Saúde

Casos de Covid-19 aumentam em crianças e adolescentes

Foto: Getty Images

Com a variante Delta em expansão, a flexibilização das medidas de isolamento e sendo o público ainda excluído da vacinação, as crianças brasileiras estão mais expostas à Covid-19 agora do que no que especialistas consideram ter sido o auge da pandemia, entre março e abril deste ano.

O número de internações de crianças e adolescentes por Covid-19 em 2021 já ultrapassa o total de 2020 no Brasil. As mortes pela doença entre crianças e adolescentes até setembro também já superam as do ano passado.

Médicos e pesquisadores consultados pela CNN alertam que cabe aos adultos proteger essa população mais vulnerável para evitar uma explosão de casos e internações.

E que, embora a volta às aulas possa ser uma preocupação, são os familiares quem mais transmitem o coronavírus às crianças, principalmente durante reuniões e festividades.

“Depois de feriados sempre aumenta o número de casos de crianças com Covid. O que contribui para isso é que os pais se contaminam e levam o vírus para dentro de casa”, diz o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, vice-diretor técnico do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, maior hospital pediátrico do país.

Segundo o infectologista, apesar de as crianças terem voltado às aulas, o maior risco de contaminação está mesmo em seus lares, pelo fato de os parentes terem passado a circular mais após a vacinação.

Essa percepção é compartilhada pelo infectologista Francisco Júnior, gerente-médico do Sabará Hospital Infantil, em São Paulo. Ele afirma que mais de 80% dos casos de Covid em crianças vêm de alguém do núcleo familiar. “Tem sido muito raro o diagnóstico de Covid em crianças que relatam ter tido o contágio na escola”, diz.

Para ler a matéria na íntegra acesse AQUI.

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Saúde

Estados registram alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em crianças

 

A proporção de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentou significativamente em crianças nas últimas semanas, com destaque para São Paulo e Minas Gerais, que apresentaram números elevados comparados ao patamar atual da pandemia.

Esses recortes de dados estaduais foram divulgados nesta quinta-feira (30), no Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Índices mais baixos

No geral, o Brasil tem os índices mais baixos de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) desde o início da pandemia, com exceção de cinco dos 27 estados, que ainda apresentam sinal de aumento na tendência de longo prazo. São eles: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará e Rondônia. Segundo o levantamento, no momento, cerca de 96% das ocorrências de SRAG são relativas a infecções de Covid-19.

Para o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do boletim e do Programa de Computação Científica (PROCC/Fiocruz), o Rio de Janeiro passou por um período de retomada do crescimento de casos nos idosos entre o final de julho e o começo de agosto, o que não se observou em outros estados.

Belo Horizonte tem tendência de aumento de casos nesse público. Já o Distrito Federal apresenta índices de crescimento concentrados nos mais idosos, bem similar ao que ocorreu no Rio de Janeiro, que está em processo de queda no registro de casos.

“É difícil precisar o que levou a essa situação no Rio de Janeiro. Pode ser uma combinação da diminuição do efeito protetor da vacina entre idosos — que levou à adoção da dose de reforço –, e do aumento da exposição na população em geral, facilitando a transmissão. Também tem o avanço da variante Delta ao longo desse processo, que não parece ser responsável pelo início desse período de crescimento, mas pode ter ajudado a mantê-lo”, destacou o pesquisador.

Alta nos casos de crianças

Sobre os casos em crianças, o coordenador do InfoGripe ressalta que o estudo descritivo da semana anterior já vinha destacando tendência de alta. O resultado, já observado em vários estados, pode estar ligado à combinação da flexibilização das atividades econômicas, com a circulação de pessoas e interações presenciais, além do fato de que essa população não está apta à vacinação.

“Ao longo do ano passado, conseguimos manter as crianças protegidas pelas medidas coletivas e aulas remotas. Hoje, elas já estão mais expostas. Em termos relativos, levando em conta o tamanho da população em cada faixa etária, continuam tendo risco menor, em geral, mas o volume de casos semanais aumentou muito em relação ao ano passado.”

Há também uma preocupação entre os pesquisadores em relação à região Sul do país, onde foi observada a presença do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que voltou a circular justamente na esteira das flexibilizações. Esse vírus, segundo especialistas, gera casos graves principalmente em crianças pequenas.

“É possível que ele também esteja contribuindo para o aumento de casos de SRAG em outros estados. O ministério, inclusive, está incentivando a retomada da testagem para esse vírus nos casos de SRAG por conta disso. O avanço da vacinação entre os adolescentes pode ajudar a proteger essa população, por diminuir a transmissão da Covid no ambiente escolar. Não afetaria os casos de VSR, mas ao menos diminuiria a contribuição da Covid como causa de SRAG entre as crianças”, alertou Gomes.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Vejo que ainda estamos longe de respostas concretas ! quando se mistura ciência com interesses financeiros a coisa fica enrolada.
    A relação de perguntas/respostas está destoando, cada vez mais temos perguntas sem respostas.

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Saúde

ATENÇÃO RN: Campanha nacional de multivacinação para atualizar caderneta de crianças e adolescentes acontece em outubro

Foto: Saulo Roberto/Sistema Verdes Mares

No período de 01 a 29 de outubro acontece em todo o país a Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente 2021. O objetivo é melhorar as coberturas vacinais e diminuir a incidência de doenças imunopreveníveis, como a poliomielite, meningite e hepatites.

No Rio Grande do Norte, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) realizou reuniões com as regionais de saúde e coordenações municipais de imunização com orientações para a ampliação das coberturas vacinais: como a garantia das salas de vacina abertas durante todo o horário de funcionamento, o registro adequado da vacinação, o combate a qualquer informação falsa sobre vacinação, além da garantia de pessoal treinado e habilitado para vacinar durante todo o tempo de funcionamento das salas de vacinação.

“A vacinação reduziu drasticamente a incidência de doenças graves, que causavam milhões de mortes em todo o mundo. Manter a vacinação em dia, é fundamental para evitar mortes futuras. Ela é a segurança para que doenças, já erradicadas, não se manifestem mais, e permitam a segurança das crianças e da população”, disse Laiane Graziela, coordenadora de Imunização da SESAP.

As vacinas preconizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) para as crianças menores de 1 ano de idade são: BCG, Rotavírus, Hepatite A, Hepatite B, Meningo C, Pentavalente, Pneumocócica, Poliomielite e Tríplice Viral. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 95% das crianças nessa faixa etária.

Em 2020, de janeiro a agosto, foram 42 municípios do RN que conseguiram atingir a meta de 95% do público-alvo em 3 ou 4 vacinas. Em 2021, no mesmo período, este número é de apenas 15 municípios que atingiram a meta.

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Saúde

Vacina da Pfizer/BioNTech é segura e eficaz para crianças de 5 a 11 anos, dizem fabricantes

Foto: Patrick T. Fallon / AFP

A Pfizer e a BioNTech disseram que sua vacina contra a Covid-19 induziu uma resposta imune robusta em crianças de 5 a 11 anos, e planejam pedir autorização para usar o imunizante em crianças nessa faixa etária no Estados Unidos, Europa e outros lugares o mais rápido possível.

As empresas disseram que a vacina gerou uma resposta imune em crianças de 5 a 11 anos em seu ensaio clínico de Fase II / III que correspondeu ao que eles haviam observado anteriormente em adolescentes e jovens adultos de 16 a 25 anos. O perfil de segurança também foi geralmente comparável ao da faixa etária mais velha, eles disseram.

“Desde julho, os casos pediátricos de Covid-19 aumentaram cerca de 240% por cento nos EUA, enfatizando a necessidade de vacinação”, disse o presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, em um comunicado à imprensa.

“Os resultados desses testes fornecem uma base sólida para buscar a autorização de nossa vacina para crianças de 5 a 11 anos de idade, e planejamos submetê-los ao FDA e outros reguladores com urgência.”

