Diversos

Cientistas da UFRN desenvolvem sistema que transporta antibióticos por vetorização magnética e melhoram tratamentos contra H. pylory no trato gastrointestinal

Foto: AGIR/UFRN

Pesquisas conjuntas de cientistas das áreas da Física, Medicina e Farmácia resultaram na concessão de mais uma tecnologia patenteada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O invento é um sistema de micropartículas magnéticas capaz de transportar antibióticos de modo a otimizar o tratamento de infecções por Helicobacter pylori (H. pylori) no trato gastrointestinal e fazer com que eles atuem de maneira concentrada no local da doença. A bactéria H. pylori causa infecção responsável pelo surgimento de muitas úlceras pépticas, alguns tipos de gastrite e de câncer do estômago.

O cientista Artur da Silva Carriço pontua que o sistema magnético é constituído de micropartículas polimerizadas contendo quantidades controláveis de antibióticos e nanopartículas magnéticas de magnetita. Segundo ele, além de concentrar todo o fármaco administrado no local da infecção, reduzindo a quantidade de fármaco administrada para atingir a concentração inibitória mínima da bactéria, a vetorização magnética também reduz os efeitos colaterais porque o fármaco fica impedido de atingir outras partes do corpo.

“Produzimos Micropartículas Polimerizadas contendo Fármacos (MPF) com um núcleo contendo antibióticos e partículas de magnetita e uma camada externa de proteção composta por polímero gastro-resistente, sensível ao pH (potencial hidrogeniônico), que é estável em pH ácido. O processo de síntese das micropartículas permite, entre outras coisas, controlar o conteúdo de antibiótico das micropartículas, bem como a susceptibilidade magnética. Importante ressaltar que as micropartículas podem ser usadas para preparar comprimidos ou cápsulas com características especiais”, explica o docente.

O sucesso da “entrega localizada” de praticamente todo o fármaco administrado no local é alcançado com o uso de um ímã externo localizado no abdômen em uma posição determinada pelo local da infecção, de modo que seja mínima a distância entre o ímã externo e o local da infecção. O ímã é utilizado a fim de direcionar as MPF para o local da infecção. Além disso, promover a permanência das micropartículas no local de interesse, após a administração por via oral do antibiótico. Ao atingir o local da infecção no tecido epitelial do estômago, com pH neutro, a proteção polimérica desfaz-se e os antibióticos são liberados.

É como se a MPF fosse uma cápsula que estivesse dotada de um GPS com coordenadas estabelecidas para partida e chegada e, sob controle da técnica da vetorização, com sua biodistribuição impedida, e destino certo. A cápsula é controlada para atingir o local da infecção.

No mesmo documento, o grupo coloca que, por meio da difratometria de raios-X, técnica para detecção de radiação espelhada pela matéria, ficou comprovada a composição da MPF e a eficácia do método de preparação das micropartículas polimerizadas com fármacos.

Foto: AGIR/UFRN

O registro da propriedade intelectual tem também como autores Aldo da Cunha de Medeiros, Erica Lira da Silva, Eryvaldo Sócrates Tabosa do Egito, Juliana Fernandes de Carvalho e Thales Renam Ferreira Pontes, em uma participação conjunta dos programas de pós-graduação de Ciências farmacêuticas e de Ciências da Saúde, e foi expedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) sob a denominação Sistema magnético para vetorização de antibióticos para tratamento de infecções por Helicobacter Pylori.

Carriço salienta que o esforço de pesquisa na vetorização magnética de fármacos teve início há vinte anos e, desde sua criação, esteve sempre voltado para a vetorização de antineoplásicos para a eliminação de tumores malignos. “Nosso grupo é pioneiro em propor uso da vetorização magnética de antibióticos”, realça o pesquisador.

Números da UFRN

Foto: AGIR/UFRN

Chegando agora às 31 cartas-patente concedidas, a UFRN é a universidade líder no Norte-Nordeste nesse quesito, à frente de instituições com Índice Geral de Cursos similar ao seu, como a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). Na UFRN, a Agência de Inovação (AGIR) é a unidade responsável pela proteção e gestão dos ativos de propriedade intelectual, como patentes e programas de computador. Em tempos de pandemia, as orientações e explicações a respeito dos aspectos para patentear uma determinada invenção são dadas através do e-mail [email protected] ou via aplicativos de mensagens, pelo telefone 99167 6589.

