Economia

ECONOMIA BRASILEIRA VOLTA A CRESCER: ‘Prévia’ do PIB do Banco Central aponta alta de 9,47% no terceiro trimestre e saída da recessão

Foto: © Marcello Casal jr/Agência Brasil

A economia brasileira voltou a crescer no terceiro trimestre deste ano e, com isso, saiu da chamada “recessão técnica”. É o que indicam informações divulgadas nesta sexta-feira (13) pelo Banco Central.

Segundo o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br)– indicador considerado com uma “prévia” do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) – a economia registrou um crescimento de 9,47% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Dois trimestres seguidos de queda do nível de atividade (registrados neste ano) representam uma recessão técnica, que foi superada, segundo indicam os números prévios do BC.

O resultado oficial do PIB no terceiro trimestre deste ano, porém, será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) somente em 3 de dezembro.

Os resultados do IBC-Br, neste ano refletem os efeitos da pandemia do novo coronavírus, sentidos com maior intensidade na economia em março e abril. De maio em diante, os números mostram o início de uma retomada da economia, puxada, entre outros fatores, pelo auxílio emergencial.

Em análise recente, o BC informou que “programas governamentais de recomposição de renda têm permitido uma retomada relativamente forte do consumo de bens duráveis e do investimento”.

Mês a mês e parcial do ano

De acordo com o IBC-Br, somente em setembro deste ano, a economia brasileira mostrou crescimento de 1,29% na comparação com agosto. O número foi calculado após ajuste sazonal. Esse foi o quinto mês seguido de crescimento do indicador, na comparação com o mês anterior.

Mesmo assim, os números do Banco Central também mostram que o nível de atividade ainda não voltou ao patamar de fevereiro, registrado antes da pandemia do novo coronavírus.

Com o crescimento registrado em setembro, o IBC-Br atingiu 136,34 pontos, abaixo do patamar de fevereiro, ou seja, de antes da pandemia (139,80 pontos).

No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o índice de atividade econômica registra queda de 4,93% – sem ajuste sazonal.

Em 12 meses até setembro de 2020, houve queda de 3,32% – também sem ajuste sazonal.

PIB x IBC-Br

Os resultados do IBC-Br são considerados uma “prévia do PIB”. Porém, nem sempre mostram proximidade com os dados oficiais do Produto Interno Bruto.

O cálculo dos dois é um pouco diferente. O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

Atualmente, a taxa Selic está em 2% ao ano, na mínima histórica. O BC indicou, na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), manutenção da taxa básica da economia nesse patamar nos próximos meses.

Expectativas

Na semana passada, os economistas das instituições financeiras projetaram uma queda de 4,80% para o resultado do PIB e 2020. Para o BC, a retração será de 5% neste ano.

Em setembro, o governo brasileiro manteve a expectativa de queda de 4,7% para o PIB de 2020. O ministro da Economia, Paulo Guedes, acredita que a economia esteja retomando em “V”, com forte alta após queda pronunciada, e estima um tombo menor, ao redor de 4% em 2020.

O Banco Mundial prevê uma queda de 5,4% da economia neste ano e, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um tombo de 5,8% em 2020.

G1

Opinião dos leitores

  1. Ôôô véi duro da gota serena.
    Desde a sua entrada, duas recuperações.
    Uma na e herança maldita do PT ladrão.
    Outra no pós covid.
    Tamos juntos Presidente.

  2. Vcs se baseiam em que ?Não estou querendo ser pessimista mas vcs enganavam antes hoje todos mundo tem um celular na mão, tem mas informação.

    1. Brasileiro é um povo diferente… a pessoa podendo tá torcendo à favor, torce contra. Cidadão, essas informações não podem ser inverídicas. Ache bom, pois sobra pra todos, inclusive pra vc, independente de partidos. O outro lá em baixo (Greg), diz que tá esperando desde Dilma. Rapaz, uma bagunça daquelas, tinha primeiro que arrumar a casa, e tava e continuará sendo feito, mas houve essa pandemia no meio do caminho. Vamos torcer a favor, pessoal.

  3. A economia subindo é bom para todos, traz credibilidade internacional e aumenta os investimentos estrangeiros e nacionais gerando mais emprego.

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Economia

PIB: Pela 1ª vez desde maio, mercado financeiro estima tombo da economia brasileira menor que 5% em 2020

Foto: Reprodução

Os analistas do mercado financeiro reduziram novamente sua estimativa para o tombo da economia brasileira neste ano e, pela primeira vez desde maio, passaram a prever uma retração menor do que 5%.

A previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 5% para 4,81% neste ano. A expectativa faz parte do boletim de mercado, conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC).

Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Desde 14 de maio deste ano a previsão dos analistas dos bancos não ficava abaixo de uma contração de 5% para o PIB em 2020. No pior momento, em 30 de junho, os economistas chegaram a estimar uma queda de 6,6% para a economia em 2020.

Na última semana, o mercado também baixou, de 3,47% para 3,42%, a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto para 2021.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão. Nos últimos meses, porém, indicadores têm mostrado uma retomada da economia brasileira.

Em setembro, o governo brasileiro manteve a expectativa de queda de 4,7% para o PIB de 2020.

O Banco Mundial prevê uma queda de 5,4% no PIB brasileiro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um tombo de 5,8% em 2020.

Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos.

Após recuar 2,5% nos primeiros três meses deste ano (número revisado), o PIB apresentou um tombo de 9,7% no segundo trimestre deste ano – contra os três meses anteriores. Foi a maior queda desde que o IBGE iniciou os cálculos do PIB trimestral, em 1996.

Inflação

Ao mesmo tempo em que vê um tombo menor do nível de atividade neste ano, o mercado financeiro também projeta uma alta maior da inflação.

Segundo a pesquisa realizada pelo Banco Central, os analistas dos bancos subiram a estimativa de inflação deste ano de 2,65% para 2,99%. Essa foi a décima primeira alta seguida do indicador.

Em setembro, a inflação oficial do país avançou 0,64% e foi puxada pela alta nos preços de alimentos e da gasolina. Foi a maior alta para um mês de setembro desde 2003 – quando atingiu 0,78% – e a maior taxa do ano.

Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% em 2020.

Pela regra vigente, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2021, o mercado financeiro subiu de 3,02% para 3,10% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Taxa básica de juros

Após a manutenção da taxa básica de juros em 2% ao ano em setembro, o mercado segue prevendo estabilidade na Selic neste patamar até o fim deste ano.

Para o fim de 2021, a expectativa do mercado subiu de 2,50% para 2,75% ao ano. Isso quer dizer que os analistas passaram a prever uma alta maior dos juros no ano que vem.

Outras estimativas

Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 subiu de R$ 5,35 para R$ 5,40. Para o fechamento de 2021, avançou de R$ 5,10 para R$ 5,20 por dólar.

Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 subiu de US$ 57,56 bilhões para US$ 58 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado permaneceu em US$ 55 bilhões de superávit.

Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 50 bilhões. Para 2021, a estimativa permaneceu estável em US$ 65 bilhões.

G1

Opinião dos leitores

  1. Esses resultados crescentes são ótimos para o país, geram maís confiança no país com maís empregos e investimentos externos.

