Geral

Ibope: Dilma cai para 38%, Aécio sobe para 22% e Eduardo Campos chega aos 13%

A pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (10) mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT) oscilou negativamente em relação ao último levantamento. No cenário mais provável, que inclui candidaturas de partidos nanicos, a presidente saiu de 37% das intenções de voto em abril para 40% em maio e voltou a 38% em junho. O pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, saiu de 14% em abril para 20% em maio e agora alcança 22%. Já o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, soma 13% das intenções de voto ante 11% em maio e 6% em abril.

No mesmo cenário, o pastor Everaldo (PSC) manteve 3% das intenções de voto. José Maria (PSTU), Magno Malta (PR) e Eduardo Jorge (PV) têm 1% cada. Outros nanicos somam 1%. Brancos e nulos são 13% e indecisos, 7%. No levantamento de maio, brancos e nulos somavam 14% e indecisos, 10%.

A pesquisa foi contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo e entrevistou 2002 pessoas em 142 municípios do País entre 4 e 7 de junho. O nível de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais. O levantamento foi registrado sob o protocolo BR-00154/2014 no Tribunal Superior Eleitoral.

Fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. NO BRASIL tem pesquisa para todo gosto, principalmente as que escondem a realidade, favorecendo quem encomendou ou está no poder.
    É só lembrar das pesquisas na segunda campanha de Lula e na de Dilma que passaram longe da realidade das urnas.
    ATÉ AGORA A ÚNICA PESQUISA A SER VISTA, CONSIDERADA e LEVADA A SÉRIO é a divulgada na revista ISTOÉ dessa semana, feita por um instituto americano.

  2. FALANDO EM PESQUISA…
    Acaba de ser divulgada mais uma pesquisa sobre sucessão presidencial: a do instituto Vox Populi, do sociólogo Marcos Coimbra; nela, a presidente Dilma Rousseff tem 40% e ainda vence a disputa no primeiro turno; senador tucano Aécio Neves foi de 16% a 21%; diferença mais significativa em relação ao Ibope, de Carlos Augusto Montenegro, que ontem também divulgou seu levantamento, é a pontuação de Eduardo Campos; na Vox, o socialista tem 8%, número próximo aos 7% do Datafolha, de Otávio Frias Filho, e distante dos 13% do Ibope; quem tem razão?

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Política

‘Eu concordo com o marqueteiro mor de Dilma: a coisa está realmente feia para o governo’, diz Aécio

2014-719551306-2014060241393.jpg_20140602Foto: Marcos Alves – O Globo

Quatro partidos nanicos – PMN, PTdoB, PTC e PTN – anunciaram nesta quarta-feira em ato promovido na liderança do PSDB do Senado, adesão à candidatura do senador Aécio Neves (MG) à Presidência da República. O PMN e PTdoB, que fazem parte do bloco com o PR da Câmara, tem juntos seis deputados federais. Ao comentar informação de que na reunião realizada no Palácio da Alvorada, com a presença do ex-presidente Lula , João Santana traçou um cenário negro para Dilma na campanha, Aécio disse que pelo menos nisso tem que concordar com o marqueteiro petista.

– Eu concordo com o marqueteiro mor de Dilma: a coisa está realmente feia para o governo. Mas ele deveria ter visto isso lá atrás, quando resolveram aparelhar o governo entregando empresas como a Petrobras. Deveria ter pensado nisso a cada medida autoritária e equivocada que tomam. O que sei é que o sentimento que vejo por onde ando é um só: já deu! Ninguém aguenta mais o que está acontecendo no Brasil e nós somos a alternativa para a mudança – ironizou

Aécio comemorou a adesão dos nanicos como uma prévia do grande ato que acontecerá amanhã no Rio para formalizar o movimento “Aezão” – Aécio e Pezão – , com o presença de presidentes regionais do PMDB, PP, PSD, SD, PTB e outros. O ato acontecerá na Churrascaria Baby Beef, na Barra da Tijuca.

Aécio diz que a vinda dos partidos , na base, é natural. E que Dilma pode ficar com o tempo de TV, mas ele ficará com o trabalho efetivo dos políticos nos estados.

