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Governo federal quer dar bônus para quem reduzir consumo de energia; medida seria destinada a consumidores residenciais e pequenos comércios

Pior seca. Lago da represa da hidrelétrica de Marimbondo praticamente vazio na região entre as cidade de Icem e Guaraci, no interior de São Paulo Foto: Joel Silva/Fotoarena

O governo federal avalia criar mecanismos para incentivar a redução do consumo de energia elétrica por todas as unidades consumidoras do país, inclusive residências e pequenos comércios.

A solução em estudo dentro do Executivo poderá conceder um desconto ou um “bônus” nas contas de energia para quem reduzir o consumo de modo voluntário em um período determinado como, por exemplo, um mês. A medida foi confirmada ao GLOBO pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

O ministro afirmou que, por causa da crise hídrica, o MME vem se esforçando para aumentar a oferta e incentivar o consumo eficiente de energia elétrica. Ele cita o lançamento de uma campanha de uso consciente de água e energia elétrica.

O governo também trabalha num programa para reduzir a demanda de energia dos grandes consumidores nos horários de pico (entre 12h e 18h de dias úteis).

— Em linha com esse programa, identificamos a necessidade de incentivar também os consumidores regulados a reduzir o consumo de energia de modo voluntário — explicou o ministro.

Consumidor “regulado” é como é chamada a maior parte dos clientes. São aqueles que recebem energia por meio de distribuidoras tradicionais de eletricidade. São residências e comércios, por exemplo, cujas tarifas são reguladas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os consumidores livres negociam a compra de energia diretamente com o gerador.

— Nesse sentido, o MME está avaliando com a Aneel um mecanismo de incentivo aos consumidores a ser apresentado, ainda no corrente mês, ao CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) e à CREG (Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética) — disse Albuquerque, que acrescentou:

— Dentre as possibilidades em estudo, destaca-se a concessão de bônus ou descontos nas tarifas dos consumidores que reduzirem o consumo de energia.

Para isso, será necessário encontrar recursos para compensar as empresas, já que as empresas geradoras de energia não poderiam sair perdendo.

As distribuidoras, apesar de arrecadarem a maior parte dos recursos do setor elétrico, ficam apenas com um percentual disso. As tarifas são divididas para pagar empresas de transmissão e geração, além de impostos e encargos.

Esta semana, em relatório distribuído aos clientes, a PSR Energy sugeriu uma medida semelhante ao governo.

Piora nos reservatórios

Portanto, será preciso definir de onde sairia o dinheiro para remunerar as empresas e uma possibilidade estudada é recorrer ao Orçamento. A medida seria necessária para poupar água dos reservatórios e reduzir a demanda, por causa da crise hídrica, dando mais segurança ao sistema.

Na reunião do CMSE esta semana, o Operador Nacional do Sistema (ONS) levou dados que demonstraram piora na situação dos reservatórios e do fornecimento de energia, principalmente entre outubro e novembro, auge da seca.

Para garantir a segurança do sistema, o governo já indicou a necessidade de preservar uma série de medidas tomadas em 2021 até o fim do próximo período úmido, que termina em abril de 2022.

A intenção é manter vazões reduzidas em hidrelétricas importantes no Sudeste e no Centro-Oeste, região que concentra a crise hídrica. A redução da vazão poupa água nos reservatórios, mas prejudica outros setores, como a navegação.

O MME também pediu um estudo conjunto entre o ONS e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) sobre as condições de atendimento eletroenergético na transição do período seco para o período úmido em 2021 e para 2022.

Reforço na transmissão

Outras medidas são tomadas para ampliar a capacidade de geração de energia por usinas termelétricas. Uma delas é deixar disponível um novo navio regaseificador, no terminal de Pecém (CE), possibilitando o fornecimento de gás natural para as usinas termelétricas.

O ONS também vai tomar medidas para aumentar a transmissão de energia do Nordeste para o resto do país. Os reservatórios do Nordeste estão mais cheios, além da região gerar energia por usinas eólicas em grande escala.

