Polícia

MC Kevin não caiu de apartamento onde estava hospedado, mas de quarto de casal de amigos, diz Polícia Civil

Foto: Reprodução

MC Kevin não caiu do quarto em que estava hospedado, mas sim de um outro, onde estava um casal de amigos, segundo a polícia civil. Os dois quartos estão sendo periciados pelos agentes. Em redes sociais monitoradas pelos investigadores, pessoas afirmam que Kevin teria bebido e queria pular na piscina do hotel.

O funkeiro paulista Kevin Nascimento Bueno, de 23 anos, morreu na noite deste domingo após cair do 5º andar — inicialmente o Corpo de Bombeiros informou 11º andar — de um hotel da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Ele chegou a ser encamihado, em estado grave, ao Hospital municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul, mas a Secretaria municipal de Saúde confirmou sua morte por volta das 21h30. A 16ª DP (Barra da Tijuca) abriu um inquérito para apurar as circunstâncias do caso e policiais da delegacia estiveram no hospital e no hotel para buscar informações.

Nas redes sociais, a viúva de MC Kevin, Deolane Bezerra, postou uma despedida emocionada: “Você é e sempre será o amor da minha vida, o amor mais lindo que tive, o homem que mais me amou e me admirou. Vai com Deus, meu menino. Eu sempre vou te amar”. O funkeiro e a advogada criminalista tinham se casado numa praia em Tulum, no México, no dia 28 de abril, com a presença de vários amigos.

Socorro

Após a queda, o artista foi atendido pelo Corpo de Bombeiros, e o grupamento da Barra o encaminhou para o hospital. No dia 28 de abril, Kevin se casou, em Tulum, no México, com a advogada criminalista Deolane Bezerra. Ela estava com ele no hotel e vai ser ouvida pelos policiais. O delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte e, já na noite de deste domingo, equipes da delegacia fizeram diligências no hospital, além de buscar informações no Hospital municipal Miguel Couto.

No final de março, MC Kevin chegou a anunciar nas suas redes sociais que deixaria a carreira de cantor, mas, de acordo com registros no Instagram de Deolane, ele fez uma apresentação musical, em uma festa com muito público, na noite deste sábado, dia 16. Antes de oficializarem o casamento, os dois passaram por idas e vindas no relacionamento. No último dia 8, Deolane escreveu “Obrigada por tanto amor, por me fazer sentir a mulher mais especial do mundo”, na legenda de uma foto tirada em um passeio em Cancún.

Outro funkeiro, PK Delas, que é amigo de MC Kevin, postou mensagens com pedidos de oração em seu Instagram. Em um dos registros escreveu “estávamos juntos hoje cedo na minha casa comemorando seu primeiro show no RJ!! Não tô acreditando meu Deus”. Em outro escreveu “Te amo meu irmão, Deus tá no comando”. Em julho de 2020, os dois amigos foram motivo de polêmica, ao participarem de uma grande festa, com apresentações musicais.

Já em dezembro, MC Kevin passou por uma internação após sofrer um acidente de carro. MC Kevin morava em Mogi das Cruzes e é um fenômeno da internet, com 8,9 milhões de seguidores no Insatagram, além de 1,8 milhão de ouvintes mensais no Spotify. Ele começou a carreira em 2013 e já lançou músicas com astistas como MC Guimê e Igu. Seus maiores sucessos são “Cavalo de Troia” e “O menino encantou a quebrada”.

Extra – O Globo

 

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Polícia

Marido confessa ter matado mulher a machadadas no interior do RN ‘por ciúmes’, diz Polícia Civil

Foto: Ilustrativa

O portal G1-RN destaca nesta segunda-feira(02) um crime brutal no interior nesta fim de semana. Trata-se do caso de um homem de 32 anos, que confessou ter matado a própria esposa a golpes de machado na manhã de domingo (1º) em Taipu – município distante cerca de 50 quilômetros de Natal. Ele foi preso em pela guarda municipal da cidade e disse que o motivo do crime teria sido ciúmes. De acordo com a Polícia Civil, o caso aconteceu por volta das 6h30 na casa onde estava o casal, na comunidade de Poço do Antônio. A vítima tinha 28 anos. Veja detalhes aqui.

Opinião dos leitores

  1. Essa é a claque do bolsotralha…..MARGINAIS….essa PESTE DE BOLSONERO PIOR PRESIDENTE DESSE PAIS…SO DESGRAÇAS

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Polícia

VÍDEO: Suspeito de desviar dinheiro de tratamento do filho pretendia abrir casa de prostituição, diz Polícia Civil

Suspeito de usar dinheiro de doação é apresentado pela Polícia Civil — Foto: Magno Dantas/TV Globo. REPORTAGEM NA ÍNTEGRA COM VÍDEO AQUI

Mateus Henrique Leroy Alves, de 37 anos, suspeito de usar cerca de R$ 600 mil arrecadados em campanha para tratamento do filho doente, também pode estar envolvido em esquema de gerenciamento de garotas de programa. De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, ele é investigado por usar parte do dinheiro doado para o filho, que tem atrofia muscular espinhal (AME), com passeios, perfumes caros, relógios e roupas de marca. A investigação aponta que a quantia desviada financiou, ainda, farras, bebidas e drogas.