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Economia

FMI melhora previsão do PIB do Brasil e da economia mundial em 2020

Foto: Yuri Gripas / Reuters

A recessão causada pela pandemia será menos severa do que o esperado em 2020 graças à abertura de algumas economias avançadas, embora a reativação perca força, alertou o Fundo Monetário Internacional nesta terça-feira. Ao revisar seu “Panorama Econômico Mundial” o FMI espera agora uma contração do PIB mundial de 4,4% neste ano, abaixo da estimativa de junho, de 5,2%.

Para o Brasil e México, as duas principais economias da América Latina e ambos entre os cinco países com mais óbitos pelo novo coronavírus, o relatório estima quedas do PIB menores do que o esperado em meados do ano, de 5,8% e 9%, respectivamente.

Em junho, a estimativa era de queda de 9,1% para o Brasil. O FMI já havia divulgado esses números na semana passada em seu relatório periódico sobre a economia de seus membros, conhecido como Artigo IV. Em ambos os casos alertou sobre os riscos para o crescimento.

O novo coronavírus deixa mais de 1,07 milhão de mortes no mundo. Na Europa, França, Espanha e Inglaterra, diante de uma nova onda de infecções, multiplicam-se as medidas para evitar um confinamento generalizado, que pode ser devastador para a economia.

“Viver com o novo coronavírus é um desafio diferente, mas o mundo se adapta”, considerou a economista-chefe da agência, Gita Gopinath, em um blog que acompanha o último relatório de previsão econômica global (WEO) do FMI.

A revisão em alta reflete dados econômicos melhores do que o esperado no segundo trimestre, particularmente em economias desenvolvidas da Europa, nos Estados Unidos e na China, o berço do vírus.

Todas as regiões do mundo parecem ter um desempenho melhor do que o esperado, mas as economias emergentes e em desenvolvimento como um todo caem na exceção: para elas, a previsão piorou para um declínio coletivo de 3,3% em 2020.

O PIB dos Estados Unidos, maior economia mundial, cairá 4,3%, abaixo dos 8% estimados anteriormente, enquanto a economia da zona do euro recuará 8,3%.

“No entanto, esta crise está longe de terminar”, advertiu Gopinath.

Diante da imensa incerteza, o FMI mais uma vez revisou para baixo a expectativa de recuperação para 2021 (+5,2%, -0,2 ponto).

“A recuperação provavelmente será longa, desigual e incerta”, resumiu a economista, retomando termos já usados pelo organismo internacional.

Em relação à previsão anterior de junho, “a perspectiva piorou consideravelmente em alguns países emergentes e em desenvolvimento, onde as infecções estão aumentando rapidamente”.

Após a contração histórica de 2020 e a esperada reativação em 2021, o nível do PIB mundial deve ser um pouco superior ao de 2019, detalhou o Fundo.

A agência estima que, no médio prazo, as perspectivas serão medíocres, pois o distanciamento social provavelmente persistirá até o final de 2022, o que impede uma verdadeira recuperação.

Além disso, não se pode excluir um cenário pior, com a intensificação das infecções combinada com a desaceleração dos avanços na busca por tratamentos e vacinas, obrigando as autoridades a tomarem medidas mais duras.

Na Ásia, destaque para a China

A China, que teve uma forte e rápida reabertura e recuperação diante da pandemia, será a única economia a apresentar crescimento positivo em 2020, de 1,9% – quase o dobro da taxa prevista em junho -, e deve atingir crescimento de 8,2% em 2021, maior ritmo em quase uma década, disse o FMI.

Mas os mercados emergentes, exceto a China, terão uma contração de 5,7% em 2020, pior do que os 5,0% previstos em junho. O FMI disse que o vírus continua a se espalhar em grandes países, incluindo Índia e Indonésia, e essas economias são muito mais dependentes de setores duramente atingidos – incluindo turismo e commodities- bem como de remessas e de outras fontes de financiamento externo.

A economia indiana deve registrar retração de 10,3% neste ano, mas em 2021 a previsão é de avanço de 8,8%.

Na zona do euro, recuperação mais fraca

O Fundo prevê um crescimento de 5,2% para a zona do euro em 2021, um resultado menor do que o anunciado em junho, de 4,4%, sinal de que a recuperação econômica será trabalhosa.

Mas também suavizou sua previsão de recessão para este ano a -8,3%, contra -10,2%.

De acordo com o FMI, a Espanha seria o país europeu em situação mais difícil, com uma queda do PIB estimada em 12,8% este ano. Enquanto isso, a Itália registraria queda de 10,6% e a França de 8,3%.

A Alemanha, a maior potência exportadora do continente, veria um retrocesso de 6% este ano, apontou o FMI, já que a demanda da Ásia permaneceu sustentada.

O FMI também indicou que as coisas poderiam ter sido piores e elogiou os países europeus pelo ambicioso programa de gastos para atenuar os impactos econômicos da pandemia, especialmente o pacote de recuperação de 750 bilhões de euros da UE, que considerou um bom sinal.

Também destacou as históricas medidas adotadas pelo Banco Central Europeu, que impulsionaram os mercados de valores e mantiveram decididamente os preços dos empréstimos de países altamente endividados, como a Itália, em níveis mínimos históricos.

“Essas medidas agressivas desempenharam um papel crucial no apoio à confiança e prevenção de uma maior amplificação do impacto da covid-19 através do sistema financeiro”, destacou o FMI.

Além disso, destacou a força do euro, principalmente em relação ao dólar americano. No período de abril a setembro, disse a instituição, “o euro se valorizou cerca de 4% devido às melhorias das perspectivas econômicas e ao aumento mais lento dos casos de Covid-19”.

Recessões profundas na América Latina

Para as economias da América Latina e do Caribe, o Fundo melhorou as estimativas para 2020, embora tenha alertado sobre “recessões profundas” em alguns países duramente atingidos pela pandemia de Covid-19.

O Produto Interno Bruto (PIB) regional vai recuar 8,1% neste ano, menos que os 9,4% previstos em junho, informou o organismo multilateral, acrescentando que panorama continua “precário” nas economias emergentes, “com muitos países latino-americanos gravemente afetados pela pandemia enfrentando recessões muito profundas”.

Entre os fatores para essa situação, o FMI menciona a disseminação contínua da Covid-19, o impacto da crise da saúde em setores-chave, como o turismo, e uma maior dependência de financiamento externo, incluindo as remessas.

Para 2021, o FMI projetou uma recuperação do PIB regional de 3,6%.

América Latina e Caribe é a região do mundo mais afetada pela pandemia declarada em março. Com mais de 10,1 milhões de casos e quase 370.000 mortes, é responsável por mais de um quarto das infecções e mais de um terço de todas as mortes por Covid-19 do planeta.

As projeções do Fundo também são ligeiramente melhores para o Chile (-6,0% em comparação aos -7,5% em junho). No entanto, pioraram para Argentina (-11,8% em comparação aos -9,9%) e Colômbia (-8,2% em comparação aos -7,8%).