Mas há limites para transmitir essa energia para o Sudeste e o Centro-Oeste. Os técnicos do governo têm trabalhado para ampliar a capacidade de transmissão entre os sistemas.

O Globo

 

Opinião dos leitores

    1. Não se faça de doido! Isso se chama má-fé. Se bem que você deve ser da banda burra da esquerda. Só existem 2 tipos de esquerdistas: O ladrão esperto, tipo Zé Dirceu, Lula, entre outros e o burro desinformado, que acredita nos espertalhões. Você deve ser um jegue batizado.

    2. Nos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Japão usam urnas eletrônicas que imprimem o comprovante (o que é totalmente diferente dessa mentira do voto impresso). Na cabeça da petezada esses países devem estar usando lampião e vela. Pra petezada bom mesmo é Cuba e Venezuela.

    3. Ze matuto de Japi não dá uma dentro. Esquerdalha babão e xeleleu de quadrilha. Passa o dia com a boca de fossa falando.

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Diversos

VÍDEO: Primeira-dama de São Paulo, Bia Doria, diz que é errado dar comida a moradores de rua: ‘É um atrativo’

Foto: Reprodução/Instagram

A primeira-dama de São Paulo, Bia Doria, afirmou em uma conversa com a socialite Val Marchiori que acha errado dar comida ou roupas para moradores de rua. Para ela, “a pessoa tem que se conscientizar de que ela tem que sair da rua” e muitos não querem assumir “responsabilidades”.

A conversa foi postada no Instagram de Val e mostra a visita da socialite ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Entre elogios à primeira-dama e ao governador João Doria (PSDB), elas falam sobre as artes de Bia, expostas no local, e ficam sem máscara, apostando em uma suposta imunidade da socialite.

Bia, que é presidente do Fundo Social de São Paulo, fala de alguns projetos como o Alimento Solidário e o Inverno Solidário.

“Meu principal projeto é o inverno solidário. Estamos arrecadando cobertores novos. Nada de roupa usada”, avisa ela.

Em seguida, diz: “Mas olha, falando dos projetos sociais, algo muito importante é assim: as pessoas que estão na rua… Não é correto você chegar lá na rua e dar marmita, porque a pessoa tem que se conscientizar que ela tem que sair da rua. Por que a rua hoje é um atrativo, a pessoa gosta de ficar na rua”.

“Você estava me explicando e eu fiquei passada”, comenta Val, dizendo: “Eles não querem sair da rua porque no abrigo eles têm horário para entrar, têm responsabilidades, limpeza, e eles não querem, né, Bia?”.

A primeira-dama segue na crítica: “A pessoa quer receber comida, quer roupa, quer uma ajuda, e não quer ter uma responsabilidade. Isso está errado, muito errado.”

Val diz que todo mundo tem responsabilidades. Bia concorda: “Sim, nós temos. Se a gente não pagar nossas contas…”. Val complementa: “A gente vai para o cartório, querida, hello. E o povo fala”.

Durante o papo, Val reclama de falar de máscara e é encorajada por Bia a retirá-la.

“Você já teve né. Então pode tirar”, diz Bia. “Já tive, estou imune”, responde Val. “Quando a gente sair, a gente põe”, complementa a primeira-dama.

Ao fim da conversa, Val Marchiori mostra as obras de Bia, expostas no palácio e faz elogios.

“Meu marido tem uma paixão por artes. Então, aonde ele vai, tem que ter as obras. O que acho que é um jeito de ele lembrar de mim (risos)”, comentou a primeira-dama.

Fundado em 1968 e hoje presidido por Bia Doria, o Fundo Social de São Paulo diz em seu site que “tem como objetivo instituir programas sociais destinados a atender pessoas em situação de vulnerabilidade social, especialmente através da oferta de oportunidades educacionais e profissionais para a população; implementação de projetos voltados à geração de renda; apoio à entidades de fins não econômicos com vista a suprir suas necessidades, de modo a propiciar a melhoria de atendimento à população”.

