Judiciário

Deltan Dallagnol interferiu para colocar juiz aliado no lugar de Sergio Moro na Lava Jato, diz The Intercept Brasil

Foto: Reprodução/The Intercept Brasil

Os procuradores da Lava Jato no Paraná atuaram nos bastidores para interferir na sucessão do ex-juiz Sergio Moro nos processos da operação em primeira instância. A força-tarefa do Ministério Público Federal fez lobby num outro poder, o Judiciário, para garantir que o novo escolhido para a cadeira do então recém-nomeado ministro do governo de Jair Bolsonaro fosse alguém que agradasse aos investigadores.

As articulações estão explícitas em duas mensagens de áudio do então coordenador da força-tarefa, o procurador Deltan Dallagnol. Nelas e em várias mensagens de texto trocadas pelo Telegram em janeiro de 2019, ele elenca os principais candidatos à vaga de Moro, elege os preferidos da força-tarefa e esboça o plano em andamento para afastar quem poderia “destruir a Lava Jato”, na opinião dele.

Quando Moro abandonou a carreira de juiz, em novembro de 2018, logo após a eleição de Bolsonaro, deixou vaga a cadeira de responsável por julgar os processos da Lava Jato na primeira instância. A sucessão ou substituição de um magistrado é um processo comum no poder Judiciário, que tem autonomia para decidir – obedecendo a um regimento interno.

O que é no mínimo incomum, nesse caso, é a pressão e a interferência de um órgão externo, o Ministério Público Federal. Em mensagens de texto e áudio, Dallagnol também pede a colegas familiarizados com o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o TRF4, responsável pela Justiça Federal do Paraná, que tentassem “advogar” junto a ele por uma solução que agradava à força-tarefa.

A ideia compartilhada por Dallagnol e por juízes federais do Paraná era colocar três magistrados na posição de assessores de um quarto, o veterano Luiz Antônio Bonat, num esforço para convencê-lo a disputar a vaga de Moro. “Ele colocou ali o nome dele por amor à camisa”, narrou Dallagnol. “Então a gente tem que conseguir um apoio. A ideia talvez seria de ter juízes assessores ali designados junto a ele”.

A Lava Jato considerava que Bonat, um juiz com 64 anos e de perfil extremamente discreto (jamais deu palestras ou entrevistas desde que assumiu o comando da operação, há quase dois anos), precisaria de ajuda para dar conta das dezenas de processos que corriam no Paraná. Assim, Dallagnol e equipe buscaram uma forma de garantir que nem todo o trabalho da operação cairia sobre ele.

O plano articulado para montar o time de juizes acabou por não sair do papel, mas o principal foi feito: Bonat foi convencido a disputar a vaga. “Aí ontem os juízes estavam preocupados e conseguiram fazer, conseguiram convencer o número 1 da lista, o que é ótimo para nós, assim, simbolicamente, a aceitar o desafio de ir para a 13ª”, celebrou Dallagnol, em áudio.

E, como era previsto pelos procuradores, Bonat herdou a cadeira de Moro por ser o mais antigo juiz federal em atividade na jurisdição do TRF4.

Nas conversas, fica claro que o juiz resistiu a entrar na disputa e que ele foi convencido a concorrer por colegas e procuradores que “estavam preocupados” com a vitória iminente de alguém visto com desconfiança pela Lava Jato: Julio Berezoski Schattschneider, um juiz que atuava em Santa Catarina. Procurados, nenhum deles quis dar entrevista.

A candidatura de Bonat surpreendeu a comunidade jurídica. Magistrado com 25 anos de carreira, à época, ele estava afastado da área criminal havia 15 anos. Até um juiz federal que atua na região do TRF4, e que falou ao Intercept sob a condição de anonimato, diz ter estranhado: “Era uma vara difícil, cheia de trabalho, daquelas que habitualmente ninguém quer pegar e acaba sobrando nas mãos de um juiz mais novo. E aí aparece um monte de gente mais antiga [na disputa]”, ele observou.