A Argentina, em recessão desde 2018, enfrenta uma profunda crise econômica e social agravada especialmente pela pandemia. O país planeja negociar com o FMI um novo contrato de crédito em meados de novembro, depois que a agência lhe concedeu o maior empréstimo de sua história: US$ 57 bilhões, com desembolso de US$ 44 bilhões.

A Colômbia, em sua primeira recessão em duas décadas, aumentou no mês passado em US$ 6,5 bilhões sua linha de crédito flexível com o FMI que havia contratado em maio.

Para o Peru, o FMI manteve sua projeção de contração de 13,9% do PIB em 2020 em relação a 2019.

De longe, o maior colapso da América Latina ainda é o da Venezuela, mergulhada em um desastre econômico desde 2013. Para este país caribenho, o Fundo prevê uma contração de 25% do PIB, acima dos 20% estimados em junho.

Perdas de US$ 28 trilhões

Nesse contexto, é difícil para a economia mundial retornar à trajetória esperada antes da pandemia.

O FMI estima que a perda cumulativa do PIB para 2020-2025 será de cerca de US$ 28 trilhões, US$11 trilhões somente em 2020-2021.

“É um sério revés para a melhoria do padrão de vida” da população, alertou Gopinath.

Assim como o Banco Mundial, o FMI teme que essa crise encerre o progresso feito desde a década de 1990 na redução da pobreza no mundo e que a desigualdade esteja crescendo.

O fechamento das escolas, um sacrifício para gerações inteiras, acrescenta “mais um desafio”.

O volume de comércio de bens e serviços no mundo vai cair, e embora a queda seja menor que a esperada em 2020 e haja uma retomada em 2021, o número também é significativo para esse motor de crescimento: uma redução de 10,4% neste ano nos intercâmbios comerciais.

“Estes são tempos difíceis, mas há espaço para esperança”, acrescentou a economista do FMI.

“Os testes se intensificaram, os tratamentos estão melhorando e os testes de vacinas estão se desenvolvendo em um ritmo sem precedentes, alguns já no estágio final”.

A diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, vem insistindo há várias semanas que é fundamental que todas as inovações sejam produzidas em grande escala para o benefício de todos os países.

“Este esforço deve incluir ajuda multilateral para distribuir doses (de vacinas) a todos os países a preços acessíveis”, acrescentou Gopinath.

Enquanto se espera por uma vacina, o FMI mais uma vez recomenda aos governos que mantenham a ajuda para os mais pobres e aumentem os gastos públicos com foco em projetos “verdes” geradores de mais empregos.

As reuniões do FMI e do BM são realizadas em formato virtual de 12 a 18 de outubro de 2020.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. PedrÓDIO, ataca mais uma vez. Se tiver a notícia de uma topada fatal na Gentil Ferreira, é capaz dele citar Lula, Venezuela e Maduro.

  2. Essas notícias matam mais ratos que chumbinho, o rato mor de nove dedos e a anta ficam chiando com ratos na ponta de uma vassoura. O Brasil tem tudo para dar certo, agronegócio pujante, sub solo rico em minérios, muita terra rica em opções turísticas e por aí vai, pena que a nossa classe política não ajude, assim como adoramos com gestores incompetentes e ladrões do património público. O bêbado e a anta , escancararam as nossas fronteiras para as drogas, principalmente para vizinhos ruins e ditatoriais como Venezuela e Bolívia, isso foi triste.

    1. As aulas de português com Ana, como estão?

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Economia

Projeção do Banco Central para queda do PIB no Brasil é reduzida de 6,4% para 5%; estimativa de crescimento da economia em 2021 é 3,9%

Foto: © CNI/José Paulo Lacerda/Direitos reservados

O Banco Central (BC) reduziu a projeção de queda da economia brasileira este ano. A estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 6,4%, previstos em junho, para 5%. A estimativa está no Relatório de Inflação, divulgado trimestralmente pelo BC.

No relatório, o BC lembra que o PIB recuou 9,7% no segundo trimestre de 2020, “repercutindo a magnitude da retração da atividade em março e, principalmente, em abril”. Segundo o Banco Central, há “perspectivas mais favoráveis para o terceiro trimestre, em linha com os indicadores domésticos disponíveis, as informações mais recentes sobre a pandemia e a evolução esperada da economia internacional”.

Para 2021, “ainda com incerteza acima da usual”, a projeção de crescimento é de 3,9%. “Ressalte-se que essa perspectiva depende da continuidade do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira, condição essencial para permitir a recuperação sustentável da economia”, finaliza o Banco Central.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso na Argentina esquerdista apontada no começo da pandemia como modelo para o Brasil por ter feito o maior lockdown do mundo, a economia vai afundando, caiu 19% e metade da população está abaixo da linha de pobreza, ainda bem que Bolsonaro estava certo.

  2. To com Bolsonaro fez reforma de previdência colocando essa povo para trabalhar mais tá certo a vagabundagem é grande neste pais

  3. Hô Véio Bom é Esse Presidente Bolsonaro e o Ministro Paulo Guedes. Nem com uma pandemia que abalou economias mundo afora o Brasil dando show.
    Mito 2022 até o talo.

    1. Você fala essas coisas fora de casa? As pessoas zombam de você?

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Economia

Mercado melhora previsão e passa a prever tombo de 5,11% no PIB de 2020

Os economistas do mercado financeiro melhoraram sua estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, que passou de 5,31% para 5,11%.

A expectativa faz parte do boletim de mercado, conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão. Nas últimas semanas, porém, indicadores têm mostrado o início de uma retomada da economia brasileira.

No mês passado, o governo brasileiro manteve a expectativa de queda de 4,7% para o PIB de 2020.

O Banco Mundial prevê uma queda de 8% no PIB brasileiro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um tombo de 9,1% em 2020.

Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos. Nos três primeiros meses de 2020, foi registrada uma retração de 1,5% na economia brasileira.

Para 2021, a expectativa do mercado financeiro de crescimento do PIB foi mantida em 3,50%.

Inflação abaixo de 2%

Segundo o relatório divulgado pelo BC nesta segunda-feira, os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2020 de 1,78% para 1,94%. Foi a quinta alta seguida do indicador.

A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% em 2020.

Pela regra vigente, o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2021, o mercado financeiro subiu de 3% para 3,01% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Taxa básica de juros

Após a queda para a mínima histórica de 2% ao ano no começo de agosto, o mercado segue prevendo manutenção da taxa básica de juros da economia, a Selic, neste patamar até o fim deste ano.

Para o fim de 2021, a expectativa do mercado passou de 2,88% para 2,50% ao ano. Isso quer dizer que os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem, embora em menor intensidade.

Outras estimativas

Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 permaneceu em R$ 5,25. Para o fechamento de 2021, ficou estável em R$ 5 por dólar.

Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 subiu de US$ 55 bilhões para US$ 55,15 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado avançou de US$ 53,35 bilhões para US$ 53,40 bilhões de superávit.

Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2020, continuou em US$ 55 bilhões. Para 2021, a estimativa subiu de US$ 65,48 bilhões para US$ 66,48 bilhões.