Para o diretor da AGIR, Daniel de Lima Pontes, o número alcançado, expressivo por si só, requer uma explicação adicional. “A concessão da carta-patente tem importância que reside em algumas características peculiares. Primeiro, diferentemente do pedido de patente, a concessão atesta, segundo análise do INPI, que a tecnologia atendeu aos requisitos de patenteabilidade, tais quais a novidade, capacidade inventiva, aplicação industrial e suficiência descritiva. Segundo, reconhece a propriedade de uma invenção, que se traduz em uma tecnologia única, passível de abranger melhorias na vida de muitas pessoas. Por fim, só o pedido de patente, não é inovação. A inovação é quando a tecnologia chega até o mercado e beneficia a sociedade. A UFRN está atuando justamente no sentido de ultrapassar os nossos muros para celebrar a transferência de tecnologia com as empresas, gerando assim benefícios socioeconômicos para a nossa região”, destacou.

Daniel Pontes pontuou também que o processo de patenteamento protege o material intelectual produzido nas instituições de ensino pelo seu corpo docente e discente, eleva as pesquisas acadêmicas a um outro patamar – o da inovação tecnológica –, além de aproximar a academia do setor industrial e empresarial. Entre suas atribuições, a Agência de Inovação é responsável pela gestão da propriedade intelectual, transferência de tecnologia e ambientes promotores de inovação na UFRN, acompanhando e estimulando, por exemplo, as atividades das incubadoras da Universidade, bem como as atividades dos parques e polos tecnológicos.

Com UFRN

 

Opinião dos leitores

  1. A divulgação de um trabalho de pesquisa culminando com uma patente que traz uma inovação tão relevante e útil quanto a descrita neste excelente texto é uma das mais alvissareiras notícias que uma universidade pode propiciar à sociedade. O grupo de pesquisa envolvido está de parabéns pela consolidação maturada ao longo de tantos anos, especialmente nos anos em que a universidade foi mais reconhecida e respeitada como instituição de interesse nacional, período que propiciou o desenvolvimento das principais etapas do trabalho.

    1. Prof. Ciclâmio, agradecemos pelo comentário generoso. A leitura atenta do que escreveu ajuda a compreender investimento no trabalho científico dá retorno, no tempo certo. Você traz informação útil, para a Sociedade em geral e especialmente para nossos estudantes.

  2. Nós agradecemos sua manifestação Julia. Nossa tarefa maior nos vários Departamentos da UFRN é educar. Nossa atividade em sala de aula e o desenvolvimento de pesquisa científica de fronteira com participação expressiva de nossos estudantes são formas complementares de educar.

  3. Fico muito feliz e orgulhosa de ver que os frutos das pesquisas desenvolvidas
    na UFRN não ficam aquém de outras instituições maiores e mais equipada.

  4. Orgulho de ter estudado na UFRN e ter sido aluno de alguns desses pesquisadores.
    Em tempos sombrios que vivemos, faz bem lembrar que o conhecimento liberta e a ignorância escraviza

    1. O socialismo do pt e psdb passaram 30 anos enburreceram muito o povo, tanto que muitos idolatram ladrões corruptos como se fossem DEUS, não conseguem refletir quão maléficos são pra sociedade, tornam uma nação sem ética, poucas chances pra o competente, não presta serviços mínimos adequado a população, segregado-os da saúde, educação e segurança pública, além de inutilizar gerações que poderiam construir um Brasil mais justo e de grande potencial.

    2. Parabéns, Ricielle. Nunca é demais repetir o essencial. Nosso trabalho no dia a dia da UFRN é tentar ajudar nossos estudantes a enxergarem que “o conhecimento liberta e a ignorância escraviza”.

  5. Parabéns a todos os envolvidos! Professor Artur vem desenvolvendo esse tema de pesquisa a um bom tempo! Esse é o melhor exemplo de que a pesquisa científica sempre da ótimos frutos!

    1. Agradecemos a você Alan, pelo comentário generoso. Você está certo. A pesquisa científica leva tempo, mas dá frutos. Esse trabalho é fruto da colaboração entre Professores e Estudantes do Grupo de Magnetismo da UFRN, de formações complementares (Medicina, Farmácia e Física). Foi desenvolvido ao longo de anos, incorporando resultados de teses de doutorado de estudantes do grupo, até atingir o estágio de maturação que permite propor um produto novo que poderá se tornar de grande ajuda no tratamento de uma doença grave.

    2. Agradecemos a você Alan pelo comentário generoso. Você está certo. A pesquisa científica leva tempo, mas dá frutos. Esse trabalho é fruto da colaboração entre Professores e Estudantes do Grupo de Magnetismo da UFRN, de formações complementares (Medicina, Farmácia e Física). Foi desenvolvido ao longo de anos, incorporando resultados de teses de doutorado de estudantes do grupo, até atingir o estágio de maturação que permite propor um produto novo que poderá se tornar de grande ajuda no tratamento de uma doença grave.