‘Vou convidar quem puder pra irmos estimular rs’

Sergio Moro foi o primeiro grande nome confirmado por Bolsonaro para seu governo após a vitória nas urnas. A adesão do então juiz ao político de extrema direita se deu meros três dias após o segundo turno: ele viajou ao Rio, visitou Bolsonaro em sua casa na Barra da Tijuca, ouviu o convite para ser ministro da Justiça e Segurança Pública e disse sim poucas horas depois.

Com a entrada formal na política, Moro foi obrigado a passar o bastão dos processos da Lava Jato. Temporariamente, a operação passou a ser conduzida pela juíza substituta Gabriela Hardt até que um novo magistrado assumisse a vaga de titular.

Pelas regras de funcionamento da justiça no Brasil, os processos seguiriam com a 13ª Vara Federal de Curitiba. Com a saída de Moro, a vaga de titular dessa vara entrou em disputa. Qualquer juiz da 4ª região da Justiça Federal – que abrange Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – poderia disputar o posto. O escolhido seria quem tivesse mais tempo de carreira entre os inscritos, seguindo o regimento do TRF4.

No dia do anúncio de Moro, procuradores da Lava Jato já especulavam no Telegram quem sucederia o magistrado. Mas a interferência da força-tarefa no Judiciário só ganhou forma em janeiro de 2019, quando Dallagnol fez um comunicado aos colegas:

Dallagnol parecia obcecado. No dia seguinte, o então coordenador da força-tarefa apresentou aos colegas um prognóstico sobre os potenciais postulantes, endereçado especificamente a Januário Paludo, um dos veteranos da força-tarefa e com quem Dallagnol contava para ajudá-lo no lobby:

Ali Dallagnol expôs o primeiro alvo da força-tarefa e uma estratégia para tirá-lo da disputa. Tratava-se do juiz Eduardo Vandré, que trabalhava numa vara federal de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. Ele ocupava o sexto lugar na lista de antiguidade, mas “seria péssimo” para a Lava Jato, segundo o coordenador.

Os motivos para a desconfiança foram descritos por Paludo, que afirmou na mesma conversa, mais tarde, que Vandré era “pt e não gosta muito do batente”.

Com isso em mente, Dallagnol buscava fazer uma espécie de seguro: garantir a candidatura de um dos cinco juízes mais antigos, de forma que Vandré ficasse sem chances na disputa. Paludo detalhou o plano pouco depois:

Os comentários mostram que Paludo e Dallagnol viam Bonat (o juiz federal com mais tempo de serviço em toda a região Sul) como um instrumento para impedir que um nome indesejável ficasse com a vaga de Moro. Mas havia um problema: justamente pela idade, achavam que ele não teria “pique” para assumir os processos da Lava Jato. Por isso, Dallagnol aventou a possibilidade de que Bonat fosse escolhido, mas deixasse outros “trabalharem por trás” dele, como juízes assessores.

O assunto voltou ao Telegram quase uma semana depois, em 16 de janeiro. Dallagnol encaminhou aos colegas a mensagem de um juiz que chamou de “nosso preferido” para ocupar a cadeira de Moro: “estou avaliando, sim….temos até segunda…. Conversei com o Malucelli ontem e ele me disse que conversou com Bonat, e ele disse que não vai pedir e que nem cogita”, escreveu o magistrado, segundo o relato de Dallagnol.

A mensagem não deixa claro quem era o “preferido”, mas as tratativas nos dias seguintes indicam tratar-se do juiz Danilo Pereira Júnior, que já atuava noutra vara federal de Curitiba. Malucelli é o juiz Marcelo Malucelli, então diretor do foro da Seção Judiciária do Paraná – na prática, o administrador da unidade.

Àquela altura, Eduardo Vandré já desistira de concorrer, mas a Lava Jato tinha outra preocupação. O nome dela era Julio Berezoski Schattschneider, que trabalhava em Santa Catarina, outro a receber a alcunha de “péssimo” na lista de Dallagnol.