Pelas regras atuais, Aécio tem 3 minutos e 42 segundos Dilma tem 10 minutos e 14 segundos. Os quatro partidos que aderiram hoje, depois das convenções, podem lhe dar algo em torno de mais um minuto.

– Eu vejo um esforço enorme da presidente, que está distribuindo espaço no governo a rodo em troca de alguns segundos a mais no tempo de TV. Sem qualquer constrangimento ela loteia estatais e cargos em bancos e outros setores do governo. Sem problema. A Dilma ficará com o tempo de TV e nós ficaremos com o trabalho e abnegação dos homens públicos que querem nos ajudar a mudar essa situação que aí está – disse Aécio.

Sobre o “Aezão”, Aécio explicou que os partidos podem aprovar apoio a Pezão nas convenções, mas ficam liberados para fazer campanha para ele no Rio.

– Vamos receber o apoio de vários partidos maiores do Rio que já manifestaram apoio ao Pezão, mas manifestaram também apoio a minha candidatura. Há uma construção em torno de nossa candidatura – disse Aécio, lembrando que a construção pode se repetir em outros estados.

No ato de adesão do PMN, que lá atrás quase se fundiu com o PPS de Roberto Freire (SP), a presidente Telma Ribeiro disse que a opção por Aécio foi definida porque o considera alternativa para resgatar a dignidade do povo brasileiro.

– Estamos vindo sem pensar em fantasias ou projetos mirabolantes. O que temos é que resgatar a dignidade do povo brasileiro. O ser humano não precisa de caridade. Isso não traz nenhuma satisfação – discursou Telma, que passou o tempo todo de mãos dadas com Aécio.

O deputado Carlos Alberto (PMN-RJ), prometeu a Aécio o apoio de 50 mil taxistas do estado do Rio, com quem discutiu a política da lei seca.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Do que esse louco fala??? ele conversa realmente com as pessoas… Vá prá rua e fale e vera qual a tendência.

  2. Estava cheirado, com certeza!
    "…Ninguém aguenta mais o que está acontecendo no Brasil E NÓS SOMOS A ALTERNATIVA PARA A MUDANÇA – ironizou"

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Política

Henrique Meirelles seria um grande vice, diz Aécio

3k3rybmoq7_22a6xn871_file O pré-candidato do PSDB à presidência, senador Aécio Neves (MG), disse nesta segunda-feira (19) que o ex-presidente do Banco Central durante o governo Lula, Henrique Meirelles, filiado ao PSD, poderá vir a ser candidato a vice-presidente na sua chapa desde que o partido decida não apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

— Tanto o PSD quanto alguns outros partidos, que hoje são cogitados para estar ao nosso lado, têm uma aliança pelo menos anunciada com o governo federal. Cabe a mim respeitar esta aliança. Vamos aguardar que as coisas avancem. Não dou sinais que depois não possam ser correspondidos. Meirelles é um nome extremamente qualificado e que o Brasil inteiro respeita. Mas o que vejo hoje é que o seu partido tem um compromisso com a atual presidente da República. Se isso mudar, vamos conversar.

Em Minas, o partido do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, está na aliança com os tucanos na chapa capitaneada por Pimenta da Veiga. Mas Kassab é um dos defensores, no PSD, do apoio a Dilma.

— Fico muito feliz de o PSD estar aqui ao nosso lado, como cada uma das outras forças políticas, e vamos aguardar que as coisas avancem.

Aécio esteve em Minas para o lançamento da pré-candidatura de Antônio Anastasia, seu sucessor no governo mineiro, ao Senado.

R7

Opinião dos leitores

  1. VEJA?
    Senador Aécio Neves (PSDB-MG) sofreu revés com o vazamento de sua articulação para ter Henrique Meirelles, ex-Banco Central, como vice; nota no Painel irritou ex-governador José Serra e também Gilberto Kassab, do PSD, o que abre espaço para Tasso Jereissati como vice; dona do furo, jornalista Vera Magalhães é casada com Otavio Cabral, que está deixando Veja para assumir comunicação de Aécio; colunista Mônica Bergamo noticiou a contratação e Juliana Duailibi confirmou que Cabral virou assessor tucano; ele teria falado demais?

