Diversos

Bolsonaro diz que está descartado aumento de imposto sobre cerveja, cigarro e itens com açúcar

Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (24) que está descartado aumento de imposto sobre cerveja, cigarro e itens com açúcar.

“Paulo Guedes, desculpa, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja não”, afirmou Bolsonaro ao desembarcar em Nova Délhi, na Índia.

A mudança na tributação foi aventada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta-feira (23).

Guedes está em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial. Lá, em entrevista à GloboNews, o ministro afirmou que o governo avalia uma cobrança de tributos sobre cigarros, álcool e produtos com açúcar numa eventual proposta de reforma tributária a ser apresentada pela equipe econômica.

De acordo com ele, o sistema tributário de vários países prevê a cobrança do “imposto do pecado” para diminuir o consumo de cigarros, álcool e produtos com açúcar.

“Não tem nada definido, tem um grupo fazendo a reforma tributária. Fala-se de tributos e impostos e existe esse conceito de tributar coisas que fazem mal para a saúde”, disse Guedes.

Porém, Bolsonaro disse nesta sexta ser contra a proposta. “Não tem como aumentar, não consegue mais aumentar a carga tributária no Brasil. Todo mundo consome algo de açúcar todo dia, não da pra aumentar”, complementou o presidente.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. É óbvio
    Quem tem interesse de tumultuar é quem perdeu as eleições.
    Esses partidos vivem disso até quando estavam no poder não rram diferentes.

  2. Aiiiimm tem gente enganando o povo…
    Quando Bolsonaro decretou o fim do DPVAT quem foi a justiça pedir que o imposto continuasse? O PSOL o maior puxadinho do PT.
    Só lembrando a "turma do quando pior melhor" pra eles:
    Menor taxa de juros do cheque especial;
    Geração que 640 mil novos empregos;
    Deixou em ZERO alíquota para importação de equipamento médico;
    Sancionada lei da liberdade econômica;
    Governo ZERA imposto de IMPORTAÇÃO de 532 produtos;
    Extinção 27 mil cargos federais sem servidor ocupando que servia como cabide de emprego;
    Vem muito mais por aí… aguardemmmmm.
    A vocês resta a mentira, a falácia e o desespero em ver um governo fazendo pelo povo.

  3. Tudo combinado: vc levanta a bola e eu chuto a Gol. Cri uma babozeiras no imposto que proíbo. …entenderam otarios? Sem pré jogando pra arquibancada.

  4. Muitos crimes e contravenções estão associadas ao consumo do álcool. Deveria ser taxado parte para a saúde (doenças relacionadas) e segurança (crimes relacionados).

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Economia

Como o açúcar e etanol brasileiros podem se aproveitar da crise Irã-EUA

(Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Esta deverá ser uma sexta-feira (3) meio atípica em alguns mercados internacionais. O dia prometia ser calmo, de baixa liquidez, com 2020 mais ativo a partir da segunda.

Mas o ataque dos Estados Unidos ao Iraque e a morte do comandante militar iraniano está dando potencial de alta ao petróleo e ao dólar index (na contramão de Dow Jones, em queda), pelo menos por hora.

O reflexo mais claro nas commodities agrícolas neste estágio dos negócios (10h55 de Brasília) é sobre o açúcar e, por tabela, sobre o etanol. Diante do petróleo com potencial de alta e de repasse para os preços dos combustíveis no mundo, mais matéria-prima seria desviada para etanol (que segue com potencial de competitividade e de alta na entressafra, com o governo podendo dar novo aumento à gasolina).

E o Brasil, em particular, é o fiel da balança na visão dos agentes.

Apesar de não ser mais o maior exportador de açúcar, a expectativa de enxugar mais a oferta ajuda na especulação na bolsa de Nova York (ICE Futures).

Especulação

Mas o suporte que o cru Brent em Londres pode dar é limitado e no nível da especulação de rally, sem força de fundamento que assegure uma tendência de alta, avalia Maurício Muruci, da Safras & Mercado.

Enquanto o petróleo vai e volta em torno dos 4% de alta, encostando e descendo um pouco dos US$ 69/barril, para o vencimento de março, o adoçante tenta se recuperar da forte queda de ontem. Fechou em 13.42 cents de dólar por libra-peso no dia 31 e caiu para 13.13 c/lp no primeiro dia útil do ano.

Agora, sobe mas 1,22%, a 13.29 c/lp o março.

Mas o analista também percebe que o movimento de alta hoje também está ligado à oportunidade que a queda da véspera deu aos grandes compradores mundiais, as indústrias. Se aproveitam para comprar um pouco.

Tudo com limitação de sustentação. Tanto pelo lado do petróleo – a menos que haja um caldo de crise mais longa e drástica entre Irã e Estados Unidos, podendo comprometer o fornecimento de petróleo em toda região do Golfo -, quanto pela Índia.

Para Muruci, a produção indiana pode ficar mais robusta com os reservatórios de água do país garantindo a umidade da cana, além da queda do PIB, que também limita o consumo interno da commodity e deixa mais volume disponível para as exportações (subsidiadas).

Money Times

Opinião dos leitores

  1. Em Natal não compensa abastecer com álcool, seu valor é sempre maior que 70% do preço da gasolina !

  2. A proposta do etanol como combustível nos automóveis sempre foi reduzir nossa dependência do petróleo como fonte de energia. Infelizmente, depois de décadas do Proálcool, pouco foi feito para que o combustível da cana se tornasse uma opção melhor para o consumidor, pois dificilmente está com preço inferior a 70% do custo da gasolina.

