Saúde

Cegueira irreversível por glaucoma é desconhecida por 53% dos brasileiros

(Foto: Nappy.co)

Qual foi a última vez que você foi ao oftalmologista? Segundo uma nova pesquisa, um a cada 10 brasileiros nunca consultou um especialista na saúde dos olhos e dois quintos da população desconhece a segunda principal causa de cegueira no mundo: o glaucoma.

O glaucoma é uma doença ocular que causa a perda das células da retina, fazendo com que o paciente tenha dificuldade para enxergar. Os principais fatores de risco são pressão alta no olho e histórico familiar, sendo mais comum entre afrodescendentes. Quando avançada, a doença causa cegueira irreversível — por isso a importância do acompanhamento médico.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o glaucoma é a segunda maior causa de perda de visão do mundo, ficando atrás apenas da catarata. No entanto, poucas pessoas sabem dos perigos da enfermidade. É o que mostra a nova pesquisa da Upjohn, divisão da farmacêutica Pfizer focada em doenças crônicas não transmissíveis, em parceria com o Ibope Inteligência.

Para entender a percepção dos brasileiros sobre essa condição, foram entrevistados 2,7 mil internautas com mais de 18 anos e de diferentes regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Pernambuco.

O levantamento mostrou que 41% dos respondentes não sabem o que é glaucoma e 53% desconhecem que ele causa cegueira irreversível. “Confirmar o quanto existe de desinformação sobre o tema é muito preocupante”, afirma Luiz Fernando Vieira, gerente médico da Upjohn, à imprensa. “Isso impede o diagnóstico precoce, que pode salvar a visão de muitos”. Como ressaltam os médicos, o tratamento — que consiste em uso regular de colírios ou cirurgia — não recupera a vista perdida, apenas evita sua progressão.

Falta de cuidados

Quando perguntados sobre a frequência em que vão ao oftalmologista, 10% dos entrevistados assumiram que nunca foram e 25% disseram que vão raramente, apenas quando sentem algum incômodo nos olhos. O destaque vai para os jovens: 21% dos que tem entre 18 e 24 anos nunca consultaram um especialista.

A importância de cuidar regularmente da saúde dos olhos parecem mesmo ser pouco desconhecida por boa parte da população. Apesar de 53% dos entrevistados assumirem que ficariam abalados ao perder a visão por receio de perder a autonomia e ter que depender de outras pessoas, 30% acreditam que devem procurar o oftalmologista somente depois que começam a usar óculos e 23% após perceberem alguma perda de visão.

A profilaxia correta, porém, consiste em visitas anuais ao médico, já que a doença não mostra sinais nos primeiros estágios. “As fases dos tipos de glaucoma – aberto ou fechado – são muitas vezes assintomáticas e os pacientes geralmente buscam o tratamento em um período bastante tardio”, explica Augusto Paranhos Junior, presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG).

O principal exame para detectar e prevenir traços da doença é a medida da pressão intraocular, mas, segundo o estudo, 52% desconhecem se já mediram, não sabiam que ele existia ou se o oftalmologista já realizou o procedimento. Esse dado sobe para 58% no Rio Grande do Sul e 60% entre a classe C, sendo que mais de 90% das pessoas com deficiência visual no mundo vivem em países pobres ou em desenvolvimento.

Especialistas ainda alertam que o estresse pode aumentar a pressão intraocular e, em tempos de pandemia, ficamos ainda mais ansiosos em razão das mudanças na rotina e do medo do novo coronavírus. Por isso, sugerem, praticar exercícios físicos e até mesmo meditação podem ser medidas eficazes para aliviar as tensões e, consequentemente, cuidar dos olhos.

Galileu

Opinião dos leitores

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Saúde

Catarata e glaucoma são as principais causas de cegueira no Brasil

1002045_10151802880686638_1894905590_nPara celebrar o Dia Nacional do Deficiente Visual, comemorado nesta sexta-feira (13), a oftalmologista Kátia Mello alerta a importância de prevenir e tratar a catarata e o glaucoma, principais causas de cegueira no País. De acordo com o Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileira de Geografia e Estatística), a deficiência visual atinge cerca de 20% da população.

Estima-se que o glaucoma afete cerca de 900 mil pessoas no Brasil. Segundo a médica, “essa doença, quando não tratada e diagnosticada a tempo, leva à cegueira irreversível”. Por não apresentar sintomas, a especialista orienta procurar o oftalmologista em caso de dores de cabeças fortes, sensibilidade à luz, enjoo e dor ocular. Ela acrescenta que histórico da doença na família também é fator de risco.

