Esporte

CBF atualiza protocolo de segurança e passa a permitir torcida visitante nos jogos

Foto: De Jesus / O ESTADO

A CBF atualizou na noite desta segunda-feira o Protocolo de Recomendações para Retorno do Públicos aos Estádios e a Diretriz Técnica Operacional para competições. A principal novidade é que, a partir de agora, será permitida a presença de torcedores de equipes visitantes nos jogos.

As novas edições têm efeito imediato nas competições que já adotam o protocolo de retorno de público. As principais exigências são as mesmas estabelecidas até o momento para torcedores dos times mandantes: comprovante do ciclo completo de vacinação contra a Covid-19 ou teste antígeno não reagente.

Os documentos também apresentam novidade com relação à entrada das equipes em campo, que “retornará ao padrão original”. No entanto, ainda sem a participação de crianças e representantes de campanhas publicitárias e institucionais.

Também voltará a ser permitida a presença de mascotes em áreas como campo de jogo, túnel de acesso e vestiários, contanto que não haja interação com jogadores e respeitando as mesmas regras de testagem dos torcedores. Com a bola rolando, eles devem permanecer na zona de aquecimento, sendo proibidos de trocarem de lado ou entrarem no gramado.

– Uma vez mais lembramos da necessidade do trabalho colaborativo entre clubes, administradores de estádios, entes públicos, federações e CBF, no que diz respeito à troca de informações e boas práticas para que este retorno de público seja positivo e definitivo – destacou Manoel Flores, diretor de competições da CBF.

A íntegra dos documentos pode ser consultada no site da CBF clicando AQUI.

GE

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Esporte

CBF libera público maior, mas ABC aguarda decreto local

Foto: Reprodução / ABC

A Confederação Brasileira de Futebol encaminhou, na data de hoje, o Ofício 4128/2021, onde informa que o ABC poderá utilizar até 55% da capacidade do Estádio Frasqueirão, desde que autorizado pelas autoridades sanitárias e forças de Segurança locais.

O Caxias, adversário do Alvinegro poderia ter utilizado até 40% da capacidade do seu estádio, em Caxias do Sul, no jogo de ida pela Série D do Campeonato Brasileiro. Dessa forma, pelo regulamento, o time potiguar poderia acrescer 15% da capacidade do Frasqueirão para o jogo de domingo.

A informação inicial do time gaúcho era de que apenas 30% havia sido liberado no Sul. No entanto, a CBF oficializou os números exatos, o que permite ao ABC mais espaço. No entanto, ainda existe o impedimento do decreto governamental, que precisará ser alterado. Ontem, conforme antecipou a Tribuna do Norte, a Prefeitura do Natal demonstrou interesse em liberar até 50% do público para jogos de futebol.

Com informações de Tribuna do Norte.

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/cbf-libera-paoblico-maior-mas-abc-aguarda-decreto-local/523104

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Esporte

CBF e clubes rejeitam volta de público e ingressam com ação contra o Flamengo

FOTO: DELMIRO JUNIOR/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e 19 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro decidiram que os jogos vão continuar sem a presença de público até que haja permissão de todas as prefeituras para realização de jogos com torcedores nos estádios. E propuseram que o retorno das torcidas aos estádios brasileiros acontecerá de forma simultânea para todos os times.

A decisão foi tomada, nesta quarta-feira (8), durante uma reunião na sede da entidade, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Em nota, a CBF informou que “os 19 clubes participantes do Conselho Técnico decidiram, por unanimidade, que somente haverá o retorno de público às partidas da Série A do Campeonato Brasileiro quando as autoridades públicas de todas as cidades dos clubes participantes autorizarem, garantindo a isonomia total na competição.”

Ainda segundo a entidade, haverá uma nova reunião no próximo dia 28 para deliberar sobre o tema. Até lá, a CBF e os clubes vão pleitear junto às autoridades sanitárias locais que permitam a presença de público.

Na reunião, também ficou decidido que eles ingressariam com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar derrubar a liminar concedida ao Flamengo, que permite a presença de público em três jogos da equipe, que servirão de eventos-teste.

As partidas, que tiveram a anuência da prefeitura do Rio de Janeiro, terão ocupação de 35% a 50% da capacidade total do Estádio do Maracanã.

Dessa forma, o time rubro-negro foi o único que não participou da reunião e se pronunciou negativamente sobre o encontro. Em nota oficial, afirmou que a situação é uma “questão de suma importância, tanto no relacionamento dos clubes com seus torcedores como também na sobrevivência financeira das entidades desportivas”.

Apesar da liberação das autoridades em algumas cidades do país, como Belo Horizonte, os jogos do Campeonato Brasileiro de 2021 ainda não tiveram a presença de público.

A ideia dos dirigentes, que participaram do encontro, é manter os jogos no Brasil sem a participação de torcedores até que todas as prefeituras liberem a realização dos eventos com torcida.

À CNN, o presidente da Comissão Nacional de Médicos de Futebol (CNMF), Jorge Pagura, afirmou que a CBF preza pelo equilíbrio técnico e, por isso, não vai apoiar a retomada dos torcedores em apenas determinadas regiões do país.

E reiterou que a presença de torcida precisa ser autorizada pelos órgãos responsáveis.

“A reunião é para avaliar e discutir os aspectos de equilíbrio técnico em caso de autorização para uma eventual presença de público aos estádios, pois passamos o primeiro turno inteiro sem a participação dos torcedores. Precisa que os aspectos de equilíbrio técnico sejam preservados, lembrando que a liberação sempre dependerá das autoridades”, explicou.

O equilibro técnico tão apontado por Pagura está relacionado principalmente às partidas entre Flamengo e Grêmio pela Copa do Brasil. Isso porque no jogo de ida, no qual o time gaúcho foi o mandante, a entrada de torcedores não foi autorizada pelas autoridades.

Já a partida da volta, que acontece no próximo dia 15, é um dos três jogos que a prefeitura do Rio autorizou a presença do público.

A CBF e os clubes vão pedir também que sejam suspensas as rodadas do Campeonato Brasileiro nas quais as equipes sinalizem com a utilização de liminar para contar com público nos estádios.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Omi até na Argentina, Uruguai, Paraguai, e a pqp, locais que até a vacinação está bem mais atrasada que o Brasil, já voltaram o público só aqui q esse bando de burro ainda quer impedir, BORA VOLTAR A VIVER BANDO DE MEDROSO ! Vão se esconder embaixo da cama p o virus n ver eh ?

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Esporte

CBF divulga protocolo para retorno de público aos estádios

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) enviará, nesta sexta-feira (13), o protocolo definitivo às federações estaduais para pedir o retorno de público aos estádios no país. A ideia é realizar um projeto-piloto nos jogos das quartas de final da Copa do Brasil, previstos para acontecer em 25 e 26 de agosto.

A taxa de público nos estádios deve variar entre 10 e 30%, de acordo com o protocolo da entidade. Outro plano é espalhar os torcedores por setores para ter o distanciamento social. Os times que jogam essa fase do campeonato são: Athletico-PR, Santos, Grêmio, Fluminense, Flamengo, São Paulo, Fortaleza e Atlético-MG.

A volta do público só será autorizada caso todas as prefeituras liberem a entrada de torcida nos estádios para não haver um desequilíbrio de presença de público nos diferentes jogos. O presidente da Comissão Nacional de Médicos de Futebol (CNMF) e membro do comitê que discute o retorno de público aos jogos, Jorge Pagura, destacou à CNN que a entrada nos estádios brasileiros vai ser exclusiva a pessoas com o ciclo vacinal completo contra a Covid-19 ou mediante a apresentação de testes RT-PCR.

