Geral

Atestado de óbito de mãe de Luciano Hang foi fraudado na Prevent Senior, diz dossiê

Foto: Luciano Hang/Instagram

O dossiê elaborado por 15 médicos contra a Prevent Senior entregue à CPI afirma que a declaração de óbito da mãe de Luciano Hang, Regina Hang, “foi fraudada”.

O documento afirma que ela foi internada em 31 de dezembro e morreu em 3 de fevereiro, com falência múltipla dos órgãos.

“Disfunção de múltiplos órgãos, choque distributivo refratário, insuficiência renal crônica agudizada, pneumonia bacteriana, síndrome metabólica, acidente vascular isquêmico prévio.”

No prontuário, segundo os médicos, havia informação sobre o início de sintomas de Covid em 23 de dezembro.

VEJA MAIS –VÍDEO – (CPI): Diretor da Prevent nega ocultação de óbitos e diz que dois funcionários já desligados “invadiram o sistema” e “adulteraram a planilha”

A adoção de tratamento precoce, com hidroxicloroquina, azitromicina e colchicina teria começado antes da entrada na Prevent Senior. Na internação, de acordo com informações dos médicos, ela teria recebido ivermectina e tratamentos experimentais.

Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, em 5 de fevereiro, Luciano Hang relatou que a mãe estava assintomática e com “quase 95% do pulmão tomado” quando foi levada ao hospital.

“Eu me questiono: será que se eu tivesse feito o tratamento preventivo, eu não teria salvado a minha mãe?”, diz o empresário no vídeo.

A fala, segundo o dossiê, não condiz com o prontuário.

“Como outros tantos casos de óbitos na rede Prevent Senior decorrentes da covid-19 que não foram devidamente informadas às autoridades, a declaração de óbito da sra. Regina Hang foi fraudada ao omitir o real motivo do falecimento.”

O vídeo foi reproduzido há pouco durante a sessão desta quarta-feira da CPI da Covid, durante o depoimento do diretor-executivo da Precisa, Pedro Batista Júnior. Ele se recusou a comentar o caso.

“Eu não respondo a nenhuma informação sem autorização dos meus pacientes. E eu não responderei seja qualquer um dos pacientes que seja exposto [pela CPI].”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. A CPI expor o prontuário dessa senhora so demonstra a falta de ética e respeito daqueles cabra safados! Com certeza Luciano Hang vai denunciar a gazela saltitante e pedir reparação por danos morais. Lamentável.

  2. Os crimes cometidos durante a pandemia foram muitos. Resta saber se alguém vai pagar por eles.

  3. Agora quero saber quem vai investigar e cobrar dos estados e munícipios , que foi colocado nos laudos COVID- 19 e depois de ter enterrado seus ente queridos sem ter o direito nem de se despedir ,descobriu-se que não era COVID-19 , e agora JOSE????????

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Judiciário

Moro enviou a Dallagnol dossiê contra ministro potiguar do STJ Marcelo Navarro Ribeiro Dantas

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Sergio Moro, quando era juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, elaborou dossiê sobre o ministro do Superior Tribunal de Justiça Marcelo Navarro Ribeiro Dantas e o enviou ao procurador Deltan Dallagnol. Após pressão da autoproclamada força-tarefa da “lava jato”, Ribeiro Dantas deixou de ser relator dos processos da operação na corte.

As mensagens constam de petição apresentada pela defesa do ex-presidente Lula, nesta segunda-feira (22/2), ao Supremo Tribunal Federal. O diálogo faz parte do material apreendido pela Polícia Federal no curso de investigação contra hackers responsáveis por invadir celulares de autoridades. A ConJur manteve as abreviações e eventuais erros de digitação e ortografia presentes nas mensagens.

Em conversa no Telegram em 17 de dezembro de 2015, Sergio Moro diz a Deltan Dallagnol que precisa de manifestação do MPF no pedido de revogação da prisão preventiva do pecuarista José Carlos Bumlai até às 12h do dia seguinte. Em seguida, o então juiz federal critica a atuação de Ribeiro Dantas.