O chefe da força-tarefa afirmou ter conversado sobre o assunto com a juíza Gisele Lemke, de uma vara federal de Curitiba, e narrou aos colegas o que foi discutido:

Segundo o áudio, Schattschneider havia informado o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, instância máxima da Justiça Federal no Sul do país, que desejava ser transferido para Curitiba, mas não fazia questão de ficar com o lugar de Moro. Assim, a Lava Jato planejava convencê-lo a aceitar outra posição que não fosse a de Moro. Se ele não topasse, haveria um problema: por ser mais antigo, Schattschneider teria preferência sobre Danilo Pereira Júnior, o favorito da Lava Jato. O juiz Bonat continuava decidido a não concorrer.

Esse quadro permaneceu até 21 de janeiro de 2019, último dia para inscrição dos interessados. A força-tarefa estava tensa porque o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, então presidente do TRF4 (que ironicamente foi cotado para suceder Moro no ministério de Bolsonaro por ser próximo aos militares), havia anunciado que os dois nomes preferidos da Lava Jato estavam impedidos de entrar no páreo.

A razão era um item do regimento do tribunal que vedava a transferência de juízes para uma vara com a mesma especialidade daquela em que já atuam.

Dallagnol se afligiu e pediu lobby sobre Thompson Flores:

O clima só desanuviou quase dez horas da noite. Januário Paludo avisou ao grupo que Luiz Antônio Bonat havia mudado de ideia e decidido se inscrever. No dia seguinte, o TRF4 divulgou a lista dos inscritos com ele na cabeça. Se Bonat não mudasse de ideia até a meia-noite do dia 24, dali a três dias, a vaga seria dele. Mas Schattschneider vinha na segunda posição. Por isso, a articulação continuou para que Bonat não desistisse.

As mensagens indicam que procuradores da Lava Jato trataram pessoalmente desse assunto com a cúpula da Justiça Federal do Paraná. Eles mencionam um encontro em 22 de janeiro, um dia após o encerramento das inscrições. Ao final da reunião, Dallagnol fez um resumo aos colegas:

Em viva voz, o procurador faz duas grandes confissões. Juízes federais alinhados à Lava Jato “estavam preocupados” com a possibilidade de que Schattschneider ficasse com a vaga de Moro, segundo Dallagnol, e, por isso, conseguiram convencer Bonat a se inscrever de última hora, “por amor à camisa”.

Esses magistrados, que não são identificados por Dallagnol no áudio, lançam uma suspeita sobre Schattschneider: a de que ele havia tentado iludir a corregedoria da Justiça Federal sobre sua intenção de suceder Moro. Procuramos Schattschneider em seu gabinete para que comentasse a suspeita levantada pela corregedoria, mas ele não respondeu às tentativas de contato.

Para manter o interesse de Bonat no cargo, os juízes e o MPF decidiram tentar algo que Dallagnol havia sugerido em 10 de janeiro: transformar o magistrado numa espécie de líder de um grupo de três outros juízes que ajudariam a dar agilidade aos processos. Segundo o áudio de Dallagnol, quem estava à frente desse plano era o juiz Marcelo Malucelli, mas a cúpula do TRF-4 já tinha se manifestado contra a ideia.

Procuramos Malucelli para que comentasse a declaração de Dallagnol, mas o juiz disse não saber que Bonat foi convencido de última hora e não esclareceu se articulou ou não o plano de designar juízes assessores para ele. “Várias medidas de auxílio foram tomadas pela corregedoria do TRF4 para a 13ª Vara de Curitiba, antes e depois da saída do juiz Moro. À direção do foro incumbe apenas cumpri-las”, respondeu.

A preocupação dos procuradores se dissipou no dia seguinte, 23 de janeiro, quando eles ficaram sabendo que Schattschneider havia desistido da vaga. No fim das contas, Bonat assumiu a 13ª Vara no dia 6 de março.

Entregamos a transcrição integral dos áudios e um resumo cronológico detalhado das mensagens de texto ao TRF4, à Justiça Federal do Paraná e ao MPF. Aos órgãos do Judiciário, perguntamos se eram verdadeiras as afirmações de Dallagnol de que os juízes só convenceram Bonat a concorrer à vaga de Moro de última hora porque “estavam preocupados” com a chance de vitória de Schattschneider e de que a direção do tribunal discutiu nomear três juízes assessores para “dar um apoio” ao magistrado veterano à frente da Lava Jato.

