Economia

Joaquim Levy aceita convite para presidir BNDES, informa assessoria de Paulo Guedes

Foto: Michelle Farias/G1

A assessoria de imprensa do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, informou nesta segunda-feira que o economista Joaquim Levy aceitou convite para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo Jair Bolsonaro.

Atualmente, Levy ocupa um cargo de diretor do Banco Mundial, em Washington (Estados Unidos). Antes, foi ministro da Fazenda no governo da presidente Dilma Rousseff e diretor da administradora de Investimentos Bradesco Asset Management.

Quando chefiou o Ministério da Fazenda, Levy atuou fortemente para tentar diminuir o rombo das contas públicas, que nos últimos três anos ultrapassaram a marca dos R$ 100 bilhões.

Em 2015, na gestão dele como ministro, uma medida provisória do governo, depois aprovada pelo Congresso Nacional, tornou mais rigorosas as regras de acesso ao seguro-desemprego. Com a mudança, o trabalhador passou a ter direito ao seguro-desemprego se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses. Antes, bastava ter trabalhado seis meses para conseguir o benefício.

Considerado ortodoxo, Levy também já chefiou a Secretaria do Tesouro Nacional em 2003, no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, período em que houve aumento do chamado superávit primário – a economia para pagar juros da dívida pública. Naquela época, ganhou o apelido de “mãos de tesoura” por conter os gastos públicos.

Economista bem avaliado pelo mercado financeiro e dentro do governo, costumava conduzir longas jornadas de trabalho no comando do Tesouro Nacional e também na gestão do Ministério da Fazenda, no governo Dilma. Casado com uma advogada, é pai de duas filhas.

Levy deixou o Ministério da Fazenda em meio a desentendimentos com o então ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que depois o sucedeu no comando da economia.

Ele saiu quando o governo Dilma decidiu reduzir a meta de superávit para 2016. Na ocasião, a economia que o governo se propõe a fazer todos os anos para pagar juros da dívida pública diminuiu de 0,7% do PIB, como defendia Levy, para 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Durante sua gestão no Ministério da Fazenda, o Brasil entrou em recessão e perdeu o grau de investimento – selo de país bom pagador da sua da sua dívida.

Quando esteve na Fazenda, Levy também limitou o pagamento do auxílio-doença, do abono salarial e pensão por morte, além do aumento da tributação sobre a folha de pagamentos. Ele chegou a dizer que a desoneração da folha foi uma “brincadeira” que se mostrou “extremamente cara”.

Nota
Leia a íntegra de nota divulgada pela assessoria de Guedes:

NOTA À IMPRENSA

O economista Joaquim Levy aceitou o convite e será indicado para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com extensa experiência em gestão pública, PhD em economia pela Universidade de Chicago, Joaquim Levy deixa a diretoria financeira do Banco Mundial para integrar a equipe econômica do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro.

Atenciosamente,

Assessoria de Imprensa – Paulo Guedes

G1

 

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Política

HUB DA LATAM: Walter Alves classifica como “inaceitável” o discurso de Levy em defesa de Fortaleza

walter alves 2O deputado federal Walter Alves também foi outro a externar sua indignação quanto a declaração, no mínimo irresponsável, do ministro da Fazenda Joaquim Levy, que saiu em defesa do aeroporto de Fortaleza para escolha do hub da LATAM (empresa criada a partir da fusão da LAN Airlines e TAM Linhas Aéreas).

Walter deu a entender que a postura do ministro pode terminar influenciando na decisão privada. “Inaceitáveis as palavras do ministro Levy agora na Câmara, dando a entender que interfere na decisão, privada, do hub da TAM”,

As declarações do ministro surgiram durante as discussões em torno do ICMS. Daí, ele optou por usar o Ceará como exemplo. “O Ceará, com esse dinheiro das grandes fortunas, vai poder financiar infraestrutura, desenvolvimento e ajudar o novo aeroporto, que vai ser licitado. Vai ter uma concessão e vai ser um verdadeiro hub do Nordeste”, discursou.

Opinião dos leitores

  1. É o que a bancada do rn sabe fazer: Externar indignaçåo. Por isso ha anos justifico meu voto pra depois nao me sentir envergonhado de ter votado nessa cambada.

  2. Inaceitável é o trabalho de vocês, um jogador chamado Romario que entrou ontem na Politica tem mais destaque defendendo seus ponto-de-vista do que vocês que vão prá Brasilia passear. A quem queres enganar com teu discurso.

  3. Me mostre uma coisa de concreta que a família Alves fez pelo RN, aliás venderam a COSERN por 570 milhões de dólares e ninguém sabe o que fizeram com tanto dinheiro.

  4. Com a palavra o Min. do Turismo Henrique Alves, será que depois da presidente defender Pernanbuco, o Ministro da fazenda defender o Ceará, o nosso renegado RN vai ficar sem ninguém que saia em sua defesa!!!

    Cadê os políticos aliados deste desgoverno Petralha que não vão cobrar isenção dos seus integrantes, ou pelo menos tratamento igualitário !!!!!

