econômica.

Mas uma marca mais específica deste modelo – comum em períodos de alta demanda no comércio, como Páscoa, festas de fim de ano, dias das Mães, dos Pais e das Crianças – na pandemia foram as contratações temporárias para posições especializadas.

“Contadores, analistas financeiros, coordenadores de marketing, analistas de logística, entre outros. As empresas perceberam que existem projetos com começo, meio e fim em que profissionais mais especializados podem ser contratados”, afirma Lucas Nogueira, da Robert Half.

Patricia Suzuki, diretora de Gente e Gestão da Catho da Catho, concorda que o número de vagas temporárias para 2021 deve seguir em alta ao longo do ano, porém, a forma tradicional continuará a prevalecer. “O modelo CLT continua sendo o mais usado por contratantes. Na Catho, por exemplo, as vagas ofertadas pelas empresas são majoritariamente CLT”, diz.

O contrato temporário tem duração de até seis meses, podendo ser estendido por mais 90 dias. O funcionário possui boa parte dos direitos de um empregado efetivo, mas não tem aviso prévio nem recebe a multa de 40% sobre o valor do fundo de garantia (FGTS), caso seja mandado embora sem justa causa.

Abertura de vagas durante a pandemia – 2019 x 2020 (%)*

Fisioterapeuta Hospitalar – 725%

Fisiotarapeuta Respiratório – 716%

Médico Intensivista – 356%

Enfermeiro de UTI – 227%

Supervisor de SAC – 214%

Web Developer – 182%

Auxiliar de Enfermagem – 176%

Analista de SAC – 158%

Produtor de conteúdo – 126%

Azulejista – 122%

Vendedor de e-commerce – 118%

Repositor – 117%

Operador de Call Center – 100%

Programador ADVPL – 85%

Gerente de e-commerce – 78%

Analista de mídias sociais – 51%

Encanador – 46%

Atendente de delivery – 42%

Projetista de móveis – 27%

Pedreiro – 26%

Programador back-end – 18%

Fonte: Catho
R7

 

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Finanças

Dados do Imposto de Renda mostram profissões com maior renda média e mais isenções no país; confira

 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Donos de cartório, membros do Ministério Público e do Poder Judiciário, diplomatas, advogados e médicos são as categorias profissionais mais bem remuneradas no Brasil. É o que mostra levantamento do G1 a partir de dados divulgados recentemente pela Receita Federal sobre o detalhamento das declarações de imposto de renda.

Os dados referem-se ao universo de 30,2 milhões de brasileiros que declararam o IR no ano passado e e constam do relatório “Grandes Números das Declarações do Imposto de Renda das Pessoas Físicas”.

Os valores referem-se ao rendimento médio no ano de 2018 e foram calculados a partir da divisão da soma de todas as rendas declaradas pelo total de contribuintes de cada uma das 135 opções de ocupação principal listadas pela Receita.

Os números disponibilizados pela Receita permitem também identificar as profissões mais expostas à cobrança de imposto de renda e aquelas com maior fatia da renda isenta, evidenciando as desigualdades de renda e distorções na tributação das pessoas físicas no Brasil como já apontado pela “Pirâmide do IR” publicada pelo G1 em 2019.

Do total de R$ 3,01 trilhões declarados ao Fisco no ano passado, os rendimentos tributáveis – aqueles submetidos à tabela progressiva do IR (de até 27,5%) – somaram R$ 1,84 trilhão, ou 59%. Já os rendimentos submetidos à tributação exclusiva na fonte (décimo terceiro salário, aplicações financeiras, participação nos lucros, entre outros) corresponderam a R$ 302,7 bilhões, o equivalente a 10% do total. Os outros R$ 957,3 bilhões, ou 31% do total, foram rendimentos isentos do pagamento de imposto de renda como lucros, dividendos, rendimentos de donos de microempresas, doações e heranças e aplicações financeiras como LCI e LCA.