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Política

Aécio diz que Dilma usou pronunciamento para fazer autoelogio e campanha eleitoral

O senador e possível candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB-MG) criticou o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff em cadeia nacional. O opositor de Dilma considerou o uso da rede de rádio e TV pela presidente na noite de ontem como “autoelogio e campanha eleitoral”.

Aécio Neves destacou, em nota divulgada nesta segunda-feira, que a presidente usou o pronunciamento somente para apontar feitos do governo e deixou de fora assuntos do momento como as vítimas das chuvas.

“Na ilha da fantasia a que a presidente nos levou mais uma vez, a qualidade do ensino tem melhorado e a criação de creches é comemorada. Enquanto isso, no Brasil real, os resultados dos testes internacionais demonstram o contrário: o analfabetismo parou de cair e, das 6 mil creches prometidas por ela em 2010, apenas 120 haviam sido entregues até outubro”, afirmou o senador.

Para o senador, a convocação de rede de TV e rádio é abusiva e aponta a fraqueza do governo Dilma.

“Essa nova e abusiva convocação de rede de rádio e televisão é mais uma demonstração da falta de limites de um governo que acredita que a propaganda e o ilusionismo podem demonstrar força, enquanto, na verdade, só acentuam a sua fraqueza”, destacou, em nota.

No pronunciamento em cadeia nacional de TV, a presidente fez um balanço das ações do governo em 2013. Dilma afirmou que dificilmente vai existir em qualquer época um país com economia perfeita, porque sempre haverá algo por fazer. Ela rechaçou as críticas da atuação do governo na economia, e citou a influência de crises financeiras externas, que, segundo ela, não foram capazes de interromper o ciclo positivo que o país vive.

Na área da Saúde, Dilma lembrou do Mais Médicos e citou o programa como um dos destaques. E, sobre as manifestações que marcaram o ano, a presidente afirmou que o combate à corrupção será perseguido em seu governo. Para Dilma, nunca no Brasil se investigou e se puniu tanto o malfeito.

O Globo

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Política

Se alguém do PSDB recebeu propina, tem que ser preso, diz Aécio

Num instante em que a penitenciária da Papuda virou um puxadinho da política e o excesso de denúncias parece dividir os partidos em dois grupos —o dos sujos e o dos mal lavados— Aécio Neves declarou: “Eu vou falar muito sobre ética durante a campanha.”

Na noite passada, o presidenciável tucano jantou com um grupo de jornalistas no Piantella, tradicional casa de repastos de Brasília. Recordou-se a Aécio que a reputação do seu PSDB está na bica de descarrilar no escândalo do cartel de trens e do metrô de São Paulo. O candidato tomou distância da carapuça.

“Se tiver alguém do PSDB que cometeu irregularidade, que recebeu propina, se isso ficar provado, tem que ir para a cadeia também”, disse. Indagou-se a Aécio se não receia que o caso interfira na campanha tucana. E ele: “Só se for para quem está envolvido. Para mim? Zero.”

Aécio realçou que o caso do cartel paulista frequenta o noticiário diariamente. A despeito disso, o governador tucano Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, “está liderando as pesquisas”. Por quê? “Não é algo que contamine o Geraldo. Ele não é desonesto. Vou duas vezes por semana a São Paulo. Não pega. Ninguém toca nesse assunto.”

E quanto ao chamado mensalão de Minas Gerais, que aguarda na fila de julgamentos do STF? “Vamos esperar até que seja julgado. Creio que muita gente pode se surpreender. Mas se alguém do PSDB cometeu irregularidade, tem que ser punido.”

Aécio espetou o petismo: “Não vamos cometer o equívoco do PT de acobertar, de transformar [julgamento] em coisa política. Isso não tira um milímetro da minha autoridade para falar de ética. Vou falar. Tenho 30 anos de vida pública. Se alguém do PSDB cometeu ato ilícito, vai responder.”

Levado às manchetes pelo delator Roberto Jefferson em 2005, o mensalão não impediu a reeleição de Lula em 2006. Tampouco tirou de Dilma Rousseff a eleição de 2010. Acha que as prisões do generalato do PT podem levar o eleitor a ter um comportamento diferente em 2014?, perguntou-se a Aécio.