No entanto, ele explicou que a retomada só será possível com a autorização dos órgãos públicos. “Para que os jogos possam ocorrer, dependerá da anuência das autoridades sanitárias locais, sem essa autorização fica inviável. E temos que lembrar que as pessoas precisam estar totalmente vacinadas ou realizar um teste 24 horas antes para assistir ao jogo”, disse.

Com o protocolo definitivo, a tendência agora é que dirigentes da CBF marquem uma reunião com as federações estaduais de futebol para tentar viabilizar o retorno das torcidas. Depois disso, elas ficarão responsáveis por fazer a interface com as prefeituras.

CNN Brasil

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Esporte

Justiça do RJ anula decisão que determinava intervenção na CBF

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro anulou nesta segunda-feira a sentença de primeira instância que determinava uma intervenção na CBF. A decisão foi tomada pelo desembargador Luiz Umpierre de Mello Serra, da 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça após recurso da entidade que controla o futebol brasileiro.

Ele concedeu um efeito suspensivo aos advogados da CBF minutos depois de os interventores Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol, chegarem à CBF.

Um dos argumentos do desembargador é que a intervenção “contraria frontalmente a Lei Pelé”. O artigo 90 da lei diz que dirigentes de clubes não podem assumir “cargo ou função em entidade de administração do desporto”. Ou seja: por ser presidente do Flamengo, Rodolfo Landim não pode ocupar nenhum cargo na CBF, mesmo que temporariamente. O desembargador também citou o artigo 217 da Constituição, que trata da autonomia das entidades esportivas.

Na semana passada, o juiz juiz Mario Cunha Olinto Filho anulou a Assembleia Geral da CBF que mudou a forma de votação para a presidência de entidade, ocorrida em 2017. Com isso, a eleição de Rogério Caboclo para a presidência, em abril de 2018, está anulada. A CBF entrou com recurso contra a decisão na 17ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Autor da ação que decretou a intervenção na CBF, o Ministério Público deve recorrer. A decisão do desembargador não é definitiva. O caso será apreciado pelos demais integrantes da 17ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro nos próximos dias.

Com a decisão do desembargador, a entidade continuará sendo comandada pelo paraense Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes. Ele assumiu o cargo em junho após Rogério Caboclo ter sido afastado. Ele é acusado por uma funcionária da CBF de assédio sexual e assédio moral. Caboclo nega.

A investigação da Comissão de Ética sobre a conduta do dirigente deverá ser encerrada neste mês. Ele corre risco de ser banido do futebol, caso os integrantes da assembleia geral o considerem culpado.

A crise na CBF

A CBF atravessa uma das maiores maior crise da sua história. Em 6 de junho, o Rogério Caboclo foi afastado da presidência da entidade pela Comissão de Ética do Futebol. A decisão ocorreu dois dias depois de o ge revelar que uma funcionária da entidade o acusou de assédio sexual e assédio moral. Ele nega as acusações.

Desde então, Caboclo e Marco Polo Del Nero, ex-presidente da entidade, travam nos bastidores uma disputa pelo comando da CBF. Del Nero foi banido do futebol pela Fifa em 2018, acusado de diversos crimes pelo Departamento de Justiça dos EUA. Ele nega as acusações e recorre ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) da punição da Fifa. Caboclo tenta retomar o cargo por meio de um recurso apresentado ao STJD.

Globo Esporte

 

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Esporte

Presidentes do Flamengo e da FPF assumem como interventores da CBF

 Foto: Lucas Figueiredo / CBF

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, aceitaram nesta segunda-feira serem os interventores da CBF.

Eles assinaram o termo de confirmação numa rápida sessão na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca. De lá, a dupla seguiu com um oficial de Justiça para o prédio da CBF. Landim e Carneiro Bastos têm poderes para demitir diretores e o secretário-geral da entidade.

— Aceitei pela importância do processo, por ser uma decisão judicial e por ter sentido o apoio dos clubes após conversamos nos últimos dias — afirmou Landim, na saída do fórum na Barra da Tijuca.

Na semana passada, o juiz juiz Mario Cunha Olinto Filho anulou a Assembleia Geral da CBF que mudou a forma de votação para a presidência de entidade, ocorrida em 2017. Com isso, a eleição de Rogério Caboclo para a presidência, em abril de 2018, está anulada. A CBF entrou com recurso contra a decisão na 17ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Os interventores agora têm como obrigação a “convocação do Colégio Eleitoral, composto pelas Federações e times da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, para votarem a alteração estatutária no que diz respeito a redefinição das regras do estatuto de 2015, em especial”, segundo a decisão do magistrado. Eles terão 60 dias para realizar o pleito. Os dois não poderão concorrer.

Com a decisão desta segunda, o vice-presidente da CBF, Antonio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, que comanda interinamente a entidade por conta do afastamento de Caboclo, não sabe se permanecerá no cargo. Landim e Bastos também têm de nomear um vice-presidente para comandar a entidade interinamente – que pode ser o próprio Nunes ou algum dos outros sete.

São eles: Fernando Sarney (Maranhão), Gustavo Feijó (Alagoas), Marcus Vicente (Espírito Santo), Francisco Noveletto (Rio Grande do Sul), Ednaldo Rodrigues (Bahia), Castellar Guimarães (Minas Gerais) e Antonio Aquino Lopes (Acre).

O que motivou a intervenção

Em março de 2017, a CBF promoveu uma assembleia geral – sem a participação dos clubes – e definiu novas regras para suas eleições. O colégio eleitoral da entidade passou a ser formado pelas 27 federações estaduais, os 20 clubes da Série A e os 20 clubes das Série B do Campeonato Brasileiro.

Para driblar a maioria dos clubes, a CBF estabeleceu que os votos das federações estaduais teriam peso 3, os votos dos clubes das Séries A teriam peso 2 e os votos dos clubes da Série B terão peso 1. Na prática, se as 27 federações estaduais votassem no mesmo candidato, elas teriam 81 votos. Se os clubes se unissem, teriam 60 votos.

Segundo o procurador Rodrigo Terra, que acionou a CBF em 2017, a mudança “não seguiu as regras democráticas previstas pela legislação”.

– A votação foi ilegal ao não dar chance aos opositores de viabilizar uma candidatura. Além de manter as federações como maioria no colégio eleitoral, a cláusula de barreira inviabiliza qualquer candidatura de oposição e favorece o grupo político que há décadas se mantém no poder lá. Por isso, queremos uma nova votação com chances iguais – disse Terra.

A CBF contesta a ação, afirma que por ser entidade privada sua eleição não pode ser rejeitada pela Justiça e alega autonomia de organização e funcionamento prevista na Constituição. A última eleição da CBF com dois candidatos foi em 1986, quando o carioca Octávio Pinto Guimarães venceu Medrado Dias. Em abril de 2018, já com a distribuição que dava 81 votos às federações, Caboclo venceu a eleição com 135 votos. Apenas Flamengo (abstenção), Corinthians (branco) e Athletico (branco) não votaram no dirigente que hoje está afastado.