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Saúde

Por que o uso de antibióticos na agropecuária preocupa médicos e cientistas

Getty Images

Há quatro anos, em uma fazenda de criação intensiva em Xangai, na China, um exame feito em um porco prestes a ser abatido encontrou uma bactéria resistente ao antibiótico colistina. O achado acendeu um alerta que ecoou pelo mundo — cada vez mais temeroso com a capacidade que micro-organismos têm demonstrado em driblar tratamentos à base de antibióticos.

A bactéria resistente encontrada no suíno, uma Escherichia coli, levou os cientistas da China a aprofundar os exames — agora, também em frangos de fazendas de quatro províncias chinesas, nas carnes cruas desses animais à venda em mercados de Guangzhou, e em amostras de pessoas hospitalizadas com infecções nas províncias de Guangdong e Zhejiang.

Eles encontraram uma “alta prevalência” do Escherichia coli com o gene MCR-1, que dá às bactérias uma alta resistência à colistina e tem potencial de se alastrar para outras bactérias, como a Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa. O MCR-1 foi encontrado em 166 de 804 animais analisados, e em 78 de 523 amostras de carne crua.

Já nos humanos, a incidência foi menor, mas se mostrou presente — em 16 amostras de 1.322 pacientes hospitalizados.

“Por causa da proporção relativamente baixa de amostras positivas coletadas em humanos na comparação com animais, é provável que a resistência à colistina mediada pelo MCR-1 tenha se originado em animais e posteriormente se alastrado para os humanos”, explicou em 2015 Jianzhong Shen, da Universidade de Agricultura em Pequim, um dos autores do estudo, cujos resultados foram publicados no periódico The Lancet Infectious Diseases.

Mas como esse material genético resistente pode ter passado dos animais para os humanos? O caminho de “transmissão” de microrganismos (bactérias, parasitas, fungos e etc) resistentes é uma incógnita não só para o caso dos porcos, frangos e pacientes na China, mas para o uso veterinário e médico de antibióticos como um todo.

Pode ser que esses microrganismos ou resquícios de antibióticos (restos dos medicamentos que, em contato com os micróbios, podem estimular sua resistência) possam estar se alastrando pelos alimentos, ou ainda através do lixo hospitalar, lençóis freáticos, rios e canais de esgoto — e a investigação para desvendar as rotas de bactérias tem motivado inúmeras pesquisas no Brasil e no mundo (veja detalhes sobre esses estudos abaixo).

“As bactérias não têm fronteiras: a resistência pode passar de um lugar a outro sem passaporte e de várias formas”, explica Flávia Rossi, doutora em patologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e integrante do Grupo Consultivo da OMS para a Vigilância Integrada da Resistência Antimicrobiana (WHO-Agisar). “Com a globalização, não só o transporte de pessoas é rápido, como os alimentos da China chegam ao Brasil e vice-versa. Essa cadeia mimetiza o que acontece com o clima: estamos todos interligados. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem trabalhando com o enfoque de ‘One Health’ (‘Saúde única’ em português, a perspectiva de que a saúde das pessoas, dos animais e o ambiente estão conectados).”

Agora, a dimensão global do problema ganhou um mapeamento inédito juntando pesquisas já feitas medindo a presença de microrganismos resistentes em alimentos de origem animal em países de baixa e média renda — e o Brasil aparece no grupo de lugares com situação preocupante. Não quer dizer que o estudo considere o país como um todo, mas pontos que já foram submetidos a pesquisas, como abatedouros de bois em cidades gaúchas ou em uma fazenda produtora de leite e queijo em Goiás.

Sul brasileiro: foco de resistência microbiana

China e Índia foram, segundo os autores do estudo, publicado na revista Science, “claramente” os lugares em que os maiores níveis de resistência foram encontrados.

Mas o Sul do Brasil, leste da Turquia, os arredores da Cidade do México e Johanesburgo (África do Sul), entre outros, se destacaram também como hotspots, ou focos de resistência microbiana em animais destinados à alimentação, principalmente bovinos, porcos e frangos (com níveis elevados de P50, percentual acima de 50% de amostras de microrganismos resistentes a determinados antibióticos).

As maiores resistências observadas foram relacionadas a alguns dos antibióticos mais usados na produção animal, como as tetraciclinas, sulfonamidas e penicilinas. Entre aqueles importantes para tratamento também em humanos, destacaram-se a resistência à ciprofloxacina e eritromicina.

Os autores reuniram ainda dados que apontam para focos de resistência emergentes, ou seja, em que a resistência dos microrganismos a antibióticos está crescendo. Aí, o Brasil também aparece, tanto o Sul quanto o Centro-Oeste.