E ele: “Não haverá uma resposta eleitoral. Não é porque petistas foram presos que o eleitor do PT deixará de votar no partido. Mas [o caso] tira o discurso do PT.” Ante a observação de que Dilma também poderia afirmar que não compactua com o malfeito, Aécio atalhou: “Será que ela vai falar isso?”

Evocando o noticiário sobre o desagravo que o PT fará aos seus presidiários no Congresso partidário que começa nesta quinta-feira, Aécio emendou um par de interrogações: “Qual é o PT da Dilma? É o PT que a homenageia ou é o PT que faz desagravo, inocentando politicamente o pessoal do mensalão? Ela é refém de uma estrutura. Mas é bom que ela fale também [de ética]. Se ela puder falar.”

Na opinião de Aécio, o eleitor ainda não está interessado na sucessão. Olha para a disputa como quem vê um filme manjado. Por ora, só enxerga Dilma, beneficiada pela superexposição do cargo e pelo excesso de propaganda institucional. O eleitorado só vai reparar nos candidatos de oposição na hora do tiroteio no saloon.

Pretende exibir o discurso ético na tevê já no início da campanha? “Tem que permear a campanha interia”, respondeu Aécio. “Temos um desafio. As pessoas querem mudança. Mas elas olham para o lado e ainda não enxergam a mudança. Vamos mostrar que somos a mudança segura. E isso também inclui falar de ética.”

A conversa de Aécio com os repórteres durou cerca de duas horas e meia. Terminou pouco depois de meia-noite e meia. Descontraído, o presidenciável do PSDB não falou apenas sobre ética. Vai abaixo um resumo do que foi dito:

— O drama da oposição: “Nesse momento, você não tem, nos meios de comunicação de massa, como fazer o discurso de oposição se amplificar. Em 2009, nessa mesma época, o [José] Serra tinha 38%, 40% nas pesquisas. A Dilma tinha algo em torno de 16%, 17%. A Marina [Silva], 6%. O sentimento era de continuidade. Mas a Dilma só empatou com o Serra no final de julho de 2010. Ela teve espaço na tevê aberta. Começou a vestir o figurino da continuidade, de ‘mãe do PAC’, de ‘mulher do Lula’. Hoje, o sentimento é de mudança. Isso não vai ser revertido. Será ampliado. A tendência é de que o monólogo de hoje dê lugar ao contraditório. Vai se beneficiar quem tiver a capacidade de vestir esse figurino da mudança.”

— Cenário de segundo turno: “Quem faz análise hoje prevendo uma eleição de primeiro turno diz bobagem. A tendência de ter segundo turno será crescente. Fui candidato à reeleição [no governo de Minas Gerais]. Isso que está aí, para vencer no primeiro turno, é muito pouco. E quem for para o segundo turno tem uma chance enorme de ganhar a eleição.”

— Fim de ciclo: “Estamos vivendo um fim de ciclo. Por quê? A presidente fará uma campanha na defensiva. Será defensiva na questão da economia, defensiva na questão das entregas [de obras]. Não tem nada estruturante para ser entregue. A marca da ineficiência vai crescer durante a campanha.”

— Mais Médicos: “É um ativo que eles têm. Mas não do jeito que está: Mais Médicos, com menos dinheiro para a saúde. Queremos muito mais médicos de qualidade. Vamos falar sobre isso. Queremos que os médicos cubanos continuem no Brasil, que venham profissionais de outros países. Mas queremos pagar diretamente para eles. Queremos pagar R$ 10 mil, não R$ 1.500. Eu reformularia esse contrato. Não faria contrato de novo com essa Opas [Organização Pan-Americana da Saúde]. Contrataria diretamente os médicos que quisessem permanecer no Brasil.”

— José Serra: “Vamos fazer do limão uma grande limonada, porque o partido vai estar unido. Acho março um belo momento para nos apresentarmos, dizendo com clareza qual o papel de cada um. Depois do Carnaval. Temos conversado. Se ele estivesse viajando para falar bem do governo, me preocuparia. Acho que soma. Não tenho dúvida de que estaremos juntos.”