Dependendo da profissão, entretanto, o percentual de valores isentos recebidos pode variar de 3,93% a 66,79%, de acordo com os dados da Receita Federal.

Veja abaixo os rankings das profissões com o maior e com o menor rendimento médio e das ocupações com maior e menor isenção:

Profissões com o maior rendimento médio — Foto: Arte G1

Média dos rendimentos

Na média de todos os declarantes do país, o rendimento anual foi de R$ 102,3 mil, o que corresponde a R$ 8.528 por mês. Entre as 135 ocupações, 59 tiveram rendimento médio acima do valor médio nacional, e 76 abaixo.

No ranking das maiores rendas, despontam carreiras do setor público, atividades bem especializadas do setor privado, além de profissionais do setor artístico e esportivo.

Das 10 ocupações com maior rendimento médio, 6 são relacionadas à elite do funcionalismo público. Do setor privado, os mais bem posicionados são médicos, atletas, pilotos de aeronaves e embarcações, atores e agentes do mercado financeiro.

Já a presença dos donos de cartório no topo do ranking deve ser vista com cautela, uma vez que o resultado é afetado por peculiaridades das regras contábeis e fiscais da atividade, que ocupa também a 1ª posição da lista de ocupações com menos isenções.

“A renda bruta deles é alta, mas há uma razão para isso. Cartórios não são empresas, o dono tem que contabilizar todo o faturamento e todas as despesas do cartório em seu nome. O que aparece como renda bruta alta na verdade são muitos custos. É como se você registrasse o faturamento total da empresa como lucro do empresário”, explica Marcelo Medeiros, especialista em desigualdade e hoje professor na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

Menores rendas

No ranking das ocupações com menor renda média, destaca-se a maior presença de trabalhadores da indústria em atividades operacionais e prestadores de serviços em empregos que não exigem um elevado nível de escolaridade.

Profissões com o meno rendimento médio — Foto: Arte G1

Ainda que os dados do IR forneçam boas pistas sobre os brasileiros com maior e menor renda no país, o levantamento abrange apenas o universo de brasileiros que declaram imposto de renda – que são não mais que 15% da população.

Por se tratar de rendimento médio, os valores do ranking também acabam sendo influenciados pela remuneração das “elites” de cada uma das profissões. “Médias, em distribuição de renda, são extremamente afetadas pelo que acontece no topo, nos 10% de qualquer distribuição, ou mesmo no 1%”, afirma Medeiros.

Cabe destacar ainda que são os próprios declarantes que definem qual sua atividade profissional principal no momento de preencher o programa de IR e que mais de um terço dos contribuintes não identificaram suas ocupações. Das 135 opções fornecidas pela Receita, as duas com o maior número de pessoas referem-se a categorias não especificadas: 5,675 milhões ou 18,7% do total se enquadraram em “outras ocupações” e 5,431 milhões ou 17,9% do total não informaram.

Quem tem mais isenções?

Os dados da Receita revelam que algumas das ocupações mais bem remuneradas do país estão também entre as que possuem mais isenções, como diplomatas, dirigentes de partido político ou organização, artistas, médicos e advogados.

A liderança dos produtores da agropecuária é explicada pelo regime especial simplificado para a atividade rural, no qual é aplicada automaticamente uma parcela de isenção sobre a renda bruta, de forma a compensar os custos de produção, o que prejudica a comparação com outras categorias, segundo analistas.

Profissões com a maior parcela de renda isenta de IR — Foto: Arte G1

A categoria mais numerosa é a que reúne os dirigentes, presidentes e diretores de empresas. Ao todo, 2,5 milhões de brasileiros nesta condição declararam um total de R$ 441 bilhões em rendimentos (o que corresponde a uma renda média mensal de R$ 14.684), sendo que R$ 280 bilhões foram isentos, o equivalente a 63,65% do total.

