Saúde

SÍNDROME RESPIRATÓRIA: Brasil tem menor patamar da doença desde o início da pandemia, aponta Fiocruz

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (30), aponta que o Brasil estabilizou no índice mais baixo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) desde o início da pandemia. Apenas cinco dos 27 estados apresentam sinal de aumento na tendência de longo prazo. Atualmente, cerca de 96% das ocorrências de SRAG são relativas a infeções de Covid-19.

Os estados Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará e Rondônia apresentaram tendência de crescimento de casos de SRAG. Entre os demais, 14 apresentam sinal de queda: Acre, Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Tocantins.

Os únicos estados que apresentam tendência de crescimento no curto prazo são Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

No documento, o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do boletim e do Programa de Computação Científica (PROCC/Fiocruz), indica que os aumentos identificados podem não ser tão significativos quanto o registrado. Isto porque podem estar associados a alterações no fluxo de notificações e um ligeiro aumento na estimativa de casos em idosos. Para ele, o dado precisará ser reavaliado nas próximas semanas.

Nos recortes estaduais, o documento aponta que São Paulo e Minas Gerais seguem com volume de casos semanais significativamente elevados em crianças de até nove anos. Já no Rio de Janeiro foi notado sinal de estabilização com queda no número de casos de SRAG no grupo etário acima de 70 anos. A proporção de casos neste público aumentou no inverno.

No dia 29, a Fiocruz divulgou que 11% dos brasileiros vacinados estão com a aplicação da segunda dose atrasada. O imunizante Coronavac, produzido no Instituto Butantan, em São Paulo, foi o que apresentou a maior taxa de atraso para a segunda dose: 32%. Entre os que receberam AstraZeneca, o índice é de 15% em da Pfizer, 1%.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Segundo a narrativa da gadolândia, as vacinas não impedem a disseminação da covid nem as mortes, então essa queda deve ser resultado, é claro, do uso de remédios COM INEFICÁCIA comprovada contra a covid, como a cloroquina, ivermectina e ozônio retal (esse último para os seguidores mais adestrados do MINTO das rachadinhas). Muuuuuu

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Economia

Confiança da Indústria volta a subir em dezembro e atinge o maior patamar desde maio de 2010

Foto: Agência O Globo

A confiança da indústria voltou a subir em dezembro e atingiu o maior patamar desde maio de 2010. Segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,8 ponto neste mês, somando 114,9 pontos. Em maio de 2010, o índice marcou 116,1 pontos.

O ICI encerrou o quarto trimestre com média de 113,1 pontos, 14,7 pontos a mais do que a média do terceiro trimestre (98,4 pontos), acrescentou a FGV.

— O Índice de Confiança da Indústria de Transformação encerra o ano com um desempenho surpreendente e muito expressivo. Após atingir o fundo do poço em abril, a recuperação da confiança, impulsionada pelos Bens Intermediários, indica que o setor esteja em uma conjuntura favorável, com aceleração da demanda e estoques ainda em nível considerado baixo — afirmou Renata de Mello Franco, economista do Ibre/FGV.

De acordo com o levantamento, 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento da confiança na leitura de dezembro, e 17 se encontram em nível acima de fevereiro deste ano, antes da pandemia.

Neste mês, houve melhora das avaliações dos empresários em relação à situação corrente e das expectativas mais otimistas para os próximos três e seis meses. O Índice de Situação Atual (ISA) e Índice de Expectativas (IE) avançaram 1,7 ponto, para 119,9 pontos e 109,6 pontos, respectivamente.

Como o resultado de dezembro, o ISA atingiu o maior valor da série histórica e o IE alcançou o maior patamar desde 2011.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada cedeu 0,4 ponto percentual, para 79,3%. Apesar do resultado negativo pelo segundo mês, a média do NUCI do quarto trimestre (79,6%) ficou 4,3 p.p. acima da média do terceiro trimestre (75,3%).

