Política

PGR pede mais prazo para concluir investigação contra Renan Calheiros e Aníbal Gomes

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu hoje (7) a prorrogação do inquérito que investiga o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) na Operação Lava Jato. Os parlamentares são investigados pela suposta prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

O pedido para apurar a conduta dos congressistas tramita na Corte desde março e foi prorrogado por três vezes.

Renan foi citado no depoimento de delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Em julho, Costa declarou ao juiz federal Sérgio Moro que Calheiros tinha um “representante” que negociou propina com ele.

Após a divulgação do depoimento, o presidente do Senado refutou as acusações do ex-diretor e declarou que suas relações com diretores de instituições públicas nunca ultrapassaram os limites institucionais.

Na sexta-feira (4), o ministro Teori Zavascki, relator dos inquéritos decorrentes da Lava Jato no Supremo, aceitou pedido da PGR para prorrogar as investigações contra a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, do senador Edison Lobão (PMDB-MA) e do deputado federal Simão Sessim (PP-RJ).

Fonte: Agência Brasil

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Polícia

Sérgio Moro condena ex-executivos da empreiteira Galvão Engenharia

O juiz federal Sérgio Moro, da Justiça Federal em Curitiba, condenou hoje (2) ex-executivos da empreiteira Galvão Engenharia, investigada na Operação Lava Jato. Na sentença, o ex-presidente da empresa Dario de Queiroz Galvão recebeu a pena de 13 anos e dois meses de prisão, e os ex-executivos Erton Medeiros, 12 anos e cinco meses, e Jean Alberto Luscher Castro, 11 anos e oito meses.

Na decisão, Sérgio Moro entendeu que a empreiteira participou do cartel de licitações na Petrobras. Segundo o juiz, o rastreamento do fluxo financeiro entre a empreiteira e as contas controladas pelo doleiro Alberto Youssef confirmam a existência do esquema criminoso. As provas também foram obtidas por meio dos acordos de delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

“Ambos declararam que grandes empreiteiras do Brasil, entre elas a Galvão Engenharia, reunidas em cartel, fraudariam as licitações da Petrobras mediante ajuste, o que lhes possibilitava impor nos contratos o preço máximo admitido pela referida empresa”, disse o juiz.

Em nota, a empreiteira afirmou que vai recorrer da sentença. “Respeitamos a decisão de primeira instância da Justiça Federal, mas não concordamos com a condenação noticiada. Vamos recorrer da sentença, com a convicção de que a inocência dos executivos e ex-executivos do Grupo Galvão será reconhecida pela Justiça após o devido processo legal”, diz o texto.

Fonte: Agência Brasil

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Política

Empreiteiro da Engevix tenta tirar o ‘eletrolão’ das mãos de Moro

O empreiteiro José Antunes Sobrinho, um dos donos da construtora Engevix, encaminhou nesta segunda-feira à Justiça Federal do Paraná pedido para que o processo contra ele, que envolve suspeitas de pagamento de propina junto à Eletronuclear, deixe de ser conduzido pelo juiz Sergio Moro e seja transferido para o Rio de Janeiro.

O recurso, que deve ser repetido por outros réus e investigados na Operação Lava Jato, ocorre na esteira da recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na última semana decidiu que Moro não deve necessariamente julgar as ações resultantes da investigação inicial sobre o esquema de corrupção na Petrobras.

Os ministros do STF julgaram um caso específico da Lava Jato, a fase Pixuleco II, que desvendou um esquema de corrupção e distribuição de propina envolvendo o Ministério do Planejamento. A decisão foi comemorada por advogados por ser o indicativo de que os processos da operação policial podem ser pulverizados por todo o país.

O executivo da Engevix já é réu em processos da Lava Jato e integra um novo foco de investigações do petrolão por suspeitas de frustração a licitação, lavagem de dinheiro, corrupção e falsidade de documentos. A 19ª fase da Lava Jato, deflagrada na última semana, decorre de apurações que envolveram o braço do petrolão no setor elétrico e que confirmaram que as empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix utilizaram empresas como intermediárias dos repasses de propina ao então presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva. Na triangulação para o pagamento de dinheiro sujo, foram simulados principalmente contratos de prestação de serviços com a empresa Aratec Engenharia, Consultoria & Representações, que é de propriedade de Othon Luiz.

