Judiciário

Lula, Dilma, Mantega, Palocci e Vaccari viram réus por quadrilhão do PT

O juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, recebeu denúncia e abriu ação penal por suposta organização criminosa envolvendo integrantes da cúpula do Partido dos Trabalhadores. Passam a ser réus na ação os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, os ex-ministros Antônio Palocci e Guido Mantega, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

O caso é conhecido como “quadrilhão do PT”, porque se originou de um inquérito no qual integrantes de diversos partidos eram investigados por organização criminosa, mas depois foi dividido por partidos.

Em setembro do ano passado, antes de deixar o cargo, o então procurador-geral da República Rodrigo Janot denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de organização criminosa, além de Lula e Dilma, os ex-ministros da Fazenda Guido Mantega e Antonio Palocci, do Planejamento Paulo Bernardo, de Comunicação Social Edinho Silva, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, e a senadora Gleisi Hoffmann, que atualmente ocupa a presidência do PT.

Janot afirmou na denúncia que a cúpula do PT recebeu R$ 1,48 bilhão de propina em dinheiro desviado dos cofres públicos.

Em março deste ano, o relator da Lava Jato, ministro Luiz Edson Fachin, dividiu o processo e enviou a parte dos políticos sem foro privilegiado para a Justiça Federal do Distrito Federal prosseguir com o caso. Somente Gleisi Hofmann e o marido, Paulo Bernardo, permaneceram como investigados no Supremo.

G1

Opinião dos leitores

  1. Já pensou se esta quadrilha se elege novamente?????? não iria restar nada neste Pais, ate os militontos acabaria

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Finanças

R$ 13,3 bilhões: Henrique Alves vai discutir com Mantega cortes de emendas parlamentares

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta quinta-feira (20/2) que vai pedir explicações ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o corte de R$ 13,3 bilhões no valor previsto para as emendas parlamentares deste ano. A medida foi anunciada hoje pelo governo e gerou reflexos abafados no Congresso, esvaziado nesta quinta-feira.

Alves optou por uma postura de mais cautela, ao dizer: “Vamos examinar os detalhes. Não é uma boa notícia, mas vamos ver as alegações e se é uma coisa linear, que atinge todos, mas temos que ter compreensão e analisar a decisão por inteiro”.

Antes mesmo que Mantega explique o corte, a ex-ministra da Casa Civil, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), defendeu a postura do governo. Ela lembrou que nenhuma emenda individual foi cortada, mesmo sem a aprovação da proposta de emenda à Constituição, que previa a imposição ao governo de aplicar os recursos das emendas parlamentares. “Nós já tínhamos, quando eu estava no governo, o compromisso com o Parlamento das emendas impositivas. Embora a PEC não tenha sido aprovada, colocamos isso na Lei de Diretrizes Orçamentárias”, defendeu a senadora.

Mesmo assim, Gleisi cobrou que os parlamentares também participem do esforço pelo ajuste das contas públicas no momento em que a economia global não vai bem. “Nunca é demais lembrar que os presidentes da Câmara e do Senado participaram com a presidenta de um pacto de responsabilidade fiscal para que pudéssemos ter equilíbrio nas contas. Tem que ter um esforço do Parlamento e, obviamente, isso pode afetar uma parcela de emendas, que não são as individuais”, disse a ex-ministra.

Mas, para o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), a decisão do governo vai gerar reflexos imediatos no Congresso, e é inevitável que a medida crie tensão na relação entre o Legislativo e o Executivo. “As dificuldades crescentes [nas negociações] entre Executivo e Legislativo agora ficam mais fortes (com os cortes) e afetam o humor do Congresso. Este ano, o governo terá muita dificuldade aqui no Parlamento”, antecipou.

Mendonça Filho criticou a falta de planejamento do governo, e disse que os reflexos do corte vão além das portas do Congresso. “Quando corta, isto reduz investimentos em áreas básicas, como saúde, educação, transporte. O governo vai enfrentar uma crise e dificuldade política com a crescente insatisfação popular”, disse.

