Diversos

VÍDEO de drone mostra local da morte do sanguinário líder do Estado Islâmico

Para ver vídeo clique AQUI

Imagens feitas com drone divulgadas nesta segunda-feira (28) mostram o que restou do local de esconderijo de Abu Bakr al-Baghdadi, o chefe do Estado Islâmico, cuja morte o governo americano anunciou no fim de semana.

O líder terrorista, segundo a versão relatada pelo presidente americano Donald Trump, estava sendo perseguido e morreu ao detonar explosivos dentro de um túnel, depois de perceber que não teria como escapar. A operação, que durou mais de uma hora teve participação de oito helicópteros, ocorreu na província de Idlib, no noroeste da Síria.

Autoridades de segurança iraquianas revelaram que, durante a longa busca por Baghdadi, equipes de inteligência conseguiram um avanço em fevereiro de 2018 depois que um dos maiores assessores do líder do Estado Islâmico repassou informações sobre como ele conseguiu evitar ser capturado durante tantos anos.

Abu Bakhr Al-Baghdadi em vídeo divulgado nesta segunda (29) — Foto: AFP/Al-Furqan

Às vezes, Baghdadi tinha conversas estratégicas com seus comandantes em miniônibus em movimento repletos de vegetais para evitar uma detecção, disse Ismael al-Ethawi a funcionários depois de ser preso por autoridades turcas e entregue aos iraquianos.

“Ethawi deu informações valiosas que ajudaram a equipe a completar as peças que faltavam no quebra-cabeça dos movimentos de Baghdadi e os lugares que usava para se esconder”, disse uma das autoridades de segurança iraquianas.

“Ethawi nos deu detalhes de cinco homens, incluindo ele, que estavam se encontrando com Baghdadi dentro da Síria e as localidades diferentes que usavam”, explicou al-Ethawi à agência Reuters.

Operação que matou Abu Bakr al-Baghdadi — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

No domingo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que Baghdadi morreu “gemendo e chorando” durante uma operação de forças especiais dos EUA na região de Idlib, no noroeste sírio.

Em um pronunciamento televisionado da Casa Branca, Trump disse que o líder do Estado Islâmico morreu junto com três dos seus filhos ao detonar um colete de explosivos depois de fugir para um túnel sem saída durante o ataque.

A trajetória que levou à morte de Baghdadi foi cheia de frustrações para agências de inteligência ocidentais e árabes. Foi necessário vasculhar muitas pistas do paradeiro do líder do EI, que impôs um reino de terror numa extensa área da Síria e do Iraque, ordenando que seus homens realizassem execuções em massa e decapitações.

Ele também é responsável por ataques hediondos em cinco continentes em nome de sua versão ultrafanática do Islã.

Converter militantes como Ethawi foi fundamental para os agentes que tentavam rastrear Baghdadi. Ethawi foi considerado por autoridades de inteligência do Iraque como um dos cinco principais assessores do líder. Ele se uniu à Al-Qaeda em 2006 e foi detido por forças norte-americanas em 2008, ficando preso durante quatro anos, segundo autoridades de segurança iraquianas.

Mais tarde, Baghdadi encarregou Ethawi de papéis cruciais, como dar instruções religiosas e selecionar comandantes para o Estado Islâmico. Depois que o grupo foi praticamente derrotado, em 2017, Ethawi fugiu para a Síria com sua esposa síria.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Por que não usaram e usam os drones para localizar as manchas de petróleo no mar?
    E por que ainda não divulgaram as imagens dos satélites?
    Será que tem SHELL, CHEVRON OU OUTRA PETROLÍFERA AMERICANA ENVOLVIDA?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Estado Islâmico reivindica autoria de atentados no Sri Lanka

Atentados no Sri Lanka mataram pelo menos 300 pessoas e destruíram prédios (REUTERS/Dinuka Liyanawatte/Direitos Reservados)

O grupo jihadista Daesh (Estado Islâmico) garantiu nesta terça-feira (23) ter estado na origem dos ataques suicidas que fizeram 321 mortos e mais de 500 feridos no Sri Lanka. No entanto, seus integrantes não apresentam provas dessa autoria.

