Jornalismo

Professor de Direito mata Aluna em Brasília e deixa o corpo na delegacia

Uma estudante do 7º semestre de direito do UniCeub foi morta nesta sexta (30/9) com dois tiros na cabeça e um no tórax, disparados por um professor do mesmo curso do centro universitário. Suênia Sousa Faria, 24 anos, foi abordada pelo professor Rendrik Vieira Rodrigues, 35, por volta das 13h30, quando saía da faculdade, na Asa Norte.

Suênia foi aluna de Rendrik. Segundo o delegado-chefe Alexandre Nogueira, ela era casada e se envolveu com o professor por um período de três meses, quando estava separada do marido. Há dois meses, a universitária reatou o casamento. Sem aceitar o término do relacionamento, Rendrik passou a persegui-la na faculdade. De acordo com os investigadores da 27ª DP, o professor de direito a ameaçava de morte desde o rompimento.

Após entrar no carro de Suênia Faria, Rendrik saiu com a jovem e atirou contra ela. Depois de rodar por horas com o corpo dentro do veículo da vítima, um Sandero, Rendrik seguiu até a 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas, e se entregou à polícia. Ele será encaminhado à Delegacia de Polícia Especializada (DPE) após prestar depoimento.

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Jornalismo

Estudante de Direito rouba ônibus e bate em vários carros

AE – Agência Estado

Um estudante de Direito furtou um ônibus, na manhã de hoje, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, e só parou em Botafogo, na zona sul, após ser perseguido pela polícia. No caminho, bateu contra diversos veículos. De acordo com a Polícia Militar, o estudante Pedro Henrique Garcia de Souza, de 24 anos, estava aparentemente sob o efeito de entorpecentes.

O rapaz assumiu o volante do ônibus no Terminal Alvorada, após sair de uma festa à fantasia. O veículo estava vazio e com a chave na ignição. Após ser abordado por PMs no Jardim Botânico, ele não atendeu às ordens e seguiu viagem. A perseguição só terminou na rua Voluntários da Pátria, próximo à estação de metrô de Botafogo.

Pelo menos uma pessoa teria ficado ferida. A PM está percorrendo o itinerário feito pelo ônibus para avaliar os estragos, checar se há mais feridos e quantos carros foram atingidos. O jovem foi encaminhado à 12ª DP (Copacabana).

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Educação

Direito forma 7 vezes mais do que Medicina

Por Robson Pereira/Consultor Jurídico:

O Ministério da Educação cancelou, na semana passada, 11 mil vagas de 136 cursos de Direito em todo o país, todos reprovados no quesito qualidade. Ao mesmo tempo transferiu quatro mil dessas vagas para escolas com melhor avaliação. São medidas preventivas, pois evitam que sete mil vagas venham a ser mal ocupadas, não necessariamente por culpa do estudante, mas de quem tinha a responsabilidade sobre elas. O número é significativo e teria um efeito devastador em qualquer outra profissão ou lugar do planeta, exceto no Brasil: as 11 mil vagas cortadas pelo MEC representam menos de 8% das vagas ocupadas nas faculdades de Direito de norte a sul do país nos últimos 5 anos.

Vejamos os números:

Em 2005, segundo os relatórios do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, 1.678.088 alunos ingressaram no ensino superior. Desses, 212.739 foram atraídos para faculdades de Direito – a terceira maior preferência do estudante brasileiro, atrás apenas dos cursos de formação de professores (503.372) e administradores de empresas (371.502). Entre os que entraram e os que já estavam matriculados, a soma chegou a fantásticos 565.705 alunos. No fim daquele ano, o país ganhou 73.323 novos bacharéis em Direito – sete vezes mais do que o número de médicos.

Em 2009, ainda segundo o censo do INPE, existiam 5.115.896 alunos matriculados no ensino superior, entre os quais 651.600 em cursos de direito. Significa que de cada 100 bancos escolares, 13 estavam ocupados por candidatos a advogados. E entre os 826.928 alunos formados em 2009, 87.523 eram de Direito – o que representa bem mais do que a soma de psicólogos (17.280), jornalistas (13.139), médicos (11.881), dentistas (8.510), economistas (6.922) e químicos (3.434), todos aptos, pelo menos em tese, a ocupar um lugar no mercado de trabalho.

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Opinião dos leitores

  1. É o baixo custo do curso de Direito, só precisa de professor e giz, aí fica fácil multiplicar as faculdades em prejuízo da qualidade do ensino superior.

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