Clima

Tempestade em Santa Catarina deixa mortos e desaparecidos

Foto: CNN Brasil

Pelo menos 10 pessoas morreram e 20 ficaram desaparecidas após as fortes chuvas que atingiram municípios de Santa Catarina na madrugada desta quinta-feira (17). De acordo com a Defesa Civil estadual, as vítimas são do município de Presidente Getúlio.

A Defesa Civil também emitiu um alerta “de alto nível” para risco de deslizamentos na região do Alto Vale do Itajaí. As regiões de Médio Itajaí e Grande Florianópolis estão em nível de alerta moderado. Já no leste do Planalto Norte e Sul e toda região do Litoral Norte e Sul estão em observação.

O volume de chuva acumulado nas últimas 72h somam mais de 200 milímetros, sendo a região do Alto Vale do Itajaí a mais afetada.

A previsão ainda indica possibilidade de chuvas nas próximas 24 horas com acumulados que podem passar dos 50 milímetros.

Os municípios de Balneário Camboriú, Camboriú e Itajaí estão com alerta de atenção para inundação nas próximas 2 horas.

Os temporais devem ser ainda mais fortes no sábado (19) e no domingo (20), com a formação de um intenso ciclone extratropical na costa da Argentina. Há risco moderado a alto para chuva forte com raios, rajadas de vento de até 65k/h e eventual queda de granizo.

CNN Brasil

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Clima

Ciclone pode causar tempestade e alagamento em vários pontos do Brasil

Foto: © Divulgação/Defesa Civil RS

Um ciclone com características subtropicais deve alterar as condições meteorológicas em vários pontos do país, provocando fortes chuvas e rajadas de vento. Em virtude do fenômeno, a Marinha do Brasil emitiu nesta segunda-feira (26) alertas de perigo de tempestade para os três estados do Sul e para Mato Grosso do Sul. Já para Bahia e Minas Gerais, o aviso é de perigo de chuvas intensas.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nas últimas horas deste domingo (25), o ciclone ganhou força, sendo classificado como Tempestade Subtropical Mani. No município de Marilândia, foi registrado um volume pluviométrico 169,8 milímetros (mm), entre a manhã do último sábado (24) e a manhã de ontem, valor muito acima da média mensal, que é de 96,7 mm. Em Vitória, o total foi de 80,2 mm.

“De acordo com a Defesa Civil do Espírito Santo, houve ocorrência de alguns deslizamentos. Pedras rolaram nas encostas e segundo o órgão mais de 400 pessoas ficaram desabrigadas”, informou o Inmet, em nota, destacando que o alerta de chuva ocasionalmente forte é válido até a manhã de hoje, principalmente para o centro-norte do estado.

Apesar de os efeitos serem sentidos de modo mais imediato no Espírito Santo, em Minas Gerais e algumas áreas do Rio de Janeiro, até o início da manhã desta segunda-feira há probabilidade de chegarem mais tarde em outros locais. No Mato Grosso do Sul, o comportamento deve se repetir durante a tarde, segundo a Marinha. Para a Bahia, a notificação de perigo vigora até as 10h de terça-feira.

Para todos os estados, podem ocorrer precipitações de 30 a 60 mm por hora, combinadas com ventos intensos, de 60 a 100 quilômetros por hora, motivo pelo qual a população deve ficar atenta para riscos de apagões de energia elétrica, queda de árvores e de alagamentos. Há, ainda, previsão de chuva de granizo.

Em nota divulgada no domingo, a Marinha ressaltou que os ventos provocados pelo ciclone poderão ocasionar agitação marítima com ondas, em alto-mar, com alturas de até 4,5 metros, até a manhã desta terça-feira (27). “Também há condições favoráveis à ocorrência de ressaca, com ondas de direção Sul a Sudeste, com até 2,5 metros de altura, na faixa litorânea entre os estados do Rio de Janeiro, ao norte de Arraial do Cabo, e do Espírito Santo, ao sul de Regência, até a madrugada do dia 27”, emendou.

O Inmet menciona, ainda, que o ciclone irá se afastar do continente, nos próximos dias. A avaliação é de que rume para o leste.

Agência Brasil

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Diversos

Pode acontecer de novo: Tempestade solar mais violenta a atingir a Terra ocorreu há 2,6 mil anos; cientistas alertam que não estamos preparados

Cientistas acharam evidências do evento extremo que ocorreu em 660 a.C. — e alertam que não estamos preparados caso algo dessa magnitude aconteça de novo

(Xurzon/Getty Images

O Sol é um pouco como uma montanha-russa. Tem altos e baixos. Em certos períodos, está bem tranquilo; em outros, apresenta intensa atividade, com explosões que arremessam grandes quantidades de partículas de alta energia pelo Sistema Solar. Quando a Terra dá o azar de estar no meio do caminho, ocorrem as chamadas tempestades solares. Nos últimos 70 anos, cientistas têm monitorado esses eventos em tempo real. O mais violento deles acaba de ser descoberto: ocorreu no passado, mais de 2,6 mil anos atrás.

