Diversos

Economia brasileira tem mesmo crescimento do PIB norte-americano

No primeiro trimestre deste ano,  em relação ao trimestre anterior, o crescimento de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (soma de todos os bens e serviços produzidos no país), foi o mesmo registrado pela economia norte-americana. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no entanto, a economia do Brasil cresceu menos que a japonesa e a coreana (ambas com alta de 0,9%).

O Brasil cresceu mais que países como México (0,5%), Reino Unido (0,3%) e Alemanha (0,1%). Outros países tiveram queda no primeiro trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior: Portugal (-0,3%), Itália (-0,5%) e Espanha (-0,5%). A economia da União Europeia caiu 0,1%.

Na comparação com o Brics, o crescimento de 1,9% do Brasil no primeiro trimestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado foi o mesmo observado pela África do Sul e superior ao registrado pela Rússia (1,6%). A China teve crescimento econômico de 7,7%. A Índia ainda não divulgou seu PIB.

Da Agência Brasil

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Educação

Só os royalties podem viabilizar 10% do PIB para a educação, diz ministro

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou no domingo (20), durante congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Pernambuco, que o fluxo de investimento na educação proveniente dos royalties do petróleo seria “fantástico” caso a previsão do governo federal se confirme, e que os recursos do pré-sal são a única fonte de financiamento capaz de viabilizar o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro na área da educação.

Segundo comunicado divulgado pelo Ministério da Educação, a expectativa do governo federal é que a medida provisória que destina à educação 100% dos royalties das futuras concessões de petróleo e gás poderia render ao setor R$ 16 bilhões ainda em 2013.

“Segundo o ministro, os royalties são a única fonte de financiamento realista para viabilizar o investimento de 10% do PIB na educação”, diz um comunicado divulgado pelo Ministério da Educação divulgado no domingo. Em outubro, a Câmara dos Deputados aprovou a a aplicação, em até 10 anos, de 10% do PIB na área.

De acordo com a nota, a expectativa do governo federal é que a medida provisória que destina à educação 100% dos royalties das futuras concessões de petróleo e gás renda ao setor R$ 16 bilhões em 2013, volume classificado por Mercadante como “um fluxo de investimento fantástico”.

Recursos para chegar aos 10%
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou o PNE em 16 de outubro do ano passado. O projeto prevê a aplicação, em até 10 anos, de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na área da educação. No ano passado, União, estados e municípios aplicaram, juntos, 5,3% do PIB no setor por ano. A proposta inicial do governo era ampliar esse percentual para 7% ao longo dos próximos dez anos.

Como foi votada em caráter conclusivo, a proposta não precisa passar pelo plenário da Câmara e seguirá diretamente para análise no Senado. Se aprovada pelos senadores sem alterações de mérito, o texto vai para sanção presidencial.

Em dezembro,o governo publicou a Medida Provisória 592/2012, que destina à educação os royalties recolhidos em futuros contratos de produção de petróleo sob o regime de concessão. A medida havia sido anunciada no fim de novembro, junto com o teor dos vetos da presidente Dilma Rousseff à lei recém-aprovada pelo Congresso que alterou a distribuição das receitas arrecadadas com a exploração do petróleo.

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Economia

Há oito trimestres consecutivos Brasil cresce menos de 1%

A despeito da série de medidas de estímulo fiscal adotada pelo governo, a economia mostra reação débil, sem superar os efeitos da crise internacional sobre a indústria e os investimentos.

Divulgados ontem pelo IBGE, os resultados da produção e da renda no segundo trimestre mostram que, embora longe de recessões e turbulências do passado, o país vive o mais longo ciclo de crescimento baixo ou medíocre desde o Plano Real.

São oito trimestres consecutivos -dois anos inteiros- em que a expansão do Produto Interno Bruto não supera 1%, o mínimo necessário para as desejadas taxas anuais acima de 4%.
Entre abril e junho, a alta foi de 0,4% sobre os três meses anteriores, numa modesta melhora sobre o 0,1% medido de janeiro a março.A aceleração era esperada, mas sua intensidade deu razão às apostas menos otimistas por parte de analistas e de investidores.

Torna-se cada vez mais consensual a estimativa feita inicialmente pelo banco Credit Suisse de crescimento de apenas 1,5% neste ano, chamada há apenas dois meses de “piada” pelo ministro Guido Mantega, da Fazenda.
Diante de números tão fracos, também há poucas dúvidas de que as perspectivas são de melhora a partir deste segundo semestre.

No entanto, não está no horizonte visível o retorno a taxas capazes de recolocar o Brasil entre os líderes do crescimento mundial, como as do segundo governo Lula.

DESEMPENHO FRACO
Depois da recuperação fulminante após a recessão de 2009, o desempenho atual do país está entre os piores fora da Europa em crise.

Em especial, é muito inferior aos dos gigantes Rússia, Índia e China, seus companheiros no acrônimo Bric-cunhado na década passada para designar novos motores da economia global.

Com juros em níveis historicamente baixos, gastos públicos em alta e desonerações tributárias, o máximo que o governo Dilma Rousseff ambiciona é crescimento de 4,5% em 2013, bem abaixo dos 6,5% projetados para o período no início do mandato da presidente. O potencial de expansão foi afetado pela sequência de quatro trimestres seguidos de queda dos investimentos necessários para ampliar a capacidade produtiva.

