Saúde

Sesap orienta para a prevenção de acidentes com álcool em gel

Foto: TRADOL LIMYINGCHAROEN via Getty Images

Com a pandemia do novo coronavírus – Covid-19 muitas pessoas passaram a utilizar o álcool em gel a 70%, em ambiente domiciliar, como medida eficaz para a higienização das mãos aliada ao isolamento social e ao uso de máscaras.

A descontaminação das mãos, objetos e superfícies com álcool gel está recomendada e não oferece risco, desde que o produto seja utilizado em obediência às orientações do fabricante.

“O uso indevido pode estar relacionado à ingestão, inalação ou mesmo contato com olhos e mucosas além da possibilidade de queimaduras. Sendo assim torna-se importante redobrar os cuidados nestes ambientes para evitar acidentes”, explicou Francisca Santos, responsável técnica pelo Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

Francisca lembra que a permanência dos indivíduos em casa, principalmente crianças e adolescentes, pode promover um aumento no risco de intoxicação pela utilização indevida de produtos químicos, venenos, medicamentos entre os quais se encontra o álcool em gel.

“A orientação sobre o uso e o acondicionamento do produto em local apropriado e fora do alcance das crianças, adolescentes e outros indivíduos com comprometimento da capacidade de julgamento é a principal interferência para reduzir o risco de intoxicações. É de suma importância que a permanência em casa ocorra num ambiente seguro e livre de acidentes”, finalizou.

Para orientação em caso de dúvidas ou ocorrência de acidentes o CEATOX RN está disponível 24 horas. Ligue para os números (84) 98803-4140/98125-1247 ou 0800 281 7005.

Fiscalização

A Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária do Rio Grande do Norte (SUVISA-RN) em parceria com a Polícia Civil está fiscalizando a produção e comercialização irregular de álcool gel nos municípios do Estado.

Na semana passada a SUVISA-RN, baseada numa denúncia feita por  consumidores e pelas vigilâncias sanitárias municipais,  esteve nas cidades de São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Lagoa de Pedras. Em São José de Mipibu foi interditado um lote de álcool gel fabricado irregularmente. A SUVISA também recebeu denúncias dos municípios de Lajes, Caicó e Mossoró.

A fiscalização da SUVISA atua quando as denúncias são feitas pelos consumidores, pelo Conselho de Química Estadual e pela população quando identificada alguma irregularidade no produto. Para que o álcool gel seja produzido regularmente e não cause danos à saúde dos consumidores , algumas regras precisam ser observadas como: ter uma empresa constituída, ser pessoa jurídica, ter autorização da ANVISA, ter um projeto arquitetônico do prédio aprovado pela SUVISA estadual, além de outros padrões exigidos pelas Vigilâncias Sanitárias.

A SUVISA-RN continua no trabalho de fiscalização nos municípios e atendendo às denúncias enviadas pela população através do e-mail: [email protected]

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Saúde

Forças Armadas ampliam produção de álcool em gel e cloroquina

Foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil

O Ministério da Defesa anunciou que os laboratórios químicos das Forças Armadas aumentaram a produção de álcool em gel e de cloroquina. A produção em caráter emergencial acontece de forma conjunta no Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM), no Laboratório Químico Farmacêutico do Exército (LQFEx) e no Laboratório Químico Farmacêutico da Força Aérea (LAQFA), todos localizados no Rio de Janeiro.

“Temos 10 mil bisnagas de álcool gel em embalagens de 85ml em estoque. A ideia é produzir 180 mil bisnagas”, declarou a coronel médica do Exército Carla Clausi, subdiretora de Saúde Operacional do Exército.

A Aeronáutica também vai ampliar a produção a partir de hoje (30). O Laboratório Químico da Força Aérea produzirá mais de 1.200 litros de álcool em gel. Após essa data, a expectativa, de acordo com o Ministério da Defesa, é aumentar a produção para 8 mil litros desse produto para limpeza das mãos.

“Nós também adquirimos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como macacão, touca e luva, para distribuir aos hospitais da FAB. Vamos enviar esses produtos, de forma emergencial, para uso dos médicos e enfermeiros que estão enfrentando o Coronavírus”, afirmou a tenente-coronel farmacêutica Andreia Brum, diretora interina do LAQFA.

O laboratório da Marinha também faz parte da força-tarefa. “O setor de pesquisa e desenvolvimento iniciou árduo trabalho para formular e adequar a estrutura fabril, a fim de permitir a produção de sanitizantes como o álcool em gel 70%. Na segunda-feira passada (20), foi prontificado o primeiro lote em escala industrial do referido produto”, informou o capitão de Mar e Guerra André Hammen, diretor do LFM.