A crise na CBF

A CBF atravessa uma das maiores maior crise da sua história. Em 6 de junho, o Rogério Caboclo foi afastado da presidência da entidade pela Comissão de Ética do Futebol. A decisão ocorreu dois dias depois de o ge revelar que uma funcionária da entidade o acusou de assédio sexual e assédio moral. Ele nega as acusações.

Desde então, Caboclo e Marco Polo Del Nero, ex-presidente da entidade, travam nos bastidores uma disputa pelo comando da CBF. Del Nero foi banido do futebol pela Fifa em 2018, acusado de diversos crimes pelo Departamento de Justiça dos EUA. Ele nega as acusações e recorre ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) da punição da Fifa. Caboclo tenta retomar o cargo por meio de um recurso apresentado ao STJD.

Globo Esporte

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Esporte

Justiça do Rio anula eleição de Caboclo na CBF e nomeia Landim e presidente da Federação Paulista como interventores

Foto: Agif

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu nesta segunda-feira pela nulidade da Assembleia Geral da CBF que mudou a forma de votação para a presidência de entidade. Com isso, a eleição de Rogério Caboclo para a presidência, em abril de 2018, está anulada.

De acordo com a sentença do juiz Mario Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, foram nomeados para comandar a entidade por 30 dias.

Neste período, eles terão como obrigação a “convocação do Colégio Eleitoral, composto pelas Federações e times da primeira divisão do campeonato brasileiro, para votarem a alteração estatutária no que diz respeito a redefinição das regras do estatuto de 2015, em especial”:

Definição de pesos diversos entre as Federações e clubes;

Exigências para candidaturas;

Inclusão dos times de segunda divisão (com o respectivo peso de voto) no Colégio, inclusive para as eleições que se seguirão.

Com a decisão desta segunda, Antonio Carlos Nunes, que comanda interinamente a entidade por conta do afastamento de Caboclo, ainda permanece no cargo. Na teoria, ele vai trabalhar com Landim e Bastos. Os dois ainda não responderam se aceitam a missão. Ainda cabe recurso.

“Acolhe-se o pedido de destituição daqueles que foram eleitos no pleito decorrente da modificação estatutária que se entende nula, contudo, como já dito, evitando-se uma situação de grave risco de dano e insegurança geral, mantém-se provisoriamente os atuais dirigentes até que se consagrem os novos eleitos, evitando-se vacância, descontinuidade e seríssimos problemas administrativos, além de severos ônus aos interventores”, traz a decisão do juiz.

No texto, ele ainda cita a escolha de Landim por ser presidente de clube de “expressiva torcida”.

O juiz aceitou o pedido do Ministério Público, que não contesta a eleição em si, mas a Assembleia Geral da CBF que determinou as regras para a realização da eleição. Em 2017, os presidentes de federações alteraram o peso dos votos da eleição, sem consultar os clubes da Série A.

A CBF entende que a eleição não pode ser anulada, porque a ação foi proposta em 2017 – e a eleição só ocorreu em 2018. A entidade deve recorrer da decisão do juiz da 2ª Vara Cível da Barra.

A CBF atravessa a maior crise da sua história desde maio. Caboclo foi afastado pela Comissão de Ética do Futebol dois dias depois de uma funcionária da entidade o acusar de assédio moral e assédio sexual.

Rodolfo Landim foi nomeado como um dos interventores da CBF — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Desde então, Caboclo e Marco Polo Del Nero, ex-presidente da entidade, travam nos bastidores uma disputa pelo comando da CBF. Del Nero foi afastado do cargo em 2017 pela Fifa acusado de receber propina. Caboclo tenta retomar o cargo por meio de um recurso apresentado ao STJD.

Reinaldo Carneiro Bastos foi nomeado como um dos interventores da CBF — Foto: Leonardo Lourenço

Entenda o caso

Em março de 2017, a CBF promoveu uma assembleia geral – sem a participação dos clubes – e definiu novas regras para suas eleições. O colégio eleitoral da entidade passou a ser formado pelas 27 federações estaduais, os 20 clubes da Série A e os 20 clubes das Série B do Campeonato Brasileiro.

Para driblar a maioria dos clubes, a CBF estabeleceu que os votos das federações estaduais teriam peso 3, os votos dos clubes das Séries A teriam peso 2 e os votos dos clubes da Série B terão peso 1. Na prática, se as 27 federações estaduais votassem no mesmo candidato, elas teriam 81 votos. Se os clubes se unissem, teriam 60 votos.

Segundo o procurador Rodrigo Terra, que acionou a CBF em 2017, a mudança “não seguiu as regras democráticas previstas pela legislação”.

– A votação foi ilegal ao não dar chance aos opositores de viabilizar uma candidatura. Além de manter as federações como maioria no colégio eleitoral, a cláusula de barreira inviabiliza qualquer candidatura de oposição e favorece o grupo político que há décadas se mantém no poder lá. Por isso, queremos uma nova votação com chances iguais – disse Terra.

A CBF contesta a ação, afirma que por ser entidade privada sua eleição não pode ser rejeitada pela Justiça e alega autonomia de organização e funcionamento prevista na Constituição. A última eleição da CBF com dois candidatos foi em 1986, quando o carioca Octávio Pinto Guimarães venceu Medrado Dias.

Em abril de 2018, já com a distribuição que dava 81 votos às federações, Caboclo venceu a eleição com 135 votos. Apenas Flamengo (abstenção), Corinthians (branco) e Athletico (branco) não votaram no dirigente que hoje está afastado.

O Globo

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Esporte

CBF cria comissão para analisar retorno do público aos estádios

Foto: Cristiane Mattos/O Tempo

Volta de Público no futebol brasileiro: CBF criou comissão p/ analisar junto aos governos municipais, estaduais e Federal a viabilidade. Projeto Piloto prevê 4ªs final da Copa do Brasil dia 25/8, informa Manoel Flores.

CBF prevê volta de público em teste nas quartas-de-final da Copa do Brasil

A CBF já enviou um documento às federações prevendo a volta do público aos estádios no Brasil nas quartas de final da Copa do Brasil. A ideia é que isso se dê como um projeto-piloto para fazer testes para o retorno definitivo das torcidas. Competições nacionais passariam a ter público, portanto, no dia 25 de agosto, primeiro jogo desta etapa.

Para isso, a CBF terá de fazer uma negociação com os Estados e municípios onde ocorrerão os jogos para obter liberação de público. A confederação tem como trunfo um plano preparado com detalhamento sobre taxa de infectados, de mortalidade e imunizados em cada Estado. Assim, haveria um índice para determinar onde está seguro ter público.

De início, a volta se daria como um programa-piloto. Assim, a CBF poderia testar itens como uso dos testes negativos de RT-PCR, imunização e a validade de abrir estádios com percentual pequeno de público.

A Copa do Brasil foi escolhida para o projeto-piloto porque seria possível ter uma isonomia entre os dois times. A CBF conseguiria a aprovação nos Estados dos dois times para que isso ocorresse. No Brasileiro, por enquanto, só pode ter jogo quando houver permissão de todos os Estados.

Fontes: Blog do Rodrigo Mattos – UOL e Twitter do jornalista Wellington Campos/Rádio Tupi

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Esporte

STJD decreta sigilo em pedido para Caboclo voltar ao comando da CBF

Foto: Agif

O presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Otávio Noronha, decretou sigilo no pedido de mandado de garantia feito pelo presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, para voltar ao cargo.

No dia 8, os advogados de Caboclo entraram no STJD com um pedido de anulação da decisão da Comissão de Ética do Futebol, que suspendeu o dirigente até setembro.

