Saúde

Trabalhadores terceirizados da saúde no RN sofrem com o atraso de salários

Os trabalhadores da empresa terceirizada SAFE, que presta serviço para alguns hospitais do Rio Grande do Norte, ainda não receberam seus salários referentes ao mês passado. Esse já é o 4° mês consecutivo que a empresa não repassa em dia o pagamento dos seus funcionários, que sofrem com o atraso salarial.

O Sindsaúde/RN noticiou a situação desses trabalhadores no início de junho, e de lá pra cá nada foi resolvido. Impedidos de paralisar suas atividades, os funcionários da SAFE continuam desempenhando suas funções diariamente, mesmo sem perspectivas de quando serão pagos. Vale lembrar que a Sesap e o Governo do Estado também têm responsabilidade sobre estes trabalhadores e devem garantir que eles não sejam prejudicados. Quando questionada a SAFE culpabiliza a Sesap e vice e versa.

“Enquanto isso, essas pessoas estão passando dificuldades financeiras, com as contas atrasadas e sem dinheiro até mesmo para comprar mantimentos para suas casas. A situação está insustentável”, diz a nota do sindicato.

O Sindsaúde RN ainda completa:

“Nós do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN, apoiamos a luta dos terceirizados da SAFE e cobramos providências quanto a situação dessas pessoas. Todo trabalhador merece respeito! Receber em dia é não é um favor, é um direito! Paguem os funcionários da SAFE!”.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Sindsaúde RN

Opinião dos leitores

  1. Esse é o Governo do Estado que se diz cidadão.
    Atrasa salários e atrasa o Estado.
    #FORA FATIMA BEZERRA INEPTA

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Diversos

Bares e restaurantes sofrem com fechamentos mesmo com atuação resguardada em decretos municipais

Para a FBHA, entidade responsável pela coordenação sindical nacional de hotéis, restaurantes, bares e similares estabelecidos no Brasil – e filiados à federação -, a situação para o segmento tem se agravado significativamente.

A maioria das cidades brasileiras enfrenta uma nova onda de restrições geradas por conta do aumento do índice de contaminações e óbitos ocasionados pela pandemia da Covid-19. Entretanto, algumas regiões passam por ações contrárias ao que é previsto nos decretos locais.

Habib Chalita, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Rio Grande do Norte (SHRBS-RN), informa que o governo do estado foi contrário à definição municipal.

De acordo com o ato normativo, os serviços de alimentação poderiam funcionar de 11h às 21h, todos os dias da semana, contudo, a determinação não foi seguida. “O decreto municipal não foi atendido. Tivemos a intervenção policial no último fim de semana, a partir das 20h, e, além disso, foi instituído um toque de recolher que não estava previsto anteriormente, intervindo nas atividades comerciais do nosso setor”, explica Chalita.

Para a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), responsável pela coordenação sindical nacional de todos os hotéis, restaurantes, bares e similares estabelecidos no Brasil e filiados à entidade, a situação tem se agravado significativamente.

Na última semana, Alexandre Sampaio, presidente da FBHA, se posicionou contra o fechamento dos empreendimentos voltados à alimentação. De acordo com o empresário, caso o lockdown e o horário restritivo de circulação de pessoas não sejam alterados nacionalmente, o segmento enfrentará dificuldades em manter as suas atividades. “O fechamento desses estabelecimentos tem sido uma violência contra o setor. Apesar da taxa de contaminação ser alarmante e crescente, os restaurantes e bares foram os primeiros empreendimentos a adotar medidas rígidas para voltarem a funcionar, de forma segura, durante a pandemia. Esses espaços prezam pela saúde dos seus clientes e funcionários e, portanto, não é justo que sejam culpabilizados pela situação que estamos enfrentando”, aponta.

Segundo Sampaio, outras cidades passam pela mesma situação enfrentada no Rio Grande do Norte. “Não é um problema que ocorre em um local específico. A federação recebe casos (dos sindicatos filiados à entidade), parecidos com o que Chalita mencionou, em diversas regiões. É inaceitável essa conduta, visto que, conforme as competências definidas constitucionalmente e recente decisão do STF, os governadores não podem intervir na edição de decretos municipais”, destaca.

Sobre a FBHA – A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) é uma entidade sindical patronal constituída com a finalidade de coordenação, defesa administrativa, judicial e ordenamento dos interesses e direitos dos empresários da categoria e atividades congregadas.

Integra a chamada pirâmide sindical, constituída pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), pela própria FBHA, pelos Sindicatos e pelas empresas do setor. É uma das maiores entidades sindicais do país e tem representação nos principais órgãos, entidades e conselhos do setor empresarial e turístico do Brasil, tais como o Conselho Nacional de Turismo (CNT), do Ministério do Turismo, ou o Conselho Empresarial do Turismo (Cetur) da CNC.

Está presente em todas as regiões, através de 67 sindicatos filiados. Representa em âmbito estadual e municipal cerca de 940 mil empresas, entre hotéis, pousadas, restaurantes, bares e similares.

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