Hoje, o governo do Sri Lanka estabeleceu uma ligação entre os atentados da Páscoa, em igrejas e hotéis, e o ataque terrorista da Nova Zelândia, que teve como alvo várias mesquitas de Christchurch.

Agência Brasil, com informações da RTP (emissora pública de televisão de Portugal)

 

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Estado Islâmico assume autoria de atentado em Barcelona

O grupo extremista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado em Barcelona que deixou ao menos 12 mortos e mais de 80 feridos. O grupo divulgou comunicado através de sua agência de notícias, Aamaq, e o núcleo de inteligência SITE, que monitora grupos extremistas, confirmou a informação.

Um motorista avançou com uma van contra uma multidão em uma avenida do centro da cidade, perto das Ramblas, área turística de Barcelona. O motorista foi preso e já identificado, enquanto outro suspeito foi morto pela polícia.

Este é o pior ataque da história da Espanha desde 2004, quando extremistas islâmicos explodiram bombas no metrô de Madrid, matando 191 pessoas e ferindo mais de 1.800.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

“SE NECESSÁRIO, SERÃO PRESOS”: Brasil monitora 42 adeptos do Estado Islâmico; estão, inclusive, sob vigilância presencial

Estado-IslâmicoFoto: Ilustrativa

As forças de segurança do Brasil monitoram 42 simpatizantes do Estado Islâmico. São brasileiros que juraram fidelidade ao grupo terrorista por meio da internet, informou ao blog uma pessoa envolvida na operação.

Mapeados pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência, os adeptos do grupo sofrem inclusive vigilância presencial. Deseja-se evitar que cometam atos de terror durante os Jogos Olímpicos. Se necessário, serão presos.

Blog Josias de Souza, UOL

Opinião dos leitores

  1. O Brasil não consegue monitorar nem quem está preso que continua praticando crimes de dentro da cadeia, vai lá monitorar terrorista meu filho….

  2. Brasil "monitorando" Estado Islâmico…
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Estado Islâmico planejou ataque para Olimpíadas, diz França; Governo diz que não foi comunicado

2l4sj7ib9j_lv998m3wt_fileGrupo planejou atacar delegação da França. 6/4/2016. REUTERS/Ricardo Moraes

Ao negar terem recebido informações da França sobre eventual plano de atentado à delegação do país na Olimpíada do Rio, os responsáveis pela inteligência do governo brasileiro disseram que todas as delegações estrangeiras recebem o mesmo tratamento “elevado” de grau de risco.

“Todas as delegações estão tendo o mesmo grau, estão levando o sistema de segurança integrada a enfrentá-los, a tratá-los, com o mesmo grau de risco. Todos são elevados”, disse o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Sérgio Etchegoyen.

O diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Wilson Trezza, disse que o órgão não havia recebido nenhuma informação do serviço secreto francês, até as 11h desta quarta-feira (13), sobre um eventual plano terrorista. Ele evitou criticar uma suposta decisão da França de não deixar o Brasil a par da informação.

“Eu não posso afiançar o que houve para que ele [serviço francês] tivesse divulgado [ao público] e não tivesse falado conosco ainda. Mas certamente nós vamos nos sentar para conversar sobre isso porque existem representantes do serviço de inteligência francesa no Brasil e nós temos feito conversações permanentes”, disse o diretor da Abin.

Trezza e Etchegoyen concederam entrevista coletiva na sede da Abin, em Brasília, que fora agendada antes da notícia de que a França recebeu indicações de que o Estado Islâmico tem um plano para atacar atletas franceses no Rio de Janeiro.

“Nenhuma delegação terá um tratamento ‘não especial’. Quando a gente classifica algumas delegações com graus de risco pode nos fazer, de alguma maneira, descuidar das outras. E como nós vamos classificar somente a francesa por exemplo, e quando houver franceses no refeitório, como é comum, para 5 mil pessoas? Como é que a gente faz? Fica uma mesa classificada com alto grau e a do lado não?”, indagou o general.

“Não raciocinamos que uma delegação tem maior e outra tem menor risco. Todas são a nossa responsabilidade e para todas será dado o mesmo nível de tratamento como se o risco fosse igual para todas”, afirmou Etchegoyen.