Caboclo é acusado por uma funcionária da CBF de assédio moral e assédio sexual. A denúncia foi feita no mês passado. Dois dias depois, a Comissão de Ética afastou Caboclo. O dirigente nega.

Ao decretar o sigilo, Noronha justifica a sua decisão “em vista da natureza do procedimento que tramita perante a CEFB (Comissão de Ética do Futebol Brasileiro) e a necessidade da preservação das informações ali constantes”. Na última quarta, a CBF enviou a sua defesa do caso.

Na manifestação, os advogados da entidade sustentam que a volta de Caboclo pode ser prejudicial para a investigação em curso na Comissão de Ética. A CBF teme que funcionários da entidade se sintam constrangidos a depor num caso sobre o presidente.

A entidade também afirma que o retorno de Caboclo ao cargo possa causar problemas com patrocinadores, preocupados com associar suas marcas a um dirigente acusado de assédio sexual. Outro argumento da confederação é que o STJD não seria a instância adequada para discutir uma decisão da Comissão de Ética. A entidade cita um caso envolvendo o clube Barbalha, do Ceará. O presidente do clube foi afastado pela Comissão de Ética e recorreu da decisão ao STJD, que então se declarou impedido de julgar.

Ao pedir o retorno do dirigente na semana passada, os advogados do cartola informaram ao tribunal supostos “vícios e nulidades na condução do processo pela comissão, entre os quais a sua total falta de fundamento estatutário e legal para o afastamento”. Eles alegam também a inocência do dirigente.

O presidente da Comissão de Desporto Desportivo da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil), Marcelo Jucá, concorda que o caso siga em sigilo no STJD. Segundo Jucá, o sigilo preserva a vítima e a instituição.

O pedido de Caboclo deverá ser colocado na pauta da próxima sessão do STJD. A data da reunião do pleno ainda não foi marcada, mas deve ser acontecer na quinta-feira.

A DENÚNCIA CONTRA CABOCLO

No dia 4 de junho, uma funcionária da CBF protocolou denúncia de assédio sexual e moral contra Rogério Caboclo. O documento foi entregue à Comissão de Ética da CBF e à Diretoria de Governança e Conformidade.

Entre os fatos narrados por ela, estão constrangimentos sofridos por ela em viagens e reuniões com o presidente e na presença de diretores da CBF. Na denúncia, a funcionária detalha o dia em que o dirigente, após sucessivos comportamentos abusivos, perguntou se ela se “masturbava” – o áudio desta conversa foi revelado pelo Fantástico em 6 de junho. Entre outros episódios, segundo a funcionária, Caboclo tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro, chamando-a de “cadela”.

Dois dias depois da denúncia, em 6 de junho, Caboclo foi afastado da presidência da CBF por 30 dias, por determinação da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro. Na ocasião, a entidade informou que o processo seguiria em sigilo. O presidente afastado nega as acusações. No dia 1º, a Comissão renovou o afastamento de Caboclo por 60 dias.

Globo Esporte

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Geral

Bolsonaro diz que seleção não pode ser obrigada a usar nº 24: “Eu não uso número 13. Estou aguardando ação da justiça”

Foto: Reprodução/YouTube Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro criticou nessa 5ª feira (1º.jul.2021) a determinação da Justiça para que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) explique, em até 48 horas, a ausência do número 24 nas camisas usadas pelos jogadores da seleção brasileira nos jogos da Copa América.

“Olha, eu não uso número 13. Estou aguardando ação da justiça. Tudo o que eu posso interferir na minha casa, no serviço não tem número 13. Vão querer me investigar?”, disse o presidente em live semanal, transmitida em suas páginas oficiais nas redes sociais.

A decisão à qual se refere Bolsonaro foi do juiz Ricardo Cyfer, da 10ª Vara Cível do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). Impõe multa diária de R$ 800 em caso de descumprimento. Eis a íntegra (94 KB).

No Brasil, o número 24 é usado como ofensa a homossexuais por ser o número referente ao veado no jogo do bicho. O animal é associado pejorativamente a homens gays. Reportagem do UOL mostrou que a seleção brasileira é a única equipe da Copa América que não tem nenhum jogador inscrito com o número 24.

A ação foi movida pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT. Além da questão envolvendo a camisa 24, a CBF terá que responder:

se a não inclusão do número 24 nos uniformes é uma política deliberada;

qual departamento da instituição é responsável pela deliberação dos números;

quais as pessoas e funcionários são responsáveis pela definição da numeração;

se existe alguma orientação da Fifa ou da Conmebol sobre o registro de atletas com a camisa 24.

No processo, o grupo afirma que “o fato da numeração da seleção brasileira pular o número 24, considerando a conotação histórico cultural que envolta esse número de associação aos gays, deve ser entendido como uma clara ofensa a comunidade LGBTI+ e como uma atitude homofóbica”.

O juiz escreveu que a adoção da medida é importante dado a popularidade do futebol, “esporte que ainda se insere nessa tradição masculina”.

“Da mesma forma, tem se mostrado cada vez com maior clareza o importante papel que a adoção de medidas afirmativas no âmbito das práticas esportivas exercem para o incremento dessa luta, com ênfase para aqueles esportes tradicionalmente considerados no universo masculino”, afirmou.

O magistrado também escreveu que a luta da comunidade LGBTQIA+ pelo fim da discriminação e com o reconhecimento do seu direito a uma convivência plena na sociedade é “amplamente conhecida”.

Até a publicação desta reportagem a CBF não havia se manifestado. O Poder360 entrou em contato com a entidade por telefone e por meio de seu site, mas não houve resposta.

Participaram da transmissão, ao lado de Bolsonaro, os presidentes da Caixa, Pedro Guimarães, e do Banco do Brasil, Fausto De Andrade Ribeiro. Foram citados os deputados que estavam no Palácio da Alvorada: Coronel Armando (PSL-SC) e Vitor Hugo (PSL-GO).

Com Poder 360

Opinião dos leitores

  1. O que esse infeliz da Costa oca que se importa com o numero 24 da seleção brasileira, vá cuidar de baixa os preços dos alimentos, do bujão, da gasolina e da conta de luz afinal vc não é o presidente tá aí recebendo pra isso brigando pra se eleger de novo pois vá e respeite cada brasileiro que votou em vc desgraça vc só faz lerda mesmo.

  2. O ano que vem ele vai ter de aguentar o número 13 em todo lugar. Já não vejo a hora de apertar e confirmar!

  3. Muito bem Bolsonaro, bota pra torar kkkķkkk.
    Como diz a música do Falcão “homem é homem, menino é menino, macaco é macaco e veado é veado” kkkkkk

    1. E baba ovo é baba ovo.
      Quem é pobre e/ou trabalhador e paga 100 no gás de cozinha, 40 na carne, 25 no arroz, 6 na gasolina, o absurdo da energia elétrica, o escândalo das vacinas superfaturadas, as privatizações, as reformas da previdência e trabalhista, o genocidio e ainda defende este governo e presidente ou tem problemas cognitivos, ou é mau caráter.

  4. Muito mi-mi-mi, é difícil eu concordar com este idiota do Minto, mas nisso eu concordo. Esse negócio do politicamente correto enche o saco, está demais… e antes que achem que sou contra os homossexuais, penso que um dos melhores nomes para presidente em 2022 para derrotar Lularapio e Minto e fazer uma governo decente é o Eduardo Leite, gay assumido.