As principais autoridades de saúde dos EUA acreditam que os reguladores podem tomar uma decisão sobre se a injeção é segura e eficaz em crianças menores três semanas após as empresas enviarem um pedido de autorização, segundo o que duas fontes disseram à Reuters no início deste mês.

As hospitalizações e mortes por Covid-19 aumentaram nos Estados Unidos nos últimos meses devido à variante Delta, que é altamente contagiosa. Os casos pediátricos também aumentaram, principalmente porque as crianças menores de 12 anos não foram vacinadas, mas não há indícios de que, além de ser mais transmissivo, a cepa Delta seja mais perigosa em crianças.

Uma autorização rápida poderia ajudar a mitigar um aumento potencial de casos no outono no hemisfério norte, especialmente com escolas já abertas em todo o país.

A vacina das empresas, chamada Comirnaty, já está autorizada para uso em crianças de até 12 anos em muitos países, incluindo o Brasil. Na semana passada, o Ministério da Saúde recomendou que o imunizante fosse aplicado apenas em adolescentes com deficiência ou comorbidades, excluindo adolescentes sem problemas de saúde. A decisão foi tomada após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, conversar com o presidente Jair Bolsonaro. No entanto, vários estados decidiram que vão seguir aplicando a vacina em maiores de 12 anos após a Anvisa afirmar que o imununobiológico é seguro para este grupo.

A vacina foi originalmente autorizada para uso emergencial em pessoas com 16 anos ou mais nos Estados Unidos em dezembro de 2020 e recebeu total aprovação dos EUA nessa faixa etária no mês passado.

Estudo de fase II e III

As crianças de 5 a 11 anos receberam duas injeções de uma dose de 10 microgramas da vacina, um terço do tamanho da dose que foi administrada a pessoas com 12 anos ou mais. As empresas esperam dados sobre como a vacina funciona em crianças de 2 a 5 anos de idade e crianças de 6 meses a 2 anos de idade, já no quarto trimestre deste ano.

Ao contrário do ensaio clínico maior que os fabricantes de medicamentos realizaram anteriormente em adultos, o ensaio pediátrico de 2.268 participantes não foi projetado principalmente para medir a eficácia da vacina, comparando o número de casos Covid-19 em recipientes da vacina com aqueles que receberam um placebo.

Em vez disso, o estudo compara a quantidade de anticorpos neutralizantes induzidos pela vacina em crianças com a resposta de receptores mais velhos no estudo adulto.

Um porta-voz da Pfizer disse que as empresas podem mais tarde divulgar a eficácia da vacina do ensaio, mas ainda não houve casos suficientes de Covid-19 entre os participantes para fazer essa determinação.

A vacina foi cerca de 95% eficaz no ensaio clínico em adultos, mas a Pfizer disse que a imunidade diminui alguns meses após a segunda dose. Os reguladores dos EUA devem autorizar uma terceira dose de reforço da vacina para americanos mais velhos e de alto risco no início desta semana.

As empresas disseram que a vacina foi bem tolerada, com efeitos colaterais geralmente comparáveis aos observados em participantes de 16 a 25 anos de idade.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Os fabricantes/vendedores dizem que é segura? Não diga! E por que exigiram que os compradores se responsabilizassem por quaisquer problemas que viessem a ocorrer? É cada uma!

  2. O fabricante afirmou isso !? Mas é claro !!! Ela vai dizer que é boa até p recém nascidos !! Ora bolas ! Eles querem é venderrrrrrr !!!!

  3. Sério?! E onde está aquele cara que se dizia médico que veio postar aqui contra vacinas alegando que se usava tecnologia nova nas vacinas? Mentindo afinal o uso de rna mensageiro já era usado em vacinas tríplice virais! Mas basta aquela ex jogadora de Vôlei que deve ter feito um curso instantâneo de infectologia e imunologia criticar o uso de vacinas que toda a ciência eh contestada pelo MINTOmaníaco das rachadinhas, o presidente inepto e bandido! Só sendo muito gado adestrado pra ainda acreditar nesse governo…

    1. Esse Manuel é zumbi de Lula e Maduro
      Não entende nada de medicina, passa o fim de semana em barzinhos sem mascaras e vem posar de sabidao.
      Lula pegou covid em Cuba…

    2. Ainda bem que Cuba, Venezuela e Argentina são governados pela turma de Lula…
      O comunismo é uma seita.
      Fazem de tudo para iludir a população
      Esse Zé mane queria que Cipriano fosse ministro da saúde.
      É uma comédia…
      Zumbi da esquerda esse Zé mane…

    3. Paulo gado véi adestrado, no ritmo que vai o governo do MINTOmaníaco das rachadinhas, já já viraremos uma Cuba e uma Venezuela abestado! Não tenho político bandido de estimação e vc? Pode dizer o mesmo ? Ou daqueles que só eh bandido quando o político que rouba eh da esquerda? Pq o presidente bandido das rachadinhas nem de direita eh, ele eh do centrão corrupto de sempre!

    4. Sua opinião nem para burro serve, é o nada com coisa nenhuma, baseada em mentiras que querem inverter a realidade. De resto, são seus devaneios que mais parece boca de esgoto.

    5. O médico que tá questionando a aplcação em menino é só o criador da tecnologia do RNA mesageiro.

    6. Que médico vc menciona? Qual o nome dele? Não deve ser o médico texano que espalha fake news contra as vacinas não né?!

    7. Qualficação eu sei que vc não tem nenhuma pra discutir. Mas queria que vc expusesse a refutação técnica dos argumentos dele, sem fazer apelo à autoridade, nem para lacradozinho serviçal de aspirante a ditador.

    8. Neco, minha qualificação me permite pensar e pesquisar a respeito de tudo que quero saber e não seguir cegamente notícias ou ideologias que cegam os idólatras entende? Mas se vc não diz nem o nome do médico que é contra a vacinação contra covid de crianças que vc alega que “é só o criador da tecnologia do RNA mensageiro” então só me resta mesmo pensar que deve ser outra fake news de outro médico que não tem qualificação para afirmar o que está dizendo! Estou esperando o nome do médico tá?!

    9. Putz grilo, temos duas pessoas que se intitulam Manoel F, o real, é bem orientado, escreve pouco e diz o correto, agora esse cientista do sabe tudo, tendo como orientador o tempo vago e o GOOGLE é de arrepiar careca. Meus Deus, como um sujeito desses só pela vontade própria, se diz sábio, inteligente, conhecedor, escolados e estudioso, consegue escrever tanta asneira? Só pode ter algum distúrbio, que sabe aquele que alterna momentos de euforia e alegria, momentos de amor e ódio, inteligência e o inverso, com dupla personalidade, difícil. Disse a rainha da Inglaterra ” No dia em que eu tiver de dizer que sou RAINHA, jamais a teria sido” a lição deveria ficar.

    10. Romeika (nome novo da milícia digital do MINTO das rachadinhas?!): é engraçado a criatividade desse povo que recebe dinheiro para passar o dia escrevendo fake news aqui e achando que tem que ser um gênio para desmascarar tanta MENTIRA a favor do bandido das rachadinhas e de toda conspiração terraplanista que vcs querem acreditar de um médico que nem existe já que nem nome tem ne?! Bando de gado idólatra de BANDIDO das rachadinhas , eu vou continuar postando o que eu quiser e vcs como não tem como rebater mais a VERDADE, ficam tentando desqualificar os FATOS e REALIDADE para continuar fazendo a gadolândia de besta!