Também perguntamos se o tribunal não considera que as conversas narradas por Dallagnol são uma interferência indevida no Judiciário e fizemos o mesmo questionamento à força-tarefa da Lava Jato. Ao MPF, perguntamos se os procuradores chegaram a visitar candidatos para a vaga de Moro, como disse Dallagnol, e se o órgão não considerava inadequado o lobby sobre os juízes para viabilizar os nomes de sua preferência e, depois que esse plano falhou, para garantir que Bonat não desistisse da vaga.

Todas as questões ficaram sem resposta. Além de não se manifestar institucionalmente, o TRF4 não emitiu posicionamento de nenhum dos juízes citados nas conversas, aos quais direcionamos perguntas específicas. O MPF também preferiu não se manifestar.

The Intercept Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Concordo com o seu comentário, cara Renata Bastos. Os corruptos podem conversar, pessoas do bem, não podem! João Macena.

  2. Intercept já publicou algum vazamento do PT? E de Bolsonaro? E da AGU ou STF? Porque só dos integrantes da lava jato. Esse blog não deveria nem existir mais, e Greenvalda deveria estar presa ou expulsa do país.

  3. O ódio ideológico realmente é uma mer$@!
    O presidente desses que detonam o intercep falou com todas as letras: ACABEI O LAVA JATO, e nao causou tamanha indignação.
    Agora o intecept Brasil divulga áudios, conversar autênticas sobre os desmandos do lava jato e a mesma turma se volta contra o intercept.
    Realmente ser gado é nao ter caráter.

    1. Parece que é você que tem ódio ideológico… isso é "ILÓGICO"…

  4. Quadrilha. Se fizessem isso com a milícia do planalto, os ruminantes estariam espumando pela boca que nem cachorros.
    Raça desprezível.

  5. Nada demais!!
    Só preocupação para que a lava jato não sofresse descontinuidade…
    Corretíssimo!!
    Só aplausos para esse funcionário publico pelo empenho e comprometimento com a instituição.

    Estranho é se ele estivesse combinando alguma coisa com Lula, Zé Dirceu , Marcelo Odebrech e outras figurinhas que estavam chafurdando na lama da corrupção.

  6. E daí??!
    Chega de hipocrisia! Os bandidos se unem, mesmo de ideologias diferentes e o cidadão de bem, não pode fazer nada em prol do bemmm!

  7. Esse é só um jornalzinho dos vermelhinhos, só eles ligam pra choradeira do jornal……tudinho revoltadinho pq Moro colocou o Pinguço Trambiqueiro na cadeia.

  8. Qual o problema de ter um aliado que defendam causas nobres e do coletivo? Se grampeassem todos dos poderes nas nomeações de cargos comissionados e de confiança sairiam coisas bem piores, interesses econômicos e manutenções de esquemas escusos é a toada. E na hora de inserir essa emenda que soltou o cabeça do PCC?

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Diversos

Abin teria alertado Bolsonaro sobre 5.571 mortes por coronavírus, diz site The Intercept Brasil

Foto: Ilustrativa

Um relatório da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) aponta que o novo coronavírus poderá chegar a 207.435 casos no país e causar a morte de até 5.571 pessoas em duas semanas, até 6 de abril. As informações são do site The Intercept Brasil, que teria tido acesso ao documento sigiloso.

Segundo o Intercept, o relatório é datado da última segunda-feira (23), às 22h10, e teria sido enviado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ontem, em pronunciamento em rede nacional, Bolsonaro criticou governadores e prefeitos por fecharem escolas e o comércio para evitar a propagação do coronavírus.

A projeção de 5.571 mortes leva em conta a evolução de casos oficiais e mortes causadas pelo coronavírus na China, Itália e Irã, países que estão entre os mais afetados pela pandemia.

Em um cenário menos pessimista, a Abin projeta 71.735 casos e 2.062 mortes até 6 de abril, considerando a evolução da pandemia na Alemanha e na França, países que adotaram medidas restritivas com mais rapidez para enfrentar a crise.