— A acusação de que fez corpo mole na campanha de Serra em 2010: “Isso é uma lenda difundida por quem não acompanhou a campanha em Minas. Não tem conexão com a realidade. O Serra ganhou em Belo Horizonte, contra a Dilma, que nasceu na cidade. Por quê? Fiz telemarketing: ‘boa noite, aqui é o Aécio Neves…’ Fomos ao limite das nossas forças. Se eu tiver em São Paulo o mesmo empenho que tivemos em Minas, vamos ganhar essa eleição.”

— Se for ao segundo turno, está seguro de que Eduardo Campos o apoiará? “Estou cada vez mais seguro, por uma razão lógica. Eduardo não conseguirá fazer uma campanha que não seja de oposição. Não teria lógica. Economia, está bom ou ruim? Não tem mais ou menos. Está ruim. Infraestrutura, como está? Péssima. Se ambos estamos no campo oposicionista, se estamos negociando composições nos Estados, creio que vai haver uma convergência natural. Nós, naturalmente, apoiaríamos. Não vamos fazer isso porque acredito que estaremos no segundo turno.”

— Decálogo: “Temos uma travessia no deserto para fazer. Vou lançar na terça-feira (17) um conjunto de diretrizes. Vamos mostrar quais são as questões essenciais. É mais do que um conjunto de princípios. É um conjunto de prioridades.”

— Herança maldita: “A herança, para qualquer um que ganhar as eleições será muito alta em 2015. Temos noção disso.”

— Nata do PIB: Participo nesta quinta-feira, em São Paulo, de um jantar com cerca de 30 grandes empresários. Vou acompanhado do Fernando Henrique, do Armínio [Fraga, ex-presidente do Banco Central], do senador Aloysio [Nunes Ferreira] e do Antonio Anastasia [governador de Minas]. Na semana passada, jantei com um grupo restrito de representantes do agronegócio. Tive também um encontro com ambientalistas. Na segunda-feira, faremos outro grande encontro com empresários do Rio de Janeiro, organizado pelo Armínio Fraga.

Josias de Souza – UOL

Opinião dos leitores

  1. Calma Aécio!
    "se alguém do PSDB cometeu irregularidade, tem que ser punido.”
    Assim vou ter que rodar um longametragem, pelo menos a trilha sonora vai ser fácil escolher – Se gritarpega ladrão, não fica um meu irmão…

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Política

Aécio flerta com ambientalistas, ouve críticas e promete mudança

 O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) iniciou anteontem rodada de conversas com ambientalistas, grupo historicamente ligado à ex-senadora Marina Silva (PSB), aliada de Eduardo Campos em uma das chapas de oposição para 2014.

Provável candidato tucano à Presidência, o senador participou de um jantar na zona oeste da capital paulista com cerca de 40 ambientalistas.

Aécio ouviu duras críticas quanto à postura da bancada de deputados federais do PSDB, que apoiou os ruralistas na votação do Código Florestal. Diante das reclamações, comprometeu-se a mudar o discurso do partido.

“Vou resgatar a visão do PSDB como uma sigla que se preocupa com a sustentabilidade”, disse.

O senador afirmou ainda ter consciência de que o tema não traz votos, mas que a discussão é “estratégica para fazer do Brasil um país desenvolvido”.

Foi Xico Graziano, diretor do iFHC (Instituto Fernando Henrique Cardoso), quem interveio mais enfaticamente sobre a ligação entre ruralistas e o PSDB.

“É preciso parar de olhar pelo retrovisor”, disse ele, que citou a aprovação do Código Florestal como “assunto superado” (os ambientalistas foram contra a norma).

Aécio comprometeu-se a abrir uma agenda de trabalho com o grupo, mas ouviu de alguns dos presentes que esse tipo de encontro não tem efeito prático e que é necessário mudar a abordagem do tema nas campanhas eleitorais, com ligação do meio ambiente a políticas integradas.