  5. Estão fazendo do judiciário ” gato e sapato” como diz o ditado. o que dirá o ministro Barroso com tanta judicialização ? Isso Será bom ou ruim? Pq com voto auditavel diz o ministro que haverá muitas judicialização. E agora?

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Judiciário

Justiça dá 48 horas para CBF explicar por que seleção brasileira não usa o número 24

Foto| Lucas Figueiredo / CBF

O juiz Ricardo Cyfer, da 10ª Vara Cível, concedeu liminar minutos atrás para obrigar a CBF a se manifestar, em 48 horas, sobre o porquê da seleção brasileira ser a única que disputa a Copa América a não usar o número 24 para identificar seus jogadores. Caso não responda a determinação, a confederação está sujeita a multa diária de R$ 800.

A ação foi apresentada dias atrás pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, associação sem fins lucrativos, que existe há 25 anos como representação em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+. O grupo é representado pelo advogado Carlos Nicodemos e o escritório NN Advogados Associados

Na petição, o grupo reclama que “o fato da numeração da seleção brasileira pular o número 24, considerando a conotação histórico cultural que envolta esse número de associação aos gays, deve ser entendido como uma clara ofensa a comunidade LGBTI+ e como uma atitude homofóbica.”

Segue um trecho da decisão:

“A luta da comunidade LGBTQIA+ pelo fim da discriminação contra seus membros, com o reconhecimento do seu direito a uma convivência plena na sociedade, é amplamente conhecida, tendo suas causas e seu desenvolvimento sido sobejamente detalhados na narrativa dos fatos na inicial desta ação.

Da mesma forma, tem se mostrado cada vez com maior clareza o importante papel que a adoção de medidas afirmativas no âmbito das práticas esportivas exercem para o incremento dessa luta, com ênfase para aqueles esportes tradicionalmente considerados no universo masculino”.

Seguem as perguntas que a CBF terá de responder:

A não inclusão do número 24 no uniforme oficial nas competições constitui uma política deliberada da interpelada?

Em caso negativo, qual o motivo da não inclusão do número 24 no uniforme oficial da interpelada?

Qual o departamento dentro da interpelada, que é responsável pela deliberação dos números no uniforme oficial da seleção?

Quais as pessoas e funcionários da interpelada, que integram este departamento que delibera sobre a definição de números no uniforme oficial?

Existe alguma orientação da FIFA ou da CONMEBOL sobre o registro de jogadores com o número 24 na camisa?

Blog Ancelmo Gois – O Globo

Opinião dos leitores

  1. E pq a justiça nunca dá 24h, sempre só dá 48h, isso é preconceito contra o numero 24, homofobia, vao brigar agora pelos direitos. Bando de vagabundos, vão procurar o que fazer.

  2. Os petistas deviam pedir a Tite para convocar Zezin Tomaz e Japiense, certamente eles disputariam a camisa com orgulho.

  3. É muita frescuragem de quem não tem o que fazer, acho que a justiça tem mais processos importante pra julgar ao invés dessa bobagem , esse pessoal eles mesmos se discrimina.

  4. Se ninguém que usar a camisa 24, vão obrigar agora? E cidadão agora vai ser obrigado a usar o que não quer para satisfazer um parte da sociedade? O direito de um termina onde começa o do outros

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Diversos

Grupo LGBTQIA+ questiona a CBF na Justiça sobre omissão de uso do número 24 na seleção brasileira

Foto: Reprodução

Única seleção nacional da Copa América sem usar o número 24 entre os convocados para a competição, a Seleção é motivo de ação judicial do Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT. A associação sem fins lucrativos, que existe há 25 anos, questiona as razões pelas quais a CBF não utiliza o numeral na camisa em competições oficiais.

A “ação de justificação com pedido de explicações” foi distribuída na noite deste domingo, na 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A CBF ainda não se manifestou sobre a ação – também não o fez no questionamento do site “Uol”, que fez reportagem sobre a ausência do 24 entre os convocados da Copa América.

O grupo pede respostas em 48 horas para estas cinco perguntas:

A não inclusão do número 24 no uniforme oficial nas competições constitui uma política deliberada da interpelada?

Em caso negativo, qual o motivo da não inclusão do número 24 no uniforme oficial da interpelada?

Qual o departamento dentro da interpelada,que é responsável pela deliberação dos números no uniforme oficial da seleção?

Quais as pessoas e funcionários da interpelada, que integram este departamento que delibera sobre a definição de números no uniforme oficial?

Existe alguma orientação da FIFA ou da CONMEBOL sobre o registro de jogadores com o número 24 na camisa?

O mês de junho é do orgulho LGBTQIA+ e o dia 28 de junho, nesta segunda-feira, é o Dia Internacional do Orgulho Gay. Alguns clubes brasileiros, como Flamengo, Fluminense, Vasco, entre outros, fizeram manifestações de respeito e apoio à causa. A CBF publicou à meia-noite uma mensagem em suas redes sociais.

A ação lembra que a CBF “tem papel preponderante neste debate.” Cita também que recentemente o Superior Tribunal de Justiça Desportiva passou a punir clubes com cantos homofóbicos de torcidas nos estádios.

“É dela a responsabilidade de mudar esta cultura dentro do futebol. Quando a CBF se exime de participar, a torcida entende que é permitido, que é aceitável, e o posicionamento faz com que, aos poucos, esta cultura mude.”

O texto do Grupo Arco-Íris, que lembra reportagem do Esporte Espetacular – veja o vídeo no início da reportagem – com pesquisa em diversos clubes brasileiros que também não utilizam o número, cita que o 24 é constantemente, e historicamente, relacionado com o homem gay por conta do jogo do bicho, que associa este número ao veado, animal, que por sua vez, é utilizado como forma de ofensa para a comunidade LGBTI+.

“Sendo assim, o fato da numeração da seleção brasileira pular o número 24, considerando a conotação histórico cultural que envolta esse número de associação aos gays, deve ser entendido como uma clara ofensa a comunidade LGBTI+ e como uma atitude homofóbica.”

Globo Esporte

Opinião dos leitores

  1. Agora falando sério! Seria muito chato mesmo um jogador com essa camisa 24 (ops!) perder um gol feito ou errar um pênalti na cara do gol! Ainda ser chamado de Viaaaaado!? Pura implicância com o n° 24, que no Jogo do Bicho, uma instituição respeitadíssima, diga-se de passagem tem a figura do mamífero galhudo, o Veado registrado com n°24!

  2. Não querem que a gente dê o fiofó também não? Vão se lascar, homi. Ou melhor, vão dar esse furico véio e deixe de encher o saco do povo. É como disseram aí, mais atrás: foram dar corda a esses porras, agora tão querendo mais da conta.

  3. Ommi, mande esse povo arranjar uma lavagem de roupa, pois a CBF tem coisas muito mais importante para fazer do que dar satisfação a essa turma por causa de um número qualquer em seu uniforme da seleção brasileira, eu sendo dirigente não colocaria.

  4. Oxi: se hoje em dia alguém chama um gay de viado ta lascado, o numero 24 se refere a isso, ai como pode eles vir cobra da CBF o uso do 24…?? não se ofendem em ser chamado de viado? num entendo mais eh nada.

    saudade dos viados vei macho das antigas dava o cu e era respeitado.