G1

 

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Economia

Prévia do PIB indica crescimento da atividade econômica em maio

Foto: Pixabay

A prévia do PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país, registrou crescimento da atividade econômica em maio, de acordo com o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), divulgado pelo BC (Banco Central) nesta terça-feira (14).

O IBC-Br teve crescimento de 1,31% no mês. Em abril, o indicador havia despencado (-9,73%) devido à pandemia de coronavírus.

A previsão do mercado financeiro é que a atividade econômica tenha retração de 6,1% em 2020.

R7

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Economia

Em meio à pandemia, Banco Central prevê PIB de -6,4% e impacto intenso em comércio e indústria em 2020

O Banco Central (BC) revisou sua projeção para a economia brasileira em 2020 e passou a projetar uma retração de 6,4% no Produto Interno Bruto (PIB). A previsão consta no relatório de inflação, divulgado nesta quinta-feira (25).

A expectativa anterior da instituição, divulgada em março deste ano, era de estabilidade no nível de atividade, ou seja, sem alta nem queda do nível de atividade.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

A revisão da estimativa decorre dos impactos da pandemia do coronavírus, que têm interrompido a atividade econômica ao redor do mundo e aumentado o desemprego.

“A projeção para o PIB anual considera que o recuo no segundo trimestre será o maior observado desde 1996, início do atual Sistema de Contas Nacionais Trimestrais [do IBGE]”, informou o Banco Central.

A instituição acrescentou que esperar que essa contração do PIB no segundo trimestre deste ano “seja seguida de recuperação gradual nos dois últimos trimestres do ano, repercutindo diminuição paulatina e heterogênea do distanciamento social e de seus efeitos econômicos”.

Ao detalhar os componentes da estimativa para o PIB de 2020, o BC estimou crescimento de 1,2% da agropecuária, retração de 8,5% no nível de atividade da indústria e recuo de 5,3% no setor de serviços (com o comércio registrando uma contração de 10,8%).

Pelo lado da demanda, a estimativa é de uma queda de 7,4% no consumo das famílias e de 13,8% nos investimentos (formação bruta de capital fixo).

Para o mercado financeiro, o PIB terá uma contração de 6,50% neste ano

O Banco Mundial prevê uma queda de 8% no PIB brasileiro em 2020

O Fundo Monetário Internacional estima uma contração de 9,1% para a economia brasileira

Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos. Nos três primeiros meses de 2020, foi registrada uma retração de 1,5% na economia brasileira.

Inflação e taxa de juros

O BC também informou que a sua estimativa de inflação para 2020, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), recuou de 2,6% (em março deste ano) para 2,4%.

Essa previsão considera a trajetória estimada pelo mercado financeiro para a taxa de juros e de câmbio neste ano e no próximo.

Em outro cenário, que considera taxa de juros (Selic) e câmbio estáveis, por sua vez, a previsão do Banco Central para a inflação oficial deste ano recuou de 3% para 1,9%.

As previsões estão abaixo das metas de inflação. Neste ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar de 2,5% a 5,5%.

Quando as estimativas para a inflação estão em linha ou abaixo das as metas, o BC pode reduzir os juros.

Quando previsões estão acima da trajetória esperada, a taxa Selic é elevada.

Se a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

O mercado prevê que a inflação oficial fique em 1,60% este ano e em 3% em 2021.

Para 2021 e 2022, no cenário de mercado (Selic e câmbio projetados pelos bancos), o Banco Central projetou uma inflação de 3,2% nos dois anos. Em março, no relatório de inflação anterior, as duas projeções estavam em 3,2% e 3,3%, respectivamente.

Sobre a taxa básica de juros, que está na mínima histórica de 2,25% ao ano, o BC informou que o “espaço remanescente para a utilização de política monetária [novo corte nos juros] é incerto e deve ser pequeno”.

“Para as próximas reuniões, o Comitê vê como apropriado avaliar os impactos da pandemia e do conjunto de medidas de incentivo ao crédito e recomposição de renda, e antevê que um eventual ajuste futuro no grau de estímulo monetário será residual”, acrescentou.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. O que vai dificultar é resgatar as empresas falidas nesta pandemia que geraram milhões de desempregados, o governo conseguiu salvar 10 milhões de trabalhadores com medidas de ajuda a micro e pequenas empresas.
    Talvez o que ajude a diminuir a crise é a inflação baixa, juros baixo e superávit positivo, além de estímulo ao trabalho com investimentos do governo tendo como exemplo a lei de saneamento basico que gerará emprego em todo país.

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Finanças

Com impacto do coronavírus, FMI prevê queda de 9,1% para o PIB do Brasil neste ano

Foto: Reprodução

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro vai ser duramente afetado pelos impactos provocados pela pandemia de coronavírus e deve recuar 9,1% neste ano, segundo a nova projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgada nesta quarta-feira (24).

Se confirmada a previsão do Fundo, o tombo da economia brasileira deverá será o maior em 120 anos, pelo menos. Em abril, o FMI estimava uma recessão de 5,3%.

A previsão do FMI também é mais pessimista que a de boa parte dos analistas brasileiros. No relatório Focus, do Banco Central, a projeção mais recente aponta para uma queda do PIB de 6,5%.

Os novos dados do Fundo publicados no relatório World Economic Outlook mostraram uma piora generalizada para a atividade econômica mundial, confirmando que os estragos econômicos da pandemia são mais intensos do que o previsto inicialmente. O FMI aponta, por exemplo, que o PIB global deve recuar 4,9% neste ano – a previsão anterior era queda de 3% -, com todas as regiões enfrentando um quadro de recessão.

“Pela primeira vez, projeta-se que todas as regiões experimentem um desempenho negativo (do PIB) em 2020. No entanto, existem diferenças substanciais entre as economias, refletindo a evolução da pandemia e a eficácia das estratégias de contenção”, escreveu o FMI em relatório.

Para as economias avançadas, o Fundo estima uma queda do PIB de 8%, enquanto as economias emergentes devem apresentar uma retração na atividade de 3%.

“A pandemia levou as economias para um grande lockdown, o que ajudou conter o vírus e salvar vidas, mas também desencadeou a pior recessão desde a Grande Depressão”, pontuou a economista-chefe do FMI, Gita Gopinath. “Vários países começaram a se recuperar. No entanto, na ausência de uma solução média, a força da recuperação é altamente incerta e o impacto nos setores e países desiguais.

Piora fiscal

Com o aumento dos gastos públicos realizado pelos governos para conter o avanço da pandemia, o FMI também atualizou as projeções para o envidamento dos países.

Segundo o Fundo, as medidas fiscais anunciadas pelos países já somam mais de US$ 10 trilhões, acima dos US$ 8 bilhões esperados inicialmente em abril. Com esse afrouxamento fiscal, o FMI estima que a dívida bruta global deverá chegar a 101,5% do PIB neste ano.

Para o Brasil, o FMI estima que a dívida bruta vai alcançar 102,3% do PIB neste ano, recuando para 100,6% do PIB em 2021. Nos últimos anos, a questão fiscal tem sido o principal entrave da economia brasileira. O tamanho do endividamento brasileiro é considerado alto para um país ainda emergente.