Segundo a acusação, a Engevix pagou propina em 29 oportunidades à empresa Aratec entre julho de 2010 e janeiro de 2015, enviando cerca de 1,5 milhão de reais por meio Link Projetos e uma parcela de 30.000 reais diretamente para a Aratec. “Há provas significativas, em cognição sumária, de que todos os contratos de prestação de serviços entre a Andrade e as empresas CG Consultoria, JNobre e Deutschebras, e entre estas e a Aratec Engenharia seriam simulados. O mesmo ocorre com os contratos de prestação de serviços entre a Engevix e a Link Projetos e entre esta e a Aratec Engenharia”, disse o juiz Sergio Moro ao justificar a prisão do dono da Engevix.

No recurso, a defesa de Sobrinho questionou a competência do juiz Sergio Moro para julgar processos que não têm conexão com a Petrobras e que seriam apenas desdobramentos da Lava Jato sem relação direta com o doleiro Alberto Youssef, réu que levou todos os processos para a Justiça Federal de Curitiba. Para os advogados do empreiteiro, a permanência dos autos nas mãos de Moro contaminaria todos os desdobramentos do processo, anulando de vez a acusação. Os advogados ainda destacaram na argumentação a decisão do STF de fatiar a Operação Lava Jato e disseram que “todos os processos que, apesar de instaurados perante este Juízo, não guardam relação direta com a Petrobras devem ser redistribuídos”.
Fonte: Veja

Fonte: Veja

Opinião dos leitores

  1. Lembrando que a ENGEVIX é sócia da INFRAMERICA no AEROPORTO DE SÃO GONÇALO, e o seu diretor o ano passado esteve várias vezes em Natal, aliás muito amigo de um político que lutou muito por esse aeroporto.

    1. Luciana a ENGEVI não é mais sócia do Aeroporto de São Gonçalo

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Política

Moro já condenou 33 na Lava Jato; confira as condenações de cada um

O Portal G1 fez um balanço geral dos condenados da Operação Lava Jato. Interessante o levantamento que o blog reproduz: Até esta segunda-feira (17), 33 pessoas haviam sido condenadas em processos derivados da Operação Lava Jato. Três suspeitos foram absolvidos. As ações foram julgadas pelo juiz federal Sérgio Moro na primeira instância.

As últimas condenações foram de Nestor Cerveró, ex-diretor da Área de Internacional da Petrobras, do lobista Fernando Baiano e de Júlio Camargo, ex-consultor da Toyo Setal. Eles foram acusados de envolvimento no esquema de fraude, corrupção, desvio e lavagem dinheiro descoberto na estatal.

Outras sentenças foram dadas a ex-executivos e funcionários das construtoras OAS e Camargo Corrêa e a diversos criminosos que atuavam no esquema de lavagem de dinheiro operado por Alberto Youssef – ele é, até agora, o condenado a mais anos de prisão.

Veja a lista completa de condenados e, ao final, os absolvidos:

Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da OAS
– 16 anos e quatro meses de reclusão por organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro.

Alberto Youssef, doleiro acusado de ser o operador do esquema de corrupção
– 16 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro
– 8 anos e 4 meses por corrupção passiva
– 9 anos e 2 meses de prisão por lavagem de dinheiro
– 5 anos em regime fechado por lavagem de dinheiro
– absolvido em dois processos por lavagem de dinheiro

Devido ao acordo de delação premiada, ele deve ficar 3 anos em regime fechado.

André Catão de Miranda, ligado a Youssef
– 4 anos em regime semiaberto por lavagem de dinheiro

Carlos Alberto Pereira da Costa, ligado a Youssef
– 2 anos e 8 meses por lavagem de dinheiro, substituída por restrição de direitos

Carlos Habib Chater, ligado a Youssef
– 4 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por lavagem de dinheiro
– 5 anos e 6 meses em regime fechado por lavagem de dinheiro

Cleverson Coelho de Oliveira, ligado a Youssef
– 5 anos e 10 dias de prisão por evasão de divisas, operação de instituição financeira irregular e pertinência a organização criminosa

Dalton dos Santos Avancini, ex-presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa
-15 anos e 10 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa

Ediel Viana da Silva, ligado a Youssef
– 3 anos em regime fechado por lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos

Eduardo Hermelino Leite, ex-vice-presidente da Camargo Corrêa
– 15 anos e 10 meses de prisão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa

Esdra de Arantes Ferreira, ligado a Youssef
– 4 anos e 5 meses de prisão por lavagem de dinheiro

Faiçal Mohamed Nacirdine, ligado a Youssef
– 1 ano e 6 meses por operar instituição financeira irregular

Fernando Antônio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano
– 16 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Fernando Augusto Stremel Andrade, funcionário da OAS
– 4 anos de reclusão por lavagem de dinheiro (a pena privativa de liberdade foi substituída por prestações de serviços à comunidade e pagamento de multa de 50 salários mínimos).
– Absolvido de corrupção ativa e organização criminosa, por falta de provas.