Uma equipe internacional liderada por pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, analisou amostras de gelo coletadas na Groenlândia. Elas contêm material formado nos últimos 100 mil anos — e guardam registros de tempestades solares do passado. No estudo, publicado na última segunda-feira (11) no periódico PNAS, os cientistas descrevem a descoberta de uma tempestade solar violentíssima que ocorreu no ano 660 antes de Cristo.

Nessa época, a democracia ainda nem havia sido inventada em Atenas, na Grécia Antiga. Outras pesquisas revelaram que fenômenos parecidos aconteceram nos anos 775 e 994 da era cristã, mas nenhum deles com tamanha intensidade. Mesmo tendo ocorrido há muito tempo, a megatempestade solar, terceira a ser documentada indiretamente por indícios na natureza, causa preocupação aos pesquisadores.

“Se tivesse acontecido hoje, os efeitos seriam severos em nossa sociedade high-tech”, disse em comunicado o geólogo Raimund Muscheler, um dos autores do artigo. Apesar de não representarem um risco direto à nossa vida, esses eventos são péssimos para tecnologias das quais somos muito dependentes. Rede elétrica, sistemas de comunicação, satélites, tráfego aéreo: tudo isso e muito mais pode acabar comprometido pelas partículas de altíssima energia lançadas em uma tempestade solar.

Em tempos recentes, esses fenômenos causaram apagões em Quebec, no Canadá (1989), e em Malmö, na Suécia (2003). Se episódios menores já provocam estragos, algo com a proporção daquilo que ocorreu em 660 a.C. seria um verdadeiro desastre. E, segundo os pesquisadores, não estamos preparados tecnologicamente para lidar com isso.

“Nossa pesquisa sugere que os riscos atualmente são subestimados, precisamos nos preparar melhor”, afirma Muscheler. Como a própria história nos conta, cedo ou tarde o Sol manda grandes tormentas em nossa direção. Agora que se sabe um pouco mais dos perigos, a ciência vai tentar descobrir maneiras de proteger nossa civilização dessas supertempestades.

Super Interessante

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Esporte

[FOTO e VÍDEO] Jovem pratica wakeboard em rua alagada

Durante uma reportagem do canal DNN sobre os desastres provocados pela tempestade tropical Debby, um jovem foi filmado andando em uma prancha de wakeboard enquanto era puxado por um veículo em uma rua alagada no estado da Flórida, nos EUA.

Se essa moda pega, vai ter muita gente praticando em Natal. Basta um dia de chuva forte e ver como ficam as ruas. Não falta local pra praticar.  Assista ao vídeo AQUI.


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Clima

Tempestade Solar deve atingir serviços de TV a cabo, Internet e celular hoje

A maior tempestade solar registrada desde 2005 começou a ser sentida na Terra, bombardeando o planeta com partículas magnéticas que podem perturbar as comunicações via satélite, anunciaram autoridades americanas nesta segunda-feira.

A erupção solar, que ocorreu no domingo perto do centro do astro, projetará partículas de prótons para a Terra até a quarta-feira, advertiu a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA). “A própria erupção em si não tem nada de espetacular, mas ejetou ao espaço uma massa coronal (nuvem de plasma de intenso campo magnético) a uma velocidade fenomenal de 6,4 milhões de km/h”, disse Doug Biesecker, físico do Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA.

A tempestade geomagnética provocada pelo Sol é a mais forte desde 2005, mas foi classificada como de categora 3 em uma escala que vai até 5, afirmou. Por isto, é considerada “forte”, mas não “grave”.

Segundo o site da NOAA, um evento de categoria 3 pode causar alterações nos sistemas informáticos dos satélites e nas comunicações por rádio nos pólos. A navegação aérea e as plataformas petrolíferas também podem ser afetadas nestas regiões. “Não esperamos um grande impacto com um evento deste tipo”, disse Biesecker. Os moradores de Europa e Ásia também poderão aproveitar a noite de terça-feira para admirar a aurora boreal, acrescentou.

Histórico – Em 1859, a maior tempestade solar já registrada queimou linhas de telégrafo e afetou as comunicações nos Estados Unidos e na Europa.

(Com Agência France-Presse)

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