  5. A Baitolagem continua em alta. Se não estou enganado, nos EUA e no Canadá tem cidade que, nos edifícios/elevadores não tem o número 13. Do 12° passa para o 14°. Não consta que ninguém tenha entrado na justiça por causa do número omitido. Frescuras aguda desse tal de Lgbt.

  6. Não sei pq o cara quer ser gay mais não podem chamá-lo, a mulher quer ser homem sem pênis a qualquer custo, ser hetero e crime no Brasil?

  7. tanta coisa para resumir em sem baitola esse tal lgtb-ku+rla realmente não tem o que fazer, so falta dizer que a culpa e do MITO

  8. Do jeito que estão dando evidencia a esse tipo de comportamento, tá ficando impraticável é uma neurose sem fim.

  9. Pense em um troço sem futuro e sem ter o que fazer esses tal nde lgbtyjkw+cu tudo isso para chamar atenção

  10. É falta de coragem moral da cpf.

    Fica com mimimi.

    É só dizer: nenhum jogador quer usar o 24 pq, no Brasil, 24 é veado no jogo do bicho.

  11. É por isso que esse país é uma Merda, um bando de desocupado querendo tumultuar o país vão procurar uma lavagem de roupa , o país cheio de problema pra resolver vem uma ruma de viado tumultuar.

  12. Não concordo Neto, Zezin Tomaz e Manoel F, são parrudos, ótimos defensores, Devia falar com TITE, quem sabe ele não passa a usar a camisa e tem logo dois legitimos representantes do movimento atuando na seleçao usando a camisa.

  13. Estamos no fim do mundo,só não ver quem não quer.Falta só criminalizar quem agora se identifica como heterosexual.

  14. agora deu o stopô. Tudo relacionado a tal grupinho, têm de serem explicados. PQP desses mimimi.

  15. Não pode usar. A camisa com o número 24 é exclusividade de titia Calígula, aquela que adora uns cunhão roxo do véio.

  16. Fiz questão de colocar o número 24 no final da placa do carro, sei que quando for vender o preço será mais alto, nada contra quem queima o anel…

  17. Como entender tal questionamento se a própria associação declara que o referido número sempre foi usado de forma pejorativa contra gays, me parece que a lógica é evitar exatamente o uso.

  18. Isso é uma baitolagem grande, e falta do que fazer. Vão procurar uma lavagem de roupa ou algum ladrão pra defender, já que Lázaro morreu. Tem luladrao, que é seu comandante em chefe, se agarem com esse fela.

    1. Só estão querendo holofote… não precisa disso… a omissão do número 24 não é nenhuma afronta… afronta seria se a CBF tivesse justificado a ausência por associação aos gays… a esquerda e a mídia deu corda demais para o público LGBTQA+ e aí saem estas bobagens. Quando eu era criança a homossexualidade era altamente reprimida, depois passou a ser tolerada, depois aceita por parte significativa da sociedade, depois passou a ser incentivada (passando dos limites), só falta quererem que seja obrigatória… LGBTQA+ são pessoas que devem ser respeitadas da mesma forma que os heterossexuais, qualquer preconceito deve ser repudiado e punido, mas não precisa de mimimi deste tipo…

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Esporte

Tite reconhece gravidade de acusações contra Caboclo, mas diz que foco é futebol

Foto: Reprodução (7.jun.2021)

O técnico da seleção brasileira, Tite, falou em entrevista coletiva nesta segunda-feira (7) sobre o afastamento do presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Caboclo, e sobre as prioridades da equipe nesse momento.

Ele reconheceu a gravidade das acusações que pesam contra Caboclo, mas disse que a avaliação delas não está sob sua alçada.

“Nós sabemos a dimensão que tem, sabemos a gravidade do caso, temos consequência disso, agora, existe um comitê de ética da CBF que toma as devidas providências em relação a isso. Não é da nossa alçada, é do comitê de ética”, disse.

O técnico reconheceu as pressões que ele e a equipe vem sofrendo, mas disse que a prioridade deles é o futebol.

“O melhor jeito de retribuir a confiança das pessoas que estão ao meu favor e o respeito de quem está contra é fazer meu melhor trabalho possível, fazer com que a seleção jogue bem e possa vencer”, falou. “Essa é minha atribuição, esse é meu lugar de fala e é a isso que vou me ater”.

Tite disse ainda que não foi ameaçado de demissão por Caboclo e se negou a falar sobre a Copa América.

“O Casemiro foi muito feliz quando externou”, disse. “No momento que terminar a data Fifa, esse momento de eliminatórias, com muita tranquilidade e com muito discernimento, a comissão técnica e os atletas vão esclarecer as pessoas, no nosso tempo”.

Na última sexta-feira (4), Tite já havia dito que se posicionaria sobre a realização do evento após os jogos das eliminatórias. Casimiro, capitão da seleção, também se manifestou de forma semelhante.

“Nosso posicionamento todo mundo sabe. Mais claro impossível. Tite deixou claro para todo mundo qual é o nosso posicionamento e o que nós pensamos da Copa América. Existe respeito, existem hierarquias que temos que respeitar. Claro que queremos dar a nossa opinião”, disse ele após o jogo contra o Equador.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

    1. Acho lindo o gado 🐄 com raiva de Tite e da seleção kkkkkkkkkkk graças à Deus a camisa da seleção agora é do Brasil.
      Esse povo só pode ter sido feito em laboratório.
      Muuuuuuuuuuuuuuu

    2. Kkkkk. Boa! E o MINTOmaníaco vai pra zagueiro pra fazer rachadinha na defesa…

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Diversos

“Você se masturba?”: Ouça áudios da denúncia de assédio contra Rogério Caboclo, afastado da presidência da CBF

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O Conselho de Ética da Confederação Brasileira de Futebol decidiu afastar Rogério Caboclo da presidência da entidade por 30 dias. A medida veio depois que uma funcionária da CBF denunciou Caboclo por assédio moral e sexual.

Com exclusividade, o Fantástico mostra trechos de um dos áudios que estão na denúncia entregue à Comissão de Ética da CBF. Veja alguns deles AQUI e um dos trechos da conversa abaixo.

“Eu conheço minha mulher há 26 anos. Já apaixonei, pirei por amor. Eu tinha te jurado que eu não ia falar sobre assuntos particulares”, diz Rogério Caboclo.

A promessa foi feita por Rogério Caboclo, segundo a funcionária, depois de mais um episódio de abuso sexual e moral na relação entre chefe e secretária. Mas ele a descumpria reiteradamente, de acordo com ela. Esse diálogo se deu no dia 16 de março deste ano, na sala do presidente.

Aparentemente se mostrando livre para uma aventura, o dirigente se refere ao casamento dele usando palavrões para falar de órgãos sexuais. A funcionária não responde e diz que não quer saber da vida sexual do chefe. Ele ignora e continua falando do casamento.

“Ah eu não sei como perguntar. Posso fazer?”, questiona Caboclo. Ela então corta a conversa e diz que acha melhor ele não perguntar mais nada, porque está ficando sem graça. Mas Rogério Caboclo abaixa a voz e pergunta: “você se masturba?”. O diálogo é encerrado por ela neste momento, que sai da sala.

Segundo a funcionária da CBF, esta foi a segunda tentativa de assédio naquele mesmo dia. Minutos antes, ela tinha sido chamada à sala do presidente para terem um papo descontraído. Na ocasião, ele pediu que a secretária tirasse a máscara e insistiu que aceitasse bebida alcoólica.