E o consumo das famílias, embora se mantenha em alta devido aos baixos patamares do desemprego, não exibe mais o ritmo impulsionado pela multiplicação do crédito no período pré-crise.

Fonte: Folha de São Paulo

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Educação

Governo tenta frear proposta de 10% do PIB para educação

Na tentativa de frear o avanço da proposta que aumenta os gastos públicos com educação para o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto em um período de 10 anos, o governo federal definiu na tarde de ontem uma estratégia com deputados do PT.

A bancada, que votou em peso a favor do projeto na comissão especial da Câmara, foi cobrada por interlocutores da presidente Dilma Rousseff. A estratégia agora é apresentar um requerimento para que o tema seja discutido no plenário da Câmara, ao invés de seguir diretamente para o Senado.

Segundo a Folha apurou junto ao Palácio do Planalto, a ideia do governo é utilizar a votação em plenário para “enfraquecer” o projeto. Se a proposta chegar com menos força no Senado, o governo acredita que conseguirá convencer os senadores da base a derrubarem o texto.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a dizer que, se o Congresso aprovar o percentual de 10% do PIB para a educação, pode “quebrar o Estado brasileiro”.

O governo também tem argumentado com a base aliada que é temerário aprovar propostas que comprometam as finanças públicas em um cenário de crise econômica internacional.

Ontem, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, esteve na Câmara dos Deputados discutindo o assunto com parlamentares do PT. A ministra pediu responsabilidade dos parlamentares petistas com a questão dos gastos públicos e acertou a votação contra o projeto quando ele for submetido à votação em plenário.

Atualmente, o país destina cerca de 5% do PIB para a educação. O novo índice é um dos pontos mais polêmicos do PNE (Plano Nacional de Educação), que define metas e estratégias para o setor num período de dez anos.

Também ontem, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, voltou a criticar a aprovação dos 10% durante audiência pública no Congresso. Mercadante cobrou dos parlamentares a definição da fonte de recursos para pagar o investimento adicional proposto pela Câmara dos Deputados.

KELLY MATOS, da Folha de São Paulo

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Economia

Na análise do ministro Mantega, investimento de 10% do PIB na educação quebra o Estado

Convém não prestar muita atenção ao que estão dizendo os economistas do governo. Quem presta atenção arrisca-se a ficar mais confuso. Até outro dia, diziam que o Brasil já era a sexta economia do planeta.

Nas últimas semanas, começaram a admitir que a crise internacional é mesmo feia. Mas o Brasil, sólido a mais não poder, estava preparado para o tranco. Súbito, os amigos do Congresso levaram à pauta projetos que criam despesas.

Dilma Rousseff deu o grito: não se deve “brincar à beira do precipício”. Nesta quarta (5), a presidente foi ecoada pelo ministro Guido Mantega. Queixando-se do assédio do Legislativo às arcas do Tesouro, o titular da Fazenda disse:

“…É muito importante que a sociedade nos ajude com as questões que põem em risco a nossa solidez fiscal.” A sociedade? Melhor tocar o telefone para o companheiro Marco Maia (PT-RS), senhor da pauta da Câmara.

A certa altura, Mantega fez referência ao Plano Nacional de Educação, já aprovado na Câmara. Prevê a elevação dos investimentos em educação dos atuais 5,1% do PIB para 10%. Coisa gradual, a ser atingida em dez anos. E Mantega: “Isso coloca em risco as contas públicas. Isso vai quebrar o Estado brasileiro.”

Quer dizer: brevemente seremos a sexta, quiça a quinta maior economia do mundo, mesmo que ainda sejamos incapazes de ler o A-E-I-O-U, a não ser que venha numa planilha.

Fonte: Blog do Josias

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Economia

PIB Brasileiro do 1º timestre foi um desastre. Crescemos menos do que Argentina, Peru, Venezuela e Índia

O IBGE fechou o levantamento sobre o PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2012. O resultado revelou-se desalentador. Na comparação com o último trimestre de 2011, a economia cresceu 0,2%. Comparando-se com os primeiros três meses do ano passado, a alta foi de 0,8%.

Vem a ser o pior desempenho entre os países do chamado Brics, grupo de emergentes que inclui o Brasil. Considerando-se o mesmo período –janeiro a março de 2012 em cotejo com o primeiro trimestre de 2011— a China cresceu 8,1%. A índia, 5,8%. E a Rússia, 4,9%.

O Brasil segura a lanterna também entre os vizinhos latino-americanos. Ficou na rabeira da Argentina (crescimento de 4,8%), do Chile (5,6%), do México (4,6%), do Peru (6%) e até da Venezuela (5,6%).

Em relação às nações ditas desenvolvidas, o Brasil teve desempenho inferior ao da Alemanha (alta de 1,2% no primeiro trimestre). E superou os países encalacrados da zona do Euro.

Afora a França, que ainda conseguiu crescer 0,3%, a maioria decresceu ou ficou no zero a zero: Itália (-1,3%), Espanha (-0,4%), Holanda (-1,3%), Portugal (-2,2%), Grã-Bretanha (0%) e Grécia (-6,2%).

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