Essas projeções são feitas diariamente pela Abin e a partir dos dados divulgados pelo Ministério da Saúde e podem variar bastante de um dia para o outro. Segundo o site, o relatório anterior, do último domingo (22) projetava 8.621 mortes até 5 de abril no pior cenário.

Medidas de contenção

O relatório também analisa dados de outros países apontando que o avanço do coronavírus foi freado e os casos começaram a diminuir após a adoção de medidas restritivas. “Coreia do Sul, Irã e China conseguiram mudar a direção da reta, provavelmente depois da adoção de medidas de contenção”, diz o documento.

No caso da China, o relatório afirma que o país conseguiu diminuir a taxa de crescimento dos casos cerca de 10 a 15 dias depois da adoção de medidas de contenção, inclusive com “lockout” (fechamento da entrada e saída de pessoas) em municípios e províncias.

“A partir desse período o número de casos novos parou de crescer na mesma taxa e o número de casos ativos começou a reduzir em função da melhora dos pacientes mais antigos”, diz a Abin no relatório.

Porém, a adoção do isolamento imposto em cidades brasileiras vem sendo alvo de críticas de Bolsonaro, que defende o fim da quarentena e a volta das pessoas ao trabalho para evitar problemas na economia.

UOL, com Intercept

Opinião dos leitores

  1. Tem que prender urgente o Glenn Greenwald. Ou mandar de volta pros States. Continua fazendo jornalismo com base em informações hackeadas. Liberdade de imprensa não é isso.

  2. Interessante é q esse jornaleco ainda continua roubando informações confidenciais da ABIN e não vi um comentario sobre isso aqui.

    Esses terroristas querem incendiar o país a todo custo, mas não conseguirão… O remédio para essa doença maldita já está sendo produzido, é só observar a mudança de postura do EUA e do Brasil de ontem pra hoje. Em tempo: vocês acham que Bolsonaro fez aquela transmissão em cadeia Nacional, sem medo de nada, atacando tudo e todos sem ter respaldo do que estava falando? vejam a postura de Trump de ontem pra hoje, falando q vai reabrir as fronteiras e agradecendo em seu pronunciamento a Bolsonaro e as pesquisas da Fiocruz referente ao combate da malária na região norte, que foram fundamentais para fazer o remédio contra o coronavirus? enquanto isso a imprensa continua apavorando o mundo e o mimimi da petralhada continua.

    Podem espernear a vontade e bora trabalhar, pq esses povo quer ver só o Brasil se destruindo.

    #Bolsonaro 2022

  3. Veja como a divulgação é tendenciosa, alarmista, criminosa até. Os canalhas projetam mais de cinco mil mortes, fazem todo o terrorismo, para ao final afirmarem cerca de duas mil mortes, contudo com pouca ênfase. Nota-se que é tudo orquestrado para produzir pânico na sociedade. O H1N1 matou pouco mais de duas mil pessoas durante o governo Lula, mas não houve esse terrorismo midiático. Se precaver é necessário, mas basta de aterrorizar a sociedade! Se bem que, vindo do UOL junto com essa porcaria de Intercep não se deve dar credibilidade alguma.

  4. Estamos passando por um momento delicado, o povo em estado de pânico e vem essa publicação dos criminosos do Intercept Brasil que não tem a menor credibilidade? Por favor, não preste esse desserviço aos eleitores. É o mesmo que ir a um estuprador e divulgar a opinião dele sobre uma lei contra o estupro. Só aqui esses bandidos ainda estão livres, com salvo conduto emitido por Gilmar Mendes. Esse país está de cabeça para baixo, aqui bandido tem espaço na mídia e ainda pousa de coitadinho e tem fã clube.

    1. Pânico? Que pânico? Só estamos seguindo orientações de especialistas, incluindo o ministro da saúde (único ministro lúcido desse governo) que sabe muito mais que o presidente e que você.

  5. Abin deveria também ter feito um estudo sobre qual o resultado de 200 milhões de pessoas sem trabalhar, recebendo benefícios do país, ou sem receber, desses, uns 130 milhões há muito vivem de sub empregos, e hoje se encontra sem recursos financeiro e com sua despensa quase zero. Enfim, quantas morrerão nos 2 casos, e qual cenário será menos traumático atravessar?

