Geral

Concessão de benefícios do INSS fica mais rápida a partir desta quinta; confira os novos prazos

Foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil

A partir desta quinta-feira (10) começam a valer os novos prazos para concessão de benefícios do INSS. As novas datas foram fruto de acordo da instituição e de outros órgãos do governo federal com o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU).

De acordo com o presidente do INSS, Leonardo Rolim, o acordo firmado vai ao encontro das ações que a instituição já vem dotando desde 2020 para reduzir o tempo de espera do segurado. “Contratamos servidores temporários; ampliamos as equipes de análise em 22%; ampliamos o número de benefícios concedidos de forma automatizada; realizamos mutirões para os benefícios mais solicitados, como auxílio-maternidade e pensão por morte, entre outras ações”, afirma.

Caso os prazos não sejam cumpridos, haverá o pagamento de juros de mora ao segurado, e o pedido será encaminhado para a Central Unificada para o Cumprimento Emergencial que terá um prazo de dez dias para a conclusão da análise.

Agência Brasil

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Saúde

Chile ultrapassa Israel e alcança a vacinação para covid mais rápida do mundo, de acordo com ranking com média da semana anterior

Professora mostra cartão de vacinação contra a Covid-19 em Santiago, Chile. 16/02/2021. Foto: Claudio Santana/Getty Images

O novo coronavírus já deixou mais de 2,6 milhões de mortos no mundo desde o início de sua disseminação, ainda no ano de 2019.

De lá para cá, todo o globo entrou em uma maratona para a aquisição de vacinas, com potências desenvolvidas do Ocidente, como Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, saindo na frente no processo de imunização de suas populações. Junto a elas, porém, encontra-se uma surpresa: o Chile.

O país da América Latina tornou-se recentemente o Estado que vacina mais rápido a sua população, alcançando a média de 1,67 doses aplicadas a cada 100 habitantes, desbancando Israel, que tinha média de 1,2.

Além disso, o governo já encomendou cerca de 90 milhões de imunizantes, o suficiente para vacinar sua população de 19,2 milhões de pessoas duas vezes, contando as duas etapas necessárias para cada indivíduo.

O objetivo é que 80% de sua população esteja vacinada até junho de 2021.

“No ranking mundial, o Chile está atualmente em primeiro lugar entre os países que vacinam mais rapidamente, considerando a média da semana passada”, se orgulhou o ministro da Saúde, Enrique Paris, em um momento em que todos os vizinhos latino-americanos andam na direção contrária.

AQUISIÇÃO RÁPIDA E DIVERSIFICADA

O primeiro passo para o feito foi a aquisição com o maior número de fornecedores possível. Até o momento, estão garantidos imunizantes da Pfizer, AstraZeneca, Sinovac e Jonhson & Jonhson.

Junto a isso, está uma remessa da Covax, programa global criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O governo chileno começou sua negociação com as farmacêuticas antes de muitos outros países, inclusive com a Janssen, quando o imunizante da empresa ainda estava em estágios iniciais de desenvolvimento.

Outro fator de extrema importância para o sucesso chileno foram os acordos para testes e a busca por alternativas fora do eixo ocidental.

Só da CoronaVac, desenvolvida pelos chineses, o país já tem encomendadas 60 milhões de doses, enquanto a maioria dos países europeus e latino-americanos optaram apenas por imunizantes produzidos no Ocidente.

PODER DE NEGOCIAÇÃO

O Chile é um dos Estados que mais cresceram economicamente na América Latina nas últimas décadas, sendo membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e um dos países com maior quantidade de acordos comerciais no mundo. O contraponto é a sua extrema desigualdade: 65% maior do que qualquer outra nação da OCDE. Atrelada às políticas liberais do presidente Sebastián Piñera, os chilenos enfrentam há mais de um ano a maior crise sociopolítica desde sua redemocratização, em 1990.

Imerso na crise que se agravou com a propagação do novo coronavírus, Piñera passou a enxergar o combate à pandemia como uma forma de reerguer sua popularidade, que chegou a apenas 6% no ano de 2020. Dessa maneira, o país, historicamente habilidoso e munido de contatos internacionais, entrou forte nas negociações para conseguir o maior número de doses pagando menos que os seus concorrentes. E deu certo: de acordo com o portal Our World In Data, 4,95 milhões de doses já foram aplicadas em seus habitantes, representando mais de 21% da população total do país.

Enquanto o Chile avança para alcançar o seu objetivo de vacinar 80% de sua população, o Brasil enfrenta o seu pior momento da pandemia: apenas 4% de seus cidadãos vacinados, ao mesmo tempo que lida com uma nova variante com maior poder de propagação. A dificuldade em obter insumos para a fabricação dos imunizantes em território nacional também diminui as esperanças do governo brasileiro.

Ao mesmo tempo que o governo chileno se organizava no cenário mundial, o presidente Jair Bolsonaro insistia em diminuir a gravidade da doença e dificultava a obtenção de vacinas, obrigando estados e municípios a buscarem acordos com as farmacêuticas por conta própria. Por questões ideológicas, o país se recusava a fechar acordos com a China e a Rússia, mesmo com ambas as nações ofereciam prazos menores do que as empresas ocidentais.

Em um longo caminho percorrido, Sebastián Piñera enxergou na pandemia uma maneira de dar sobrevida ao seu governo – que terá fim no final do ano de 2021 –, aumentando seu nível de popularidade. A pandemia, no entanto, ainda persiste no país. Nesta terça-feira, o Ministério da Saúde registrou 3.528 novos casos, atenuando pelo segundo dia consecutivo o pico de infecções. Também foram registradas 19 mortes nas últimas 24 horas, elevando para 21.182 o número total de vítimas no país.