A catarata, lesão ocular que atinge e torna opaco o cristalino, é outra doença que se não for tratada poderá levar à perda da visão.

— A catarata é a maior causa de cegueira evitável. Os portadores da doença não devem temer a cirurgia, pois o procedimento é simples e a recuperação costuma ser muito rápida.

Entre os sintomas da catarata estão sensação de visão embaçada ou com névoa, sensibilidade à luz e alteração da visão de cores. Com a progressão da doença, as pessoas poderão enxergar apenas vultos.

De acordo com a oftalmologista, ficar longas horas exposto ao sol pode possibilitar a progressão da catarata, além de outros problemas oculares. Por isso, ela recomenda o uso de óculos com proteção solar ultravioleta A e B, mesmo por crianças.

— Usar modelos falsificados ou com lentes de baixa qualidade podem ter efeito contrário, aumentando a agressão solar.

A médica também chama a atenção para a importância da prevenção da cegueira na infância.

— O glaucoma congênito e a catarata congênita são as principais causas da perda de visão em crianças. Um pré-natal adequado e o teste do olhinho são imprescindíveis.

Pessoas com mais de 50 anos devem redobrar a atenção à saúde dos olhos, já que estão mais suscetíveis a doenças na visão. Os diabéticos também devem incluir as visitas ao oftalmologista em suas rotinas, pois são mais vulneráveis a complicações oculares como a retinopatia diabética, que é umas das principais causas de cegueira evitável na população economicamente ativa de países desenvolvidos. Visão embaçada, cegueira noturna, visão dupla e sensação de pressão nos olhos são alguns dos sintomas.

R7

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Saúde

Campanha nacional alerta para os riscos do glaucoma

A Sociedade Brasileira de Glaucoma lançou hoje (23) a segunda edição da campanha Cuidado com o Glaucoma. Para o lançamento foi feita uma manifestação no vão livre do Museu de Arte de São Paulo, na Avenida Paulista, a principal da cidade. Dois atores caracterizados como olho e colírio convidavam as pessoas a entrarem em uma câmara escura, com uma máscara, para tocarem e sentirem o aroma de 20 tipos diferentes de alimentos e dizerem o que eram. A ideia era fazer com que as pessoas passassem pela experiência de não enxergar e sentissem um pouco o que é viver sem a visão e assim entendessem a necessidade de cuidar dos olhos.

O glaucoma é uma doença ocular hereditária, degenerativa, causada pelo aumento da pressão intraocular, e leva à cegueira. A doença não tem sintomas, não provoca dores nos olhos, é silenciosa e mais prevalente em negros, devido à predisposição genética. De acordo com o oftalmologista da Santa Casa de São Paulo, Maurício Della Paulera, o glaucoma é lento, progressivo e irreversível.

“Nós orientamos as pessoas a passarem por uma consulta anual com o oftalmologista. Nessa consulta está incluída a medida da pressão intraocular e o exame de fundo de olho. Com isso, pode-se prevenir ou iniciar o tratamento precocemente. A campanha é um choque que estamos dando na população para mostrar como é difícil viver sem a visão, quando pode-se prevenir uma doença que leva à cegueira”.

Ele ressaltou que, por não apresentar sintomas, a pessoa só percebe que está com a doença quando começa a perder a visão, momento em que não há nada mais a fazer para reverter a situação. Entretanto, se o oftalmologista perceber sinais do glaucoma durante uma consulta, pedirá exames complementares para se certificar. “Se o diagnóstico for feito mais cedo, há possibilidade de fazer um tratamento com três fases: primeiro com colírio, depois lazer. Se nada disso funcionar parte-se para a cirurgia”.

Segundo Maurício Paulera, a doença atinge 2% dos brasileiros acima dos 40 anos e 6% acima dos 70 anos. De acordo com as estimativas, pelo menos 1 milhão de brasileiros têm glaucoma.

Da Agência Brasil

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Saúde

36% de brasileiros nunca foram ao oftalmologista, vê estudo

Uma pesquisa inédita encomendada pela Sociedade Brasileira de Glaucoma mostra que 36% dos brasileiros adultos nunca foram ao oftalmologista. Outros 18% fizeram apenas uma consulta em toda a vida. Conduzido pelo Ibope, o trabalho foi feito com base numa mostra de 2002 entrevistas em todo o País, em junho deste ano.

“Os resultados deixam clara a necessidade de se reforçar o acesso ao tratamento e, principalmente à informação”, avalia o presidente da SBG e professor da Universidade Estadual de Campinas, Vital Paulino Costa.