  6. Quem danado vai acreditar em um site que se tornou conhecido por pegar conteúdo por meio de criminosos.

  7. Lógica , baseada em outros países . Poderíamos argumentar : mas nosso clima é outro ? Como não existe parâmetro ainda devemos seguir as recomendações e experiências de onde a coisa está dando certo . Não sei da realidade desse relatório com esses números , mas que existem relatórios eu não tenho dúvida . Confidenciais ou não eles estão na mesa do presidente todos os dias . Ou ele está muito seguro para dizer o que disse ontem ou é um farsante .

  8. Muitos já estão chamando Bolsonaro de genocida por sua atitude nessa crise e seu discurso criminoso de ontem. O Brasil está rumo ao abismo social e econômico com esse incompetente na cadeira de presidente.

  9. ATENÇÃO GOVERNO VAI SE PRONUNCIAR EM BREVE E INFORMAR QUE A ABIN É UMA REDE DE COMUNISTAS PETISTAS SOCIALISTAS FILHOS NETOS DE LENIN, STALIN, MAO TSE TUNG, HOCHIMINH, ETC…

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Diversos

“Lava Jato usou site O Antagonista para interferir na escolha do presidente do Banco do Brasil”, destaca The Intercept Brasil, que ainda cita “parceria”

Foto: Reprodução/The Intercept Brasil

Mais uma reportagem do site The Intercept Brasil publica que procuradores da Lava Jato “agiram politicamente – usando o site O Antagonista como porta-voz – para interferir na escolha do presidente do Banco do Brasil no governo Bolsonaro”.

“Em fins de 2018, a força-tarefa municiou com documentos o site comandado pelos jornalistas Diogo Mainardi, Mario Sabino e Claudio Dantas para alimentar notícias que evitassem que o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro ocupasse a presidência do banco. Monteiro era o nome mais forte entre os cotados para assumir o BB, na escolha do ministro da Economia Paulo Guedes – a ele era dado o crédito por ter salvado as contas da Petrobras.”

“O caso é o exemplo mais escandaloso de uma relação promíscua entre o grupo comandado por Deltan Dallagnol e os jornalistas do Antagonista – mas nem de longe o único, como mostram as conversas no aplicativo Telegram que foram entregues ao Intercept por uma fonte anônima e fazem parte da série Vaza Jato, que já publicou 84 reportagens em parceria com os veículos Folha de S. Paulo, El País, Bandnews FM, Veja, BuzzFeed News, Agência Pública e UOL”, descreve o site The Intercept Brasil. Leia matéria completa aqui.

Opinião dos leitores

  1. Verdade sendo verdadeira a desqualificação não vai interferir diminuir o impacto da verdade. O trabalho investigativo é descobrir os meandros da política.
    Esse papel o Intercep Brasil sabe fazer como nenhum outro meio de comunicação.
    Parabéns Intercept. Siga em frente. Tem que enquadrar todos os agentes públicos que se desviam dos princípios da Administração Pública norteadores dos três poderes nos três níveis de governo. .

    1. Verdade verdadeira, se foi assim, obrigado mais uma vez a LJ, evitou que o bb caisse numa mão com princípio de petralha, e assim nos salvou de mais um corrupto

    2. Essa verdade é fakes.
      Tua comparacao é igual a assistir a um lances de um filme e depois dizer que conhece toda história.
      Intercept inventou e inventa narrativas para alegrar os doidins do PT.

  2. Esse verdevaldo é um nada, um zero a esquerda ligado a petralhada. Só não é pior do que os analfabetos e loucos dos Minions….

  3. Qual a credibilidade desse site de terrorista que invadiu msg de autoridades de forma ilegal, e ainda, divulgou diálogos adulterados que não existiram?
    A imprensa deveria ter respeito pelo povo e nosso país e não dar publicidade a esse tipo de desserviço que em nada vai contribuir para o melhor dessa nação que já tem corrupto demais querendo tomar o poder.

    1. Quem és tu no jogo no bicho? À imprensa resta denunciar e não se alinhar aos governos.

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