A principal explicação para a elevada parcela de isenção para empresários, executivos e alguns profissionais liberais é que a maior parte dos valores recebidos por eles não é tributada na pessoa física por serem lucros e dividendos. Mas os números da Receita também evidenciam o avanço do fenômeno da “pejotização” — quando um trabalhador se torna um prestador de serviço, atuando como pessoa jurídica.

“Tem uma elite privada, sócios de empresas e alguns profissionais que atuam como PJs, que conseguem ter rendimentos altos sem pagar tanto imposto, se aproveitando das brechas do sistema tributário”, explica Rodrigo Orair, especialista em tributação e contas públicas, e pesquisador do Ipea.

O pesquisador chama a atenção para o avanço do número de recebedores de dividendos no país, que saltou de 2,2 milhões em 2014 para 3,2 milhões em 2018, com reflexos diretos no mercado de trabalho e também na arrecadação e contribuição previdenciária.

“Uma coisa é o profissional que é dono ou sócio de empresa, paga aluguel, tem folha de salário, opta por um regime especial e tem parte da renda isenta porque recebe um montante como dividendo. Outra coisa são as atividades de cunho personalístico e que não tem custo, nada. Só o trabalhador travestido de empresa para elidir do pagamento de imposto”, afirma.

Os dados da Receita mostram que empresários e diretores de empresa têm isenções cerca de dez vezes maiores que a dos professores de ensino infantil e fundamental, por exemplo. Veja quadro abaixo:

Profissões com a maior parcela de renda isenta de IR — Foto: Arte G1

Apesar da presença de trabalhadores de áreas como educação e saúde no ranking das categorias mais expostas ao imposto de renda, vale destacar que esses profissionais costumam ter renda baixa e acabam caindo numa alíquota menor de IR. Mas, por terem a maior parte dos rendimentos provenientes quase que exclusivamente dos salários, acabam tendo uma alíquota média efetiva de tributação superior a das ocupações do topo da pirâmide do país.”Quanto mais rico eu sou, maior o volume de rendimentos isentos e maior o volume de rendimentos tributados na fonte com alíquotas inferiores às da renda do trabalho. O ideal seria caminhar para um modelo de base ampla em que todo mundo pague mais ou menos igual”, defende Orair.

O pesquisador lembra que há rendimentos isentos expressivos inclusive entre a elite do funcionalismo público, que costuma pagar alíquotas elevadas de IR. “O principal deles é o auxílio-moradia, além de verbas indenizatórias sem comprovação de gastos”, afirma.

Lista de rendimentos isentos de pagamento de imposto de renda no ano-calendário 2018 — Foto: Divulgação/Receita Federal

Alterações no imposto de renda e reforma tributária

Apesar das distorções do modelo atual, os especialistas defendem que a discussão sobre a busca por maior progressividade e equidade se dê num contexto de ampla revisão do complexo sistema tributário brasileiro.

As propostas de reforma em discussão no Congresso preveem maior simplificação, mas não trata da revisão de isenções e de recalibragem da tributação que hoje incide sobre renda e consumo.

O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, tem defendido ampliar a base de tributação e cortar subsídios, e promete enviar ainda neste ano um projeto de reforma tributária do governo ao Congresso. Recentemente, voltou a defender tributação sobre dividendos e a redução do imposto de renda pago pelas empresas.

“O debate quente no momento são as isenções. Isso está causando todo tipo de distorção na economia brasileira e elevando a pressão sobre o sistema previdenciário. Se o Brasil tiver tributação compensatória, isto é, pagamento no imposto de renda do que falta para que toda renda seja tributada da mesma forma, o sistema tributário seria mais simples e produziria menos distorções na economia”, afirma Medeiros.

Orair calcula que uma revisão das isenções, deduções, regimes especiais e alíquotas da renda do trabalho e do capital, combinada com a redução da tributação no nível da empresa, tem potencial para elevar a arrecadação de IR entre R$ 62 bilhões e R$ 105 bilhões por ano.