A Abin produziu até o momento, segundo Trezza, 61 relatórios de análise de risco sobre a Olimpíada, cujo conteúdo não foi divulgado à imprensa. Também foram colocados em uso telefones criptografados fixos e celulares para autoridades. A Abin desenvolveu um aplicativo chamado Athena para trocas de mensagens, imagens e vídeos e que seria o equivalente do WhatsApp, porém criptografado pela Abin e de uso restrito.

O acompanhamento dos Jogos será feito por centros de inteligência que funcionarão 24 horas por dia. O CIN (Centro de Inteligência Nacional) tem sob seu guarda-chuva o CIJ (Centro de Inteligência dos Jogos), no Rio de Janeiro, e centros regionais em Belo Horizonte (MG), Brasília, Salvador (BA), Manaus (AM) e São Paulo. Também entrou em atividade no Rio um Cise (Centro de Inteligência dos Serviços Estrangeiros) que, segundo a Abin, reúne representantes de cerca de 100 serviços de inteligência de outros países.

O diretor do Departamento de Integração da Abin, Saulo Moura da Cunha, disse que o Cise ganhou projeção a partir do entendimento de que “os jogos ‘são’ no Brasil, e não ‘do’ Brasil”.

“Nesses centros teremos oficiais de ligação 24 horas por dia munidos de ferramenta [de informação online] e recebendo diariamente dois documentos chamados de ‘síntese de inteligência’, uma pela manhã e outra à tarde. Têm o objetivo de descrever como foi o dia, ou seja, se houve algum evento significativo, qualquer que possa ter impacto no desenvolvimento dos Jogos”, disse Moura.

Indagado sobre qual o nível de risco de um atentado terrorista no Brasil durante a Olimpíada, Trezza e Etchegoyen disseram que o setor de inteligência não trabalha com notas ou cores que possam indicar graus de risco maior ou menor.

Segundo Etchegoyen, “todo o sistema de segurança está alerta para a possibilidade” de um atentado terrorista, porém a “probabilidade não é elevada”. “Não achamos nenhum dado que nos faça deixar a população preocupada com a probabilidade, mas estamos todos alertas e estruturados para atender essa possibilidade”, afirmou o militar.

“Os alertas à população não são decisões da inteligência, são da cúpula da integração dos três eixos, defesa, segurança e inteligência, e eles serão utilizados na medida da necessidade. […] O governo já está preparando todas as alternativas para a pior hipótese, para que não sejamos pegos desprevenidos. Todas essas hipóteses imaginadas estão sendo tratadas pelo governo com o arsenal legal e os recursos disponíveis”, disse o ministro do GSI.

“Do ponto de vista da inteligência, defesa e justiça, o Brasil está pronto para os Jogos de 2016”, disse o general.

Folha Press

Opinião dos leitores

    1. Ate parece que eles vão avisar com antecedência, tipo "Estamos chegando ai" Todo cuidado com cada Milímetro quadrado sera pouco nessas Olim-piadas

  1. Nas favelas, no Senado
    Sujeira pra todo lado
    Ninguém respeita a Constituição
    Mas todos acreditam no futuro da nação
    Que país é esse?

    1. E ainda temos o Molusco dizendo que ele e o futuro da nação…..Que país e esse, que pais e esse…???

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Conheça seis fontes de renda do Estado Islâmico

isisAcredita-se que grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, que assumiu a autoria da série de atentados que matou pelo menos 129 pessoas em Paris, seja, atualmente, a organização jihadista mais rica do mundo.

O grupo diz controlar uma área equivalente ao território do Reino Unido no Iraque e na Síria, a qual chama de “califado”. Mas de onde vem o dinheiro que abastece o EI? Quem financia o grupo extremista?

1. Doações

Doadores privados e instituições de caridade islâmicas no Oriente Médio ─ principalmente na Arábia Saudita e no Catar ─ foram as primeiras fontes de renda do grupo extremista.

Os benfeitores sunitas doavam ao EI para tirar o presidente sírio, Bashar al-Assad, do poder. Assad é alauíta, uma outra corrente do islã.