  3. As bolsas mundiais tiram proveito dessa crise instantânea, ao mesmo tempo que enche os bolsos de trump com dólares por ter desencadeado essa nova safra de dólares, tendo a reboque as empresas petrolíferas, inclusive a Petrobrás com o pré sal. se o presidente não intervir, vão fazer um rapa no consumidor brasileiro.

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Saúde

Projeto quer tornar obrigatório alerta sobre teor de açúcar, gordura e sódio em rótulos

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado/28-05-2019

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, nesta quarta-feira, um projeto que determina que alimentos com alto teor de açúcar, sódio e gorduras devem ter um aviso em sua embalagem alertando para essa composição nutricional. Esses advertência deve ser “clara, destacada, legível e de fácil compreensão, na parte frontal da embalagem”. A proposta ainda precisa passar pela Comissão de Transparência e, se aprovada novamente, seguirá para a Câmara.

O texto é de autoria do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que propôs uma definição para o alto teor de açúcar, sódio e gorduras. Entretanto, o relator, Romário (Podemos-RJ), sugeriu que essa definição seja regulamentada posteriormente. Também serão definidos posteriormente “o conteúdo, a forma, o tamanho, a sinalização, os desenhos, as proporções, as cores e outras características das mensagens de advertência”.

O projeto inclui uma exceção para determinados produtos, “desde que os teores de sódio, açúcar e gorduras sejam intrínsecos ao alimento”. São eles: frutas, verduras e legumes; sucos de frutas; leguminosas; leites, iogurtes e queijos; azeites, óleos vegetais e óleos de peixes; nozes, castanhas e sementes; carnes e pescados in natura, refrigerados e congelados; aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologias (fermentos, catalizadores e enzimas).

— O rótulo é a maneira mais segura de o consumidor saber o que está sendo consumido quando compra alguma coisa no supermercado. Ignorar esses dados pode levar o consumidor a comprar algo que não seja tão saudável quanto parece — afirmou Kajuru na sessão.

O Globo

 

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Saúde

Adoçante engorda mais que açúcar, aponta estudo

O uso contínuo de adoçantes artificiais pode ajudar a engordar e não a emagrecer, segundo pesquisas recentes e estudiosos que se dedicam ao tema. Ou seja, se você bebe refrigerantes zero ou light, coloca adoçante culinário em bolos e tortas, adoça o seu cafezinho com umas gotinhas todos os dias, prefere  o iogurte com adoçante, a bala com adoçante, você pode estar contribuindo para o aumento de peso no longo prazo, e não para a perda – como imagino que seja a busca da maioria das pessoas que opta por substituir o açúcar por esses produtos.

Além disso, outra pesquisa apontou que em camundongos o adoçante artificial provocou mais dependência do que a cocaína, e que um alto consumo pode ter um efeito tóxico no organismo – a pesquisa não foi feita em humanos, mas ela não deixa de ser um indicativo de que é preciso um pouco de ponderação e cuidado.

(Antes de continuar, só faço uma ressalva: pessoas com diabetes, que têm uma restrição médica ao açúcar, se beneficiam muito com as possibilidades surgidas depois da comercialização dos adoçantes, isso é indiscutível. O cuidado e a mensagem para repensar o uso, ou o uso excessivo, é para quem não tem esse problema.)

Voltando ao tema, atualmente um dos maiores estudiosos do efeito dos adoçantes artificiais no organismo é o médico David Ludwig, um especialista em obesidade e perda de peso do Boston Children´s Hospital, entidade ligada à Universidade Harvard. Em um de seus artigos, publicado no periódico Jama, da Associação Médica Americana, ele explica que o adoçante tenta enganar o cérebro, levando para o organismo um sabor bastante doce, sem a devida compensação calórica associada a esse tipo de gosto.

Com isso, nosso cérebro fica esperando a recompensa e, como ela não aparece, ele estimula a vontade de comer. Como consequência, sem perceber, acabamos comendo mais e caindo em mais tentações gastronômicas do que cairíamos. Acabamos ficando com mais vontade de comer doce – uma vontade constante. Essa associação aparece também em uma pesquisa conduzida na Universidade do Texas, com mais de 5 mil adultos acompanhados durante um período de oito anos. A conclusão foi que os que consumiam mais produtos com adoçante ganharam mais peso em comparação com os que comiam açúcar.  Outra pesquisa, publicada no periódico científico International Journal of Obesity, também comprova esse aumento de peso.

“Há muitos motivos para nos preocuparmos e um dos principais é que o adoçante artificial provoca um dissociação que nunca ocorreu antes entre o sabor doce e a ingestão calórica, que confunde nosso sistema regulatório, que foi adaptado para controlar a fome e o peso corporal”, explica David Ludwig. “Há muitas pesquisas que ainda precisam ser feitas. Mas, por enquanto, o conselho que eu daria para as pessoas é evitarem esse produto, ou consumi-lo em quantidades pequenas.”

Como o próprio Ludwig afirma são algumas pesquisas incipientes que servem para acender um alerta e provocar uma reflexão sobre alguns produtos e a maneira como são consumidos. O tema é polêmico – aliás, desde a liberação dos primeiros adoçantes houve uma grande controvérsia sobre o uso dessas substâncias, descobertas durante uma pesquisa para desenvolver um novo pesticida. Novos estudos já estão sendo conduzidos, outros ainda deverão surgir, com mais evidências. Mas vale a pena repensar, um pouco de açúcar, em alguns alimentos, não é tão ruim. Assim como o café não precisa ser adoçado, nem o chá, nem o suco – pelo contrário, eles ficam melhores puros.

Fonte: Estadão

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