Desconfortável com a situação, ela mandou mensagem para dois diretores da CBF, pedindo ajuda. Um deles já havia ido embora, mas outro foi em seu socorro e inventou um pretexto para entrar na sala. A funcionária conta que aproveitou para deixar o ambiente. Mas, depois de o diretor ir embora, Caboclo a chamou novamente. Constrangida com o assédio, que acontecia havia mais de um ano, a secretária decidiu gravar toda a conversa.

Uma rotina de assédios sexuais e humilhações: um dos momentos mais humilhantes, narrado no documento de 12 páginas entregue pela funcionária, teria ocorrido após um dia de reuniões virtuais no apartamento do chefe, em São Paulo.

Ao fim dos compromissos, Rogério Caboclo deu a ela um biscoito para cachorros. Após ela ter recusado, ele a chamou de cadelinha e passou a latir, imitando um cachorro. Tudo isso após farto consumo de bebida alcoólica por parte do chefe e depois de ela ter recusado, mais uma vez, falar da sua vida amorosa.

Em nota de sua defesa, Rogério Caboclo nega que tenha cometido assédio, mas reconhece que houve brincadeiras inadequadas.

Com Programa Fantástico – Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Se eu fosse o Presidente Bolsonaro, nomearia um General, para comandar a CBF e pôr ordem nessa casa de mãe Joana.

    1. Gente como você não conta para nada, incluindo sua opinião.

    2. As vezes fico pensando se esse Calígula é uma adolescente ou um velho babaca mesmo…

    3. Calígula, o seu MINTO não manda na CBF e se mandasse a gente já sabe que ele colocaria um indicado pelo Centrão para roubar com força! O presidente inepto não consegue sequer colocar ordem na família das rachadinhas nem no governo federal, vai conseguir colocar ordem no futebol? Vc recebe quanto pra ficar babando o MINTO? Ou faz isso por ser gado idólatra de corrupto das rachadinhas mesmo?

    4. Calígula é um aposentado(ele mesmo já disse), já deve tá vacinado e que fica mandando todo mundo pra rua…
      Mas ele não vai…🤷

    5. Concordo plenamente. Seria ótimo. A FIFA encoraja bastante esse tipo de atitude. Não teria nenhum tipo punição. 😏

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Esporte

Funcionária da CBF apresenta denúncia de assédio sexual e moral contra o presidente Rogério Caboclo

Foto: Reprodução/Rede Amazônica

O presidente da CBF, Rogério Caboclo, foi formalmente acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária da entidade. A denúncia foi protocolada no início da tarde desta sexta-feira na Comissão de Ética da CBF e a Diretoria de Governança e Conformidade. Os abusos teriam ocorrido contra uma funcionária, autora da denúncia, que detalhou episódios vividos por ela desde abril do ano passado. No documento, ela afirma ter provas de todos os fatos narrados e pede que o dirigente seja investigado e punido com o afastamento da entidade e, também, pela Justiça Estadual.

Entre os fatos narrados pela funcionária, estão constrangimentos sofridos por ela em viagens e reuniões com o presidente e na presença de diretores da CBF. Na denúncia, a funcionária detalha o dia em que o dirigente, após sucessivos comportamentos abusivos, perguntou se ela se “masturbava”. Entre outros episódios de extrema gravidade, segundo a funcionária, Caboclo tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro, chamando-a de “cadela”.

Procurada, a CBF não se pronunciou sobre a denúncia. Assim que o fizer, a posição será acrescentada nesta reportagem.

A funcionária afirma ainda que ela teve sua vida pessoal exposta diante de outros funcionários, com narrativas falsas criadas pelo presidente acerca de supostos relacionamentos que teria tido no âmbito da CBF. Parte destes episódios, de acordo com a manifestação da funcionária, aconteceu em reuniões que tinham a presença de todos os diretores da entidade. A denúncia diz ainda que os abusos eram de conhecimento de outros diretores.

Segundo afirma a funcionária, durante todo o período em que os abusos ocorreram, o presidente estava sob efeito de álcool.

O documento foi enviado por email ao presidente da Comissão de Ética e ao diretor André Megale, responsável pela Governança e Conformidade. Esta diretoria faz parte da estrutura da CBF, enquanto a Comissão de Ética é um órgão que deve ser independente da entidade.

Embora a denúncia tenha sido oficializada nesta sexta, o assunto já era de conhecimento de todos os diretores e vice-presidentes da CBF há pelo menos um mês e meio, quando a funcionária, que faz parte do time de cerimonialistas da entidade, relatou para colegas e superiores que vinha sendo assediada pelo presidente.

Entretanto, nada foi feito em relação ao tema, uma vez que o relato não havia sido formalizado. A reportagem apurou que no mesmo dia em que informou sobre o caso, a funcionária também mostrou a pessoas próximas algumas das provas que tinha, mas preferiu não formalizar a queixa. No mesmo dia em que ela relatou os abusos, a cerimonialista pediu afastamento de suas atividades por motivos de saúde.

Considerada de perfil discreto e reservado, a funcionária está na CBF desde 2012. Foi contratada para trabalhar na recepção e, posteriormente, promovida para o setor de cerimonial. Tida como extremamente profissional, ela é bastante querida entre colegas, presidentes de federação e parceiros da entidade que circulam com frequência pelo prédio. Desde que se licenciou, ela tem ficado reclusa e se limitado a falar com seus advogados e familiares.

Veja as punições previstas pelo Código de Ética e Conduta da CBF:

Art. 21 As violações a este Código pelas pessoas a ele submetidas ou as infrações de quaisquer outras regras e regulamentos da CBF, das Federações, das Ligas e dos Clubes são passíveis de punição, cumulativas ou não, das seguintes sanções:

I) Advertência, reservada ou pública;

II) Multa, de até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais);

III) Prestação de trabalho comunitário;

IV) Demissão por justa causa;

V) Suspensão, por até 10 anos;

VI) Proibição de acesso aos estádios, por até 10 anos;

VII) Proibição de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol, por até 10 anos;

VIII) Banimento.

Art. 22 A Comissão de Ética poderá recomendar ao órgão apropriado da CBF que proceda notificação às autoridades policiais e judiciais competentes.

PARÁGRAFO ÚNICO A aplicação de sanções aos dirigentes eleitos ficará sujeita à confirmação das Assembleias Gerais Administrativas das respectivas entidades, exigindo-se aprovação de 3/4 (três quartos) da totalidade de seus membros.

Como funciona:

Art. 35 Em conformidade com o disposto no Estatuto da CBF, a Comissão de Ética é definida como instância independente com poderes para aplicar as sanções por infrações éticas às pessoas submetidas a este Código.

Art. 36 Salvo disposição em contrário, as violações a este Código estarão sujeitas às sanções nele previstas, por conduta dolosa omissiva ou comissiva.

Art. 37 A Comissão de Ética será composta por um Presidente, uma Câmara de Investigação e uma Câmara de Julgamento. Art. 38. Cada uma das Câmaras será composta por 3 (três) membros, dentre eles o Presidente da Comissão de Ética, designados pela Diretoria da CBF, de acordo com a natureza das demandas.

Globo Esporte

Opinião dos leitores

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Esporte

Jogadores brasileiros debatem realização da Copa América com atletas de outras seleções; apesar de suposta insatisfação, CBF acredita que não há risco de boicote

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A possibilidade de não disputar a Copa América é discutida não apenas internamente na seleção brasileira como também com jogadores de outros países sul-americanos.