De acordo com Renata, o resultado de dezembro, apesar de positivo, confirma no entanto a tendência de desaceleração das taxas de crescimento dos indicadores tanto de momento atual quanto das perspectivas futuras.

— Apesar das expectativas em geral indicarem otimismo, a incerteza elevada, a falta de matérias primas, a elevação de preços e a cautela dos consumidores têm deixado os empresários cautelosos em relação ao segundo trimestre — acrescentou a economista.

Indústria perde o fôlego

A indústria brasileira vem perdendo fôlego e começou a mostrar sinais de acomodação. Depois da queda acentuada no início da pandemia e recuperação entre maio e julho, em outubro, o setor avançou 1,1% na comparação com setembro, puxado pela indústria automotiva, segundo o IBGE.

Foi a sexta alta consecutiva que levou o índice da indústria a ficar acima do patamar de fevereiro. Em setembro, a indústria já havia conseguido zerar as perdas da pandemia. Por outro lado, no acumulado do ano, o indicador está em terreno negativo (-6,3%). Em 12 meses, a queda é de 5,6%.

Escassez de insumos

O crescimento da indústria foi freado pela escassez de matéria-prima e a alta dos preços dos indumos. Papelão, plástico, alumínio e vidro estão em falta nas linhas de produção, segurando a expansão de muitos segmentos no momento em que a demanda começa a ressurgir.

Segundo levantamento da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em novembro, 75% das indústrias de transformação no país enfrentaram dificuldades para conseguir insumos. E 54% delas tiveram problemas para atender os clientes.

O Globo, com G1

 

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Economia

Comércio varejista brasileiro atinge maior patamar de vendas em 20 anos

Foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro teve alta de 3,4% na passagem de julho para agosto deste ano. Com o resultado, o indicador atingiu o maior patamar da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), iniciada em 2000, ficando 2,6% acima do recorde anterior, de outubro de 2014.

Essa foi a quarta alta consecutiva do indicador, depois dos recuos de 2,4% em março e de 16,7% em abril, devido ao início das medidas de isolamento adotadas por causa da pandemia de covid-19. O estudo foi feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

O varejo também registrou altas de 5,6% na média móvel trimestral, de 6,1% na comparação com agosto de 2019 e de 0,5% em 12 meses. No acumulado do ano, no entanto, teve queda de 0,9%.

Na passagem de julho para agosto, cinco das oito atividades do comércio varejista tiveram alta: tecidos, vestuário e calçados (30,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,4%), móveis e eletrodomésticos (4,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,5%) e combustíveis e lubrificantes (1,3%).

Perdas

Ao mesmo tempo, houve perdas nos segmentos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos (-1,2%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-24,7%).

O varejo ampliado, que também inclui materiais de construção e veículos/peças teve crescimento de 4,6% na comparação com julho deste ano, com altas nos materiais de construção (3,6%) e nos veículos, motos e peças (8,8%).

O varejo ampliado também cresceu 7,6% na média móvel trimestral e 3,9% na comparação com agosto do ano passado. Mas teve perdas de 5% no acumulado do ano e de 1,7% no acumulado de 12 meses.

A receita nominal do varejo teve altas de 3,9% na comparação com julho deste ano, de 10,1% na comparação com agosto de 2019, de 2,4% no acumulado do ano e de 3,4% no acumulado de 12 meses. Já a receita do varejo ampliado teve altas de 5,2% se comparado com o mês anterior, de 7,7% em relação a agosto do ano passado e de 1% em 12 meses. Mas teve queda de 1,8% no acumulado do ano.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Para os que torcem para o quanto pior melhor e aqueles que fizeram piada da declaração do ministro Paulo Guedes dizendo que a recuperação da economia seria em "V", está aí a resposta.

  2. Então não foram apenas as exportações do agronegócio que melhoraram os índices econômicos, como alguns dizem em seus comentários!