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Geral

EFEITO PERVERSO DA PANDEMIA: Estudo mundial constata o aumento explosivo de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes

ISOLADA - Longe dos amigos: no confinamento forçado, a vida dos pequenos ficou imprevisível e cheia de incertezas – Foto: ozgurdonma/Getty Images

As crianças e adolescentes vivem uma contradição nesta pandemia. Se eles são mais resistentes à ação nefasta do vírus do que os adultos, suas mentes estão entre as vítimas preferenciais do cenário atual. Um dos mais completos estudos já realizados sobre os efeitos da Covid-19 na saúde psicológica identificou o aumento explosivo de sintomas de ansiedade e depressão entre jovens, considerando desde a primeira infância até pouco antes de se tornarem maiores de idade. O levantamento coordenado pela Universidade de Calgary, do Canadá, compilou informações de 29 estudos que abordaram os desígnios mentais de 80 000 pequenos participantes de diversas partes do mundo, inclusive da América do Sul. O porcentual de jovens ansiosos saltou de 11,6% antes da pandemia para 25,2% agora — trata-se de um aumento superior a 100%. Para ficar claro: um em cada quadro jovens desenvolveu algum tipo de ansiedade enquanto o novo coronavírus se multiplicava pelo mundo. Os depressivos eram 12,9% nos tempos pré-Covid e são 20,5% atualmente.

Foto: Arte depressão

A juventude é um período único da vida. Nessa fase, são comuns rompantes de felicidade entremeados com momentos de angústia, tudo junto e misturado em uma sinfonia de pensamentos típicos da tenra idade. Os psicólogos dizem que, nesse período mágico, os jovens precisam de rotina, ordem e equilíbrio — tudo aquilo que a pandemia aniquilou de forma repentina. A vida ficou imprevisível, cheia de incertezas. Com as restrições de circulação, o convívio social foi abruptamente interrompido. Amigos de escola, colegas de clube, parceiros de baladinhas para os adolescentes, todos eles saíram de cena, e a tela do smart­phone, computador ou TV passou a ser, durante um bom tempo, o único ponto de contato com o mundo lá fora. “Estar socialmente isolado, afastado dos amigos, das rotinas escolares e das interações sociais revelou ser muito duro para os jovens”, diz Sheri Madigan, uma das autoras do estudo.

Foto: Arte depressão

Os meses de isolamento foram, de fato, terríveis. Rejane Tardelli, mãe de Maria Fernanda, de 12 anos, e João Guilherme, de 14, identificou uma mudança negativa no humor dos filhos desde o começo da pandemia. Para entender o problema, ela agendou consultas com uma psicóloga para toda a família — e, sim, a crise se devia ao isolamento imposto pelo vírus. Maria Fernanda conta que, com a suspensão da escola e das aulas de futebol, tênis e skate, a vida piorou. “Fiquei mais triste mesmo”, resume a garota. Ela teve de trocar o contato com amigos e colegas por brincadeiras com o cachorro e mais tempo on-­line, em sites como o YouTube.

A volta às aulas pode ser um antídoto contra a ansiedade e a depressão. As escolas obviamente favorecem o contato próximo entre os jovens, mas elas também estão atentas aos incômodos mentais. Segundo Claudia Santos Ferreira, psicóloga do Colégio Pensi, no Rio de Janeiro, a procura dos estudantes por conversas ou atendimentos cresceu de modo significativo desde o começo da pandemia, inclusive entre crianças com menos de 10 anos. “Entre nossos alunos, aumentaram muito as queixas daquilo que os menores chamam de tristeza e os mais velhos, de depressão”, afirma Claudia. “Eles têm falado frequentemente sobre dificuldades nas relações com os colegas, da sensação de isolamento e do frequente desinteresse pelos estudos.”

O fenômeno é notado em diversos colégios. Meire Nocito, diretora educacional do Visconde de Porto Seguro, de São Paulo, reforça o papel vital do retorno às aulas presenciais. “Na escola, o jovem tem autonomia, ao contrário do ambiente doméstico, onde fica muito vinculado à família”, diz. “Em tempos de pandemia, ele precisa estar em um lugar onde aprende a lidar sozinho com conflitos.” Brae Anne McArthur, uma das pesquisadoras que conduziu o estudo da Universidade de Calgary, concorda com esse ponto de vista. “Sabemos que jovens se dão bem com rotinas claras”, diz. “Por isso, o retorno à escola e a atividades extracurriculares é muito importante, podendo acrescentar mais pontos de apoio à saúde mental de crianças e adolescentes.”

A história ensina que as grandes crises costumam ser devastadoras para as novas gerações. Durante a II Guerra, crianças da então Prússia Oriental foram separadas de suas famílias e, para escapar da morte, vagaram por florestas durante meses. Devido aos hábitos selvagens que acabaram adquirindo, receberam o apelido de crianças-lobo. Durante anos, esses ex-andarilhos, mesmo depois de reintegrados à sociedade, conviveram com os danos psicológicos provocados pela experiência traumatizante. Um famoso estudo dessa época reforçou a importância da manutenção de laços familiares. Durante os confrontos, milhares de crianças foram retiradas de Londres e outras cidades para morar em lares adotivos no interior da Inglaterra. Segundo a pesquisa, os jovens que ficaram com suas famílias, mesmo debaixo de bombardeio, eram mais “felizes” — na medida do possível, ressalte-se — do que os exilados.

O curioso é que, na pandemia do século XXI, muitos laços familiares foram revigorados graças ao confinamento forçado. Para muitas famílias, o período dentro de casa ajudou a aproximar pais e filhos. “Algumas crianças relataram que essa fase trouxe aspectos positivos e oportunidade de crescimento”, diz Guilherme Polanczyk, psiquiatra de crianças e adolescentes e professor da USP. Isso certamente ocorreu em muitos lares, mas o quadro geral mostra que a pandemia provocou estragos que deverão ser duradouros. Na psicologia, um evento traumático ocorrido hoje vai reverberar apenas amanhã, em um processo que pode levar meses ou anos. Seja como for, apenas o futuro será capaz de dimensionar o real estrago provocado por um vírus que obrigou a sociedade a se reorganizar, alterando hábitos enraizados. É certo que as crianças e adolescentes sofreram, só não se sabe exatamente quanto. Mas é certo também que vão se restabelecer.

Veja

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Saúde

“Uma parte morrerá”, diz Roberta Lacerda sobre crianças vacinadas contra a Covid; médica ainda fala em perda de 30 anos na expectativa de vida

Foto: Reprodução/Twitter

A médica potiguar Roberta Lacerda, que ganhou fama durante a pandemia por defender o tratamento precoce, criticou neste fim de semana a vacinação contra a Covid-19 em crianças e adolescentes – que já começou nos Estados Unidos e deve ser iniciada no Brasil nas próximas semanas, com aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Citando o pesquisador ucraniano Vladimir Zelenko, crítico da vacinação e também defensor do tratamento precoce, a infectologista do RN cravou que crianças vacinadas contra a Covid perderão 30 anos na expectativa de vida por causa do desenvolvimento de cânceres e doenças auto-imunes. Ela não explica, contudo, como chegou a tal conclusão.

“Dr. Zelenko avisa: Esta é uma conspiração (não teoria) para sacrificar crianças. Uma parte morrerá. Uma parte será lesada permanentemente. Uma parte ficará infértil. Eu postulo que o tempo de vida dessas pequenas vítimas que sobrevivem será reduzido em 30 anos por causa do câncer e doenças auto-imunes. As crianças sobrevivem cobiçosas em quase 100% sem tratamento. Este é o pior crime da história humana”.

Mais detalhes em matéria na íntegra AQUI.

Com 98 FM

Opinião dos leitores

  1. Engraçado ver os doutos comentadores não conseguirem expressar seus argumentos sem usar termos chulos. Valentes atrás do teclado.

  2. Eu fiquei curado tomando a ivermectina e a cloroquina, todos da minha família tomaram e foram curados.

    1. KKKKKKKKKKKK. Percebe-se o seu conhecimento científico a respeito do assunto… Todos eles tomaram água e banho quando doentes também? Então a água curou todos?

    2. Minha amiga tomou dipirona e ficou curada… Dipirona é a cura? #ironia

  3. “Eu entendo a preocupação dos pais em querer que seus filhos sejam vacinados, mas temos que nos certificar de que estamos fazendo o melhor e mais seguro para as crianças”, disse Dr. Chip Walter, pediatra da Duke University e investigador dos testes da Pfizer.