Embora o dinheiro dessas fontes ainda financie a viagem de combatentes internacionais para Síria e Iraque, nos últimos tempos, o grupo vem majoritariamente se autofinanciando.

2. Petróleo

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos estima que, no ano passado, o EI tenha ganhado milhões de dólares por semana, ou US$ 100 milhões (R$ 377 milhões) no total, da venda de petróleo e derivados a intermediários. O combustível é vendido à Turquia e ao Irã, ou ao próprio governo sírio.

Mas ataques aéreos contra a infraestrutura do grupo extremista, como refinarias, por exemplo, vêm diminuindo essa fonte de recursos.

3. Sequestros

Os sequestros promovidos pelo grupo geraram pelo menos US$ 20 milhões (R$ 75 milhões) em recompensas pagas em 2014.

Um desertor diz que o EI tem um departamento inteiramente dedicado a realizar sequestros, conhecido como “Aparato de Inteligência”. Jornalistas estrangeiros são os principais alvos.

O sequestro também serve como uma ferramenta de propaganda valiosa para a organização.

4. Roubo, pilhagem e extorsão

Outra fonte de renda do EI é a extorsão praticada contra milhões de pessoas que vivem em áreas sob seu controle total ou parcial, de acordo com o Departamento do Tesouro americano.

Os pagamentos são feitos por aqueles que atravessam o território ou mantêm negócios ali, ou mesmo moradores, em troca de serviços ou “proteção” por parte do grupo extremista.

O EI também se financia por meio de assaltos a bancos, pilhagem e venda de antiguidades, e roubos de colheitas ou gado.

5. Imposto sobre minorias religiosas

As minorias religiosas são forçadas a pagar um imposto especial, chamado de “jizya”.

Um comunicado divulgado pelo EI em mesquitas da cidade iraquiana de Mossul, no norte do país, no ano passado, convocava os cristãos a se converter ao islamismo, pagar a jizya ou enfrentar a morte. “Vocês têm três opções: (aderir ao) islã, o contrato dhimma – que envolve o pagamento da jizya -, ou a espada”, dizia o comunicado.

6. Escravidão

O Estado Islâmico também obtém receita ao vender meninas e mulheres sequestradas como escravas sexuais.

Quando o grupo extremista tomou a cidade de Sinjar, no norte do Iraque, a minoria religiosa yazidi disse que milhares de meninas e mulheres foram aprisionadas e muitas usadas como escravas sexuais.

Na ocasião, uma mulher yazidi, Hannan, disse ter escapado do “EI”. Em entrevista à BBC, ela afirmou ter sido levada junto a outras 200 meninas e mulheres a um mercado de escravas sexuais, onde combatentes do grupo extremista faziam lances por elas, numa espécie de leilão informal.

Terra, com BBC Brasil

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Estado Islâmico ameaça fazer mais atentados em países da coligação internacional

Foto: RTP
Foto: RTP

O grupo extremista Estado Islâmico ameaçou hoje (16) fazer mais atentados, semelhantes aos de Paris, na sexta-feira (13), em outros países que integram a coligação internacional que bombardeia as posições do movimento no Iraque e na Síria.

Em um vídeo difundido na internet pela filial do Estado Islâmico na região iraquiana de Kirkuk e cuja autenticidade não pode ser confirmada, o grupo extremista afirmou que vai atacar os Estados Unidos, Austrália, Canadá e Bélgica, entre outros, “se continuarem os bombardeios contra os muçulmanos”.

“Digo aos países da coligação [liderada pelos EUA] que não vão continuar a viver em segurança até que os muçulmanos vivam em segurança nos seus países”, declarou um combatente do Estado Islâmico na gravação.

Sob o título “Até que chegou o castigo”, o vídeo começa com imagens dos meios de comunicação social sobre os atentados de Paris, seguindo-se as advertências de vários jihadistas jovens, que não se identificam.

Um deles pediu aos “crentes que sigam o exemplo dos irmãos [franceses] e ataquem os infiéis nos seus próprios lares [países]”. “Dizemos aos cruzados, especialmente à França, que não estarão seguros enquanto os seus aviões sobrevoarem os países dos muçulmanos. Isto [os ataques de Paris] foi uma simples resposta”.