O médico afirma não ser incomum serviços receberem pacientes com perda importante da visão provocada pelo glaucoma. “Como a doença não tem sintomas em seu estágio inicial, muitas vezes as pessoas se dão conta de que algo vai errado somente quando a perda da visão já começou”, afirma. Ele lembra, no entanto, que no glaucoma os danos são irreversíveis. “Isso muitas vezes surpreende o paciente. Ele acredita que o tratamento trará de volta a visão perdida.” Daí a importância, completa, da agilidade tanto no diagnóstico quanto no início do tratamento.

O glaucoma é uma doença progressiva, causada pelo aumento da pressão intraocular. Essa pressão acaba provocando lesões no nervo óptico, perda de visão e, em muitos casos, cegueira. O tratamento é feito com colírios e, em alguns pacientes, com cirurgias. A prevalência do glaucoma aumenta com a idade. Aos 40 anos, cerca de 2% das pessoas têm a doença. Aos 70 anos, o porcentual salta para 6%. “O maior receio é que, com envelhecimento da população e o desconhecimento em torno da doença, o número de casos de cegueira no País aumente consideravelmente.”

Da amostra que representa a população geral, 36% nunca ouviram falar em glaucoma. O desconhecimento está presente em todos os níveis de escolaridade. Dos entrevistados com nível superior, 10% disseram não conhecer a doença. A falsa ideia de que a cegueira causada pelo distúrbio é reversível também foi identificada na pesquisa do Ibope: entre os que conhecem o glaucoma 88% disseram saber que ele provoca a perda da visão. Mas 41% deles imaginam que o problema pode ser revertido.

Diante deste quadro, a sociedade decidiu lançar uma campanha de alerta para população. Uma das principais mensagens ressalta a importância de se consultar o oftalmologista depois dos 40 anos. Vital estima que exista no Brasil um milhão de pessoas com glaucoma, mas apenas 50% desses pacientes estão em tratamento. Além da falta de informação, afirma, a dificuldade ao acesso a consultas com especialistas, sobretudo em cidades mais afastadas, contribui para porcentuais tão elevados.

O coordenador-geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin, surpreendeu-se com dados da pesquisa sobre o acesso da população ao diagnóstico. “Precisamos checar a amostra usada pelo Ibope, avaliar qual perfil epidemiológico considerado”, diz. Fogolin garante que o acesso da população às consultas com especialistas aumentou. Em 2010, afirmou, foram 1,7 milhão de consultas. Em 2011, 3,2 milhões. “Aumentamos o atendimento, incluímos mais uma linha de colírio para o tratamento”, afirma.

Fonte: Uol Saúde

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Jornalismo

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma serve de alerta para diagnóstico precoce da doença

Na data em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, médicos e pacientes alertam para a necessidade do diagnóstico precoce da doença, considerada “silenciosa” por não apresentar sintomas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença alcança de 1% a 2% da população acima dos 40 anos no mundo, o que corresponde a aproximadamente 2,9 milhões de pessoas.

O Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, comemorado anualmente em 26 de maio, foi instituído pela Lei nº 10.456/2002 para dar mais visibilidade à doença, que, sem diagnóstico, é tratada somente quando a percepção da perda parcial da visão já foi instalada. No caso da doença em estágio avançado, há comprometimento do campo visual e embaçamento constante. A perda da visão é progressiva.

Eduardo Safons, 55 anos, portador de glaucoma há seis anos, diz que leva vida normal, graças ao diagnóstico precoce. “Descobri meu glaucoma em exame de rotina. Todos devem fazer exames frequentes, pelo menos uma vez ao ano, para que, se houver alguma alteração, já se comece o tratamento”, o portador Eduardo Safons dá a dica.

A única reclamação do paciente é em relação ao preço do colírio usado no tratamento. “O preço do colírio é um pouco salgado, mas vai sair mais caro comprar um labrador [cão-guia], treiná-lo, comprar uma bengala, contratar um motorista, porque daí eu estaria cego”, brincou.

O dano causado no nervo ótico após a instalação da doença é irreversível, mas há como impedir a progressão da perda da visão, explica a oftalmologista especializada em glaucoma, Carla Bastos. A médica destaca também que a associação entre a doença e pressão alta não é mais absoluta como costumava ser. De acordo com ela, o diagnóstico precoce é, de fato, o melhor tratamento.

“A doença aparece dos 35 aos 45 anos e dos 55 aos 65 ou 75 anos. O fator idade, hoje em dia, é um tanto quanto relativo, não é muito determinante. Os fatores que mais chamam a atenção do glaucomatólogo são os de risco”, disse a oftalmologista.