A campanha para recolher dinheiro para o filho de Mateus, João Miguel, de 1 ano e 7 meses, comoveu os moradores de Conselheiro Lafaiete (MG), onde a família mora. Em quase um ano, foi arrecadado mais de R$ 1 milhão. O dinheiro, que seria usado para comprar um medicamento caro – cada dose custa cerca de R$ 360 mil –, era esbanjado pelo pai.

Com autorização da Justiça, a Polícia Civil gravou conversas por telefone entre Mateus e uma mulher. O diálogo foi mostrado neste domingo (28) no Fantástico:

Mulher: “e cê confia, Mateus?”
Mateus: “de olho fechado.”
Mulher: “tá bom, então.”
Mateus: “são meninas que já trabalhou na minha casa lá de [Conselheiro] Lafaiete, de Belo Horizonte.”

Os planos de Mateus, no entanto, não deram certo. Na semana passada, ele acabou preso no quarto onde estava hospedado em Salvador e levado para Minas Gerais. Ele foi denunciado pela mulher, Karine Rodrigues, que considerou suspeita sua atitude e até pediu bloqueio judicial das contas junto à Vara da Infância e Juventude. Com Mateus, a polícia encontrou perfumes caros, relógios e roupas de marca, algumas delas ainda com a etiqueta.

“Ele fala que gastou cerca de R$ 600 mil, ele efetivamente gastou, sendo que R$ 300 mil foram gastos com farra com mulheres, com bebidas e com drogas. No momento da prisão, inclusive, ele estava com porções de maconha. E [com] o restante do dinheiro, ele alega que estava sendo extorquido”, disse o delegado Daniel Gomes.

R$ 7 mil gastos em motel de BH

A vida de ostentação do suspeito começou em Minas Gerais. Os investigadores descobriram que, durante nove dias de maio, ele gastou mais de R$ 7 mil para se hospedar em um motel em BH. Ele ficou na suíte mais luxuosa, onde há adega com vinho importado, frigobar, espaço gourmet, jukebox e TV a cabo. O quarto tem até barra de pole dance, banheira de hidromassagem e luz especial.

O que diz a defesa

A defesa diz que Mateus estava sendo vítima de extorsão. “A história que ele me contou parece que é a mesma que ele já contou para o delegado, que ele foi, na verdade, extorquido, né? [Isso aconteceu] quando ele foi para Belo Horizonte fazer um curso de segurança. Um curso interessante, porque parece que foi a própria irmã que pagou. Ele foi fazer o curso e conheceu uma pessoa que o levou até uma boca de fumo. Nessa boca, ele comprou droga (…) e pensou em fazer uma sociedade com um traficante. Esse traficante, então, talvez não sei se já sabia ou investigou um pouco sobre o Mateus, descobriu sobre a campanha, dos valores da campanha e, em cima disso, começou a extorquir [dinheiro] do Mateus”, disse o advogado Túlio César de Melo Silva.

Até a polícia fez campanha

Reprodução

Em Conselheiro Lafaiete, a atitude do pai que parecia ser amoroso e preocupado com o filho doente foi motivo de espanto e revolta.

“Como que ele rouba o dinheiro do próprio filho que está doente?”, questionou a vendedora ambulante Aparecida de Souza.

“Todo mundo ficou sem entender o porquê. Porque ele ajudou nas campanhas também. A gente também ajudou, tirando da gente pra poder doar, né”, questionou a dona de casa Josiane Soares.

Até a polícia fez campanha por João Miguel. “A Polícia Civil também se mobilizou, nós fizemos uma corrida pela vida aqui, em Conselheiro Lafaiete, com mais de 500 inscritos para arrecadar fundos e todos nós hoje, polícia, família, nos sentimos traídos pela conduta desse cidadão”, explicou o delegado Carlos Capistrano.

Nas redes sociais, artistas e jogadores também pediram ajuda para campanha. O goleiro Victor, do Atlético-MG, doou uma camisa para ser leiloada. “É um sentimento de qualquer um, um sentimento de revolta, de tristeza, de lamentação (…) A que ponto chega a maldade, a falta de amor no coração do ser humano… Então realmente é algo que, quando eu recebi a notícia, foi algo muito chocante, algo bastante frustrante, foi algo… triste, mas felizmente foi descoberto aí e tenho certeza que vai pagar por isso”, disse o jogador

A família deixou de fazer a campanha desde junho, quando conseguiu na Justiça o direito de receber do Sistema Único de Saúde (SUS) três doses do medicamento.