“Olhem isso que bizarro. Marcelo Navarro denegava soltura em casos MUITO MENOS GRAVES e com muitos menos fundamentos. Ele não substituía sempre com base no argumento de que a pena é superior a 4 anos!!! Vou selecionar uns acórdãos de casos bem mais fracos ainda, mas segue análise feita aqui e as ementas.”

Moro então envia a Dallagnol decisões de Ribeiro Dantas quando era desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, compiladas por José Avelino de Souza Júnior, diretor do Núcleo de Processamento dos Feitos Penais da corte.

“Dr. Deltan, basicamente o Min. Marcelo Navarro, então Des. Fed. do TRF5, manteve a maioria das prisões preventivas quando apreciou HCs contra as decisões originárias, pelo menos considerando as decisões mais recentes (de 5/2012 até 4/2015). Pelo que percebi, o argumento maior e que se repete é a higidez/idoneidade dos decretos prisionais, fundados na necessidade da efetiva aplicação da lei penal, na conveniência da instrução processual e na garantia da ordem pública, e a ausência de irregularidades que pudessem caracterizar coação ilegal.”

Matéria completa AQUI no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Parece que os santos da lavajato eram de barro. Andaram muito rápido com o andor, os santos caíram, e como eram de barro se quebraram.

  2. O que fizeram com o ex desembargador Marcelo Navarro foi de uma canalhice criminosa. Típico de quadrilha de mafiosos. As instruções brasileiras estão com infiltração grande de marginais!

  3. Se comprovada essas mensagens, cada dia fico mais convencido do caráter integro e honesto de Sérgio Moro, não existe uma conversa divulgada ilegalmente em que ele falseie a verdade, provas ou use qualquer subterfúgios que possa prejudicar a nação, só a defende de corruptos e desonestos. Incrível, quanto mais tentam incriminá-lo, mais ele se solidifica como herói.

    1. Pixuleco, não sabia, além de retardado, você é mouco? Não sei como te deixam escrever merda o dia todo.

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Diversos

Planalto investiga secretamente assessores de Mandetta e prepara dossiê, especula revista

Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e o Ministro da Casa Civil, Braga Netto: bruxaria no governo. Foto: Adriano Machado/Reuters

No Comitê de Crise criado no Palácio do Planalto para traçar estratégias de ação contra a pandemia do coronavírus, um grupo de servidores cumpre há dias uma missão classificada como sigilosa: revirar dezenas de contratos assinados recentemente pelo Ministério da Saúde com empresas prestadoras de serviço. Oficialmente, o objetivo é simplesmente verificar se os contratos estão em sintonia com as diretrizes e estratégias de combate à doença. A intenção real, porém, é outra. O grupo é integrado por espiões da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e militares do Exército e busca provas de irregularidades no Ministério da Saúde. Os alvos da investigação, em princípio, são dois ex-deputados do DEM, que centralizariam informalmente todas as grandes compras da Pasta. Não por coincidência, ambos, além de correligionários, também são amigos do ministro Luiz Henrique Mandetta.

O baiano José Carlos Aleluia atualmente ocupa o cargo de assessor especial do ministro. O goiano Abelardo Lupion foi nomeado em março para a diretoria de Gestão, responsável por conduzir as tratativas da pasta com estados e municípios. Acusados na delação da Odebrecht de terem recebido caixa dois, ambos disputaram as últimas eleições legislativas e não conseguiram renovar seus mandatos. Com a escolha de Mandetta para o cargo de ministro, em janeiro do ano passado, os ex-deputados foram nomeados para ocupar os postos no ministério. Os agentes apuram informações sobre pagamentos suspeitos, contratos que foram firmados com empresas que não existem ou só existem no papel, liberação de recursos para prefeituras e cobrança de comissões. Algumas dessas investigações já estavam em andamento desde o ano passado, mas receberam uma atenção especial a partir do momento em que Mandetta entrou em choque com o presidente Bolsonaro. O Planalto pretende usar esses casos para constranger o ministro e forçá-lo a pedir demissão.