  5. Mera firula parlamentar. Pois sabemos todos qual a real dimensão do RN, sob o aspecto da iniciativa parlamentar voltada à captação de investimentos em matéria de infraestrutura para o Estado. Não podemos esquecer também, da própria construção histórica-simbólica das administrações do PMDB e do DEM estaduais, que nos faz lembrar mesmo do sacrilégio que é estarmos no páreo junto com PE e CE.

  6. Grande declaração! Que força política esse parlamentar tem? Afronta à minha inteligência.
    Piada de deputado!
    Melhor ficar calado.

  7. Governo fraco dá nisto, um governo como este do RN que fica prometendo o paraíso e de concreto nada, só o uso do fundo previdenciário, más até janeiro ele rapa o taxo, e depois…

  8. Povo burro ,merecemos os políticos que temos ………..e por falar em político ,aonde anda aquele rapaz que é deputado federal pelo RN,mas é casado em São paulo e parece que trabalha em Brasília???? Vou dizer ele teve passar mais tempo voando dique trabalhando kkkkkkkkkkkkk

  9. É sempre assim os Alves não tem conceito a nível nacional fica só no puder aqui no rn. Dando emprego a sua família o povo do rn só vendo navios.

  10. Inaceitável é essa política de merda do RN.

    Inaceitável é essa roubalheira que está acontecendo aqui em Natal.

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Economia

MAIS AUMENTO: Joaquim Levy não descarta alta do imposto do combustível

joaquim levyO ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deu pistas nesta segunda-feira de que a alta da Cide (tributo sobre combustíveis) não é uma ideia descartada pela equipe econômica, que busca opções para reduzir a previsão de 30,5 bilhões de dólares de déficit orçamentário para 2016. Segundo ele, a elevação da alíquota, se ocorrer, tem que ser feita de maneira cautelosa. “Tem que ser feito com cuidado. Mas sem dúvida nenhuma é um indicador muito importante para a economia verde, especialmente quando aplicada à gasolina e que, evidentemente, [há] essa possibilidade de substituição pelo álcool.”

As declarações foram dadas no encerramento do seminário “Sistema Financeiro, Economia Verde e Mudanças Climáticas”, realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo. Embora tenha dito que a ideia não está descartada, o ministro não respondeu a questões sobre uma possível alta da Cide nem sobre a recriação da CPMF, o imposto do cheque.

Na proposta de ajuste fiscal apresentada pelo governo na semana passada (que soma 66,2 bilhões de reais entre cortes de gastos e aumento de arrecadação), boa parte do acréscimo de receita viria da CPMF. O imposto voltaria a ser utilizado, mas depende de aprovação do Congresso, que tem se mostrado contrário à ideia. A Cide, por sua vez, pode ser elevada sem precisar passar pelo crivo dos parlamentares, mas pode ter como efeito colateral a alta da inflação.

Depois do evento, Levy disse a jornalistas que apresentou nesta segunda-feira ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), itens de contribuição à Agenda Brasil, que compõe um conjunto de medidas para a retomada do crescimento econômico. Entre os itens, o ministro citou a facilitação de grandes projetos de infraestrutura.

Sobre o PIS/Cofins, Levy declarou que quer apresentar “em breve” um projeto de lei para a Câmara, que, segundo ele, simplificaria a vida de empresas e aumentaria sua segurança jurídica. “Dar mais transparência a essa contribuição e assim uma melhor alocação de recursos do Brasil [para] que a produtividade da economia aumente”, disse.

CPMF – Mais cedo, em Brasília, o ministro da Fazenda havia dito que o Palácio do Planalto é que vai decidir o momento do envio da medida que recria a CPMF ao Congresso Nacional. “Essa é decisão do governo, do Palácio (do Planalto). Não adianta eu me pronunciar sobre isso”, afirmou ele a jornalistas ao ser questionado se a recriação de CPMF seria encaminhada ao Congresso ainda nesta segunda-feira. A afirmação foi feita após reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A proposta de recriação da CPMF foi anunciada na semana passada a fim de ajudar a cobrir o rombo do orçamento de 2016, com o governo sinalizando aos agentes econômicos que perseguirá meta de superávit primário equivalente a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

Fonte: Veja

Opinião dos leitores

  1. O GOVERNO DEVERIA AUMENTAR LOGO O LITRO DE GASOLINA PARA R$ 100,00(CEM REAIS) PARA VER SE FICAVA PELO MENOS UNS DOIS MESES SEM TER QUER FICAR ANUNCIANDO AUMENTO

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Polêmica

Rompimento de Cunha não atrapalha o ajuste fiscal, diz Joaquim Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta sexta-feira (17) que o rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, com o governo federal não atrapalha o ajuste fiscal. Para conseguir implementar as medidas de ajuste, o governo precisa submeter projetos de lei e medidas provisórias à votação no Congresso.

Para Levy, Cunha “sempre mostrou muita imparcialidade” como presidente da Câmara na condução de votações de temas relacionados ao ajuste. Levy disse acreditar que Cunha saberá separar seu papel como presidente da casa legislativa e como parlamentar se oposição.