A crítica mais direta, quanto ao posicionamento dos tucanos em relação à sustentabilidade, foi feita no discurso de Mário Mantovani, representante da Fundação SOS Mata Atlântica e um dos doze convidados que fizeram intervenções no jantar que durou cerca de três horas.

Organizado por Fabio Feldmann, ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo, e José Carlos Carvalho, ex-ministro do Meio Ambiente de FHC, o encontro contou com representantes de instituições como Greenpeace, WWF Brasil e CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável).

Folha

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Política

'PT é useiro e vezeiro de documentos para acusar adversários', diz Aécio

 O presidente do PSDB e provável candidato à Presidência em 2014, Aécio Neves, afirmou nesta sexta, 29, que o PT “é useiro e vezeiro de documentos para acusar adversários quando chega campanha”. O tucano fez referência às suspeitas de falsificação em documentos enviados pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, à Polícia Federal (PF) nas investigações do cartel no Metrô e na CPTM em São Paulo.

Aécio lembrou os casos dos “aloprados”, referência ao escândalo de uso de dossiês por petistas na campanha de 2006 para atingir a candidatura de José Serra (PSDB) ao governo paulista e da quebra de sigilo de Serra durante a campanha eleitoral de 2010. “Lamento a posição do ministro. Não pode permitir que as instituições do Estado estejam a serviço de projeto político. É preocupante a falsificação e vazamento seletivo que colocam nomes de pessoas que tem trajetória política no PSDB”, afirmou Aécio ao chegar para uma palestra no Sindicato da Construção Civil, em São Paulo.

“O ministro (Cardozo) está um pouco nervoso com essa questão. Ele não precisa esperar convite para ir ao Congresso se explicar e seria muito mais fácil porque um documento que diz que entregou à PF, dois delegados disseram que eram essa falsificação”.

Na quinta, o senador Álvaro Dias já havia dito que houve uma “fraude e uma falsificação visíveis” nos documentos que fazem parte da investigação da Polícia Federal sobre o metrô paulista. Segundo Dias, a missão do ministro deveria ser tentar desmontar a fábrica de dossiês e permitir que a PF faça as apurações não apenas do metrô em São Paulo, mas em Salvador e Porto Alegre.

Cade. Aécio afirmou ainda que o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinícius Carvalho, que também investiga as suspeitas de cartel em São Paulo, “descumpriu preceitos republicanos ao omitir relação com PT”, numa referência ao fato de Carvalho ter sido chefe de gabinete do deputado estadual petista Simão Pedro, atualmente secretário de Serviços na cidade de São Paulo. “O presidente do Cade é um presidente sob suspensão por omissão do currículo”, disse. “Temos de estar absolutamente atentos com qualquer manipulação”.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. O PT continua o mesmo porque vem dando certo. Ou seja, continua fazendo falcatruas, assaltando os cofres do país e quando é pego, envolvido em algum escândalo, o que faz? Fábrica, monta, inventa denúncias contra seus adversários, sejam eles quem forem, para iguala-los à eles mesmos PETRALHAS. A tática é a seguinte: os mensaleiros são condenados e presos por corrupção. Aí, os PETISTAS pensam logo em arranjar algum escândalo de adversários, igualmente em corrupção, para saírem dizendo:'estão vendo, somos todos iguais. Roubamos e corrompemos, mas os outros também. Os outros, leia-se, PSDB, DEM, PMDB, etc. É uma tática que já foi muitas vezes usadas. E o que é pior, desmascarada, como no caso dos aloprados, como o chefe maior dos PETRALHAS, o Lula, qualificou aqueles que falsificaram/fabricaram um dossier fajuto contra o então candidato Serra.
    Agora, o q nunca se tinha visto, era os PETRALHAS usarem um ministro de Estado, no caso, o ministro da Justiça, para tentar dar legitimidade a farsa. Como é que um cara como o Ministro Luiz Eduardo Cardoso, um professor do gabarito que ele um dia foi na USP, se presta a um papel desses? Esse PT não é um partido político, mas uma SEITA. Desmoralizou-se o homem. É patético o Ministro dia sim, dia não, desmentindo à si próprio, logo quando aparecem fatos que desmentem suas versões impossíveis. Ridículo.
    Se formos ver, são tantos petistas, ou seriam PETRALHAS, encravados nos cargos federais, que se a oposição ganhasse a Presidência no ano quem vem, não conseguirá governar. Incrível. Acorda, Brasil.

