Polícia

Campanha de Dilma teve mesada de R$ 100 mil em esquema da Torre Pituba, diz delator

Foto: Ilustrativa

O rateio da propina do esquema para a construção da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador (BA), envolveu até mesada para a campanha que elegeu Dilma Rousseff presidente em 2010, de acordo com nova delação da Lava Jato.

Segundo o empresário Mario Suarez, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto recebeu um total de R$ 2 milhões em vantagens indevidas e ficou acertado que o petista receberia R$ 100 mil por mês para atender demandas da eleição presidencial de 2010.

Suarez afirmou que os pagamentos foram efetivados entre janeiro e setembro daquele ano. Os repasses para Vaccari foram intermediados, diz o delator, por doleiros e até por sua cunhada.

“QUE, posteriormente, os percentuais acima foram alterados porque os dirigentes da PETROS e da Petrobras passaram a cobrar um valor maior do que o acordado; QUE então, Paulo Afonso, para compensar esses pagamentos, deixou de pagar o valor total prometido ao PT Nacional e ao PT Bahia;QUE foram feitos pagamentos a Jogo Vaccari. tesoureiro do PT a título de propina, que totalizaram cerca de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais); QUE à época, ficou definido que Vaccari receberia R$100.000,00 por mês, mas, para atender demandas da eleição presidencial de 2010, Vaccari pressionou e a maior parte dos pagamentos foi efetivada entre janeiro e setembro daquele ano; QUE.posteriormente. Jogo Vaccari se desentendeu com Paulo Afonso, pois este descontou do valor total da propina acordada ao PT Nacional, os valores pagos a maior aos dirigentes da PETROS e da Petrobrás;QUE parte dos valores pagos a Jogo Vaccari era entregue em espécie por Paulo Afonso a pessoas indicadas por ele. como sua cunhada, ou por intermédio de um doleiro de Salvador, Sr. Luiz Eduardo.que fazia operações de dotar-cabo a partir de sua conta da Suíça, no banco UBS”.   

De acordo com o delator, o dinheiro da propina era dividido da seguinte forma: 1/3 para o PT Nacional, representado por João  Vaccari, 1/3 para PETROS, representada por Newton Carneiro e Wagner Pinheiro, e Petrobras, representada por Armando Tripodi, que era chefe de gabinete de Sergio Gabrielli, e 1/3 para o PT da Bahia, representado por Carlos Daltro, que era caixa de campanha de Jaques Wagner. Esses valores, porém, foram reajustados após pressão de representantes da Petros que pediram mais propina, afirmou Mario Suarez.

“QUE posteriormente. os percentuais mencionados foram alterados porque os dirigentes da PETROS e da Petrobrás passaram a cobrar um valor maior do que o acordado, e Pauta Afonso, para compensar esses pagamentos, deixou de pagar o valor total prometido ao PT Nacional e ao PT Bahia”.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Safira14/01/2020 às 21:15
    Toda VEZ Que surge uma importante notícia favorável ao PT ou a Lula e Dilma, uma velha notícia com denúncias produzidas por um delator contratado é requentada e lançada pra tentar desviar ou abafar a repercussão da mesma.
    Técnica velha que talvez nem funcione mais como antes, na campanha.
    Também é usada essa mesma técnica quando um novo escândalo atinge o governo, Bolsonaro, seus Ministros aloprados e seus filhinhos abelhudos e corruptos.
    QUE coisa mais MANJADA…

  2. Pois é… o partido tão honesto, que não falava mentiras… taí… a cada dia uma página do diário de crimes contra o Pt é aberta… e eles continuam negando, mesmo com provas reais sendo apresentadas… o problema são as testemunhas vivas que ficarama…

  3. DILMA DILMA DILMA
    Vão dizer que é mentira, que é perseguição.
    Essa turma cada dia se superando batendo de longe Marcola e Fernandinho

  4. Roubalheira em Vertigem. Cambada de ladrões safados, mentirosos, demagogos…. FDP.

  5. Não é a toa que esses FP, quase quebraram a Petrobrás. Uma montanha de ladrão tudo juntos feito urubu na carniça, cada um querendo tirar o seu pedaço. Esses PTralhas tinham que devolver tudo e cada um tirar no mínimo dez anos de cadeia casa um.
    LULADRAO montou a maior quadrilha do mundo. Roubaram cerca de cinco TRILHOES de reais do nosso país. Canalhas.

  6. Será que houve vaquinha pra financiar filme que faz propaganda politica e tenta chamar de gopi um processo de impeachment?

  7. A roubalheira do partido que virou quadrilha não tem limites, ainda tem muita coisa pra se descobrir.

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Diversos

VÍDEO – Viagens, mesada e sexo: entenda o mundo das ‘sugar baby’

VÍDEO COM REPORTAGEM AQUI

“É, ficou moda, né? Eu sou uma sugar baby. Qual é o problema?”, questiona Fernanda Rizzi, assistente executiva e sugar baby.