Após ler o estudo, a pesquisadora brasileira Silvana Lima Gorniak, professora titular da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, liga o destaque ao Sul justamente a uma maior criação de aves e suínos na região, animais para os quais há maior uso de antimicrobianos com a finalidade de promover o crescimento (entenda os diferentes usos de antibióticos veterinários e seus impactos abaixo).

(mais…)

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Saúde

Gravatas usadas por médicos ou estudantes de Medicina podem contribuir com a contaminação de bactérias resistentes aos antibióticos, diz estudo brasileiro

Gravatas usadas por médicos ou estudantes de Medicina podem contribuir com a contaminação de bactérias resistentes aos antibióticos. A constatação é resultado de uma nova pesquisa brasileira publicada na revista Arquivos Médicos, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

O estudo é de autoria dos pesquisadores Fernando de Andrade Quintanilha Ribeiro, Alessandra Navarini e Marina Pelicice Marcato. Eles usaram swabs (cotonetes estéreis) para coletar amostras de microrganismos da superfície de gravatas e camisas de médicos de um hospital-escola de grande porte localizado em São Paulo. Eles realizaram o mesmo procedimento com estudantes de Direito de uma universidade que também fica na capital paulista.

Os cientistas analisaram a possibilidade de contaminação das peças em ambos os grupos, além de verificarem o perfil de sensibilidade de bactérias que não pertencem à microbiota normal – ou seja, que não são comuns em um organismo humano saudável.

Os resultados indicam que as gravatas usadas por médicos e alunos de Medicina eram mais contaminadas do que aquelas que pertenciam aos estudantes de Direito. Além disso, as bactérias encontradas eram patogênicas.

O pesquisadores alertam que os profissionais de saúde, mesmo que lavem as mãos corretamente, podem se recontaminar pelo contato com as gravatas. Isso é considerado perigoso, pois as bactérias poderiam colonizar novas áreas dos hospitais e ainda contaminar pacientes debilitados.

A pesquisa mostra que não houve diferença significativa na contaminação das camisas dos dois grupos. Isso é explicado, segundo o estudo, porque as camisas são normalmente higienizadas, enquanto as gravatas, não.

O mesmo ocorre com jalecos e aventais: as peças podem transportar bactérias, mas o costume de lavá-las com maior frequência reduz esse risco.

Galileu

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Saúde

Resistência da bactéria da gastrite a antibióticos dobra em 20 anos, diz estudo

Foto: Ilustrativa

Um estudo apresentado durante o Congresso da União Europeia de Gastrologia apontou que a resistência da bactéria H. pylori a antibióticos dobrou em 20 anos. Esses microrganismos estão associados a úlcera gástrica, linfoma e câncer gástrico.

A pesquisa, que analisou 1.232 pacientes de 18 países europeus, investigou a reação a antibióticos tomados regularmente para a infecção pela bactéria H. pylori. A resistência à claritromicina, um dos antibióticos mais usados para erradicar a bactéria, aumentou de 9,9% em 1998 para 21,6% no ano passado, com aumentos de resistência também observados para outros dois medicamentos: levofloxacina e metronidazol. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais detectou que a resistência bacteriana à claritromicina no Brasil pode variar de 15% a 20%, o que é classificado como preocupante.

— A infecção por H. pylori já é uma condição complexa para o tratamento, exigindo uma combinação de medicamentos. Com taxas de resistência a antibióticos comumente usados aumentando a uma taxa alarmante de quase 1% por ano, as opções de tratamento se tornarão progressivamente limitadas e ineficazes se novas estratégias de tratamento permanecerem pouco desenvolvidas — alerta Francis Megraud, principal autor do estudo e professor de bacteriologia da Universidade de Bordeaux (França).

A resistência aos antibióticos ocorre quando as bactérias desenvolvem a capacidade de sobreviver à exposição a medicamentos projetados para matar ou interromper seu crescimento. Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS)identificou o H. pylori resistente à claritromicina como uma bactéria de alta prioridade para pesquisa e desenvolvimento de antibióticos.

— Os medicamentos usados para tratar a H. pylori são comuns no tratamento de doenças mais frequentes como infecções urinárias. Se o paciente já tomou aquele antibiótico antes há maior chance de resistência bacteriana — explica Carlos Eduardo Brandão Mello, chefe do serviço de Gastroenterologia do Hospital São Vicente de Paulo.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Eu já tentei essa bactéria quatro vezes ,tratei,retrai,refere ao e por último fiz um tratamento duplo e pior que a bactria continua doesmo jeito não desapareceu. H.piroly

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