Política

Dilma mais uma vez deixa claro. PT é uma coisa, governo é outra. Obrigado senhor

O Estado de S.Paulo

O “controle social” da mídia desejado pelo PT, agora disfarçado sob a pele de cordeiro da “democratização” das comunicações, é assunto encerrado no governo, graças à postura firme da presidente Dilma Rousseff, que já em seu discurso de posse sinalizou uma reviravolta de 180 graus na senda ameaçadora da liberdade de imprensa pela qual havia enveredado o governo anterior.

Embora o presidente do PT tenha apresentado como resultado do 4.º Congresso do partido “uma resolução política de fôlego que traça perspectivas para o PT e para o nosso governo nos próximos anos”, o Palácio do Planalto deixou claro que não é bem assim. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, foi categórico em entrevista à repórter Vera Rosa, do Estado: “É importante separar a posição do partido da posição do governo. O PT tem suas posições e o governo tem um programa”. Mais claro, impossível.

Logo após o encerramento do congresso petista, fontes do Palácio do Planalto empenharam-se em confirmar aquilo que os dirigentes do PT fingiam não saber: Dilma Rousseff não quer nem ouvir falar de projetos que sugiram o controle – censura, em português claro – da imprensa. Ela tem reiterado que o único controle que admite é o controle remoto da televisão.

Isso significa, concretamente, que o projeto do marco regulatório das comunicações apresentado com estardalhaço pelo governo Lula, depois da realização de uma festiva Conferência Nacional de Comunicação em 2010, está sendo revisto pelo Ministério das Comunicações. Garantem fontes do Planalto que Paulo Bernardo recebeu recomendação expressa da chefe de governo para tomar cuidado com as “cascas de banana”, os contrabandos antidemocráticos inseridos no projeto pelos radicais que desfrutavam da simpatia e da proteção do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência Franklin Martins, um dos principais ideólogos do “controle social” da mídia.

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Controle na imprensa, não: ''democratização''. Um PT antes e outro PT depois de 2002

Brilhante a opinião da Edição do Estadão de hoje, segue para degustação dos leitores do BG.

O 4.º Congresso do PT acabou cedendo à firmeza com que a presidente Dilma Rousseff, contrariando seu antecessor, tem repudiado a ideia de “controle social” da mídia, e rebaixou de “diretriz” partidária para mera “moção” convocatória o texto que agora é a posição oficial do partido a respeito do assunto. Ficou então combinado que não se fala mais em “controle social” da mídia, expressão politicamente inconveniente porque indissociável da ideia de censura, e os petistas passam a lutar pela “democratização” da imprensa.

A nova palavra de ordem não quer dizer absolutamente nada – e até por isso é tão perigosa para a liberdade de imprensa quanto a anterior -, mas satisfaz as duas tendências que, dentro do PT, não se conformam com a liberdade que os veículos de comunicação têm para denunciar as bandalheiras da companheirada no governo. São elas a ala minoritária, ideológica, de esquerda radical e totalitária, e por isso contrária por definição à liberdade de imprensa; e a ala majoritária, populista, pragmática, que sob o comando de Lula manda de fato no partido e está exclusivamente preocupada em se perpetuar no poder, e por isso tem horror a ver suas lambanças estampadas na mídia.

O PT já não é mais o mesmo desde 2002, quando foi editada a Carta aos brasileiros, que pavimentou o caminho de Lula em direção ao Palácio do Planalto. Desde então, passou a dar por não dito tudo o que afirmara antes e colocou seu destino nas mãos habilidosas do grande manipulador das massas. Eleitoralmente deu certo. Mas é conveniente salvar as aparências. Assim, o lulopetismo aliou-se às principais lideranças políticas, financeiras, industriais, comerciais, da alta sociedade, etc., mas continua atacando as elites. Meteu a mão na massa para garantir a “governabilidade”, mas sustenta que o governo Lula se notabilizou pelo “combate implacável” à corrupção. Está fazendo o que pode, e bem, nas áreas econômica e social – se não forem levadas em conta as graves deficiências na educação e na saúde -, mas escancara a incompetência da máquina governamental partidariamente loteada para gerenciar projetos de infraestrutura.

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  1. Eu odeio o pt, partido que esta tirando nossa liberdade de impressa… Lula que está por trás disso e Dilma é uma uma guerillheira, que já matou, robou e outras coisas tão graves… eles primeiro tinha que fazer um controle no Marta suplicy fala, depois venha controla as pessoa. #AECIO2014 #PSDB

  2. Dito popular 1:
    Quer conhecer uma pessoa? Dê poder a ela!
    Dito popular 2:
    Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço!
    Dito popular 3:
    Beleza e safadeza não se põe à mesa!

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Jornalismo

Cúpula do PT defende controle da mídia

O comando do PT elaborou documento em que ataca a imprensa e defende o controle da mídia no Brasil, informa reportagem de Natuza Nery, Catia Seabra e Bernardo Mello Franco, publicada na Folha desta sexta-feira.

Entre os itens do texto apresentado na quinta-feira (1º) à Executiva Nacional da legenda, estão o fim da propriedade cruzada em veículos de comunicação, a “democratização” da mídia e a “quebra do monopólio”. O texto foi apresentado como proposta de resolução para o 4º Congresso do partido, que começa nesta sexta-feira e vai até domingo (4) Brasília.

Em 2010, durante a campanha eleitoral, o PT chegou a incluir o combate ao “monopólio” da imprensa no programa de governo de Dilma Rousseff que foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O item, no entanto, foi excluído da versão final do programa.

Ontem, o presidente nacional do PT, Rui Falcão fez críticas à revista “Veja”. Ele disse estar “indignado” com a reportagem que acusou Dirceu de “conspirar” em um hotel de Brasília contra o governo Dilma Rousseff. O ex-ministro acusa um repórter da revista de tentar invadir seu quarto de hotel quando não estava presente. O hotel registrou um boletim de ocorrência. A revista nega a acusação.

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Tecnologia

Twitter controla assuntos no Trending Topics

Link Estadão:

SÃO PAULO – No último domingo, 31, o termo “reasons to beat your girlfriend” (razões para bater em sua namorada) ficou entre os Trending Topics do Twitter. Uma usuária, Candance Kass, questionou: porque esse termo ficou nos TTs e expressões como #wikileaks e #FuckYouWashington ficam de fora?

O tweet dela mencionou a conta de usuário do CEO do Twitter, Dick Costollo. Ele respondeu pelo Twitter: embora os TTs sejam gerados por algoritmos, há interferência da empresa quando há conteúdo obsceno. “Os assuntos mais comentados são algoritmos, não são escolhidos por nós. Mas nós retiramos qualquer conteúdo obsceno. Eu também gostaria que conteúdos claramente ofensivos ficassem de fora”.

Na semana passada, o termo #foraricardoteixeira entrou para os TTs, mas logo depois saiu dos assuntos do momento. A justificativa foi a de que o sistema confunde as expressões repetidas muitas vezes em uma mesma mensagem com spam. As regras do serviço considera como abuso twittar muitas vezes sem agregar valor à conversa, apenas para manter o tema nos TTs.

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