Em inglês, “sugar baby” significa “bebê de açúcar”. A expressão é antiga e foi criada nos Estados Unidos no início do século passado para definir um relacionamento entre um homem mais velho e com dinheiro – o “daddy”, “papai” – e uma jovem – a sugar baby.

Mas é tão atual que foi parar na novela “A Dona do Pedaço”. A Sabrina era garota de programa. Fisgou o milionário Otávio e passou a chamá-lo de: sugar daddy. “A Sabrina veio com essa história de sugar, eu acho que uma tentativa do personagem dela, né, de dar um glamour a uma relação antiga, ué, de estar com um homem casado”, comenta o ator José de Abreu.

“Ninguém enganou ninguém. Eles desde o início têm esse acordo muito claro”, comenta a atriz Carol Garcia. Chegou ao ponto de a baby Sabrina ganhar um apartamento do daddy Otávio.

Nos Estados Unidos, faz mais de dez anos que sugar babies e daddies usam as redes sociais e sites especializados nesse tipo de relacionamento. A americana Jennifer Lobo, filha de brasileiros, é dona de um dos primeiros sites sugar do Brasil. “Agora tem mais de 2 milhões de pessoas”, conta.

Babies também procuram daddies em aplicativos de paquera. Um daddy, que não quer ser identificado, diz que é uma troca de favores entre quem quer dinheiro e quem tem dinheiro. “Elas querem uma segurança, querem uma coisa diferente que os meninos ou homens da idade delas não pode fornecer”, diz.

Fernanda conta que tem um daddy francês há três anos. Ela trabalha, e ele só banca mimos de luxo: viagens, jantares, presentes.

“Qual a mulher que não gosta de ganhar uma bolsa? Hipócrita seria a mulher que ‘ah não, eu não gosto de ganhar presente. Eu não gosto de ganhar um sapato que eu vi na loja que custa um valor que seria o meu salário do mês’”, diz a sugar baby.

Mas muitas vezes quem paga se sente dono da relação. Como a empresária Marisa Araújo, que depois de três casamentos se considera uma “sugar mommy” bem resolvida. “Eu gosto de estar no domínio porque eu acho que quando você paga uma conta, você fica numa posição de mais poder. Eu sempre fui assim meio mandona, meio decidida, meio dona da situação. Já dei um celular pra ele, já dei roupa, já dei tênis que ele gosta, daqueles de passear”, conta.

“Assim que eu penso que é um relacionamento sugar. Na hora que ela precisa, ‘nossa, eu tô com a minha conta de luz que vai vencer, não tenho dinheiro esse mês’, você vai lá e paga pra ela”. O daddy de uma baby arrumou um emprego pra ela numa loja de material de construção – o mundo sugar não é necessariamente luxo e riqueza.

“Ele me ajudou a pagar alguns boletos de cartão de crédito, me ajudou com o meu primeiro emprego… Como eu fiquei desempregada recentemente, ele passou a me ajudar com boletos da faculdade. Roupa, joias… Os meus olhos não crescem em relação a isso”, conta a sugar que não quis ser identificada.

E nem todo relacionamento sugar é de exclusividade. “Não falo para ele de outras pessoas, ele não fala pra mim de outras pessoas, e a gente decidiu manter assim”.

“Ele sabe que eu tenho o meu perfil em uma rede social e que eu converso com outras pessoas e que se aparecer alguém… Eu falo: ‘é leilão, né?’. Se aparecer quem dá mais, leva! E é verdade isso!”, diz Fernanda.

Sites sugar pedem a garotas de programa que não se cadastrem neles. Mas críticos desse estilo de vida acham que, na verdade, o que o mundo sugar faz é glamourizar a prostituição, que não é crime no Brasil. O crime é explorar a prostituição.

“Os encontros do tipo sugar são uma forma de prostituição. Tem outros aspectos nessa relação, mas no fim das contas há uma expectativa de que favores sexuais vão ser prestados”, afirma Haley Halverson, vice-presidente do Centro Nacional sobre exploração sexual.

Repórter: “É prostituição ou não é prostituição?”

Jennifer: “Tem nada a ver prostituição. Você não tem que julgar uma mulher como prostituição porque ela quer ser tratada como… Tratada bem, como princesa, alguém que quer fazer isso pra ela. Não tem nada errado em isso”.

“Acho que qualquer um que esteja num relacionamento sugar fica vulnerável em termos de violência sexual, e também extorsão sexual ou chantagem, porque a pessoa pode ficar dependente do dinheiro que está recebendo”, explica Haley Halverson.

E, segundo uma baby que não quer aparecer, sites, redes e aplicativos, especializados ou não, podem atrair golpistas. “Os caras só tão querendo nudes. É muito cara prometendo muita coisa. Que não tem condições de cumprir”, diz uma sugar baby.

“A baby não pode ver o daddy como um caixa eletrônico que a hora que ela quer ela vai lá e saca. Como o daddy não pode ver a baby como um produto que ele vai lá e usa a hora que ele quer”, explica o sugar daddy.