Desde o início da crise, no entanto, os economistas avaliam que o governo está correto em ampliar os gastos públicos para conter o avanço da pandemia, mas dizem que essa piora fiscal deve ser restrita a 2020.

Retomada mais tímida

O FMI também revisou as projeções de crescimento dos países para 2021. Na nova leitura, o Fundo ficou mais pessimista para a atividade global. Agora, a expectativa de crescimento do mundo é de 5,4% no ano que vem, abaixo dos 5,8% projetados em abril.

Para o Brasil, no entanto, há uma pequena melhora. Em 2021, a projeção para a economia brasileira é de avanço de 3,6%, acima dos 2,9% esperados no relatório passado.

O desempenho brasileiro deverá ficar abaixo da previsões do Fundo para as economias emergentes, que devem apresentar expansão de 5,9%. Já as economias avançadas devem crescer 4,8%.

“Em 2021, projeta-se que a taxa de crescimento para os países emergentes e economias em desenvolvimento se fortaleça para 5,9%, refletindo amplamente a previsão de recuperação para a China (8,2 por cento)”, escreveu o FMI.

G1

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Economia

PIB brasileiro deve cair 5% em 2020 por coronavírus, diz Banco Mundial

Imagem: reprodução

O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil deverá ter retração de 5%, segundo projeção do Banco Mundial anunciada neste domingo (12) em relatório da instituição sobre os impactos econômicos do novo coronavírus na América Latina e no Caribe.

O PIB da região como um todo deverá cair 4,6%, desempenho que será liderado pela retração das maiores economias da região. Dos 26 países analisados pelo banco, apenas dois (Guiana e República Dominicana) não entrariam em recessão em 2020, de acordo com o estudo.

Entre os que apresentariam queda mais intensa de atividade econômica neste ano estão México (-6%), Argentina (-5,2%) e Equador (-6%), além do Brasil. O Banco Mundial afirma, porém, que as estimativas podem mudar diariamente a depender da evolução da pandemia.

Para 2021, a previsão atual do Banco Mundial de crescimento da região é de 2,6%, com estimativa de alta de no 1,5% para o PIB brasileiro.

O relatório diz que o impacto econômico da pandemia será forte agora dado o perfil da maioria dos países latino-americanos, muito dependentes da exportação de commodities. A demanda por esses produtos por parte das potências do G7 e da China deverá cair drasticamentem, de acordo com o estudo.

O banco diz ainda que o nível da atividade econômica da América Latina já sinais de “dramático declínio”, citando imagens de satélite que mostram diminuição dos níveis de dióxido de nitrogênio no subcontinente.

O banco defende que os programas sociais de proteção e assistência social na região “devem ser rapidamente ampliados e ter sua cobertura estendida” para mitigar os impactos da crise. O relatório cita como agravante a alta taxa de informalidade nos países do subcontinente.

“Empresas e setores estrategicamente importantes devem ter suporte explícito, em troca de manter o emprego de seus trabalhadores. As pequenas empresas podem ser alcançadas por meio de bancos e outros intermediários. As instituições financeiras podem ser incentivadas através do compartilhamento de riscos [de crédito com o governo] e garantias, de modo a garantir a disponibilidade de liquidez em um contexto de necessidades de capital”, diz o estudo.

Segundo o Banco Mundial, as medidas de restrição de circulação e isolamento social, tomadas por governos para reduzir a velocidade de expansão da pandemia, são mais eficazes se tomadas logo após a detecção dos primeiros casos da doença.

De maneira geral, diz o relatório, as medidas mais gerais e drásticas têm resultado menos casos da Covid-19 que as políticas com público-alvo mais restrito (como as que têm como foco apenas os grupos de risco da doença, por exemplo).

FolhaPress

Opinião dos leitores

  1. O PIB Brasil em 2018 cresceu 1,3% com relação a 2017. Segundo o novo governo, em 2019 a economia começou a recuperação, no entanto o PIB cresceu 1,1%, ou seja, cresceu menos.
    Imagine com uma economia global em recessão como será o PIB 2020?
    Só Deus pode nos salvar.

  2. A Lama de Brumadinho
    O Fogo na Amazonia
    Petroleo nas Praias do Nordeste e Sudeste
    Enchentes no Sudeste
    Seca no Sul
    Coronavirus
    Quem vai acabar com o Brasil é Bolsonero , não se enganem!!!

  3. Era Bolsonaro: Brumadinho, CT do Flamengo, Milicianos, Terraplanismo, Coronavírus, Recessão…
    2023 chegue logo!!!

    1. Era do partido que virou quadrilha: mensalão, petrolão, desfalques nos fundos de pensão, porto de Mariel com dinheiro do BNDES, metrô de Caracas com dinheiro do BNDES, várias obras com dinheiro do BNDES nas ditaduras africanas amigas…. ufa, lembra de mais alguma ladroagem?

  4. Mito! Mito!
    Dr Paulo em segundo lugar.
    Não em terceiro, o segundo e dr Moro.
    Kkkkkkkkk
    Só fera!!!
    Kkkkkkkk
    Quem não quiser cair, se deite.
    Kkkkkkkk

  5. Esse governo Bolsonaro é só desgraça…
    Parece até q tá aliado c o capeta!

    1. Os governadores mandam parar todo o comércio e o capeta é Boslonaro.
      Menas….

  6. Faz sentido. Paulo Guedes disse que podia ser queda de 4 por cento. Mas ministros da economia mentem quanto ao crescimento do PIB faz pelo menos uns 30 anos.

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Economia

Por conta de medidas de combate ao coronavírus, governo eleva estimativa de déficit para 5,55% do PIB


Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, disse na noite esta quinta-feira (2) que o impacto primário das medidas anunciadas pelo governo é de R$ 224,6 bilhões, o equivalente a 2,95% do Produto Interno Bruto (PIB). Com isso, explicou, o déficit primário estimado para este ano é de R$ 419 bilhões, o correspondente a 5,55% do PIB, para o governo central.

O principal efeito é da medida de pagamento extraordinário de R$ 600, com impacto de 1,3% do PIB. O programa de desemprego, terá efeito de 0,68% do PIB. “O déficit será o maior da série, mas é justificável”, disse o secretário, prometendo que essa piora fiscal será circunscrita a 2020 e que a economia vai se recuperar.

O secretário especial da Receita Federal, José Tostes Neto, disse que o governo resolveu manter o cronograma de restituições do IRPF, que inicia-se em maio. A prioridade, como sempre, serão idosos e pessoas com necessidades especiais. O primeiro lote deve liberar R$ 2 bilhões.

Valor Econômico

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Economia

EFEITO CORONAVÍRUS: Governo reduz a zero a projeção de crescimento do PIB em 2020

Técnicos da equipe econômica anunciam medidas para reduzir impactos do coronavírus Foto: Gustavo Raniere / Ministério da Economia

O governo reduziu para zero (0,02%) a projeção de crescimento da economia brasileira neste ano, por conta dos efeitos da pandemia de coronavírus na atividade econômica.

A revisão, divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia, ocorre pouco mais de uma semana depois da pasta ter anunciado uma piora na projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, de 2,4 para 2,1%. Naquele momento, os números do governo já estavam defasados em relação ao dados do mercado.