  4. Dra… infelizmente a senhora se perdeu antes, agora tenta aparecer denovo? Agora conta outra novidade. A senhora vai tentar uma vaguinha na Assembléia Legislativa, Câmara Federal ou Senado pra 2022?

    1. Se ela for candidata (o que parece óbvio que deseja ser ao acenar para os negacionistas) terá uma grande chance de passar vergonha já que o apoio e as bandeiras do MINTO das rachadinhas não elegeu nem vereador em 2020…

  5. Esse médico ucraniano Vladimir Zelenko é o mesmo que defende cloroquina , aquela droga que não serve de nada pra covid… Essa médica não poderia se basear em estudos da FDA, Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ou até Anvisa não? Haja terraplanismo!

    1. Mané fudido, vai procurar o que fazer! Vive falando merda neste blog.

  6. Médica competente e dedicada. É triste ver alguns imbecis tratando essa profissional com suas costumeiras molecagens e ataques grosseiros. A que ponto chegou o Brasil.

    1. Triste mesmo é ver canalha idiotizado defendendo uma profissional que alega fatos sem amparo científico algum, especialmente pq tem gente na gadolândia que acredita e não toma vacina mas prefere tomar ivermectina e até cloroquina como tratamento “precoce” (coisa que só existe em país de terceiro mundo com governos ditatoriais) e até como tratamento “preventivo”… Isso pode causar mortes sabia?

    2. Esse sujeito tem umas 5 palavras que dominam seu vocabulário de molecagens. Se ganhasse 1 real por cada postagem delas por aqui, estaria rico. Ganharia mais do que os pixulecos que recebe do político seu patrão.

    3. Direita bovina, Cobre alto para merecer sua mamatinha já que está cada dia mais difícil o pessoal aceitar suas mentiras e idolatria pelo MINTO das rachadinhas… E cuidado com Xandão viu! Diferentemente de vc, não preciso defender, nem depender, muito menos idolatrar político, ainda mais os que são bandidos como os que vc defende…

  7. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Essa médica achou pouco defender remédio SEM NENHUMA comprovação e agora vem falar sobre vacinas sem nenhum fundamento científico nem lógico! Deve estar querendo se candidatar a algum cargo eletivo da bolha da gadolândia para inventar tanta teoria sem sentido algum…

    1. E não é que agora, os idiotas perderam a modestia? Respeite a doutora, carniça

    2. Deco, respeito profissionais coerentes e que fundamentam suas opiniões especialmente quando estão contra o FDA, Anvisa, Agência Européia e suas opiniões podem representar mais mortes entende?

    3. CAFAJESTE imbecil passa o dia soltando achincalhe vai te rear vagabundo analfabeto. Respeite para ser respeitado.

    4. Paulo seu canalha de M… , eu tenho que respeitar a médica que vive atentando contra a ciência só pq vc é um negacionista que não sabe nem pesquisar com seus cascos é? Vagabundo analfabeto deve ser você e sua ascendência e descendência bovina KKKKK

    5. Paulo Gado véi, vá pesquisar com seus cascos para saber que a médica negacionista não merece respeito quando defende remédio sem efeito e condena vacinas testadas e aprovadas por órgãos competentes… E vagabundo analfabeto é sua ascendência e descendência bovina abestado KKKK

    6. E agora, com as comprovações científicas brotando nos 4 cantos do mundo ratificando os medicamentos reposicionados na cara de vcs? Quem são os negacionisras,hein?

  8. Conspiração globalista-maçônica-comunista-reptiliana! Sacrifício de crianças em culto a Moloch! Direita e esquerda são dois braços dos plutocratas, imperadores do império financeiro.

    1. Meu Deus, a que ponto chegamos, o CRM deveria fazer alguma coisa, isso não pode ficar sem explicação, pata muitos, o gado em boa parte, acredita, vindo de uma médica, onde diabos essa criatura se formou? É a parte podre da humanidade, ela tem q explicar que pesquisa se baseou ou se aprendeu essa ruindade na faculdade’ que acredito que não foi.

    2. Amigo, não é só pesquisa, são planos do governo mundial para dizimação da população e implantação do novo comunismo! Conluio entre maçonaria, ONU, comunistas e Soros.

    3. Stalin tentou aplicar essa técnica de forma mais violenta e deu no que deu.

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Educação

Reabertura segura das escolas é urgente para garantir direitos de crianças e adolescentes, diz manifesto assinado por UNICEF, UNESCO e OPAS/OMS

Manifesto assinado por UNICEF, UNESCO e OPAS/OMS destaca indícios de melhora nos números da pandemia e destaca a urgência e necessidade de reabertura das escolas para garantir direitos de crianças e adolescentes.

Leia abaixo o manifesto:

Chegamos a julho de 2021, com o fim de mais um semestre escolar. Os números da pandemia da Covid-19 seguem preocupantes, mas existem indícios de melhora. Em muitos lugares, as atividades comerciais e de lazer foram há muito tempo retomadas. Contudo, a maioria das escolas continua fechada. Uma pesquisa recente realizada pelo instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) mostra que apenas dois em cada dez estudantes brasileiros estão frequentando atividades escolares presenciais. Quando analisamos esse dado por classe social, as diferenças são enormes. Enquanto 40% dos filhos da classe A podem ter acesso a aulas presenciais, nas classes D e E, eles são somente 16%. A pandemia aprofundou o fosso das nossas desigualdades, e na educação o impacto é ainda maior.

A educação é um direito fundamental, que precisa ser preservado para todas as crianças e todos os adolescentes por igual. Mas, em casa, sem os recursos adequados para aprender – como um computador e acesso à internet de boa qualidade –, meninas e meninos em situação de pobreza e vulnerabilidade estão sendo deixados para trás. Muitos deles podem depender apenas de um celular para ter contato com professores e receber as atividades escolares. Mesmo com os esforços dos educadores, em novembro de 2020, o UNICEF apontou que mais de 5 milhões de crianças e adolescentes não tiveram acesso à educação – número equivalente ao cenário que o País tinha no início dos anos 2000.

Junto com todas as vidas perdidas, corremos o risco de perder o progresso alcançando com relação ao acesso de todas as crianças e todos os adolescentes a uma educação de qualidade, bem como de regredir duas décadas no acesso à educação básica. Somos um dos países em todo o mundo com o maior período de escolas fechadas. Como aponta o mapa de monitoramento interativo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em âmbito mundial, as escolas estiveram fechadas – total ou parcialmente – por uma média de 5,5 meses (22 semanas). Na maior parte dos países da América Latina, a média fica acima de 41 semanas. No Brasil, ela chega a 53 semanas. E isso, embora as escolas devam ser as últimas instituições a fechar e as primeiras a abrir – como ocorre em qualquer emergência humanitária.

O longo tempo de fechamento da maioria das escolas tem impactado profundamente não apenas a aprendizagem, mas também a saúde mental, a nutrição e a proteção de crianças e adolescentes. As escolas desempenham um papel primordial na vida de meninas, meninos e suas famílias. Elas são essenciais para o desenvolvimento de competências de interação social. Sem acesso à escola, crianças e adolescentes perdem o vínculo diário com colegas, professores e amigos, o que causa impactos profundos em sua saúde mental. A escola também tem um papel muito importante na proteção contra diferentes formas de violência – incluindo a violência doméstica, que aumentou na pandemia – e contra o trabalho infantil. Além disso, sem acesso à escola, metade das famílias com crianças e adolescentes diz ter ficado sem acesso à merenda escolar.

Uma reabertura segura e sustentável é urgente

Por todos esses impactos, chamamos atenção para a urgência de reabrir as escolas brasileiras, em segurança. Desde o início da pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o UNICEF e a UNESCO vêm trabalhando em conjunto no desenvolvimento de protocolos para orientar o processo de reabertura das escolas, no Brasil e no mundo.