O pesquisador do Ipea se diz, entretanto, contrário a qualquer aumento de carga tributária e defende que eventuais ganhos de arrecadação sejam utilizados para recalibrar outras alíquotas ou para reduzir a alíquota do futuro Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que está em discussão no Congresso.

“Em um momento de crise trazida pela pandemia, um choque tributário é absolutamente indesejável. Essa é uma agenda de médio e longo prazo”, afirma.

G1

Opinião dos leitores

  1. Profissoes publicas, burocraticas e que nao produzem riquezas ou divisas, sao mais remuneradas. So no Brasil mesmo.

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Diversos

Das 15 profissões mais promissoras em 2020, 13 são ligadas à tecnologia

Foto: Pixabay

Segundo um levantamento feito pelo LinkedIn — rede social voltada ao mundo dos negócios — das 15 profissões mais promissoras para o ano de 2020, 13 são, direta ou indiretamente, ligadas à área de tecnologia. Algumas, de acordo com o site, tiveram alta na demanda por talentos por conta do crescimento de fintechs e bancos digitais, que passaram a buscar mais profissionais nas áreas de tecnologia, segurança e gestão de dados, por exemplo.

De acordo com a lista do LinkedIn, vagas para gestor de mídias sociais lideram o ranking de profissões mais promissoras. Logo atrás vêm as funções de engenheiro de cibersegurança, representante de vendas, especialista em sucesso do cliente e cientista de dados.

Engenheiro de dados, especialista em inteligência artificial, desenvolvedor em JavaScript, investidor day trader e motorista fecham as 10 primeiras posições do ranking.

Para Maria Eduarda de Araújo, mestre em sistemas de informação e professora dos cursos de tecnologia da Anhanguera, as profissões nas áreas tecnológicas estão se mantendo no topo das demandas de mercado e a tendência é de que esse cenário permaneça pelos próximos anos.

“O mundo está evoluindo rapidamente e o avanço da tecnologia em diversos segmentos se mostra cada vez mais importante para que o homem alcance coisas que a 20 anos não eram imagináveis. A área de tecnologia é uma das mais valiosas e preciosas dentro de uma empresa. Não à toa, em um processo de seleção, o que não faltam são perguntas, análises de currículo e exigências para que o futuro colaborador realmente esteja capacitado para tais funções”, diz a professora.

Maria Eduarda também ressalta que se preparar para os desafios que exigem as profissões da modernidade é essencial para se colocar numa posição de destaque na busca por uma vaga. “Os profissionais devem apresentar habilidades como fluência em outras línguas — pois a maioria das empresas em TI tem clientes no exterior —, trabalho em equipe, gerenciamento de projetos, criatividade e inovação e capacidade de comunicação com os outros membros da equipe”, avalia.

Formação

A professora destaca que o melhor caminho para aproveitar as oportunidades que o atual momento apresenta é se aprofundar na formação acadêmica, pois, para ela, isso se tornou um pré-requisito para a conquista do sucesso profissional. “O mercado de trabalho exige uma maior qualificação do candidato para que ele possa também conseguir ajudar a empresa a se desenvolver. Estamos em um momento em que a empregabilidade no Brasil está diretamente relacionada com a formação no ensino superior ou técnico”, analisa.

Maria Eduarda explica que os cursos de graduação e de pós-graduação, específicos na área de tecnologia, por exemplo, são a porta de entrada não só para a construção do conhecimento, mas também para que a pessoa consiga enxergar de forma mais ampla as oportunidades e também as diferentes situações na rotina de trabalho.

“Em resumo o profissional de tecnologia é aquele com capacidade e habilidades suficientes para resolver problemas, raciocínio lógico, proatividade, trabalho em equipe, propor soluções, estudo contínuo e que possui amplo conhecimento do setor tecnológico e seus impactos em todas as esferas de mercado e serviços”, completa.