A ação para desconstruir a imagem de Mandetta é mais ampla. Além de suspeitas de irregularidades no ministério, o governo pretende apresentar o ministro como um gestor incompetente. Para isso, o grupo de inteligência do Planalto está reavaliando tudo o que o ministério tem feito até agora para combater a pandemia. Um servidor que teve acesso ao trabalho contou a VEJA que no dossiê que está sendo montado sobre o ministro há uma lista de erros administrativos e estratégicos. Um dos últimos casos citados envolve a compra de respiradores para atender aos hospitais de Manaus, que estão próximos do colapso. De acordo com esse servidor, os equipamentos chegaram à cidade, mas não puderam ser utilizados porque faltavam peças que não foram adquiridas.

A pandemia alçou Mandetta ao posto de ministro mais popular do governo. Bolsonaro não quer arcar com o desgaste político de ter de demiti-lo – mas quer que ele peça demissão. Mandetta, por sua vez, já disse que não sai voluntariamente. O ápice da crise entre os dois ocorreu na semana passada. Bolsonaro anunciou publicamente sua insatisfação com o ministro. Logo depois, em uma reunião, o presidente foi cobrado pelo próprio Mandetta: “Por que o senhor não me demite? Pode me trocar”, disse ele, segundo o relato de um dos participantes do encontro. Silêncio absoluto. Bolsonaro não respondeu e nem esboçou qualquer reação naquele momento. Advertido dos danos que a decisão poderia causar, o presidente decidiu esperar. Na terça-feira passada, Mandetta foi novamente convidado a participar da reunião de ministros. Ficou o tempo inteiro cabisbaixo. Ele e o presidente nem se olharam. O governo acredita que a bruxaria do dossiê será o ponto final dessa queda de braço.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Nojo dessa política suja… Tudo farinha do mesmo saco. O povo ainda perde tempo bringando por esses canalhas sem escrúpulos… Só estão preocupados com seus próprios interesses, VIDAS em jogo, mas pouco importa, o que interessa e se politicamente vou sair bem na fita, para um bando de iludidos ideológicos ficarem batendo palmas e me endeusando! Nojo!

  2. Enquanto Mandetta servia aos propósitos do Planalto era o Ministro mais honesto e competente do mundo. Mas bastou divergir do Presidente e a força do poder central vai se voltar toda contra ele.
    Era bom que essa busca por honestidade e malfeitos englobasse a TODOS, inclusive aos filhos do próprio Presidente, que sabidamente tem ligações obscuras e mal-explicadas com milícias e desvios de verbas parlamentares, só para citar dois exemplos.

    1. Disse tudo! Fiscalização só p inimigos. P os amigos é corrupção no meio da canela mesmo!

  3. será que alguém pode pedir para esse pessoal da Abin e do Exército Investigar o Flávio Bolsonaro e o Queiroz? Será que podem detalhar a rachadinha, o laranjal e as negociações com a milícia do RJ?

  4. Esse sujeito é mais sujo que pau de galinheiro.
    Não sei nem porque ainda não foi mandado pra RUA!!!!!

  5. Presidente fraco. Não é lider mesmo. Votei para não deixar o PT e sua trupe chegar ao poder, mas não voto mais.

  6. Duas observações: 1) Petista apoiar "pefelista" do hoje DEM, do ex-senador José Agripino, odiado por Luiz da Silva, vulgo Lula; 2) O Dr. Mandetta com Lupion e Aleluia não está bem acompanhando. Pode vir lama por aí.