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Opinião dos leitores

  1. Parabéns ao Chile! Mostra como faz diferença ter um governo competente de um inepto como o nosso MINTOmaníaco!

    1. Qual o Presidente do Brasil? Não chega a um décimo da competência do presidente do Chile.

    2. Tem mais: o presidente de lá não é um negacionista e soube gerir a pandemia. O nosso nem máscara usa. Não serve nem de exemplo.

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Educação

Metodologia canadense garante a crianças potiguares rápida adaptação em outros países

Alunos da Maple Bear Natal que vão estudar fora têm se destacado por conhecimento. Fotos: Divulgação

Se adaptar a uma nova realidade, com outro idioma e outro modo de viver, pode ser um grande desafio para adultos, que já possuem toda uma carga de formação. Agora, imagine para crianças? A adaptação pode ser um processo longo e complicado. No entanto, ter um bom conhecimento da língua inglesa, o acesso à cultura de outros países e uma prática escolar que segue metodologia internacional são atributos que podem alavancar esse processo. A Maple Bear Natal reúne exemplos de alunos que precisaram sair do Rio Grande do Norte para o exterior e tiveram um excelente desempenho, mostrando que a metodologia canadense da escola está de acordo com o que é aplicado nas principais instituições de ensino mundo afora.

A advogada Raquel Macedo se mudou para os Estados Unidos com a família há dois anos. As filhas Lara, de 13 anos, e Anita, de 6 anos, não tiveram dificuldades para se adaptar ao novo país. As crianças estudavam na Maple Bear Natal antes da mudança e tiveram o suporte educacional necessário, com um modelo de ensino bilíngue que proporcionou o desenvolvimento do raciocínio em duas línguas, além de oportunizar o contato com os costumes e a história de outros países. “A adaptação foi muito suave e sou muito grata por elas terem estudado na Maple Bear Natal. Não tenho dúvidas que facilitou muito. Tenho amigos brasileiros que os filhos estudaram em outras escolas e tiveram dificuldades”, assegurou.

Lara, a filha mais velha, foi aprovada para compor a turma de Inglês avançado na escola em que estuda nos EUA depois de passar apenas seis meses em um programa do governo americano para estrangeiros que oferece suporte para quem não tem o Inglês como primeira língua. O resultado foi considerado muito positivo já que, normalmente, o programa tem dois anos de duração. Anita, a caçula da família, adquiriu a fluência rapidamente e já compreendia o que o professor falava e conseguia se comunicar com as outras crianças, mesmo muito pequena.

“As meninas já raciocinavam em Inglês por causa da base que tiveram na Maple Bear Natal. Até os problemas de matemática em Inglês elas já sabiam compreender por que estudavam matemática no outro idioma. E não é apenas a questão do bilinguismo, é a visão de mundo também, de conhecer a cultura de outros países. Isso também fortalece a base das crianças e facilita na adaptação”, disse Raquel, lembrando que na Maple Bear, a metodologia é atualizada com o que é trabalhado nos países desenvolvidos.

Outro ponto em comum entre o ensino da Maple Bear Natal e das escolas americanas é que a avaliação é feita por conceitos representados em letras – A, B, C, D – em vez de notas em números. “As meninas já estavam acostumadas com esse formato”, comenta. Raquel destaca ainda a diversidade cultural que existe na Maple em Natal, que por ser bilingue, recebe alunos das mais diversas origens, inclusive estrangeiros. “Já ter essa convivência com crianças de origens culturais diversas também contribuiu”, assinala.

Escada para o futuro

Foto: Divulgação

Quem também não teve dificuldades para se adaptar a uma temporada de três meses na Inglaterra, em 2020, foram os filhos da médica geriatra Vanessa Giffoni. Renato, de 13 anos, e Maria, de 9, alunos da Maple Bear Natal. “Desde o primeiro dia de aula no Reino Unido, Renato não teve nenhuma dificuldade de comunicação ou de acompanhar os conteúdos. Recebeu até elogios do professor de Inglês. Maria também tirou de letra. Ela até ganhou um diploma de honra ao mérito da escola pelo esforço, pelos avanços e por se adaptar tão bem em tão pouco tempo”, relatou.

Vanessa não tem dúvidas de que o aprendizado na Maple Bear Natal foi fundamental para que a família pudesse passar essa temporada fora do país sem prejuízos para a educação dos filhos. “Essa experiência só confirmou o que eu já tinha certeza com relação ao ensino da Maple Bear Natal. Não só em relação ao idioma, mas a capacidade de adaptação às disciplinas, as discussões em sala de aula. Meu sonho é que meus filhos possam ser cidadãos do mundo e eu tenho certeza de que o ensino que eles tiveram e têm hoje vai ser a grande escada para o futuro deles”, concluiu.

Metodologia canadense

A Maple Bear Natal funciona há 12 anos na capital potiguar, oferecendo turmas de educação infantil, a partir de 1 ano de idade, até o ensino fundamental. A metodologia canadense de ensino estimula a observação, a resolução de problemas e a tomada de decisões. São atividades que contribuem para a formação de crianças independentes e com pensamento crítico.

Na educação infantil, o programa da escola oferece uma grade de ensino completa e abrangente em todos os sentidos. Dessa forma, a criança constrói autonomia e paixão pelo aprendizado. De 1 até os 4 anos de idade, 100% das aulas são ministradas em Inglês. Na última série da educação infantil, 25% do conteúdo é repassado em Português, com o início da alfabetização nas duas línguas.

Já no ensino fundamental, as crianças desenvolvem todas as competências de comunicação em Português e Inglês, incluindo compreensão, fala, leitura, escrita, visualização e representação. As aulas acontecem 50% em inglês e 50% em Português. Os conteúdos estudados em inglês incluem Língua Inglesa, Artes, Matemática e Ciências.

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