Outro jihadista, armado com uma espingarda, sugeriu que os ataques podem ser feitos “com engenhos explosivos, tiros, facas, veículos, pedras…”. Ele lembrou os ataques feitos no passado no Canadá, Bélgica e Austrália e prometeu que o grupo vai continuar a espalhar o terror nesses países: “O que vem aí é pior e mais amargo”, avisou.

O terceiro combatente referiu-se aos EUA, onde – sublinhou – a população “não vai ter segurança até que os muçulmanos vivam em segurança”.

O vídeo foi difundido após um bombardeio, esta madrugada, da Força Aérea francesa contra a cidade de Raqa, principal reduto do Estado Islâmico na Síria, em resposta a vários atentados terroristas perpetrados em Paris e nos quais morreram pelo menos 129 pessoas e mais de 400 ficaram feridas.

Fonte: Agência Lusa

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

ESTADO ISLÂMICO: Veja algumas das estratégias digitais do movimento

estado-islam-1024x535Especialista em redes sociais, o Estado Islâmico utiliza serviços como YouTube e LiveLeak (para espalhar vídeos de decapitações e destruição de antiguidades), Twitter (para disseminar mensagens e imagens ameaçadoras) e SoundCloud (para divulgar mensagens em áudio de lideranças do grupo). A intenção da propaganda é assustar inimigos, tanto participantes do conflito na região, quanto países de outras regiões. Além disso, ajuda a recrutar novos soldados e reforça a existência do Estado Islâmico. Em matéria publicada em janeiro, mostramos algumas das estratégias digitais do movimento, das trincheiras de Síria e Iraque ao campo de batalha digital.

1. Invasão online
Na virada do ano passado, o então desconhecido Isis invade as cidades iraquianas de Fallujah e Ramadi. Usando a província de Anbar como base, o grupo começa a ocupação do Iraque. Em paralelo, divulga vídeos que detalham a invasão, mostrando desfiles de caminhonetes apinhadas de soldados armados.

2. Vlog dos recrutas
“As portas da jihad estão abertas”, convida um soldado, em inglês, numa mensagem de recrutamento. Esses vídeos são postados em sites como YouTube e LiveLeak, direcionados a estrangeiros que desejam guerrear na Síria e no Iraque. Recrutadores também usam o Ask.fm para responder dúvidas de potenciais combatentes.

3. Míssil na timeline
Em junho, o movimento lança um aplicativo para Android, que permite ao grupo controlar contas de militantes no Twitter. Após a tomada da cidade de Mosul, os perfis inundam a rede social com mensagens ameaçando invadir Bagdá, a capital do Iraque. O Isis também utiliza o Twitter para divulgar imagens de armas e carros roubados dos soldados iraquianos.

4. Revista digital
Desde julho, o grupo produz uma revista digital, chamada Dabiq. Trata-se de uma publicação oficial do Estado Islâmico, escrita em inglês. Entre matérias e anúncios, afirma que o grupo trouxe “segurança e estabilidade” às cidades que ocupa. Também alerta médicos, engenheiros e advogados muçulmanos de sua “obrigação” de viajar para Síria e Iraque para integrar o movimento.

5. Carona na hashtag
Em setembro, o jornalista britânico John Cantlie, refém do grupo desde 2012, começa a gravar um programa em que responde a críticas da mídia ocidental ao Estado Islâmico. Para divulgar esses e outros vídeos, os propagandistas do grupo usam hashtags populares no Twitter, como #WorldCup. Assim, seus posts aparecem mais nas buscas e fisgam até aqueles que queriam apenas ver um gol do Messi.

6. Novas redes
Em dezembro, o Estado Islâmico divulga um guia que explica como remover dados de localização que ficam escondidos em arquivos de foto. Nesse mesmo período, expulsos em massa do Twitter, o grupo inicia perfis na Diaspora, rede social mais difícil de ser monitorada. Em março deste ano, o grupo lançou o Khelafabook, uma versão do Facebook para o califado, que foi rapidamente derrubada.