Bancos e consultorias já preveem um resultado muito fraco da economia brasileira este ano, com chance, inclusive, de uma nova recessão por causa da pandemia de coronavírus.

Apesar de ainda não prever resultado negativo no ano, o governo já trabalha com a possibilidade de o país registrar uma recessão técnica, caracterizada por dois trimestres consecutivos de retração do PIB.

— Esse cenário, infelizmente, já está sendo previsto (recessão ). Existe uma boa chance de termos um PIB não muito favorável no primeiro trimestre, e uma redução significativa no PIB do segundo trimestre. Mas, tomando as medidas, acreditamos que no segundo semestre vamos ser capazes de gerar uma retomada econômica para fecharmos o ano de uma maneira melhor — disse o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, responsável pelas projeções.

Sachsida destacou que o choque foi inesperado e sem precedentes. Para ele, é possível garantir o início de uma retomada a partir do segundo semestre, desde que seja mantido o compromisso com o teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas públicas:

— No mês de março ocorreram seis “circuit breakers” (parada de negociação) na Bolsa de Valores. Isso é algo absolutamente inéditos. Os efeitos da crise originados pela Covid-19 se espalharam de maneira muito rápida ao redor do mundo.

A FGV prevê que o ano termine com uma retração de 4,4% do PIB. Se confirmada, seria a maior retração registrada no país desde 1962, quando iniciou a série disponível no site do Banco Central.

O cenário simulado pela FGV considera que a economia brasileira sofrerá com efeitos de mesma magnitude que os registrados durante a crise financeira de 2008, dada a redução da atividade global, especialmente nas economias chinesa, europeia e americana. Também são considerados impactos domésticos similares aos registrados no pós-greve dos caminhoneiros, em maio de 2018.

Em 2019, a economia cresceu 1,1%. Em 2018, 1,3%.

Petróleo em queda

Para diminuir o impacto da pandemia de coronavírus na economia, o governo tem anunciado uma série de ações nos últimos dias. Ao todo, com as medidas anunciadas até agora, o impacto total é de R$ 180 bilhões, informou o governo.

O governo atualizou ainda outros parâmetros importantes para a economia.

A expectativa é que o barril seja negociado a uma média de US$ 41,87 ao longo do ano. Antes, a expectativa era de US$ 52,70. Hoje, o produto está na casa dos US$ 30, abaixo das previsões do governo. Essa redução fará o governo arrecadar R$ 9,4 bilhões a menos, neste ano, com petróleo.

O Ministério da Economia também subiu a previsão da cotação do dólar neste ano. Pela contas da pasta, a moeda americana terá uma cotação média de R$ 4,35. Antes, a estimativa era de um câmbio a R$ 4,20.

O governo reduziu ainda a projeção de inflação medida pelo IPCA em 2020. A estimativa é que a inflação fique em 3,05%. Antes, eram 3,12%.

Eletrobras fora

A equipe econômica reduziu em R$ 32,7 bilhões a previsão de arrecadação neste ano. A revisão foi feita principalmente porque o governo deixou de contar com a privatização da Eletrobras, que poderia render aos cofres públicos R$ 16,3 bilhões, como antecipou O GLOBO.

O governo também aumentou em R$ 6,3 bilhões a estimativa de despesas para o ano. Só em recursos extras para o Ministério da Saúde combater o coronavírus o impacto é de R$ 5,1 bilhões.

Com as novas estimativas, a equipe técnica calculou que seria necessário um contingenciamento de R$ 37,5 bilhões para adequar o Orçamento à meta fiscal de R$ 124,1 bilhões.

Esse bloqueio, no entanto, não será necessário porque o Congresso aprovou mais cedo o reconhecimento do estado de calamidade, que libera o país de cumprir essa regra fiscal.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Semana passada diziam que seria uma queda de 2,5 para 2,1. Assim dizia Paulo Guedes. Agora dizem que vai ser zero. Entao acreditem. Vai ser PIB negativo. E ai vao dizer que para sair da crise é necessario mais reformas. Como a tributaria. Adivinha o que essa reforma tributaria vai fazer? Aumentar tributos sobre pobres para suprirem o prejuizo dos ricos.

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Economia

PIB fecha 2019 com crescimento de 1,1% em relação a 2018; na comparação com o mesmo trimestre, houve elevação de 1,7%

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O produto interno bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou o ano passado com crescimento de 1,1% frente a 2018. O resultado foi alcançado após a variação do quarto trimestre de 2019, que teve alta de 0,5% na comparação com o período anterior.

Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 houve elevação de 1,7%, o décimo segundo resultado positivo consecutivo após 11 trimestres de queda.

Os números foram divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 7,3 trilhões no ano. Do total, R$ 6,2 trilhões se referem ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 1,0 bilhão aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

Segundo o órgão, a agropecuária cresceu 1,3%, a indústria 0,5% e serviços 1,3%.

O PIB per capta variou 0,3% em termos reais e atingiu R$ 34.533 em 2019.

Agência Brasil

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Diversos

PIB: Levantamento diz que Estados e DF terão desempenho positivo em 2020, e apenas o RN terá queda

Apenas 12 Estados e o Distrito Federal deverão terminar 2020 com o Produto Interno Bruto (PIB) acima do nível pré-crise. Apesar das expectativas de maior expansão da atividade econômica neste ano, os demais Estados ainda precisarão de mais tempo para recuperar o tamanho de sua economia antes da recessão, em 2013 e 2014, segundo levantamento feito pela Tendências Consultoria Integrada. Nessa lenta recuperação, o PIB brasileiro fechará o ano 1% abaixo do nível pré-crise.

O resultado reflete – em boa medida – a grave situação fiscal dos Estados. Com despesas de pessoal elevadas e arrecadação fiscal ainda baixa, alguns governadores cortaram investimentos para fechar a conta no azul – estratégia também observada na esfera federal. Sem investimento de peso, elevado desemprego e alto endividamento das famílias, a saída da crise tem sido mais demorada que em outros períodos.

Entre 2014 e 2016, o PIB nacional encolheu 6,7% enquanto que entre 2017 e 2018 a taxa média de crescimento foi de 1,3%, destaca o economista da Tendências, Lucas Assis, responsável pelo trabalho. “O ano de 2019 foi decepcionante do ponto de vista econômico, com a frustração das expectativas de crescimento.

A previsão é de uma avanço de 2,1% do PIB nacional neste ano, mas ainda dependendo das notícias vindas do mercado internacional. De acordo com a Tendências, 26 Estados e o DF terão desempenho positivo em 2020. Apenas o Rio Grande do Norte terá queda no PIB.

Nesse cenário, Norte, Centro-Oeste e Sul serão as primeiras Regiões a superar o PIB pré-crise. Cada uma impulsionada por fatores específicos e locais. De acordo com o levantamento, o Norte deverá ser o destaque do ano, com crescimento de 3,2% do PIB, acima da média nacional. O desempenho será fortalecido pela retomada da Zona Franca de Manaus e pelo avanço da indústria extrativa, em especial do complexo da Vale S11D, no Pará. “Também vai contar a favor, a maior dinâmica da economia de Roraima por causa dos imigrantes venezuelanos”, diz Assis.