Essas orientações mostram as medidas que devem ser adotadas para proteger a saúde de crianças, adolescentes, profissionais da educação e as famílias de todos. Os protocolos são organizados pela OMS em quatro níveis, de acordo com a situação da Covid-19 em cada lugar – sendo o nível 1 com poucos casos, e o 4, com maior transmissão. Para cada situação, há recomendações sobre as ações que devem ser tomadas no âmbito escolar. Mesmo no nível 4, os protocolos recomendam manter as escolas abertas sempre que possível, ainda que tomando todos os cuidados. A recomendação é fechá-las apenas em caráter de exceção.

Há uma clara orientação de sempre priorizar as escolas nas decisões sobre quando fechar e quando reabrir, bem como nos investimentos para isso. Existem muitos exemplos de sucesso de municípios brasileiros que adaptaram o funcionamento das escolas aos protocolos de segurança e, assim, continuaram garantindo o direito à educação para crianças e adolescentes.

Dentro da escola, é essencial adotar todos os protocolos de prevenção à Covid-19, como uso de máscaras (de acordo com o recomendado para cada idade), higienização das mãos, distanciamento social, etiqueta respiratória, ventilação dos espaços, limpeza e desinfecção dos ambientes, espaçamento das mesas e organização das turmas.

A reabertura pode incluir elementos de educação híbrida, uma combinação de educação presencial e a distância, e o rodízio de estudantes em grupos menores. Em caráter de exceção, onde não for possível serem ministradas aulas presenciais, as escolas devem ser mantidas abertas como pontos de apoio, para que famílias e estudantes possam retirar as atividades, acessar a internet e manter o vínculo com a própria escola. Todas as decisões devem envolver estudantes, famílias, educadores e toda a comunidade escolar. É preciso também revisar os currículos e rediscutir o financiamento da educação, de forma a reduzir as perdas cognitivas significativas decorrentes da pandemia.

Além de reabrir as escolas, é urgente ir atrás de cada criança, cada adolescente que não conseguiu continuar aprendendo na pandemia, ou que já estava fora da escola antes dela. Cabe aos municípios realizar a busca ativa desses estudantes, unindo esforços de diferentes áreas, incluindo educação, saúde, assistência social, as famílias e as lideranças comunitárias.

E é fundamental que o País invista fortemente na aquisição e na distribuição de vacinas contra a Covid-19, atendendo prioritariamente profissionais da linha de frente e dos serviços essenciais – como profissionais da saúde, da educação e da assistência social, entre outros. Temos de valorizar os esforços de cada um desses profissionais, que têm atuado de forma incansável para manter a aprendizagem de crianças e adolescentes, cuidar da saúde das pessoas e proteger meninas e meninos da violência.

Por fim, cada pessoa tem de fazer a sua parte para diminuir a circulação do novo coronavírus e conter a pandemia, investindo nas medidas não farmacológicas, usando máscaras, mantendo o distanciamento social, higienizando as mãos com frequência e seguindo as recomendações da ciência. Só assim todos, incluindo crianças, adolescentes e suas famílias, estarão seguros. E só assim será possível alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030.

Em agosto, começa um novo semestre letivo. É preciso agir agora e reabrir as escolas em segurança para garantir o direito de cada criança, adolescente e jovem brasileiro a uma educação de qualidade.

https://www.unicef.org/brazil/manifesto-unicef-unesco-opas-oms-reabertura-segura-das-escolas

Opinião dos leitores

  1. Vixi! Danou-se! Vai ter muito vagabundo disfarçado de professor que vai fazer greve em protesto a manifesto. O SINTE aqui já se pronunciou que os professores não devem voltar a lecionar. Se acostumaram com mais de 1,5 de pernas pra cima e querem continuar assim. O que eles menos querem e se preocupam é com a educação.

  2. Escola na visão da esquerda não serve pra educar, mas para doutrinar !!! Coloquem em prática o slogan “Mais livros, menos armas” ?

  3. Espero que alguns professores hipócritas e covardes, mais nunca abram a boca para falarem sobre desigualdade social e que o sistema favorece os mais ricos, vcs simplesmente detonaram o aprendizado dos menos favorecidos, por culpa de vcs a educação será sequelada por várias gerações.

  4. Digam isso aos sindicatos dos professores…por aqui se recusam à trabalhar nas escolas públicas…querem apenas ficar de maciota…

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Educação

Com metodologia canadense, escola de Natal oferece ensino reconhecido ao redor do mundo para crianças a partir dos primeiros anos de vida

Foto: Divulgação

Umas das primeiras preocupações de quem decide ser pai ou mãe é oferecer ao filho uma educação de qualidade. E isso começa já nos primeiros anos de vida, com o ingresso no ensino infantil. A escolha de uma metodologia de ensino diferenciada, desde já, faz toda a diferença para o desenvolvimento da criança. É nessa fase que elas começam a construir o conhecimento e a personalidade. Nesse quesito, a Maple Bear Natal larga na frente.

O método canadense, utilizado pela escola e reconhecido como um dos melhores ao redor do mundo, prioriza o desenvolvimento social e intelectual dos pequenos. No Early Toddler, a primeira etapa do ensino infantil, que vai até os 2 anos de idade, o ensino funciona com imersão 100% inglês. Segundo especialistas, o mergulho em uma segunda língua logo nos primeiros anos de vida auxilia as crianças a aproveitaram melhor as janelas de aprendizagens próprias da faixa etária.

As atividades de ensino e aprendizagem acontecem de forma leve e espontânea, por meio de experiências e brincadeiras relacionadas ao cotidiano, sem deixar de lado lições sobre disciplina, cidadania e organização. Com isso, a metodologia da Maple Bear cumpre o seu objetivo de desenvolver atitudes saudáveis em relação ao aprendizado, ao interesse pelo ambiente escolar e ao estímulo à relação familiar.

Ambiente diferenciado

No Early Toodler, as crianças contam com uma professora titular e até três professoras auxiliares em cada sala de aula, compostas de no máximo 12 alunos. Elas acompanham de perto a convivência, o desenvolvimento e as necessidades de cada aluno.

Outro diferencial são as instalações físicas exclusivas, com salas de aula totalmente equipadas como centros de aprendizagem, além de três áreas externas para recreação e sala de estimulação motora. O espaço físico dos pequenos fica em um prédio separado, o que garante exclusividade de acesso, que é feito individualmente, para evitar aglomerações e contatos externos.

A escola segue todos os protocolos de higiene e distanciamento necessários para o funcionamento das atividades escolares. O acesso ainda é controlado por meio do aplicativo “School Guardian”, que permite aos pais avisarem quando estão a caminho para deixar ou pegar a criança.

 

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Geral

Campanha do Burger King com direito a cartilha explica o amor LGBTQIA+ pelo olhar das crianças

Foto: (Bússola/Divulgação)

“Nossa, como eu vou explicar a sigla LGBTQIA+ para as crianças?” Esse é um questionamento comum entre pais e responsáveis por crianças quando o assunto é diversidade. Hoje, no entanto, é preciso abordar o tema sem tabu, pois a temática, na verdade, é muito mais simples do que a forma como os adultos têm encarado.

Com o objetivo de apoiar a causa LGBTQIA+ por mais um ano, o Burger King anuncia o lançamento da campanha “Como explicar?”, assinada pela agência David. Com um filme realizado em cocriação com especialistas em psicologia e diversidade, propõe um convite à reflexão sobre a inclusão da comunidade LGBTQIA+ na sociedade. Retratando de forma genuína e espontânea a verdadeira perspectiva sobre a pluralidade e o amor, pelo olhar das crianças.

“O lançamento da campanha tem como objetivo endereçar um ponto de reflexão à população em geral. O preconceito é uma construção social e, com toda a responsabilidade que nos cabe enquanto companhia, conseguimos mostrar que os pequenos carregam o discernimento a partir de um olhar muito sensível e humano”, diz Juliana Cury, diretora da marca Burger King do Brasil.