Desde o início da semana, quando o Brasil foi anunciado como sede do torneio pela Conmebol, atletas da Seleção passaram a tratar do assunto com colegas de outras nacionalidades.

Dos 24 convocados por Tite, 20 atuam no futebol europeu, convivendo com diversos outros jogadores sul-americanos.

Reunidos na Granja Comary, os atletas brasileiros externaram ao técnico Tite e ao coordenador da Seleção, Juninho Paulista, o incômodo por terem descoberto pela imprensa e pelas redes sociais que o País sediará a Copa América. Eles também questionaram sobre a possibilidade de a competição não ser realizada.

A notícia de que o torneio acontecerá no Brasil foi divulgada na segunda-feira, um dia depois de Rogério Caboclo, presidente da CBF, ir à Granja e se encontrar com Tite e os jogadores.

Os atletas pediram para falar com Caboclo novamente, desta vez em clima bem menos cordial, o que aconteceu na última quarta-feira, antes da viagem a Porto Alegre, onde a Seleção enfrenta o Equador nesta sexta-feira, no Beira-Rio, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Nesta conversa, líderes do elenco questionaram por que o Brasil aceitou receber a competição, enquanto Colômbia e Argentina abriram mão de sediar o torneio.

A CBF reconhece a crise, mas acredita ser possível contornar o problema. O entendimento é de que, apesar da insatisfação dos jogadores, não há risco de boicote à Copa América. O Brasil estreia na competição daqui a nove dias.

Na terça-feira, quando o debate ainda ganhava corpo na seleção brasileira, a FIFPro, organização que representa jogadores profissionais de futebol a nível mundial, publicou um comunicado demonstrando preocupação com a realocação da Copa América para o Brasil, anunciada pela Conmebol na última segunda-feira.

O sindicato destacou o fato de o Brasil lidar com “um número alarmante de casos de Covid-19” e declarou que “apoiaria totalmente qualquer jogador que decidir desistir do torneio por razões de saúde e segurança”.

Nos bastidores, a FIFPro vai além e estimula a não-participação na Copa América, oferecendo respaldo aos atletas insatisfeitos.

Turbulência e silêncio

O debate sobre a Copa América mexeu com a seleção brasileira nos últimos dias. A pedido de Tite, as entrevistas dos jogadores que estavam previstas para segunda e terça-feira foram canceladas.

Na quinta, o treinador falaria com a imprensa às 13h15, mas a entrevista coletiva online só foi começar depois das 20h.

O capitão Casemiro também atenderia aos jornalistas, mas, à pedido dos jogadores, apenas Tite e o auxiliar César Sampaio foram aos microfones.

– Temos uma posição, mas não vamos externar isso agora. Temos uma prioridade agora de jogar bem e ganhar o jogo contra o Equador. Entendemos que depois dessa Data Fifa as situações vão ficar claras – afirmou o treinador.

Assim, uma definição sobre a participação ou não do Brasil na Copa América só deve ser anunciada após terça-feira.

Tite reconheceu que este impasse afeta a preparação para os jogos das Eliminatórias – além do Equador, nesta sexta, o Brasil encara o Paraguai, na terça, em Assunção.

Desde a semana passada, a Seleção já convivia com outro problema, a notícia de que Neymar rompeu contrato com a Nike por não colaborar em denúncia de assédio sexual.

Já Rogério Caboclo vinha tentando controlar outra crise interna, que se arrasta há quase dois meses. A conduta do presidente da CBF é criticada por dirigentes de clubes, presidentes de federações estaduais e de membros da própria CBF, além de outras pessoas com acesso frequente à cúpula da entidade. A postura do presidente da CBF é descrita por seus próprios interlocutores como “errática” e “inapropriada para o cargo”.

Em abril, uma funcionária da entidade se licenciou por motivo de saúde. Pessoas com conhecimento da situação afirmam que ela tem provas de desvios de comportamento de Caboclo.

É em meio a este ambiente efervescente que o Brasil vai defender a liderança, com 100% de aproveitamento, nas Eliminatórias da Copa de 2022.

Globo Esporte

Opinião dos leitores

  1. Por uma questão de coerência, essa turma devia pedir o cancelarmento TODOS os campeonatos com jogos no Brasil (não esqueçam da Libertadores), especialmente os transmitidos pela Globo. E cancela o Brasil e Equador, HOJE, pelas Eliminatórias da Copa.

  2. Primeiro tirar esse cagao chamado Tite de treinador,depois cortar Neymar, tava resolvido o caso de baitolagem

  3. A cada dia que passa, a Rede Globo lixo de televisão, fica mais visível sua depravação.
    Bora MITO bota pra tirar nessa Globolixo.

  4. Aqui juntou a manada de zebu guzerá mugindo: Calígula (biba), Direita (des)honesta, dentre outros puxa-sacos pagos. Este blog virou uma estrebaria…

  5. Eu tenho uma solução bem simples: pros bolsonaristas, cujo líder manda tomar hidroxcloriquina e também manda comprar vacina na casa da tua mãe, pra esses sugiro buscar vacina e leito de uti lá em Miami, daí resolve nesse tocante aí, afinal é só uma gripezinha, talquei!?

  6. Se por acaso estes jogadores estrangeiros não quiser jogar, não vai haver problema nenhum, até mesmo sempre fui contra esse numero excessivos de jogadores estrangeiros jogando na seleção, já estão manjados, alguns deles já são jogadores aposentados em atividade. Aqui no Brasil temos um vasto seleiros de bons jogadores querendo uma oportunidade na nossa seleção. Avante Brasil, vamos levantar mais taça da copa América!

  7. KKKK, QUEM É TÉCNICO DA SELEÇÃO BRASILEIRA É UM APAIXONANDO PELO EX PRESIDIÁRIO, JÁ TÔ VENDO ESSA CARNIÇA QUERENDO BOICOTAR, É POR ISSO QUE EU NÃO TORÇO POR ESSA SELEÇÃO É MUITA POLITICAGEM.

  8. BG, bom dia.
    Uma narrativa dessa só pode ser do GLOBO ESPORTE. Se os jogadores convocados não desejarem participar, ótimo, convoca outros, talvez seja até melhor. Quem sabe se nao acontece uma surpresa boa: a seleção dá um show de bola.

  9. Conversa fiada. Está tudo tranquilo no Brasil. De 500 mil para 1 milhão de mortos não é nada, pois a população é muito numerosa. Vamos à copa! O cara sempre tem razão.

    1. PETISTA É TUDO BURRO MESMO, EITA RAÇA SEM FUTURO, E AS ELIMINATÓRIAS SÃO O QUÊ? KKKK

    2. KKKKK. Paulo deve ser cego ou então daqueles asseclas do MINTO que só conseguem ver petralha ou lulaladrão na frente dele… É bem mais fácil criar seguidores com raciocínio limitado assim: Ou Lulaladrão ou o MINTOmaníaco! Esses extremismos só interessam a ambos políticos!

    3. Paulo Roberto, vulgo “Mentecapto”, de onde o gado extraiu que sou petista. Sabes ler: “Nem Lula nem Bolsonaro”! Vai comer um fardo de capim, que teu mal é fome adestrado.

    4. E a Libertadores as Eliminatorias da Copa, o Brasileirão (séries A, B, C, D,… Z), a Copa do Brasil, o Nordeste, os campeonatos estaduais… São mesmo uns vermes sem uma gota de coerência. Rsrsrs

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