O professor de Direito Civil Gustavo Tepedino faz outro alerta: “Se nessa relação for constituída uma união estável, ou seja, um projeto de vida em comum, há uma participação do sugar na metade dos bens construídos durante a vida. Para se evitar a participação de bens, é possível um contrato que separe os bens”.

A sugar mommy Marisa não fez contrato, nem está preocupada com isso.

Repórter: “E se se cansar…”.

Marisa: “Troca. É como um aluguel de casa: cansou, é muito melhor alugar do que vender porque, cansou do ambiente, você troca”.

Fernanda, sugar baby: “Só que isso tem um preço”.

Repórter: Qual é o preço?

Fernanda: Ou você é feliz ou você gosta de coisas sofisticadas.

Repórter: E você?

Fernanda: Eu falo que eu vivo em picos. Porque tem vezes que a gente está junto e eu estou nos melhores restaurantes seja no Brasil, seja em Paris, e eu não estou feliz. Mas eu quero estar ali. Aquilo de uma certa forma me faz bem, me traz uma felicidade instantânea.

“Existe um desequilíbrio de poder entre sugar babies e sugar daddies. Uma pessoa está entrando com todo o dinheiro, são os homens que estão definindo como a relação funciona”, explica Haley Halverson.

Fantástico – Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Relacionamento sugar preza o cavalheirismo, carinho e cumplicidade entre ambas as partes. Essa é a verdadeira essência do sugar dating. Pena que as pessoas deturpam tudo e levam para a maldade. Uma mulher que saí com um cara em troca de uma joia, não é uma sugar baby, é uma prostituta. A Baby ganha mimos, mas está ali ao lado do Daddy para apoiá-lo, escutá-lo, ser uma companheira. Uma prostituta só está interessada nos ganhos financeiros, não desenvolve afeto. Se a mulher quiser ser uma sugar baby, pensando em apenas em presentes ou dinheiro é melhor ser prostituta. Sugar dating é relacionamento amoroso, com a diferença que ganha mais presentes que um relacionamento amoroso comum.

  2. Querem problematizar a profissão mais antiga do mundo! Podem chamar do nome que quiserem, mas alguém (homem ou mulher) que oferece os prazeres da carna em troca de vantagens financeiras, é prostituta (ou prostituto rsrs). Nenhum preconceito, pelo contrário. Todo meu respeito a esses profissionais liberais que sabem aproveitar as oportunidades e não se prendem às imposições dessa sociedade moralista, opressora e falocêntrica.

  3. Pobre, come rapariga, pagando.
    Rico, come suggar babyes, numa troca onde alguém tem dinheiro e alguém quer dinheiro !!!
    Mas, no fundo (literalmente…) é tudo P.U.T.A.A.A.A. !!!!!!!!!!
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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Esporte

CBF corta valor da mesada de federações e irrita cartolas; RN, AL e MA lideram reclamações

622_3c377ece-720f-3f66-bfc9-a5ae657712b4Nem chegou o fim do mês, mas os presidentes de federações já sabem qual valor vão receber pela mesada de janeiro: R$ 50 mil, a metade do que ganharam no último trimestre de 2013. Em ano de eleições para a sucessão de José Maria Marin, o assunto tem dado o que falar nos bastidores. Alguns cartolas insatisfeitos já se articulam para brigar pela manutenção dos R$ 100 mil durante os 12 meses.

Desde a gestão de Ricardo Teixeira, a CBF aumenta o valor dos depósitos em outubro, novembro e dezembro, com a justificativa de ajudar nos pagamentos de 13º, férias e outros custos. Antes de Marin, as 27 federações recebiam em torno de R$ 83 mil e não R$ 100 mil.

A expectativa das entidades estaduais era de que o valor fosse mantido a partir de então, mas nesta quarta-feira, o comprovante da mesada frustrou os dirigentes.

O retorno da cota repassada mentalmente pela CBF para R$ 50 mil frustrou especialmente os dirigentes que imaginavam que uma redução, caso acontecesse, seria concretizada apenas em abril, na Assembleia Geral da entidade. O período coincidiria com a data prevista para as eleições na confederação.

Alagoas, Rio Grande do Norte e Maranhão lideram o grupo dos reclamantes.

Nesta semana, presidentes de federações como Pernambuco, Evandro Carvalho, estiveram na sede da CBF, mas, neste caso, somente para apresentar o novo mandatário do Náutico, Glauber Vasconcellos, a princípio. Outros como o cearense Mauro Carmélio também passarão pela sede da entidade nos próximos dias.

O representante nordestino deve ganhar a vice-presidente da região na chapa de Marco Polo del Nero na entidade. Também compõem o bloco Marcus Antônio Vicente, do Espírito Santo, no Centro-Oeste, Rogério Caboclo, diretor financeiro da federação paulista e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo, no Sudeste, Delfim Peixoto, de Santa Catarina, no Sul, Antônio Aquino, do Acre, no Norte.

O bloco de oposição liderado pelo ex-corintiano Andrés Sanchez e por Francisco Novelletto, do Rio Grande do Sul, ainda se articula e esteve reunido nesta semana no Rio de Janeiro.

Bastidores ESPN

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