Quem já tem casos da doença na família, usa corticóide, é diabético, negro, asiático ou míope deve prestar mais atenção, pois esses são fatores de risco para o aparecimento do glaucoma.  “Hoje em dia, o diagnóstico é feito no nervo ótico, mesmo que o paciente não tenha pressão alta. A pressão é individualizada, cada paciente tem um alvo”, explicou.

Os tratamentos atualmente são diversos, podendo ser feitos por meio de comprimidos, colírio, lasers ou cirurgias. Segundo o Ministério da Saúde, 95% dos tratamentos de glaucoma são feitos em regime ambulatorial, com uso de colírio.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral à doença desde 2011, quando o MS passou a distribuir colírios das três linhas previstas para o combate ao glaucoma (betabloqueadores, inibidores tópicos de anidrase carbônica e alfa-2-agonistas, e análogos de prostaglandinas/prostamidas).

Fonte: Agência Brasil

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Saúde

Quatro clínicas oftalmológicas potiguares podem ter desviado R$ 1,8 milhão do Programa de Glaucoma do Ministério da Saúde

O Rio Grande do Norte é um dos cinco estados investigados pelo Ministério da Saúde (MS), que apurou um desvio no valor de R$ 30 milhões referente aos repasses para o Programa de Glaucoma. Segundo o ministério, R$1,8 milhão é o montante que deve ter sido desviado em quatro clínicas oftalmológicas potiguares. Além do RN, Alagoas, Paraíba, Maranhão e Minas Gerais, receberam no período de janeiro de 2008 a junho de 2011, R$ 142,9 milhões em recursos destinados ao tratamento da doença. O valor corresponde a 66% da quantia gasta em todo o Brasil nesse período.

Apesar do nome das unidades em que foram encontradas irregularidades não ter sido divulgado, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) garantiu que o único caso constatado no estado foi encontrado em Assu – muito embora, o Ministério da Saúde tenha declarado que fez a auditoria em quatro clínicas. Um hospital oftalmológico no município realizou, em um período de apenas seis meses, mais de 192 mil procedimentos -alguns até no estado da Paraíba – e apresentou uma fatura ao MS no valor de quase R$ 10 milhões. Detalhe: a população do município contabiliza 55 mil moradores.

De acordo com o secretário estadual de saúde, Domício Arruda, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), alertou a secretária quanto a quantidade exorbitante de procedimento realizados em Assu. A auditoria feita pelo órgão estadual constatou que uma única clínica atendia praticamente todo o Rio Grande do Norte. “A clínica conveniada ao Ministério da Saúde terceirizava os serviços em municípios por todo estado. Ela deveria atuar em Assu e nos municípios mais próximos que estavam pactuados”, explicou. O faturamento da rede de acolhimento da unidade aumentou tanto, que de dezembro de 2010 a junho de 2011, eles faturaram quase R$ 10 milhões. Alguns desses procedimentos foram feitos na Paraíba e enviados ao Ministério como se tivessem sido realizados em Assu.

Domício lembrou que o programa funciona sem intervenção da Sesap – todos os municípiosno estado têm gestão plena – e que a verba é repassada diretamente pelo Governo Federal. A unidade conveniada ao SUS faz a consulta, os exames e oferece um colírio ao paciente. Todo o custo do atendimento é pago pelo Ministério da Saúde. Para exemplificar o montante de recurso repassado, o secretário disse que o colírio mais barato pago pela União custa R$ 28. “Como eles compram em quantidade com certeza o valor deve ser bem menor”, opinou Domício.

Ao todo, o Ministério da Saúde encontrou 29 unidades, com algum tipo de irregularidade, nos cinco estados investigados. A medida adotada pelo órgão, desde fevereiro (final da auditoria) foi suspender preventivamente o pagamento referentes às consultas e tratamento da doença faturados nos estados. Porém, Domício garante que no Rio Grande do Norte os pacientes que precisam do colírio distribuído através da unidade de oftalmológica de Assu não serão prejudicados.

“Depois do alerta feito pelo Ministério, o hospital voltou a atuar somente onde estava habilitado e nós organizamos uma rede de assistência com outros prestadores”, declarou o secretário. Domício disse que conversou com os representantes da Prefeitura de Assu para garantir que se clínica não quiser mais continuar na cidade, a secretaria conseguirá outro prestador de serviço. Mas, apesar da garantia, todo estado tem apenas 10 unidades participantes do Programa de Glaucoma.

A Sesap disse que em janeiro de 2011 apenas 37 municípios tinham gestão plena na saúde, número que passou para 161 este ano, portanto, a responsabilidade sobre os recursos é dos municípios. Contundo, em casos como este, cabe ao gestor estadual coordenar como será organizada a rede de atendimento ao paciente.

Fonte: Diário de Natal

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