  7. Essa é a conduta típica de Bolsola e seu gabinete do ódio. Denegrir os desafetos, assim como fizeram com Tantos outros. Enquanto isso o Queiroz continua em quarentena. E a perícia nas armas do miliciano Adriano, fica pronta nesse governo ou não?

  8. Bolsonaristas desesperados com a popularidade do Mandetta tentam achar algo que manche sua reputação. Caso não encontrem, provavelmente usarão a especialidade da casa : criação de fake news.

  9. Canalhice do presidente bipolar que temos. A voto perdido o que dei a este senhor. Agora fazer o quê? Aguentar e cheirar a merda que fiz.

    1. Fique com a sua consciência tranquila, Rocha. Se fosse o Haddad presidente, o poço seria muito mais fundo, não tenha dúvida! Imagine aí uma continuação da administração de Dilma!
      Abraços

  10. Que é isso ômi? Será se é por essa conduta dele, que a petralhada, em peso, estava apoiando mandeta. Kkkkkkk. Só podia, vai ser o luladrão 2

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Cidades

Dossiê apócrifo relata casos amorosos de padres no RN; Arquidiocese apura

por Dinarte Assunção

A Arquidiocese de Natal vai apurar a veracidade de um dossiê apócrifo no qual é relatado que dois padres estão tendo relacionamentos amorosos.

O documento traz nomes e fotos de todos os supostos envolvidos. O texto foi originalmente enviado ao BlogdoBG. Pela gravidade da denúncia e elementos abordados, o blog que decidiu encaminhar o caso para a arquidiocese para apuração.

Nem os padres nem os supostos homens com quem teria relação terão seus nomes divulgados.

Os casos, segundo o dossiê, seriam de relações estavéis, em duas cidades do Rio Grande do Norte.

A Arquidiocese de Natal informou que enviará o caso para apuração do vigário-geral, padre Paulo Henrique da Silva.

Opinião dos leitores

  1. A igreja católica é um conceito medieval e se desenvolveu na idade média. Apontou muitos cientistas da era iluminista para serem queimados na fogueira da Santa Inquisição. Enfim a igreja não evoluiu e perdeu mercado para outras religiões. Aqueles Padres com vestes da Roma antiga são seres humanos! Logo, cometem os mesmos pecados que os não padres. Aproveitadores, pedofilos, hipócritas, sonegadores, tem de tudo um pouco. Não são melhores nem piores que os não padres. A religião prejudica os ignorantes porque os deixam alienados da realidade.

  2. o clima estar muito ruim para os padres, pela manha fora acusados de ladrão, agora a tarde de baitola, o que será a noite??????

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Jornalismo

Collor e sua família pagaram dossiê falso para incriminar FHC, Mario Covas, Serra e Sérgio Motta

Investigação da Polícia Federal afirma que a família do senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) pagou em 1998 pelo dossiê Cayman, conjunto de papéis forjados para implicar tucanos com supostas movimentações financeiras no exterior.

A informação é da reportagem de José Ernesto Credendio, publicada na Folha desta segunda-feira.

Segundo o inquérito, o senador teria recebido pessoalmente a papelada das mãos de um envolvido, em Maceió.

As conclusões são baseadas em investigações da Polícia Federal, do FBI (nos Estados Unidos) e da Interpol.

OUTRO LADO

Na última quarta-feira, a Folha procurou o senador Fernando Collor de Mello, por meio de sua de assessoria de imprensa, para que se manifestasse sobre o caso.

Após o primeiro contato, Collor chegou a telefonar pessoalmente para a reportagem pedindo mais detalhes sobre o conteúdo da documentação a que a Folha teve acesso.

Todo o relatório foi encaminhado à assessoria do senador. Sua equipe chegou a confirmar o recebimento dos documentos e respondeu à reportagem que aguardaria uma manifestação de Collor sobre o assunto.

Desde então, a reportagem espera novo contato da assessoria do ex-presidente. Até o fechamento desta edição, contudo, não houve resposta do senador alagoano.

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