Cloroquina

Além da produção de álcool em gel, os três laboratórios estão unindo forças para ampliar a produção de cloroquina, medicamento recentemente autorizado pelo Ministério da Saúde para ser utilizado no tratamento de pacientes acometidos por coronavírus em estado grave. O laboratório do Exército é detentor do registro desse medicamento e iniciou a produção na segunda-feira passada (23).

Assim que a produção for concluída, cabe aos laboratórios da Força Aérea e da Marinha as etapas de embalagem e rotulagem. “As ações conjuntas permitirão acelerar a produção, de forma que sejam concluídos dois lotes por semana, o que representa cerca de 500 mil comprimidos”, explicou o Capitão de Mar e Guerra André Hammen.

Laboratórios químico-farmacêuticos

Os laboratórios químico-farmacêuticos das Forças Armadas atuam em parceria com o Ministério da Saúde, reduzindo o custo de produção e a compra de medicamentos importantes de alto custo e complexidade. Ao todo, são 21 laboratórios oficiais no país, que, juntos, produzem cerca de 30% dos medicamentos utilizados no Sistema Único de Saúde (SUS).

Agência Brasil

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Saúde

PROCURA INSANA E COMPRA DE CAIXAS: Farmácias limitam compra de álcool em gel e máscaras

A procura insana por álcool em gel e máscaras nas farmácias de todo o Brasil fez várias redes limitarem a compra por cliente.

O Antagonista apurou que as lojas estão tendo dificuldade na compra do produto, principalmente, em razão da falta de embalagens nas fábricas para atender a toda a demanda.

Um empresário do setor, que preferiu não ser identificado, disse à nossa reportagem que os governos deveriam acalmar a população.

“Você tem uma demanda que não é real. Ninguém precisa comprar caixas de álcool em gel, como está acontecendo. Ninguém precisa de 20 máscaras. As máscaras só deveriam estar sendo usadas por quem está contaminado. Mas está todo mundo comprando, o que já resulta na falta do produto para os profissionais da saúde. É uma demanda irracional.”

Em Brasília, o álcool em gel está em falta até mesmo na famosa Rua das Farmácias.

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  1. esse empresario falando….
    abra os jornais online da europa e VEJA e LEIA,
    as pessoas estao sendo ajudada a fabricar mascaras ARTESANAIS
    por medicos e enfermeiros, e ele vem dizer que nao precisa?
    uma pessoa infectada que nao tem sintoma infecta outrsas!!!!!!!!!!!!!!!
    EU V O U U S A R M A S C A R A S i M!!!!!!!!!!

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Saúde

Amazon remove anúncios de vendedores que aumentam preços de álcool em gel

Foto: Pixabay/Divulgação/Reprodução

A Amazon começou a remover anúncios de vendedores que aumentaram repetidas vezes os preços de álcool em gel diante da pandemia do coronavírus (Covid-19). O preços de anúncios chegaram a subir, por exemplo, de 8 dólares para 70 dólares.

Os vendedores que não tiveram anúncios removidos foram alertados para parar o aumento de preços de álcool em gel. Caso contrário, a empresa irá bloquear essas contas.

A atitude não é só da Amazon. eBay, Walmart e outras empresas de comércio eletrônico também tentam conter o aumento de preços em face da crise global de saúde pública causada pelo Covid-19, de acordo com reportagem do jornal americano The New York Times.

Após as medidas da Amazon, os preços voltaram a cair. Além dos potes de álcool em gel, que voltaram para a casa dos 20 dólares, as máscaras faciais também tiveram aumento. Elas chegaram a custar mais de 150 dólares entre o fim de fevereiro e o começo de março, mas agora estão abaixo dos 100 dólares — antes do coronavírus, o preço era de cerca de 70 dólares.

No Brasil, a procura online por álcool em gel também disparou nos últimos dias. Um levantamento do site e app comparador de preços Zoom mostra que o crescimento nas pesquisas pelo produto foi de 158% entre os dias 1º e 11 de março. As máscaras tiveram aumento de 37% nas pesquisas. No Google Trends, site do Google mostra tendências de pesquisas na internet, o interesse por álcool em gel é oito vezes mais do que no começo deste ano.

Exame

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  1. Não é só álcool gel que subiu… Hj de manhã comprei um pacote com 50 máscaras a R$ 62,00…. Antes custava R$ 25,00. Um cliente anunciou que dois dias antes comprou um pacote com 100 máscaras a R$ 43,00. E subiu (e sumiu tb) o preço dos demais produtos…. olha aí a especulação monetária diante da doença…

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