“O presidente Eduardo Cunha sempre mostrou muita imparcialidade. O papel dele é quase como o de um magistrado. Já era assim antes e tenho certeza de que no cumprimento das funções vai continuar igual”, disse, após participar de reunião do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), no Rio. Um dos projetos de lei do pacote do ajuste é o da desoneração da folha de pagamentos. O PL está tramitando no Senado e terá de passar pela Câmara.

Levy disse que o recesso legislativo e, consequentemente, a postergação da votação das medidas do ajuste, traz “um pouco de incerteza” e é ruim porque aumenta o período em que o país terá qur ficar sob aperto fiscal. O ministro também citou a despesa gasta pelo tesouro enquanto não é aprovada a proposta de desoneração da folha salarial. Ele explicou que enquanto o projeto não passa, o governo tem um gasto de R$ 25 milhões por ano.

Fonte: Folha de S. Paulo

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Política

Ministro da Fazenda Joaquim Levy tem que ser ‘tratado como Cristo’, afirma Michel Temer

0Foto: Ilustrativa

Se para a presidente Dilma Rousseff o ministro Joaquim Levy não pode ser visto como um Judas, por liderar as medidas impopulares de ajuste fiscal, para o vice-presidente Michel Temer, o titular da Fazenda “tem que ser tratado como Cristo”.

“[Jesus] sofreu muito, foi crucificado, mas teve uma vitória extraordinária, na medida em que deixou um exemplo magnífico, extraordinário para todo o mundo”, afirmou Temer nesta segunda-feira (8).

Em entrevista publicada no jornal “O Estado de São Paulo”, a presidente afirmou ser injustas as críticas ao ministro da Fazenda, alvo dos próprios petistas.

Nesta semana, o partido fará um Congresso Nacional, onde é esperada nova onda de críticas a Levy. O vice-presidente, no entanto, preferiu apontar qualidades do nome escolhido por Dilma para a função.

“O ajuste fiscal que o Levy está levando adiante vai representar exatamente isso: num primeiro momento, parece uma coisa difícil, complicada, mas que vai dar os melhores resultados. Muito menos Judas e muito mais Cristo”, concluiu o vice.

Até esta quarta-feira (10), Temer vai manter reuniões com líderes do Senado e da Câmara para afinar o apoio ao Palácio do Planalto em votações pendentes no Congresso, como a lei de desonerações e o projeto que aumenta os salários dos servidores do Judiciário federal.

Folha Press

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Diversos

Modelo de seguro-desemprego no país está 'completamente ultrapassado', diz ministro da Fazenda, Joaquim Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse em entrevista ao jornal “Financial Times” que o modelo brasileiro do seguro-desemprego está “completamente ultrapassado”.

Em Davos, na Suíça, para o Fórum Econômico Mundial, Levy disse que o país está em um período de austeridade e reformas, incluindo as mudanças no pagamento de benefícios sociais, anunciadas em dezembro.

O governo espera que as novas regras, mais rígidas, gerem uma economia de R$ 18 bilhões neste ano. Incluídas em medidas provisórias, que ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso, elas afetam o acesso ao seguro-desemprego, pensão por morte, auxílio-doença e abono salarial.

Ao jornal, o ministro disse que, para colocar as finanças do governo em ordem, será necessário “fazer cortes em várias áreas”. Levy afirmou que sua intenção é “se livrar dos subsídios e corrigir os preços”, destacando o setor de energia como alvo potencial.

CRESCIMENTO

O ministro reconheceu que a política de austeridade pode ter um impacto no desempenho da economia, afirmando que “o crescimento nulo não pode ser descartado como uma possibilidade, apesar do crescimento do PIB no Brasil ser resiliente”.

De acordo com o “Financial Times”, ele argumentou que o país precisa mais de reformas de oferta do que de estímulos à demanda. Além disso, Levy se disse confiante de que “quando colocarmos a casa em ordem, a reação será positiva”.

Ao reafirmar que, apesar dos ajustes, o Bolsa Família não será cortado, Levy ressaltou que “as demostrações de 2013 foram no sentindo de um governo melhor, não de um governo maior”.

“A maioria das pessoas no Brasil está preparada para pagar por serviços.”

TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS

Sobre o cenário mundial, Joaquim Levy disse acreditar que suas reformas estão em linha com tendências internacionais, principalmente com as políticas de controle destinadas à estimular a economia nos Estados Unidos e na China.

“O mundo está mudando e é hora do Brasil mudar”, afirmou, acrescentando que “políticas anticíclicas têm seus limites, especialmente quando você vê as duas maiores economias do mundo também alterando sua postura.”

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Onde estão os petistas?
    De férias em Pirangi? Esquerda caviar!
    Ou com vergonha da própria estupidez?

  2. Já que o mundo está mudando e o Brasil realmente precisa de mudanças, que tal seguir também o exemplo do EUA e baixar a gasolina? Diminuir a corrupção?! Usar todo esse dinheiro que nos é roubado para termos educação e saúde que preste?! Mudar em beneficio de arrecadar mais e mais para o PT é muito fácil!

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