 

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Em visita a nossa querida primeira dama @biadoria ???

Uma publicação compartilhada por Val Marchiori (@valmarchiori) em

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Opinião dos leitores

  1. Não é bom generalizar, mas o inesquecível LUIZ GONZAGA dizia que "Mas senhor uma esmola para o homem que é são, ou o mata de vergonha, ou vicia o cidadão". Seu Luiz mantém-se atualizadíssimo. Em tempo: os cristãos crêem na ascensão de Jesus aos céus.

  2. E essas pessoas ainda se dizem cristãs. Cristo de se revirar no túmulo quando ouve esses absurdos.

  3. O que ela falou, parece politicamente incorreto, mas, tem alguns que realmente se recusam a terem horários, regras, responsabilidades, trabalho, mas, não é regra, muitos estão na Rua por falta de oportunidades, desilusões, doenças psíquicas e vítimas das drogas (lícitas e não ).

  4. Isso é coisa de berço de ouro, Ass pessoas simples, bem educadas, caridosas, investidas de humildade e serenidade, não se colocam dessa forma. Infelizmente,, uma esposa de um idiota. Idiota como ele que se completam.

  5. Mande o desgoverno do seu marido dar emprego pra eles, vc tá de rabo cheio, por isso vc fala merda

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Política

Câmara Municipal de Natal suspende recesso para dar celeridade ao trabalho legislativo

Com o objetivo de garantir a celeridade das discussões e votações dos projetos no âmbito do Poder Legislativo, a Câmara Municipal de Natal aprovou na tarde desta quinta-feira (18), durante a Sessão Ordinária, um projeto de resolução da mesa diretora, que estende o primeiro semestre legislativo até o dia 31 de julho. A medida suspende o recesso do meio do ano e aumenta o período de trabalho dos parlamentares da Casa.

De acordo com o presidente da CMN, vereador Paulinho Freire (PSDB), essa é uma forma de compensar o tempo de trabalho que foi prejudicado pela pandemia do novo coronavírus e garantir a votação de pautas importantes para a sociedade natalense.

“Nós fizemos uma reunião com os vereadores e existiu esse consenso, até porque estamos realizando apenas duas sessões por semana e se tivesse tudo normal seriam três. Então, é até uma forma de repor as perdas, já que existe pautas importantes na Casa, como a da previdência já tramitando, a LDO nas comissões e o Plano Diretor, só quando chegar à Câmara. São pautas importantes e nosso consenso é trabalharmos no período de recesso”, explicou o vereador Paulinho Freire.

Os parlamentares também aprovaram em regime de urgência, o projeto de Lei Nº 176/2020, de autoria do vereador Robson Carvalho (PDT), que trata do recebimento remoto de receitas médicas pelas farmácias e drogarias, em caráter emergencial, pelo período em que perdurar a pandemia da Covid-19. Já em segunda discussão foi aprovado o projeto de Lei N° 120/2019, que institui o dia 22 de setembro como o Dia do Laço Branco – dia municipal de mobilização dos homens pelo fim da violência contra as mulheres. A matéria é de autoria do vereador Fúlvio Saulo (SD). “É importante que todos nós somemos esforços para que haja o combate à violência contra a mulher. Portanto apresentei esse projeto para que possa haver na cidade a participação dos homens no combate a esse tipo de situação inaceitável”, explicou o vereador Fúlvio.

A Casa também votou pela manutenção de dois vetos de autoria do poder Executivo, a projetos de Lei de autoria do vereador Preto Aquino (PSD). O primeiro trata da criação da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) e o segundo trata da presença de agentes de trânsito em obras de infraestrutura no município de Natal.

Lei de Diretrizes Orçamentárias

Os vereadores também aprovaram em primeira discussão, de forma consensual, o projeto de Lei N° 137/2020, de autoria do chefe do poder Executivo, que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias para elaboração do Orçamento Geral do município para o exercício de 2021. Na próxima sessão ordinária virtual, os parlamentares começarão a discutir as emendas ao projeto.

Opinião dos leitores

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