Saúde

Metade dos russos rejeitariam vacina contra coronavírus

Foto: Dado Ruvic/Reuters

Uma pesquisa realizada pelo centro de opinião pública FOM, veiculada nesta sexta-feira (26), indicou que 50% da população da Rússia não aceitaria ser vacinada contra o novo coronavírus em futuro próximo.

De acordo com a enquete, apenas 44% dos entrevistados responderam positivamente à pergunta feita sobre a eventual imunização para o patógeno, que provoca a covid-19.

Entre os motivos que levaram os russos a rejeitar a vacina estão a desconfiança em uma vacina feita às pressas e a falta de certeza sobre existir uma forma real de imunidade contra o novo coronavírus, entre outras respostas.

Segundo os dados detalhados divulgados pela FOM, as pessoas de até 45 anos são a maioria entre os que não querem ser vacinados.

Além disso, 48% dos entrevistados acredita que a imunização que está sendo elaborada na Rússia será de boa qualidade, contra 20% entre os que não concordam com essa possibilidade.

Segundo boletim mais recente divulgado pelo governo local, há 620.794 infectados no país.

EFE

 

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Saúde

Lista obtida pelo NYT mostra que Europa vai barrar brasileiros, russos e americanos; bloco vai abrir fronteiras externas em 1º de julho

Foto: STEPHANE DE SAKUTIN / AFP

Os brasileiros, assim como os americanos e os russos, serão impedidos de entrar nos países da União Europeia quando eles reabrirem suas fronteiras externas que foram fechadas por causa da pandemia da Covid-19. A reabertura está prevista para acontecer a partir de 1° de julho. Brasil, EUA e Rússia estão nos rascunhos das lista de países cujos cidadãos continuarão impedidos de entrar no território do bloco, obtidos pelo New York Times.

O jornal americano teve acesso a uma série de listas elaboradas pelos Estados-membros da União Europeia, baseadas na maneira como nações mundo afora estão lidando com a pandemia. O Brasil, com mais de 50 mil mortos e um milhão de casos, aparece em todas as listagens de nações cujos cidadãos continuarão barrados, assim como os EUA, com 120 mil mortos e mais de 2,3 milhões de contaminados, e a Rússia, com meio milhão de infecções.

Não há uma confirmação oficial por parte dos governos — os documentos foram obtidos de forma anônima, por causa da sensibilidade do tema e por conta dos detalhes das negociações para a elaboração da lista final de todo o bloco, que deve ser divulgada no inicio da próxima semana. Tal decisão poderá ter um impacto político e econômico considerável, uma vez que americanos e russos, em especial, estão entre os principais visitantes do bloco.

Ao mesmo tempo, os países europeus estão discutindo listas de países cujos cidadãos estariam liberados para entrar no bloco, incluindo China, Uganda, Cuba e Vietnã.

As fronteiras da União Europeia estão fechadas a praticamente todos os estrangeiros desde o começo de março, assim como as fronteiras internas, entre os 27 países do bloco. Estas últimas começaram a ser reabertas em 14 de junho, à medida que nações como Itália, França e Espanha, que já foram o epicentro da pandemia, começaram a controlar o número de novas contaminações e mortes.

O Globo

 

Opinião dos leitores

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Diversos

Putin assina anexação da Crimeia e Obama chama líderes do G7

A Rússia e a Crimeia assinaram nesta terça-feira, 18, um tratado de anexação da península ucraniana à Federação Russa. Em discurso no Parlamento, o presidente  Vladimir Putin afirmou que a região sempre foi e sempre será parte de seu país. Ele disse não temer as sanções ocidentais a Moscou e prometeu defender os interesses da Rússia na região, além de criticar o novo governo ucraniano, que destituiu o líder pró-russo Viktor Yanukovich no mês passado.

“Hoje se decide uma questão de vital importância para a Rússia”, afirmou o presidente. Putin disse ainda que o Ocidente “cruzou uma linha vermelha” ao interferir na Ucrânia, um país de interesse estratégico russo.  “A Crimeia sempre foi e é parte da Rússia.”

No discurso, Putin afirmou que o referendo de domingo estava de acordo com as leis internacionais e respalda o direito de autodeterminação do povo da Crimeia e lembrou do caso do Kosovo, cuja separação da Sérvia foi apoiada por países ocidentais. Segundo o presidente russo, uma vez anexada à Rússia, a Crimeia respeitará os direitos das três etnias que vivem na região: tártaros, ucranianos e russos.

O presidente também negou as acusações da União Europeia e dos Estados Unidos de que teria invadido a Crimeia. Segundo ele, há um tratado entre ´Rússia e Ucrânia que permite a presença de até 25 mil homens na base russa de Sebastopol.

“Na Crimeia estão tumbas de soldados russos. A cidade de Sebastopol é a  pátria da nossa frota do Mar Negro”, disse em meio a aplausos. “Falam de intervenção, mas não me lembro ao longo da história de um só caso de intervenção sem um único disparo e sem vítimas.”

O presidente americano, Barack Obama, chamou os líderes do G7 para uma reunião em Haia para discutir a situação e possíveis novas sanções à Rússia. O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, chamou as ações da Rússia na Crimeia de “roubo de terras” e também advertiu que os EUA e a Europa vão impor novas sanções contra Moscou pela mobilização do país para anexar o território ucraniano.

O líder russo acusou os Estados Unidos e outros países ocidentais de não se guiar pelo direito internacional, mas pela “força das armas”. “Eles acreditam em seu excepcionalismo e na teoria de que são os escolhidos. Eles acham que podem decidir os destinos do mundo e só eles podem estar certos. Devemos decidir se estamos dispostos a defender nossos interesses nacionais.”

Putin ainda criticou a derrubada do presidente ucraniano Viktor Yanukovich, que considerou um golpe de Estado “Aqueles por trás dos eventos recentes na Ucrânia estavam preparando um golpe de Estado. Queriam o poder. Nacionalistas, neonazista, russofóbicos e antissemitas queriam espalhar o terror e assassinatos”, disse Putin. “As chamadas autoridades ucranianas introduziram uma lei escandalosa que prejudica o direito de minorias nacionais de usar sua própria língua.

EFE, REUTERS e NYT

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