    1. Vamos torcer para ñ ser um vôo de galinha sustentado pelo auxílio emergencial.

  3. O Véio Bolsonaro foi o grande responsável por não deixar a economia quebrar, como queria essa esquerda imunda, asquerosa e maldita.
    Mito 2022 , Flávio Bolsonaro em 2026 e Lula preso.

    1. fora Bolsonaro ! Sem futuro..mentiroso…ganhou pela fake news.. não foi para um debate, com medo…

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Política

Witzel diz que segurança do Rio está no ‘mesmo patamar de Paris, Nova York e Madri’

 Foto: Reprodução/TV Globo

O governador do Rio, Wilson Witzel disse, durante evento na manhã desta quinta-feira (14), que os índices de criminalidade no estado caíram e que hoje a cidade do Rio é tão segura quanto Paris e Nova York.

“A realidade da cidade do Rio de Janeiro é que nós saímos de 35 mortes por 100 mil habitantes para 16, só estamos perdendo para uma capital do Brasil. Nós somos a segunda capital mais segura do Brasil. E se nós olharmos para o resto do mundo, nós estamos no mesmo patamar de Nova York, de Paris e de Madri”, disse o governador, sem especificar a que período essas taxas de homicídio se referem.

As declarações do governador aconteceram durante o lançamento do Segurança Presente em Caxias, na Baixada Fluminense.

Ainda de acordo com Witzel, áreas turísticas não sofrem tanto com a criminalidade. “Nas áreas turísticas do estado não acontecem tiroteios, eles acontecem nas comunidades. Acontecem (nas áreas turísticas) furtos, não tiroteios. Tivemos dois turistas que sofrem violência nos últimos dez meses. O que estamos fazendo para estimular o turismo é mostrar que Pão de Açúcar, Corcovado, Petrópolis, estão protegidos, não fazem parte dessa realidade (de tiroteios)”, explicou Witzel.

De acordo com o levantamento do monitor da violência do G1, no ano passado o estado do Rio registrou 28,76 mortes violentas para cada 100 mil habitantes. Já a cidade de Nova York, segundo a polícia local, registrou 3,31 homicídios para cada 100 mil habitantes. Em Paris, a taxa é ainda menor, que ano passado registrou 1,4 homicídios por cada 100 mil habitantes.

Sobre a entrada de armas e drogas pelas fronteiras do país, o governador fez um apelo ao governo federal e pediu união de forças para ajudar no combate à criminalidade.

“Não é hora de ficar colocando a culpa em A, B, C ou D. É hora de união, é hora da polícia federal ser recomposta, é hora da polícia federal trabalhar em parceria com a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Nós, temos, hoje, o maior departamento de lavagem de dinheiro e a Delegacia de Combate ao Tráfico de Armas, que é a Desarme, mas as armas não entram apenas pelas rodovias estaduais, pela Baía de Guanabara. Entram pelas fronteiras brasileiras e pelos portos brasileiros”, garantiu.

Mortes violentas no Rio

Em dois dias, uma criança de 5 anos e um gari foram mortos após serem atingidos por balas perdidas na cidade. Na quarta (13), o governador criticou o governo federal, ao comentar em redes sociais as vítimas de balas perdidas no Rio.

Witzel disse que a entrada de armas e drogas alimenta o que chamou de “guerra insana que existe nos estados” e que impedir a entrada de drogas e armas no país é responsabilidade do governo federal. “É preciso que o governo federal tenha uma visão estratégica e não continue sucateando a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.”

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, rebateu as declarações do governador, também na rede social. Moro disse que “O governo federal tem combatido duramente o tráfico de drogas e de armas. Não é correto comparar as apreensões dos primeiros cinco meses de 2019 com o total apreendido nos anos anteriores, como faz o governador do Rio de Janeiro ao buscar transferir a responsabilidade dos crimes no estado ao governo federal.

G1

Opinião dos leitores

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