  2. "PIMENTA NOS "OLHOS" DOS OUTROS É REFRESCO!"

    FAÇA O QUE DIGO MAS NÃO FAÇA O QUE FAÇO NÃO.

  3. Faltou Aecio Neves dizer que o PSDB é usueiro de propina.
    Se bem que 20 anos usando propinas e desvio de dinheiro de licitações do metrô de SP não pode ser classificado como usueiro, ja é caso de dependência.

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Política

Aécio ironiza discurso de Dilma e a parabeniza por ingresso no ‘mundo das privatizações’

Pré-candidato à presidência da República, o presidente do PSDB e senador Aécio Neves (MG) criticou nesta terça-feira, em discurso na tribuna do Senado, o resultado do leilão do campo de Libra, do pré-sal; o modelo de partilha adotado pelo governo Dilma Rousseff; e apontou supostas ingerências políticas na Petrobras. Em tom de ironia, o tucano ainda saudou a entrada da presidente Dilma e dos petistas no “mundo das privatizações”.

– Devo hoje dar as boas vindas à presidente da República ao mundo das privatizações, agora no setor do petróleo. E talvez não seria favor algum o governo do PT poder orgulhar-se de dizer que fez a maior privatização de toda a história brasileira, mas o fez com enorme atraso, que custou muito caro ao Brasil – disse Aécio, que antes citou a concessão dos aeroportos.

O pré-candidato do PSDB considerou “um enorme fracasso” o resultado do leilão, já que apenas um grupo fez oferta e arrematou o megacampo pela oferta mínima:

– Acredito que o governo comemorou, com o ufanismo de sempre, um enorme fracasso.

Em aparte ao pré-candidato do PSDB, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) classificou como “arcaico e estatizante” o modelo de partilha:

– Eu considerava que com as condições estabelecidas pelo governo para fazer o leilão de Libra que nenhum consórcio seria constituído. Fiquei surpreso, o que foi um tiro de salvação para um modelo arcaico e estatizante que é do modelo de partilha.

O único governista a fazer um contraponto ao discurso de Aécio foi o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Ele ressaltou o montante que será pago pela exploração do campo de Libra e os investimentos que serão feitos em saúde e educação.

– O fato de ter parceria com empresas privadas está longe de ser privatização total.Os parceiros terão contribuição relativamente modesta, mas extremamente importante do ponto de vista da tecnologia. De minha parte avalio que poderemos ter avanço extraordinário de crescimento econômico graças ao petróleo do pré-sal.

O Globo

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Política

Provável rival de Dilma em 2014, Aécio condena manutenção do mandato de Donadon

14_56_53_718_fileO senador mineiro Aécio Neves, provável candidato do PSDB à Presidência da República em 2014, condenou nesta quinta-feira (29) a decisão da Câmara dos Deputados de preservar o mandato de Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a 13 anos de prisão pelo desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia.

Em sessão realizada na noite da última quarta-feira (28), os parlamentares decidiram que Donadon continua com seu mandato de deputado federal, mesmo cumprindo pena em regime fechado na penitenciária da Papuda, em Brasília (DF). Para Aécio, a “péssima decisão” dos deputados mancha a imagem do Congresso.

— Não faço juízo de valor em relação ao processo, nem conheço o conteúdo. Mas, se ele foi condenado pelo STF, não pode conviver no parlamento brasileiro. Isso mostra a necessidade clara de termos voto aberto no plenário para esse tipo de votação.

O senador tucano disse ainda que a medida tomada pelos deputados foi “extremamente infeliz e distancia cada vez mais o parlamento da sociedade”.

Donadon está preso desde 29 de julho, quando se entregou à Polícia Federal. O parlamentar foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pelos crimes de peculato e formação de quadrilha.