R7

 

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Comportamento

Saiba quais são as profissões mais propensas a levar o casal ao divórcio

Você sabia que a carreira que escolheu pode influenciar a sua vida amorosa e, em alguns casos, causar um divórcio? Levantamento feito pelo site Separados de Chile, especializado em rompimentos matrimoniais, aponta as profissões mais propensas a levar o casal ao divórcio. Segundo o site do jornal El Clarín, para elaborar o ranking, foram analisados 1.150 casos de casais cujo relacionamento não deu certo. A área de saúde foi a que registrou o maior número de casos fracassados, que terminaram com a separação do casal. Em segundo lugar do ranking aparecem as profissões das áreas de comunicação, como jornalistas, diretores e produtores de TV.

Segundo os autores do estudo, essas profissões são mais arriscadas por estarem associadas ao contato permanente e direto com o público, além de exigirem longa jornada de trabalho. Segundo o levantamento, como esses profissionais se relacionam com muita gente, há maiores chances de estar exposto a ”tentações”: é preciso se levar em conta que a infidelidade é a causa de 66% dos divórcios.

Confira o ranking completo:

1º) Área de saúde: médicos, enfermeiras, paramédicos e outros ofícios similares registraram 29% dos casos que terminaram em divórcio;

2º) Áreas ligadas aos meios de comunicação: reúne jornalistas, editores, relações públicas, cinegrafistas/operadores de câmeras, técnicos, assistentes, executivos, diretores e produtores de TV, designers e similares. Somaram 14% dos casos.

3º) Área de compra e venda de veículos: os vendedores de automóveis e outros meios de transportes registraram 12% dos casos de separação.

4º) Área de seguros: 11% dos divorciados correspondem a esse grupo, que reúne vendedores de seguros de vida, contra incêndio, automóveis etc.

5º) Área de transportes: taxistas e motoristas de ônibus representavam 8% dos casais separados.

6º) Área de turismo e hotelaria: Neste grupo entram os guias, executivos, vendedores, recepcionistas, encarregados de reservas e eventos, relações públicas e similares. Somavam 7% dos casos.

7º) Outras áreas e profissões: os cargos não mencionados anteriormente somavam 19% dos casos.

 

Fonte: O globo.com

 

 

 

 

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Comportamento

Veja quais são as 10 profissões que as pessoas são mais felizes e infelizes no mundo

É, a foto acima já denuncia o primeiro lugar. Os profissionais mais felizes do mundo, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Chicago (EUA), são os membros do clero. Faz sentido, né? Taí uma profissão em que, se o pessoal fosse infeliz, ficaria feio.

Dá uma olhada no top 10.

1 – Clérigos
2 – Bombeiros
3 – Fisioterapeutas
4 – Escritores
5 – Professores de educação especial
6 – Professores
7 – Artistas
8 – Psicólogos
9 – Vendedores de serviços financeiros
10 – Engenheiros de operação

A maioria desses trabalhos se baseia em ajudar pessoas — é a isso que os pesquisadores creditam a boa colocação no ranking. Para outros, como escritores e artistas, parece que a autonomia e a liberdade de expressão são as responsáveis pela felicidade. Os vendedores de serviços financeiros, por sua vez, ganham comissões generosas, e os engenheiros de operação talvez se divirtam com brinquedões como escavadeiras e guindastes.

Como bônus, pega aí o top 10 das profissões mais infelizes do mundo, feito pelo site CareerBliss — elas, curiosamente, tendem a ser mais bem pagas do que as profissões listadas acima (e mais chatas também, impossível não dizer).

1 – Diretor de tecnologia da informação
2 – Diretor de vendas e marketing
3 – Gerente de produto
4 – Desenvolvedor web sênior
5 – Especialista técnico
6 – Técnico em eletrônica
7 – Secretário judicial
8 – Analista de suporte técnico
9 – Operador de CNC
10 – Gerente de marketing

E aí, se encontrou no meio de algum desses dois rankings?

Superinteressante

Opinião dos leitores

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