Com o anúncio feito pelo governo, os parlamentares, que calculavam gastar um total de R$ 19,76 bilhões neste ano, terão que reconsiderar o valor, que baixa para R$ 6,46 bilhões. As emendas foram as mais afetadas pelo corte feito pelo governo ao Orçamento Geral da União (OGU) de 2014, seguidas pelos gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), reajustados em R$ 7 bilhões a menos.

Na divulgação do corte, o governo destacou que a intenção, com a medida, é tentar alcançar, este ano, superávit primário (economia para pagamento dos juros da dívida pública) equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas e serviços produzidos no país).

Agência Brasil

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Economia

Mantega desafia bancos privados a concorrerem na redução de juros e ampliação do crédito

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse agora há pouco em São Paulo que, se as instituições financeiras do setor privado não adotarem “uma ação ousada” para oferecer mais crédito a juros cada vez menores, “vão comer poeira dos bancos públicos”. O ministro participou hoje (17) na cidade de um encontro nacional de superintendentes do Banco do Brasil.

Segundo o ministro, não vai faltar dinheiro público para estimular as operações de crédito destinadas a consumo e capital de giro. Ele disse que só o Banco do Brasil injetou no mercado R$ 35 bilhões de crédito no segundo trimestre. Mantega ainda garantiu que tanto o BB quanto a Caixa Econômica Federal deverão continuar a aumentar o crédito para estimular o crescimento do país.

Mantega informou ainda que o governo pretende reforçar a política de desoneração fiscal com a previsão de abrir mão de um volume de R$ 45 bilhões em receitas, até o final do ano, equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços gerados no país. De outro lado, garantiu que haverá rigor na fiscalização sobre a contrapartida, que é a manutenção do emprego como fator de geração e de renda.

O ministro da Fazenda, no entanto, disse que o governo não se definiu sobre a prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e eletrodomésticos da linha branca – benefício que se encerra no dia 31 de agosto. Mantega disse que a questão ainda está sendo avaliada.

A previsão do ministro é que a economia cresça 4% no quatro trimestre do ano. Na sua avaliação, com a tendência de continuidade na redução da taxa básica de juros, a Selic, o país deverá desestimular a entrada de capital especulativo e abrir espaço para o crescimento maior do capital para investimento direto.

Entre as novas modalidades de investimento no mercado de capitais, Mantega prevê estímulo aos investidores em debêntures – um tipo de títulos privado. “Vamos ter um fluxo de capital externo principalmente em debêntures e outras aplicações que hoje estão perdendo dinheiro nos Estados Unidos e Europa. Aqui, as oportunidades são de conseguir taxas entre 6, 7 ou até 8%, o que não se encontra em lugar nenhum”.

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Economia

Na análise do ministro Mantega, investimento de 10% do PIB na educação quebra o Estado

Convém não prestar muita atenção ao que estão dizendo os economistas do governo. Quem presta atenção arrisca-se a ficar mais confuso. Até outro dia, diziam que o Brasil já era a sexta economia do planeta.

Nas últimas semanas, começaram a admitir que a crise internacional é mesmo feia. Mas o Brasil, sólido a mais não poder, estava preparado para o tranco. Súbito, os amigos do Congresso levaram à pauta projetos que criam despesas.

Dilma Rousseff deu o grito: não se deve “brincar à beira do precipício”. Nesta quarta (5), a presidente foi ecoada pelo ministro Guido Mantega. Queixando-se do assédio do Legislativo às arcas do Tesouro, o titular da Fazenda disse:

“…É muito importante que a sociedade nos ajude com as questões que põem em risco a nossa solidez fiscal.” A sociedade? Melhor tocar o telefone para o companheiro Marco Maia (PT-RS), senhor da pauta da Câmara.

A certa altura, Mantega fez referência ao Plano Nacional de Educação, já aprovado na Câmara. Prevê a elevação dos investimentos em educação dos atuais 5,1% do PIB para 10%. Coisa gradual, a ser atingida em dez anos. E Mantega: “Isso coloca em risco as contas públicas. Isso vai quebrar o Estado brasileiro.”

Quer dizer: brevemente seremos a sexta, quiça a quinta maior economia do mundo, mesmo que ainda sejamos incapazes de ler o A-E-I-O-U, a não ser que venha numa planilha.

Fonte: Blog do Josias

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