Ao longo do filme, os protagonistas da campanha compartilham sua visão sobre a diversidade, sempre acompanhados por seus responsáveis. As perguntas foram feitas por profissionais, e as respostas são completamente espontâneas, em uma gravação sem roteiro.

O Burger King lança também, em parceria com a ONG Mães Pela Diversidade, uma cartilha com dicas e instruções para as pessoas que desejarem se aprofundar na temática. Trata-se de uma ferramenta de suporte na sensibilização e abordagem da diversidade para as crianças.

“A cartilha contém a informação necessária para desconstruir o preconceito e para que cada vez menos as famílias sofram o efeito da LGBTfobia”, afirma Maju Giorgi, idealizadora e coordenadora nacional da ONG Mães pela Diversidade.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Tem uns que ainda se iludem pensando que essas campainhas usam esses temas pra conscientização ou algo do gênero. Tolos. Elas querem é aumentar seus lucros. É a única coisa que importa pra elas.

  2. Quem lacra, lucra. Nada de novo no front. Quem não quiser que vá consumir no cachorro crente.

  3. Coitada mesmo é das crianças que são abusadas todos os dias por membros da própria família tradicional cristã ou pelo pastor da sua congregação. Coitada das crianças que são espancadas pelo pai alcoólatra que chega em casa e bate na esposa e nos filhos.

  4. Acredito que um pequeno grupo que gosta de aparecer, se vc tem sua sexualidade parabéns agora porquer querer impor isso as outras pessoas usar crianças isso é feio sem escrúpulos ,aprendam infelizes que opção sexual é INDIVIDUAL de cada um e que sejam feliz om suas escolhas mas deixem as crianças longe disso

  5. Graças ao meu bom Deus, um sonho, entrar no Burguer King e lanchar tranquilo sem a presença de evangélicos e bolsonaristas, a partir de hoje so como lá.

  6. Não era pra ter colocado criança no meio disso, deixa que elas aprendam em casa com suas famílias a definição dos termos com respeito, claro…tudo caminha com naturalidade, sem forçação de barra.

  7. Com todo o respeito a quem pensa o contrário, mas, censura as vezes, faz falta. Desrespeito total às crianças. Hora de ser tomada uma providência mais séria.

  8. Coitada das crianças do Brasil, não passa um dia em paz, é campanha para explicar o que é sexualidade (nesse caso de pessoas do mesmo sexo) é a máscara que lhe arrancam das fuças ao vivo e em cores para o mundo inteiro assistir, e assim vamos vivendo, todo dia, uma nova agonia.

  9. Que o Senhor Jesus Cristo projeta as crianças, os jovens e adultos. Louvado seja o teu nome, Senhor Jesus. Misericórdia sobre nossas crianças.

  10. Lamentável, triste, constrangedor, humilhante, indecente, …. pior comercial que já vi na minha vida ! E ainda mais com CRIANÇAS !!! bando de imorais, nojentos !! Terrível!!!

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Diversos

VÍDEO: Em Israel, crianças em escola comemoram o fim do uso de máscaras

O fim da obrigatoriedade do uso de máscaras é esperado por vários países. Em Israel, não é mais necessário usar o equipamento de proteção, inclusive dentro das unidades de ensino. O país tem, aproximadamente, 70% da população vacinada contra a covid-19. Um vídeo emocionante mostra o momento em que uma professora informa aos alunos que eles já poderiam tirar a máscara, que usavam há mais de um ano.

Assista ao vídeo:

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Pelas postagens verificadas nos últimos anos, parece que o mundo se resume apenas a alguns países, tais como Israel.
    Como será que que estão os outros países fora da “BOLHA” do Wadzap, tipo Alemanha, Itália, Inglaterra, Dinamarca, Portugal, Espanha, África do Sul, Angola, México, Canadá, etc, etc, etc?
    Vamos ficar na bolhinha, dentro do cercadinho das Fakes News, até quando?

    1. No Canada mais de 70% da população vacinada e os númenos excelentes.

  2. Aqui no RN, no governo de uma “professora”, nem às escolas públicas os alunos podem ir.
    Lamentável!

  3. Que país comunista e ditador é esse q mesmo com a população quase toda vacinada só agora liberou o uso de máscaras e há pouco tempo reduziu as medidas de distanciamento social ? Ah, é Israel…

    1. É que lá, se uniram para vencer o coronavirús e não precisar derrubar o Presidente, simples assim.
      Se liga Mané, salve o resto de sua massa encefálica que lhe resta kkkk

    2. 🤭🤭🤭🤭🤭
      E pq não usaram cloroquina? 🤔
      Dr Bozo não tá sabendo disso…

    3. E a esquerda (juntamente com a Globo) enlouquecida pq o Presidente Bolsonaro pediu um estudo ao Ministro da Saúde a respeito da dispensa do uso da máscara. Nada mais razoável…

    4. Calígula, sempre estou tentando “salvar o resto da minha massa encefálica”, por isso mesmo não vivo em “bolhas” nem tenho político de estimação (muito menos os corruptos ou os que cometem peculato como “rachadinhas”) … Já pelo que vc escreve e defende cegamente, deve ter “queimado” sua diminuta massa encefálica comendo capim cloroquinado… KKK

    5. Pense numa pessoa sem cérebro e ter o que fazer……..pensou? Se a resposta ficou ente Zezin Tomaz e Manoel Fossa…….10.

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Saúde

China aprova uso emergencial da Coronavac para crianças a partir dos 3 anos

(Foto: Getty Images)

A China aprovou o uso emergencial da vacina da Sinovac contra a covid-19 para crianças a partir dos três anos. Segundo informações da Global Times, mídia chinesa, o país se tornou o primeiro a permitir a oferta de doses para crianças tão pequenas. Foi autorizado o uso emergencial de CoronaVac, vacina contra a covid-19, para crianças entre três e 17 anos, disse o presidente da Sinovac, Yin Weidong, à mídia na sexta-feira. Essa vacina é distribuída no Brasil para maiores de 18 anos e produzida em parceria com o Instituto Butantan.

Um funcionário, do grupo de pesquisa e desenvolvimento de vacinas liderado pelo Conselho de Estado, também confirmou com a China Central Television (CCTV) no domingo que o país aprovou o uso emergencial das vacinas contra a covid-19 para aqueles com idades entre três e 17 anos. A CCTV não revelou o nome do funcionário.

O funcionário disse que especialistas confirmaram a segurança e eficácia de administrar as vacinas contra a covid-19 nessa faixa etária. Após a aprovação, a vacinação começará para a faixa etária conforme o Programa de Vacinação da China. No mesmo dia, Zeng Yixin, vice-diretor da Comissão Nacional de Saúde (NHC), confirmou em uma entrevista à Agência de Notícias Xinhua que a China pretende imunizar pelo menos 70% de sua população até o final do ano.

Em entrevista à Global Times, especialistas em vacinas chineses contatados disseram que vacinar crianças acima de três anos é a chave para o país alcançar a imunidade coletiva. Mas para lidar com questões de segurança, o país usará as vacinas com cautela nessa faixa etária, distinguindo-as em grupos diferentes por idade ou vacinando inicialmente menores que vivem em regiões mais suscetíveis ao vírus.

Feng Duojia, presidente da China Vaccine Industry Association, disse ao Global Times na segunda-feira que a aprovação da vacina da Sinopharm também está a caminho. Feng disse que a China solicitará gradualmente a vacinação das crianças, mas não de uma vez, porque há uma enorme demanda tanto do exterior quanto do país

Desde que o coronavírus surgiu pela primeira vez na China, Pequim já administrou mais de 777 milhões de doses de vacina até o último domingo.