Decisão da Câmara

Ontem, Donadon esteve no plenário da Câmara para a sessão que definiu seu futuro político. Em sua defesa, o parlamentar disse que as provas que o absolviam foram excluídas do processo do Supremo. Afirmou ainda que fez os pagamentos adequados quando era diretor financeiro da Assembleia de Rondônia, que os serviços foram executados e disse ser vítima do Ministério Público.

— Eu sou inocente, não tirem meu mandato. Eu não sou ladrão, nunca roubei nada, é uma acusação injusta.

Havia 405 dos 513 deputados no plenário. Ao todo, 233 votaram favoráveis à cassação, 131 contrários e 41 abstiveram os votos. Eram necessários dois terços dos 405 que votaram, mas apesar do pedido ter sido negado, faltaram 24 votos para a cassação.

R7

Opinião dos leitores

  1. Agora a pouco teve um novo apagão em Potilandia e na UFRN. Alguma noticia em relação a isso? Se aconteceu em outros bairros ou se teve relação com o apagão de ontem?

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Política

Foto: Aécio Neves em procissão diz: "Dilma está privilegiando a propaganda oficial"

Aécio

Aécio Neves (PSDB-MG) voltou a atacar a presidente Dilma Rousseff na noite desta sexta-feira (29), ao dizer que o governo promove mais um “trem da alegria” em busca de apoio político e faz reforma ministerial para garantir mais tempo na propaganda eleitoral.

Os ataques de Aécio à presidente ocorreram em São João Del Rey, onde ele participou da Procissão do Enterro, celebração da Sexta-Feira da Paixão, uma tradição na família Neves iniciada pelo seu avô Tancredo.

Para o tucano, o governo Dilma “se entregou à lógica da reeleição” e, nessa linha, a reforma de ministérios “serve para aumentar os custos e garantir alguns segundos a mais de propaganda eleitoral para a atual presidente”.

Aécio voltou a repetir que o governo “privilegia a propaganda oficial” e que “optou pelo marketing”, ao invés de enfrentar os problemas do país, como na segurança e na educação.

Ele disse que tramita no Congresso “mais um trem da alegria, mais 3.000 cargos”, que, conforme disse, serão nomeados para “garantir mais apoios nessa paquidérmica base de sustentação do governo, apenas para garantir apoio para a presidente”.

Aécio disse concordar com o ex-governador Alberto Goldman (PSDB-SP) –aliado do também ex-governador paulista José Serra, desafeto do mineiro no partido- que a candidatura presidencial só deve ser definida em 2014.

“Não está na hora de o PSDB ter candidato a presidente”, disse Aécio, que alega que o momento é de cuidar das questões internas do partido, ouvir as pessoas e “construir um projeto”, afirmou.

Ele acrescentou: “Quem está em campanha e utilizando de forma imprópria e abusiva os instrumentos de governo é a presidente da República”.

Sobre o apoio de Serra, Aécio disse ter ainda “muito tempo pela frente” e que respeitas as “posições, a inteligência e o tempo de cada um”.

“Eu estou sereno. O importante nesse momento é a unidade do partido”, disse ele, que participou durante três horas e meia da Procissão do Enterro, que se estendeu até o começo da madrugada deste Sábado de Aleluia.

Aécio disse que o PSDB “só vai disputar [a Presidência] com reais possibilidades de vitória no momento em que estiver unido”. Segundo ele, essa unidade se conquistará com o “espírito público” dos tucanos, entre eles José Serra, que o mineiro citou nominalmente.

“Eu tenho muita confiança, independentemente de quem venha a ser o candidato do partido, que, na hora certa, o PSDB vai estar unido, vai agregar outras forças em torno desse projeto e nós vamos disputar com muitas possibilidades a Presidência-apesar da grande propaganda oficial”, disse.

JL/Folha

Opinião dos leitores

  1. EI AMIGO, QUANDO VEJO POLITICO NUMA PROCISSÃO ME DÁ UMA VONTADE DE RÍ, PORQUE O CARA ENCANA TUDO E A TODOS, MAIS A DEUS NÃO. OUTRA, NESSA PROCISSÃO NÃO TINHA UMA CRIANCINHA PARA ELE BEIJAR NÃO? FICAVA MAIS REAL. O BRASIL ESTÁ CHEIO DESSES "CATOLICOS".

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