Veja mais: Secretário estadual do Planejamento critica levantamento nacional, diz que probabilidade do crescimento do PIB do RN ser negativa esse ano é “zero”, considerando bom momento da economia brasileira

No Centro-Oeste – Região que menos sofreu durante a crise econômica –, a expectativa é que a economia avance 2,4%, beneficiada pelo câmbio desvalorizado e pelo avanço da agropecuária. Apenas Goiás, que ainda vive intensa crise fiscal, continuará abaixo do nível pré-crise.

O mesmo ocorre no Sul do País. O Estado gaúcho será o único a não superar o patamar de antes da recessão. A atividade econômica da Região deve ter avanço igual à media nacional beneficiada pela recuperação da indústria e pela agropecuária, em especial pela soja e carne de frango.

Outra ponta

Sudeste e Nordeste ainda estarão longe de superar o nível pré-crise. Na Região mais desenvolvida do País, o PIB continuará 2,9% abaixo do início da recessão. Além do tombo da indústria, o Sudeste sofreu com os efeitos do rompimento da barragem de Brumadinho, que afetou Minas Gerais e Espírito Santo. Mas a previsão é otimista para este ano.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, diz que, depois de muitas providências, a situação começa a melhorar. No segundo semestre, está prevista a retomada das atividades da Samarco, paradas desde o acidente de Mariana, em novembro de 2015. Além disso, ele conta com a retomada econômica do País para aquecer os setores de siderurgia e cimento.

O ponto negativo de Minas – cuja economia continuará 3,5% abaixo do nível pré-crise – continua sendo a questão fiscal.

Pouco industrializada e altamente dependente de transferências federais, o Nordeste fechará o ano com o pior desempenho do País. O crescimento esperado é de 1,9%, abaixo da média nacional. “Um dos fatores que afeta a recuperação é que os Estados têm uma participação grande da administração pública e é pouco industrializado”, afirma Paula Yamaguti, economista do Itaú Unibanco.

A participação das transferências governamentais na massa total do Nordeste vem apresentando tendência de crescimento. “Ainda que tenha havido uma pequena redução em 2018 (de 0,3 ponto porcentual), essa participação tem apresentado crescimento médio positivo de 0,4 ponto porcentual ao ano”, diz Assis da Tendências.

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Estado governado por um tal de ¨forum dos servidores¨…ou seja, sindicatos estão mandando…esse é o resultado…

  2. Isso é resultado de DÉCADAS de desmandos administrativos promovidos pelas familias e grupos que se alternaram no poder. E se Fátima não levar a reforma adiante (engolindo o que falava antes) a situação se complica ainda mais.

    1. Tugo bem, têm que fazer as REFORMAS desde que ñ atropela os PELAGAS, SINDICATOS e organizações. Só que a GOVERNADORA , está tirando os direitos conquistados há anos. Sem dúvida uma grande T R A I D O R A.

    2. O discurso dessa turma tá mudando MUITO. É "Gópi". Só invenção prá tirar os direitos dos "trabaiadô". Nunca pensei que essa política fosse ficar tão interessante. Kkkkkkkkkkk

  3. E se Fátima não fizer a reforma da previdência (aquela que ela e o PT diziam que não precisava e votaram contra, lembram?), o problema do Estado irá piorar e muito… Os servidores e sindicatos não entenderam ainda que sem a reforma ficarão sem salários e sem aposentadoria???

  4. é gopi… vao culpar o bolsonaro???? ou a governadora que é resposanvel pelo estado? Estamos com problemas no nivel de educacao estadual, caos na saude estadual e na tal seguranca, onde so ha a sensacao, pq a realidade é pessima. Qualidade PT de administracao…. mas o povo gosta pq votou na maravilhosa esquerda, onde tudo é vertigem.

  5. Triste Rio Grande sem norte e sem sorte. É Gópi! Elegeram essa "coisa", agora aguentem. Aprenda a votar, povo potiguar. PT NUNCA mais!

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Economia

Governo aumenta para 2,40% previsão de alta do PIB em 2020

 Foto: Adriano Machado / Reuters

O Ministério da Economia elevou nesta terça-feira (14) a sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,32% para 2,40% em 2020. A projeção esta no Boletim Macrofiscal, divulgado pela Secretaria de Política Econômica.

Para o ano de 2019, cujo resultado ainda não foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a previsão da área econômica de crescimento passou de 0,90% para 1,12%.

O mercado financeiro, por sua vez, estima uma alta de 1,17% para o PIB de 2019, de 2,3% para 2020 e de 2,5% para 2021. As previsões foram colhidas pelo Banco Central na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

“No segundo semestre de 2019, a economia brasileira apresentou sinais mais fortes de recuperação do ritmo de crescimento da atividade. Houve aumento do emprego e da renda, com consequente redução da taxa de desocupação”, informou o Ministério da Economia.

De acordo com a área econômica, as reduções da taxa básica de juros, atualmente na mínima histórica de 4,5% ao ano, devem começar a produzir efeitos na atividade econômica no primeiro semestre deste ano, “especialmente a partir do segundo trimestre”.

Inflação

Segundo o estudo da Secretaria de Política Econômica, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, a expectativa para este ano passou de 3,53% para 3,62%.

Na semana passada, o mercado financeiro estimou um IPCA de 3,58% para 2020.

A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,5% a 5,5%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

No ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, fechou em 4,31%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4,25%. Foi a maior inflação anual desde 2016.

Dívida pública

O secretário-especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, informou que a área econômica passou a projetar uma dívida pública menor, na proporção com o Produto Interno Bruto (PIB), nos próximos anos.

G1

Opinião dos leitores

  1. Em 2017 os economistas alardeavam que o Brasil melhoraria em 2018,a melhora não veio,depois falavam que a grande melhora viria em 2019,também não veio,agora projeta que 2020 será ótimo vamos ver.Combustivel aumentou mensalmente,planos de saúde subiram,carne aumentou,a reforma trabalhista não gerou empregos,a reforma da previdência é um fiasco,temos um governo mandado por um ministro,que está perdido,não temos muito o que esperar para 2020.

    1. Não sei porque Maduro não convida Lula, Haddad ou Ciro para melhorar a economia da Venezuela, já que os três são "ótimos" administradores…

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Economia

Banco Central eleva estimativa para crescimento do PIB em 2019 e 2020 de 1,8% para 2,2%

Foto: Agência Brasil/EBC

O Banco Central (BC) aumentou a projeção para o crescimento da economia neste ano e em 2020. A informação foi divulgada nesta quinta-feira19) no Relatório de Inflação, feito trimestralmente.

A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 2019 passou de 0,9%, previsto em setembro, para 1,2%. Para 2020, a projeção para o crescimento do PIB foi revisada de 1,8% para 2,2%.

2019

Segundo o BC, o ajuste na projeção “repercute os resultados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o terceiro trimestre do ano, a revisão da série histórica do PIB e o conjunto de informações setoriais disponíveis para o trimestre em curso”.