Com o dinheiro que estava na conta, a compra das outras três doses que ele precisa estavam garantidas, mas, agora, a situação é outra.

“A causa é nobre, a campanha deve continuar em prol do João Miguel e da mãe dele (…) O único que deve ser responsabilizado com essa história toda é apenas o pai que cometeu essa atitude criminosa. O menino não deve ser responsabilizado, pelo contrário, acredito que seja o momento até de ganhar força para que ele consiga o tratamento e consiga continuar sobrevivendo”, falou Daniel Gomes.

G1

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Polícia

Ex-governador de MG Eduardo Azeredo é considerado foragido, diz Polícia Civil

Por interino

(Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

O ex-senador e ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB) é considerado foragido nesta quarta-feira (23), de acordo com a Polícia Civil. Um mandado de prisão foi expedido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais nesta terça-feira (22) após desembargadores rejeitarem recurso.

O advogado Castellar Guimarães Neto não atendeu às ligações da reportagem nesta manhã. O delegado Carlos Capistrano, superintendente de Investigação e Polícia Judiciária, informou que as negociações para que Azeredo se entregue não avançaram nesta quarta-feira (23) e que os advogados responsáveis pela defesa não atendem mais as ligações da polícia.

Nesta manhã, policiais estavam em frente ao prédio onde mora o ex-governador, no bairro Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Os cinco desembargadores da 5ª Câmara Criminal rejeitaram, nesta terça-feira (22), o recurso da defesa de Azeredo no processo do mensalão tucano e determinaram a execução imediatada da prisão.

O ex-governador foi condenado em segunda instância a 20 anos e um mês de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, no mensalão tucano, em agosto passado. A condenação em primeira instância foi em 2015.

O mandado de prisão foi expedido ainda nesta terça-feira (22), mas o processamento terminou depois das 18h. Pela lei, nenhum mandado de prisão pode ser cumprido em uma residência entre as 18h e às 6h.

Desde a expedição do mandado, Azeredo poderia ter se entregado em qualquer delegacia do estado.

Mensalão tucano

De acordo com a denúncia, o mensalão tucano teria desviado recursos para a campanha eleitoral de Azeredo, que concorria à reeleição ao governo do estado, em 1998.

O esquema envolveria a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) e teria desviado ao menos R$ 3,5 milhões por meio de supostos patrocínios a três eventos esportivos: o Iron Biker, o Supercross e o Enduro da Independência. Todos os réus negam envolvimento nos crimes.

Além de Azeredo, o ex-senador Clésio Andrade foi também condenado há 5 anos de prisão por envolvimento no esquema. O político recorreu da decisão. Sua defesa sempre alegou que Clésio é inocente.

“Confiamos na independência e na qualidade do Poder Judiciário mineiro. A douta juíza já demonstrou isso quando o absolveu do crime mais grave, após aprofundado exame da prova. A condenação pelo delito menos grave deveu-se a equívoco de interpretação, que temos certeza que será corrigido no Tribunal”, afirmou o defensor de Andrade por meio de nota no dia que apresentou o recurso.

O jornalista Eduardo Guedes, que atuou como secretário adjunto de Comunicação Social na gestão de Azeredo, foi recentemente condenado por envolvimento no esquema. No início deste mês, a juíza Lucimeire Rocha, titular da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, determinou que ele cumpra 17 anos e cinco meses de prisão.

O MPMG informou que a promotora Patrícia Varotto, da 17ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte, pediu o aumento da pena. O advogado Sânzio Baioneta, que defende Guedes, disse que recorreu da decisão. “Entrei com embargos declaratórios em decorrência das omissões da sentença, que não apreciou as teses de defesa”, afirmou.

Os ex-diretores da Comig Renato Caporali e Lauro Wilson foram julgados em um mesmo processo.

Em outubro do ano passado, Caporali foi condenado a 4 meses e 15 dias de detenção em regime aberto por desvio de dinheiro público. Na ocasião, o advogado Hermes Guerrero, que representa Caporali, negou que o seu cliente tenha desviado recursos públicos. Guerrero recorreu da sentença.

Em relação a Lauro Wilson, a Justiça considerou extinta a punibilidade. O prazo prescreveu porque o réu completou 70 anos em 2017.

As penas em relação a Cláudio Mourão e Walfrido dos Mares Guia também prescreveram ao completarem 70 anos. O réu Fernando Moreira Soares morreu em 2015.

Outros quatro réus ainda respondem ao processo na Justiça de Minas Gerais.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. Tudo encenação… Tinha de prender pelo menos um, para não ficar tão descarada essa peça teatral que foi a Lava-Jato

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