Crescer – Globo

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Educação

Meio ambiente: contato com plantas desenvolve habilidades das crianças em escola de Natal

Fotos: Divulgação

Na semana em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, alunos da Maple Bear Natal colocaram a mão na terra e tiveram o primeiro contato com a horta comunitária montada na escola para desenvolver uma relação mais próxima entre eles e a natureza.

O objetivo é que a horta funcione como um laboratório vivo, em que as crianças possam ver os conceitos em sala de aula e levá-los para a prática. Assuntos como alimentação, agricultura, nutrição e preservação do meio ambiente serão tratados com o cultivo da horta. “Nos temos um tema gerador que é: a cultura do respeito transformando gerações. A partir disso, as crianças aprendem a se relacionar com o outro, consigo mesmo e com a natureza. Dentro desse contexto surgiu a nossa horta”, explicou a coordenadora pedagógica adjunta da unidade de educação infantil da Maple Bear Natal, Amanda Silva.

Hoje, foi a vez dos alunos do último nível da educação infantil terem o primeiro contato com a horta. Em dupla, eles plantaram e regaram sementes de tomate com a ajuda dos professores. As crianças também são estimuladas a montarem suas próprias hortinhas em casa para desenvolver as habilidades de aprendizagem em outros ambientes. “Desde cedo a gente trabalha com eles essa consciência de que a natureza é importante para o equilíbrio do planeta e que é preciso cuidar dela para que haja o desenvolvimento humano”, concluiu Amanda.

Opinião dos leitores

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Geral

Estudo controverso publicado em um relatório da UNICEF sugere que pornografia pode ser positiva para crianças

Foto: BBC Brasil

Quando se pensa que já viu de tudo e que não pode ler notícia pior, vem uma nova informação para mudar esse cenário. Uma pesquisa publicada em um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) sugere que não há evidências conclusivas de que crianças expostas à pornografia sejam prejudicadas.

O estudo europeu feito em 19 países da União Europeia que visa entender como políticas públicas podem ser usadas para proteger as crianças de conteúdos nocivos, abusivos e violentos destacou que muitas crianças que foram expostas à imagens pornográficas não ficaram “nem chateadas nem felizes”. Além disso, de acordo com o resultado, 39% delas se sentiram “felizes” depois de ver pornografia.

Tal conclusão revoltou o mundo acadêmico e especialistas, uma vez que há muitos riscos causados pela exposição das crianças à pornografia. “O relatório da UNICEF ignora todos os estudos que demonstram e comprovam os danos que a pornografia causa nas crianças. Ao ignorá-los, o UNICEF joga uma verdadeira ‘roleta russa’ com a saúde e segurança das crianças”, afirmou a vice-presidente e diretora do Instituto de Pesquisa do Centro Nacional de Exploração Sexual, Lisa Thompson.

De fato, afirmar que a pornografia não é prejudicial às crianças certamente é uma conclusão absurda, uma vez que há diversos dados que mostram os malefícios causados por ela.

Um estudo realizado pelo Comitê Britânico de Classificação de Filmes, por exemplo, responsável por indicar a classificação etária dos produtos audiovisuais na Grã-Bretanha, destacou que a pornografia não apenas é facilmente acessada pelas crianças, como também faz mal para elas. Além disso, os resultados apontaram que há uma grande tendência de as crianças se sentirem mal em relação ao próprio corpo.

Outros estudos provam que o acesso à pornografia faz com que jovens e adultos se tornem viciados, porque a pornografia é altamente viciante, uma vez que o efeito que causa no cérebro tem o mesmo impacto do que a cocaína e outras drogas. Além disso, nos sites de conteúdos pornográficos há uma ampla divulgação de sequestros de crianças, tráfico de pessoas e de drogas, sem falar na objetificação de mulheres.

Os responsáveis devem intervir, sim

Para psicólogos, alguns pais e mães acabam sendo permissivos demais. Há quem chegue ao absurdo de pensar que assistir esse tipo de conteúdo na infância pode ajudar a menina ou o menino no desenvolvimento, ou então que é apenas “coisa da idade”.

Um engano que pode prejudicar essa criança por toda a vida. Por isso, os pais e responsáveis que desejam para os seus filhos uma vida mental e física saudável devem buscar impedir o acesso à pornografia.

É essencial proteger as crianças e adolescentes. Para isso, os especialistas deixam claro que manter uma relação de diálogo é o melhor caminho para prevenir que os pequenos se tornem vítimas desse mal.

Hoje, as crianças conseguem acessar o que querem por meio de um único clique. Somente os pais podem ajudá-las a não serem contaminadas e prejudicadas, ou elas correrão o risco de ter todos os relacionamentos futuros prejudicados. Os tutores precisam proteger e, acima de tudo, estar presentes na vida dos filhos.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Parabéns aos sábios que ajudam a Globo a abater o Imposto de Renda todo ano com “Criança Esperança” e ajuda a financiar a UNICEF para nos presentear com esse tipo de coisa.

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Polícia

Dezenas de crianças são raptadas por homens armados na Nigéria

Dezenas de crianças foram raptadas por homens armados numa escola muçulmana no centro-norte da Nigéria neste domingo (30). Durante o ataque – o último de uma onda de casos semelhantes que crescem no país – uma pessoa morreu e outra ficou ferida.

O número exato de crianças raptadas ainda não está confirmado, mas cerca de 200 estavam na escola Salihu Tanko, no estado do Níger, no momento do ataque no domingo à tarde.

Muitas crianças conseguiram escapar, mas os raptores “levaram mais de 100 estudantes e deixaram aqueles que consideravam demasiado pequenos, os de 4 a 12 anos”, disse um funcionário da escola, sob condição de anonimato.

As autoridades locais anunciaram o rapto na rede social Twitter, no domingo à noite, e disseram que o número de crianças raptadas era “ainda incerto”.

Os raptores “libertaram 11 crianças que eram demasiado pequenas para andar”, disseram também as autoridades, considerando “infeliz” o ataque, assim como o aumento dos raptos para resgate no centro e norte do país.

O governador local, Sani Bello, apelou “às agências de segurança para que devolvessem as crianças o mais depressa possível”.

Um porta-voz da polícia, Wasiu Abiodun, disse que os atacantes chegaram numa moto e começaram a disparar, matando um morador e ferindo outro, antes de raptarem as crianças.

Esse novo caso ocorreu no dia seguinte à libertação de 14 estudantes no estado de Kaduna (norte da Nigéria), após 40 dias de detenção.

Cinco estudantes foram executados pelos raptores nos dias que se seguiram à ação, para pressionar as famílias e forçar o governo a pagar um resgate.

As famílias, citadas pela imprensa local, disseram ter pago um total de 180 milhões de nairas (357 mil euros) para recuperar os filhos.

Os bandos armados têm aterrorizado pessoas no centro-oeste e noroeste da Nigéria há meses, invadindo aldeias, roubando gado e raptando centenas de menores para resgate: 730 crianças e adolescentes foram raptados desde dezembro de 2020.

Os raptos têm ocupado manchetes internacionais e causado preocupação em nível mundial, particularmente desde o fim de fevereiro último, quando 279 meninas adolescentes, entre 12 e 16 anos, foram raptadas e libertadas cinco dias mais tarde no estado de Zamfara, no noroeste da Nigéria.

A série de casos começou em dezembro passado, com o rapto de 344 rapazes de um internato em Kankara, no norte do país. Eles foram libertados após uma semana de negociações.

O aumento dos raptos faz temer a subida das taxas de abandono escolar, particularmente entre as meninas, nessas regiões pobres e rurais, onde já é registrada a mais alta taxa de crianças que não frequentam a escola.

Em resposta, muitos estados nigerianos decidiram fechar temporariamente os internatos.

A Nigéria é atingida há décadas, com os criminosos visando homens ricos e influentes. Nos últimos anos, porém, os alvos passaram a ser também os mais pobres, com bandos armados praticando ataques nas principais estradas do país, onde raptam viajantes com regularidade.