Super Interessante

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Estado Islâmico busca jovens no Brasil; veja como se faz um terrorista

O Estado Islâmico começa a procurar terroristas em território brasileiro. Saber o que leva alguém a ser terrorista pode ajudar a lidar com essa ameaça complexa.

Assustadora, mas não surpreendente, a notícia publicada pelo Estadão de que o Estado Islâmico busca terroristas no Brasil. Depois de cooptar jovens europeus convertidos ao extremismo islâmico, o EI estaria ampliando seu leque para a América do Sul. Faz todo sentido quando levamos em conta o que é que convence alguém a ser terrorista.

Claro que uma decisão dessas não cabe numa explicações simples – nenhum o comportamento humano pode ser reduzido a relações causais rasteiras como “virou terrorista por causa disso”. Não existe um “isso” único e definitivo. Mas existem sim elementos encontradiços entre os terroristas que, se não podem ser considerados causas, no mínimo parecer ser fatores de risco importantes nessa decisão.

Sabe-se, por exemplo, que a maioria das pessoas cooptadas por organizações extremistas, eventualmente transformados em terroristas, são jovens, no final da adolescência e começo da idade adulta e quase sempre homens. Essa faixa etária apresenta grandes vulnerabilidades, explorada com maestria pelos recrutadores. A primeira é a necessidade de se sentir parte de algo, ser acolhido, que todo ser humano tem, mas os adolescentes em especial. Além disso, com o desenvolvimento do pensamento abstrato nessa fase surgem vários questionamentos existenciais. A busca por um sentido na vida abre uma janela de oportunidade para doutrinação radical que lhes forneça esse sentido. Os recrutadores do terror então acenam para os jovens com a possibilidade se identificar com um grupo e de encontrar um propósito em suas vidas.

A partir de sua inserção num grupo metade do trabalho está feita. Isso porque as pessoas normalmente desenvolvem um senso de “nós contra eles”, por conta de um viés intragrupo que está inscrito em nossa programação mental. Os recrutadores se aproveitam disso, fomentando ainda a visão de que os de fora são uma maioria iníqua e opressora, possibilitando não apenas o aumento de hostilidade como até mesmo a desumanização do outro, o que facilita em muito os atos de violência. Mas o problema não termina aí, pois quando estamos em grupo, entra em marcha outro fenômeno chamado de risky shift, ou polarização de grupo, que funciona assim: na coletividade, cada indivíduo tende a assumir uma posição um pouco mais radical do que sua postura inicial, com intuito de se adequar ao que percebe ser a posição coletiva. Com isso o grupo se torna usualmente mais extremista do que cada um de seus membros. Essa tendência, por sua vez, é alimentada no caso do terror com figuras de autoridade incitando a violência por meio de textos
religiosos.

Os terroristas sabem que não há certeza de que todas as pessoas nessas circunstâncias se tornarão homens-bomba. Mas junte um número grande de gente e espere, atuando ativamente sobre esse caldo de cultura, que mais cedo ou mais tarde a receita funciona. E eles contam com isso.

O combate ao terrorismo é complexo e difícil. Mas talvez fazer essa engenharia reversa do processo de formação de seus membros ajude a atuar na fonte – por exemplo, oferecendo senso de propósito a nossos jovens, não dando motivo para que se sintam excluídos e oprimidos e promovendo uma real inclusão – e assim desbaratar os criadouros antes que eles forme mais agentes do terror.

Blog Daniel Martins de Barros, Estadão

http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de-barros/como-se-faz-um-terrorista/

Opinião dos leitores

  1. Esses jovens são do tipo que não estudam, usam drogas, e os pais são ausentes, por isso eles precisam aparecer, porém não possuem inteligência suficiente para imaginar o perigo e a besteira que é entrar em uma rede teoristas de babacas que matam por religião. Se esses jovens que tem complexo de inferioridade querem aparece, peguem uma arma de fogo e atirem em si mesmo. Assim vão morrer aparecendo na pagina policial.

    1. MINHA NOSSA, É UM MILAGRE! SINÉSIO ESCREVEU MAIS DE 70 PALAVRAS SEM CITAR "DILMA", "LULA" OU PT!!!!!!!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *