Diversos

Divórcios aumentam 35% em agosto no RN; com pandemia, desde maio, cartórios têm registrado crescimento em todos os meses no estado

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O portal G1-RN destaca nesta terça-feira(06) que os divórcios no Rio Grande do Norte aumentaram durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com a reportagem, desde maio, pelo menos, o número de casais que decidiram se separar tem aumentado mês a mês. Em agosto, último mês com dados fechados, o estado teve o maior registro no ano: 53 divórcios, 35% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Segundo o Colégio Notarial do Brasil, o RN teve, de agosto de 2019 a agosto de 2020, ao todo 473 divórcios. O órgão aponta que uma crescente ocorreu a partir do mês de maio, período em que muitas famílias estavam em confinamento por conta da pandemia. Mais detalhes aqui.

Opinião dos leitores

  1. Conheço um Bolsonarista que se separou nessa pandemia, mas ouvi dizer que ele já se casou novamente. Ele e o MARIDO foram passar a lua de mel em Tambaba.

    1. Quem adora essas adversidades são os ladroes PTralhas…você trabalha ? Ou esta recebendo uma pão com mortadela de algum rato ladrao PTralha??? é muito não tem oque fazer , passar o dia todo escrevendo para defender o indefensável LADRAO CONDENADO LULA

    1. Um asteróide caiu na Lua…culpa do Bolsonaro!
      Me desculpe e com todo o respeito, mas isso é doença crônica. Talvez um profissional da psique possa lhe ajudar!

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Diversos

TÃO PENSANDO QUE É BRINCADEIRA: confinamento por coronavírus teria causado número recorde de divórcios em cidade da China

Foto: Getty Images

Enquanto o Ocidente começa a viver a experiência claustrofóbica do confinamento — medida necessária para conter a disseminação da covid-19 —, os relatos vindos da China pintam um quadro de que a vida está, aos poucos, voltando ao normal.

Mas a quarentena forçada deixou algumas consequências inesperadas. Muitos casais parecem não ter resistido à proximidade em tempo integral. A mídia chinesa identificou uma corrida aos cartórios por aqueles que não pretendem seguir juntos.

Xi’am, de 12 milhões de habitantes, capital da província de Shaanxi, região central da China, registrou um recorde no número de pedidos de divórcio nas últimas semanas, segundo o jornal chinês em língua inglesa The Global Times.

Em alguns distritos, todos os horários disponíveis para tratar do tema nos escritórios locais do governo estão tomados por semanas.

Outros sites também indicaram haver relatos de uma procura acima da média em cartórios de municípios de outras províncias, como a de Sichuan, por formulários de divórcio.

Nas redes sociais, a notícia não chegou a causar surpresa entre os chineses. “É muito tempo junto. Eu tenho visto cada vez mais histórias sobre separações. Muitas piadas também. Mas o problema parece sério”, disse à BBC News Brasil, Ge, uma professora de 29 anos. Ela própria não é casada. E diz imaginar o estresse de estar sob o mesmo teto neste momento de muito estresse econômico e perguntas sobre o futuro.

“Grandes episódios como este fazem as pessoas pensar mais nas suas vidas e o que realmente interessa”, afirmou à BBC News Brasil a escritora Lijia Zhang, autora de A garota da Fábrica de Mísseis: memórias de uma operária na nova China. “É verdade também que os casamentos que sobreviveram à quarentena devem seguir mais fortes!”, complementa.

É cedo para entender o que está acontecendo — e se o fenômeno se observará nacionalmente e mesmo em outros países que adotaram medidas de confinamento. Além disso, os cartórios estiveram fechados durante cerca de um mês, o que cria uma demanda reprimida. E os chineses já vinham se divorciando em um ritmo mais acelerado nos últimos anos.

Em 2016, o número de casais que se separou na China chegou a 4,2 milhões, um aumento expressivo em relação a 1985, quando a taxa não passava de 485 mil.

As leis mudaram no país nos últimos anos. Têm se adaptado aos novos tempos. Hoje, 70% dos divórcios já seriam pedidos por mulheres no país, segundo Zhou Qiang, presidente da Suprema Corte do Povo durante discurso proferido em novembro passado. Foi garantido esse direito às mulheres ainda em 1950, quando o partido comunista chinês criou a Nova Lei do Casamento.

“Fiz um brinde com a minha filha quando soube da notícia. Considero isso uma conquista de liberação das chinesas, porque elas estão mais assertivas ao buscar o que querem. Já não estão mais dispostas a aceitar um casamento infeliz, como as nossas mães fizeram”, disse Lijia Zhang.

Mas o fato é que os chineses também estão se casando menos. Apenas 7,2 pessoas em 1 mil resolveram juntar as escovas de dente oficialmente em 2018. Trata-se do índice mais baixo desde 2013, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas do governo. Pesquisa realizada pelo Diário do Povo mostra que 29,5% dos entrevistados não tinha se casado porque não haviam encontrado a pessoa certa. Outros 23,4% afirmaram não estar preparados para assumir a responsabilidade de começar uma família.

Neste contexto, as separações provocadas pelo coronavírus certamente não ajudam o governo, que acabou, em 2016, com a longeva política do filho único, adotada na década de 1970. Pequim agora quer mais é que os chineses tenham mais filhos. O problema é que os jovens, e sobretudo mulheres, acham caro aumentar a família e estão mais preocupados em investir em suas carreiras profissionais.

Dados da Comissão Nacional de Saúde da China indicam que o país terá 487 milhões de idosos em 2050, cerca de 35% da população total. Em 2018, a taxa estava em 17,3%, ou 242 milhões de pessoas.

G1, com BBC

Opinião dos leitores

  1. Já são três divórcios aqui em casa, em uma semana, e com a mesma mulher. A gente está decidindo no "zerinho ou um" quem vai sair de casa nesse momento, mas não chegamos a um resultado. Naturalmente, eu sairia, mas…

  2. Ficar isolado dentro de casa não é a situação normal de uma família, por mais que tenham afinidade. O confinamento é estado de exceção e não rotina social. Ninguém está preparado para ficar confinado e isolado por muito tempo.
    Qual escola, universidade, igreja, conselho comunitário, grupo de pessoas, encontro religioso, encontro social, retiro ou qualquer forma que aglutina, une, reuni pessoas fala, mostra, prepara ou educa as pessoas para viverem isoladas, confinadas? NENHUMA!
    Quem vai a psicólogo, psiquiatra ou faz terapia para aprender a viver isolado? NENHUMA!
    As pessoas não sabem lidar com essa situação, ela é fora do padrão.
    As pessoas não sabem ao certo quais os cuidado devem ter, como evitar os desgastes, como não deixar que o convívio 24 horas por dia se torne desgastante.
    Até 05 dias confinados, teoricamente, deve ficar tudo bem, depois começam os atritos, vem a irritação, surge o descontrole e a coisa pode chegar a destruição familiar.
    Como evitar isso? Como lidar com essa situação completamente desconhecida? Quais as medidas a serem tomadas? O que deve ser evitado para não entrar no estresse?
    Sim a situação é muito complexa e fora do patrão social, fora da conduta de relação pessoal.

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Tecnologia

Facebook é citado em mais de 1/3 dos divórcios

Mark Zuckerberg aderiu ao casamento no sábado, quando trocou alianças com sua namorada há mais de nove anos, Priscilla Chan. O mesmo criador do Facebook que se casa agora, entretanto, é um dos responsáveis por pelo menos 1/3 dos divórcios nos EUA.

O Wall Street Journal divulgou nesta segunda uma pesquisa que afirma que mais de 1/3 dos divórcios nos EUA tem a palavra “Facebook” citada no processo. O estudo é da Divorce Online, uma empresa de advogados.

Além disso, nada menos que 80% dos advogados que cuidam dos processos de separação afirmam que está crescendo o número de divórcios por conta das redes sociais, segundo dados da Academia Americana de Advogados Matrimoniais.

Por que? Ao contrário de casos extraconjugais tradicionais, que poderiam levar anos para serem descobertos, pelo Facebook está a apenas “um clique”, além de o site estimular as pessoas a traírem, por tornar fácil o encontro, opina o especialista Jason Krafsky ao jornal norte-americano. “O Facebook coloca tentação em possoas que nunca teriam coragem de correr o risco de trair.”

Estadão

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