No início de maio, centenas de pessoas bloquearam uma autoestrada nos arredores de Abuja, no centro, em protesto contra o forte aumento dos raptos por resgate na periferia da capital.

Muitos bandos criminosos fazem os ataques na floresta de Rugu, localizada nas fronteiras dos estados de Zamfara, Katsina, Kaduna e Níger.

Os atacantes são motivados sobretudo pelo dinheiro, ainda que alguns bandidos tenham manifestado serem fiéis a grupos jihadistas no nordeste da Nigéria, a centenas de quilômetros de distância.

O grupo radical islâmico Boko Haram foi quem inaugurou a prática do rapto massivo de estudantes. Em 14 de abril de 2014, levou 276 meninas do ensino secundário em Chibok, nordeste da Nigéria, provocando manifestações de indignação em todo o mundo.

Dias depois, o líder de Boko Haram, Abubakar Shekau (dado como morto na semana passada pela quinta vez, informação que não foi confirmada oficialmente) reivindicou a responsabilidade pelo rapto em um vídeo, dizendo que as meninas seriam tratadas como escravas, vendidas e casadas à força.

Em fevereiro de 2018, o Boko Haram voltou a raptar mais de 100 adolescentes em Dapchi, também no nordeste da Nigéria, mas desta vez foram todas devolvidas à rescola pelos raptores, exceto a única cristã do grupo, Leah Sharibu.

Desde dezembro de 2020, a sucessão de ataques semelhantes vem se acentuando e pelo menos 730 crianças e adolescentes foram levadas.

Agência Brasil, com RTP

Opinião dos leitores

  1. Vidas Negras importam ??Isso tudo é a falta de diálogo com esses terroristas, o racismo e o genocídio imperam naquele região. Bolsonaro ainda não viajou para aquela parte da África, porque não t uma política diplomática a altura deve ser por isso.

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Saúde

Sesap alerta: Aumento de quadro respiratório em crianças no RN pede cuidados

As doenças respiratórias são uma das causas mais comuns nas hospitalizações de crianças, principalmente entre os meses de março e junho, levando a uma maior taxa de ocupação de leitos da unidade hospitalar do Hospital Maria Alice Fernandes.

Com o surgimento do Covid-19, houve um aumento significativo no número de atendimento de casos com quadros respiratórios notificados como suspeita de infecção pelo SARS-COV2, quando comparados aos anos anteriores em que já havia a vigilância para outros vírus, como a influenza e o vírus sincicial respiratório. Entretanto, é notória a evolução da sensibilidade e adesão da equipe ao protocolo de triagem de todos os pacientes que apresentam sintomas respiratórios, não permitindo possibilidade de comparação real entre os anos anteriores à pandemia.

De acordo com os dados do núcleo hospitalar de epidemiologia, em 2020 o número de casos confirmados de influenza foi menor do que nos anos de 2018 e 2019, assim como de VSR e adenovírus. Os casos suspeitos de Covid-19 em 2020 foram de 766 e 124 confirmados. Até maio de 2021, foram 71 casos confirmados e 451 casos suspeitos de Covid-19. Em 2020 tivemos dois óbitos confirmados e até maio de 2021, já foram três óbitos. Em 2020 tivemos dois óbitos confirmados e até maio de 2021, já foram três óbitos. Houve um aumento do total de casos notificados como suspeitos e de casos confirmados para Covid-19, nos cinco primeiros meses de 2021 já sendo notificado o equivalente a 60% do total de 2020.

“Em 2020 e 2021 a pesquisa de outros vírus respiratórios não foi realizada de forma contínua pelo LACEN devido a elevada demanda da pandemia, levando a uma fragilidade no conhecimento dos vírus que estão envolvidos nas doenças respiratórias desses casos notificados. Mas no pequeno número de exames realizados para os demais vírus, foi possível detectar a circulação do adenovírus, vírus da influenza e do vírus sincicial respiratório.” Informou a enfermeira do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital Maria Alice Fernandes, Raquel Monteiro.

Cuidados e prevenções com as crianças

Apesar da Covid-19 ser de forma geral mais leve em crianças, ela ainda assim pode causar adoecimento, podendo haver a necessidade de internamento. É importante que os familiares reconheçam a importância da prevenção, não somente para a Covid-19, mas para todas as infecções respiratórias. Entre os cuidados principais, estão:

1. Manter as vacinas das crianças sempre atualizadas, o SUS disponibiliza várias vacinas importantes na prevenção de infecções respiratórias!

2. Evitar contato das crianças com pessoas que estejam com sintomas respiratórios. As pessoas que apresentem sintomas precisam ser conscientes e se manter isoladas das demais para evitar transmissão da infecção. Quando não for possível manter distância da criança, o doente deve sempre utilizar máscara e reforçar os cuidados com a higiene das mãos, e desinfecção do ambiente.

3. Não expor as crianças a aglomerações de pessoas, nem levar a lugares fechados com elevado potencial de contaminação como supermercados, shoppings etc.

4. Manter o ambiente de casa sempre limpo e bem ventilado.

5. Manter os brinquedos sempre higienizados, bem como os objetos que a criança possa ter contato (chaves, controles, celular, telas etc.).

6. Utilização de máscaras nas crianças maiores de três anos.

7. Orientar a criança sobre a importância da higienização das mãos.

Opinião dos leitores

  1. O objetivo agora é aterrorizar as crianças e seus pais? Higienizar brinquedos? Que palhaçada estamos vivendo.

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Diversos

Isolamento eleva em 200% a violência sexual contra crianças e adolescentes no RN, alerta especialista

O Saiba Mais – Agência de Reportagem, destaca que o isolamento social como medida preventiva tem sido apontado por especialistas da saúde no mundo inteiro como a estratégia mais responsável para diminuir a propagação da doença respiratória causada pelo novo coronavírus. Mas para muitas crianças e adolescentes em situação de violência sexual, a quarentena pode levar a convivência por mais tempo do que o comum com o agressor, o que fez aumentar o número de casos no estado. Dados do Dossiê Infâncias Violada apontam crescimento de 200% de estupros a vulneráveis este ano no Rio Grande do Norte com o agravamento da pandemia. Os números foram apresentados pela advogada da Casa Renascer, Jéssyka Basílio, em entrevista ao programa Balbúrdia nessa quinta-feira, 13.

O Saiba Mais ainda destaca com as palavras da especialistas, que o documento elaborado pelo Centro de Defesa de Direitos da Criança e do Adolescente (CEDECA) Casa Renascer está em fase de finalização e será apresentado à sociedade potiguar neste mês, quando se destaca o combate ao abuso de crianças e adolescentes com o Maio Laranja. “Um assunto que a gente precisa pautar porque muitas vezes é invisibilizado”, afirmou Jéssyka.

 

 

Opinião dos leitores

  1. Quem se responsabilizará por milhares de crianças e adolescentes que sofreram os abusos? traumas que irão carregar até o fim da vida !
    Mais um dos efeitos colaterais das ações de isolamento, mas para alguns esta tudo bem, pois todos os problemas se resolvem depois.
    Mas agora o depois se tornou presente e futuro, e como se resolver isto ?
    quem deve ter a resposta, são aqueles que depois se resolve tudo.

  2. Coloca esses individuos junto com os os presos e deixa eles servirem de mulherzinha todo os dias e noites como marmita de presos.

  3. Fiquem em casa que o resto a gente vê depois… Esse é o lema dos PTRALHAS e toda tropa de jumentos encantados que seguem a cartilha do mestre….

  4. Não é culpa do isolamento não!
    É o mau-caratismo do ser humano, covarde, canalhice.
    Usa o isolamento como desculpa para agredir crianças, mulheres e animais.

    1. Perfeito, Sr. José! Em momento nenhum podemos justificar a covardia: “foi o isolamento”, “os pais não cuidaram”, ” saiu de casa”, ” estava vestida assim ou assado”,etc.. para mau caratismo não há desculpa, há culpa.

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