Iara Galdino da Silva, doleira
– 11 anos e 9 meses de prisão por evasão de divisas, por operar instituição financeira irregular, corrupção ativa e pertinência à organização

Jayme Alves de Oliveira Filho, acusado de atuar com Youssef na lavagem de dinheiro
– 11 anos e 10 meses por lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa

João Ricardo Auler, ex-presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa
– 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e de pertinência à organização criminosa

José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS
– 16 anos e quatro meses de reclusão por organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro

José Ricardo Nogueira Breghirolli, apontado como contato de Youssef com a OAS
– 11 anos de reclusão por organização criminosa, lavagem de dinheiro. Absolvido de corrupção ativa, por falta de provas.

Juliana Cordeiro de Moura, ligada a Youssef
– 2 anos e 10 dias de prisão por evasão de divisas e de operação de instituição financeira irregular

Júlio Gerin de Almeida Camargo, ex-consultor da Toyo Setal
– 14 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Devido ao acordo de delação premiada, deve pegar 5 anos, em regime aberto

Leandro Meirelles, ligado a Youssef
– 6 anos e 8 meses de prisão por lavagem de dinheiro

Leonardo Meirelles, ligado a Youssef
– 5 anos, 6 meses e 20 dias por lavagem de dinheiro

Luccas Pace Júnior, ligado a Youssef
– 4 anos, 2 meses e 15 dias de prisão por evasão de divisas, por operar instituição financeira irregular e pertinência a organização criminosa. Devido a acordo de delação premiada, teve a pena reduzida pela metade

Marcio Andrade Bonilho, ligado a Youssef
– 11 anos e 6 meses de prisão por pertencer a organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele foi absolvido em outro processo.

Maria Dirce Penasso, ligada a Youssef
– 2 anos, um mês e 10 dias de prisão por evasão de divisas e de operação de instituição financeira irregular

Matheus Coutinho de Sá Oliveira, ex-funcionário da OAS
– 11 anos de reclusão por organização criminosa, lavagem de dinheiro.
– Absolvido de corrupção ativa, por falta de provas

Nelma Mitsue Penasso Kodama, doleira
– 18 anos de prisão por evasão de divisas, operação de instituição financeira regular, corrupção ativa e pertinência a organização criminosa

Nestor Cunat Cerveró, ex-diretor da Àrea de Internacional da Petrobras
– 12 anos e 3 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro
– 5 anos de prisão por lavagem de dinheiro

Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras
– 12 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro
– 7 anos e 6 meses de prisão por pertencer a organização criminosa e por lavagem de dinheiro
– 6 anos e 6 meses no regime semiaberto por corrupção passiva. Confisco de bens fruto de crime até o valor de R$ 29.223.961,00

Devido à delação, deve ficar 3 anos em regime domiciliar e o restante em regime aberto.

Pedro Argese Júnior, ligado a Youssef
– 4 anos e 5 meses de prisão por lavagem de dinheiro

Renê Luiz Pereira, acusado de tráfico de drogas, era ligado a Youssef
– 14 anos em regime fechado por tráfico de drogas

Rinaldo Gonçalves de Carvalho, ligado a Youssef
– 2 anos e 8 meses de reclusão por corrupção passiva

Waldomiro Oliveira, “laranja” de Youssef em empresas de fachada
– 11 anos e 6 meses de prisão por pertencer a organização criminosa e lavagem de dinheiro

Opinião dos leitores

  1. O Brasil é uma mãe.
    Não me referindo especificamente a esse caso, a pessoa amealha bilhões de reais em dinheiro, fruto da corrupção ou do desvio de dinheiro público, devolve uns trocados, faz uma delaçãozinha, fica preso em regime fechado por três anos e após isso vai curtir o outro pedaço da fortuna que possivelmente ficou guardado em algum lugar.
    Depois ainda escreve um livro sobre ocaso, que pode vir a se tornar um best-seller.

  2. Só está faltando agora o Dom Jaime dizer que o juiz Sérgio Moro, ao prender a ladroagem que financia de maneira criminosa as campanhas do PT, está comprometendo a instabilidade institucional e conspirando contra a democracia.

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