Para o crescimento do quarto trimestre deste ano, o BC destacou o impulso decorrente das liberações extraordinárias de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Programa de Integração Social (PIS)/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

No âmbito da oferta, a previsão para a variação anual da agropecuária passou de 1,8% para 2%, “refletindo revisão das contas trimestrais e aumento da previsão de abates, em cenário de forte elevação dos preços de carnes”.

Segundo o BC, a projeção para o desempenho da atividade industrial passou de 0,1% para 0,7%, em decorrência dos aumentos nas estimativas para indústria extrativa (de -1,6% para -0,4%), indústria de transformação (de -0,2% para 0,2%) e, principalmente, construção civil (de 0,1% para 2,1%), setor que apresentou crescimento significativo ao longo dos últimos dois trimestres, revertendo tendência observada ao longo dos últimos anos.

A projeção de expansão da atividade do setor de serviços em 2019 foi ligeiramente revisada (de 1% para 1,1%), com destaque para elevações nas projeções para comércio (de 1,2% para 2%) e serviços de informação (de 2,5% para 3,5%). Em sentido oposto, as estimativas para outros serviços e administração, saúde e educação públicas foram reduzidas para 1,2% e -0,2%, na ordem, ante projeções anteriores de 1,6% e 0,1%.

A estimativa de crescimento para o consumo das famílias foi revista de 1,6% para 2%, enquanto para os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo – FBCF), de 2,6% para 3,3%. A estimativa para o consumo do governo foi revisada de -0,3% para -0,6%.

Para a exportação e importação de bens e serviços, as estimativas ficaram em -3% e 1,7%, em 2019, respectivamente, ante projeções anteriores de -0,5% e 1,9%.

2020

Para o BC, o maior impulso da economia em 2020 está condicionado ao cenário de continuidade das reformas e ajustes na economia brasileira.

Para 2020, as previsões para agropecuária, indústria e serviços foram revistas, respectivamente, para 2,9%, 2,9% e 1,7%, ante 2,6%, 2,2% e 1,4% no Relatório de Inflação anterior, divulgado em setembro. “A elevação na previsão da atividade no setor primário repercute os primeiros prognósticos para a safra de 20203 e as boas perspectivas para a pecuária. Na indústria e em serviços, a elevação nas previsões foi bastante disseminada entre atividades, repercutindo melhores perspectivas para os diversos setores da economia”, diz o BC.

O BC estima expansão de 2,3% para o consumo das famílias e de 4,1% para a FBCF, ante 2,2% e 2,9%, respectivamente, na previsão anterior. “Parte da alta na previsão para a FBCF está associada a prognóstico mais favorável para a construção civil”, destaca.

A projeção para o consumo do governo foi alterada de 0,5% para 0,3%. A estimativa para o crescimento das exportações foi revista de 1,7% para 2,5%, enquanto a projeção para as importações passou de 1,6% para 3,8%. “O aumento na previsão para as exportações está associado, entre outros fatores, a elevações nas estimativas de crescimento da produção agropecuária e extrativa mineral, setores voltados ao mercado externo. O aumento na projeção para as importações reflete as perspectivas favoráveis para a indústria de transformação e para a FBCF, com consequente aumento da demanda por insumos, máquinas e equipamentos, bem como o aumento na projeção para o consumo das famílias”, conclui o BC.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. 1,2% é um crescimento menor q nos 2 anos de governo Temer! Fracasso grande do governo Bolsonaro!

    1. O mais importante tolinho desinformado, não é o valor previsto, é o crescimento, isso implica que deixamos a estagnação, agora é so crescimento, e é o constatado pelo mercado, inclusive o risco Brasil baixou, logo se tornou pais confiável.

    2. Dilma:2014 -> 0,5%, 2015 -> – 3,5%, 2016 -> -3,5%
      Temer: 2017 -> 1% – > 1%.

      O Governo Bolsonaro está no caminho certo!

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Economia

Crescimento de 0,6% do PIB coloca Brasil na 10ª posição entre 36 países

Foto: MARCELO THEOBALD / Agência O Globo

Com o avanço de 0,6% no terceiro trimestre do ano, o PIB brasileiro registrou o 10º melhor desempenho entre 36 países, segundo ranking elaborado pelo GLOBO com base em dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Bloomberg.

Nesse tipo de comparação, com relação ao 2º trimestre deste ano, o avanço de 0,6% registrado pelo Brasil é igual ao da Romênia e pouco maior que o da Colômbia (0,57%). A lista é liderada pelas Filipinas (alta de 1,6% no período), China (1,5%) e Polônia (1,3%). Na outra ponta aparecem México (estabilidade da economia nesse tipo de comparação), Noruega (crescimento de apenas 0,02%) e Japão (0,06%).

Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o Brasil ficou na 43ª posição em um ranking de 54 países, de acordo com dados da agência de classificação de risco Austin Rating. Nesse tipo de comparação, o Brasil cresceu 1,2%, diante de uma média de 2,5% nas 54 economias analisadas e de 3,4% entre os países do chamado Bric (Brasil, Rússia, Índia e China)

Essa lista é encabeçada por Armênia (7,9% de avanço), China (6%) e Chile (3,3%). Na outra ponta ficaram Hong Kong (recuo de 2,9%), que passa por crise política e uma onda de protestos, e México (queda de 0,3%).

Pela projeção dos economistas, o Brasil deve fechar o ano crescendo cerca de 1% – embora alguns bancos e corretoras já tenham melhorado suas estimativas após o PIB do 3º trimestre ter vindo acima do esperado. A projeção fica na 43ª posição de uma lista de estimativas para 54 países, segundo a Austin. Para 2020, a projeção de crescimento do PIB brasileiro fica no 30º lugar.

— O Brasil entrou em uma severa recessão mais por influência de assuntos domésticos do que internacionais. Agora, o país precisa fazer grandes esforços, como a aprovação de outras reformas da agenda econômica, como a tributária e o pacto federativo, para recuperar o investimento e a capacidade de o Estado sanear suas contas. Embora com dificuldade, o Brasil caminha nessa direção — analisou Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do FGV/Ibre.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Essa galera parece que é míope. Basta ler o texto do blog que qualquer analfa vai perceber que o Pib Chines puxa o mundo todo.
    A locomotiva do mundo é um país "COMUNISTA".
    E agora zé? Aonde que liberalismo puxa a economia do mundo?

  2. Opa boa tarde BG, vai falar sobre a alta da gasolina quando? já estamos pagando 4,99 ..
    lembro que na época de Dilma, a gasola estava 3,79 / 3,89 e Uma parte de Natal estava usando adesivos de Dilma com a perna aberta.. E agora? vai ter adesivo Natal?

    #lulalivreeee

  3. PIB na era Dilma, atacada pela imprensa corporativa, era muito maior do que sob Bolsonaro
    A título de comparação, em 2011, também primeiro ano de governo de Dilma Rousseff (PT), a imprensa lhe infernizava pelo “pibinho” de 2,7% naqueles tempos de prosperidade.

    1. ?? tempo d enganação.
      Tempo d pedalada. ??
      Tempo d falcatruas.

    2. E em dois anos de MENOS 3,5%.
      2014, em pleno ano de Copa crescendo quase zero.

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