Geral

Após quatro meses de queda, Prévia do PIB de maio avança 0,54%, diz BC

Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) , uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto ( PIB ), avançou 0,54% no mês de maio em relação ao mês anterior, divulgou a autoridade monetária nesta segunda-feira. O registro positivo ocorre depois de quatro meses consecutivos de retração desse indicador, que vinha em queda desde janeiro.

Segundo o Banco Central , o número de maio foi calculado com “ajuste sazonal”, que é uma compensação nas contas para comparar períodos diferentes de um ano. Segundo a instituição, no acumulado do trimestre até maio deste ano, na comparação com o trimestre anterior (dezembro a fevereiro), o índice registrou baixa de 0,99%.

Pela série do BC sem o ajuste sazonal, o IBC-Br avançou 4,4% na comparação com maio de 2018, período fortemente influenciado pela greve dos caminhoneiros em todo o país. No acumulado em 12 meses até maio, a alta do índice foi de 1,31%. Já no acumulado de janeiro até agora, a alta registrada foi de 0,94%.

A despeito da leve alta, as perspectivas oficiais para a economia brasileira este ano permanecem fracas. Na semana passada, o Ministério da Economia reduziu sua previsão de crescimento para o PIB de 2019 de 1,6% para 0,81%. Para 2020, a previsão de crescimento do PIB também caiu: 2,5% para 2,2%.

O Globo/Reuters

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Saúde

Empregos que exigem força física fazem mais mal para a saúde do que o sedentarismo

(Avalon_Studio/iStock)

É óbvio que trabalhar na construção civil é mais árduo do que em um escritório. Mas, pare e pense: pedreiros, por exemplo, fazem bem mais exercício físico do que atendentes de telemarketing, não? Eles não deveriam ser hipersaudáveis? Mas não é bem assim.

Cientistas holandeses elaboraram um estudo falando justamente sobre esse “paradoxo do exercício físico”, ou seja, como ele pode ser prejudicial se fizer parte do seu trabalho, mas benéfico se realizado no tempo livre. E Pieter Coenen, um dos autores do estudo, comenta: “Se você sair para uma corrida por meia hora no seu tempo de lazer, isso aumenta sua freqüência cardíaca e você se sente bem depois. Mas, quando se está fisicamente ativo no trabalho, é um tipo muito diferente de atividade. Você trabalha oito horas por dia levantando, fazendo movimentos repetitivos, além de ter períodos de descanso limitados”.

Ou seja, o que era pra estar ajudando o condicionamento de seu sistema cardiovascular, na verdade está sobrecarregando-o. As diretrizes internacionais de saúde pública encorajam as pessoas a passarem meia hora por dia em atividades físicas moderadas para se manterem saudáveis (dependendo do porte físico de cada um, é sempre recomendado consultar um profissional antes de iniciar exercícios). Mas pesquisas anteriores já mostraram que pessoas que exercem funções fisicamente exigentes no dia a dia não se exercitam em seu tempo livre. Isso acaba causando um risco duplo: “Eles não se beneficiam dos bons aspectos da atividade física como lazer e estão expostos ao risco de atividade física exagerada”, diz Coenen.

Mas essa não é a única explicação. Tem muito mais caroço nesse angu. Para realizar a pesquisa, os cientistas combinaram os resultados de 17 estudos anteriormente publicados, analisando dados de quase 200.000 pessoas. A conclusão é que pessoas que trabalham em empregos fisicamente exigentes também levam vidas menos saudáveis: a incidência de alcoolismo e tabagismo era bem maior entre eles, por exemplo.

Em resumo, empregos sedentários são menos perigosos do que aqueles que envolvem muita atividade física. Mesmo se o atendente de telemarketing não se exercitar nenhum diazinho. E, independente do trabalho, o ideal é fazer aquela forcinha para realizar atividade física do jeito certo nas horas livres.

Super Interessante

 

Opinião dos leitores

  1. Demissão em massa do call center comercial da Universidade Potiguar, cerca de 30 colaboradores. Razao: Foi alocado um call center nacional localizado em Salvador.

    1. O RN é um ambiente inóspito para contratar. Melhor levar emprego pra outros estados.

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Diversos

Vejam quais são as cidades mais fáceis e difíceis de conseguir emprego no Brasil

São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, respectivamente, são as cidades onde é mais fácil encontrar empregos on-line no Brasil. Isso por serem cidades com menor taxa de aplicantes por vaga anunciada, ou seja, onde a competição por postos de trabalho ainda é menor em comparação às demais capitais incluídas na pesquisa realizada pelo site de busca de empregos Adzuna. Curitiba entrou para o ranking este ano, impulsionada por vagas geradas no setor de serviços. Porto Alegre e Goiânia fecham a lista das cinco cidades onde as chances de conseguir um emprego são maiores.

— A pesquisa tem foco em vagas anunciadas na internet, e refletem tendências no mercado de trabalho em cada uma destas capitais. A presença de Curitiba e Goiânia na lista de cidades onde é mais fácil encontrar empregos aponta para uma descentralização na geração de vagas, fora do eixo Rio-São Paulo, dado também confirmado pelas fontes oficiais — comenta João Francisco Lemos, gerente regional do site Adzuna para o Brasil.

De acordo com os dados, a competição por empregos em São Paulo e no Rio de Janeiro aumentou com relação ao levantamento realizado em maio de 2013. São Paulo apresentava uma taxa de 15 candidatos por vaga em maio do ano passado, aumentando para 16 nos dados deste ano. Já o Rio de Janeiro apresentava 13 candidatos por vaga em maio passado, aumentando para 17 nos dados deste ano.

— Este ano, São Paulo ficou à frente do Rio na lista de cidades com menor relação candidato por vaga. E o aumento da competição no Rio de Janeiro pode ser reflexo da desaceleração no número de empregos criados — explica Lemos, ressaltando que a avaliação feita pelo Adzuna não é positiva, se imaginarmos que os números de pessoas à procura de emprego ainda é muito alto, e houve aumento desse número em relação ao ano passado.

A pesquisa aponta Recife como a capital mais difícil para encontrar um emprego no Brasil, com até 90 candidatos para cada vaga anunciada, seguida de Salvador. São Luís, Belém e Vitória completam a lista das capitais mais difíceis para encontrar empregos.

O Adzuna também pesquisou a média salarial anunciada por categorias de emprego. O segmento com maior média salarial foi contabilidade e finanças, com média salarial mensal de R$ 4.496, seguido por engenharias (R$ 3.570) e setor jurídico (R$ 3.272).

Entre as cidades pesquisadas, as que possuem maior média salarial anunciada são Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba.

No seu levantamento, o Adzuna classificou 10 capitais brasileiras de acordo com o número de anúncios de empregos publicados no site, que possui mais de 300 mil vagas atualizadas mensalmente, e comparou este número com os dados sobre desemprego disponibilizados pelo IBGE, CAGED, DIEESE e fontes municipais. A comparação permitiu estabelecer uma proporção da relação de candidatos por cada vaga gerada e fornecer um mapa da empregabilidade no país.

Os setores que mais contratam on-line

De acordo com o levantamento, os setores com maior demanda de contratação são, respectivamente, o setor de serviços (58.640 vagas), setor industrial (32.939 vagas vagas) e setor administrativo (22.082 avgas). O setor que apresentou maior crescimento no número de vagas publicadas entre junho e dezembro de 2013 foi o de logística (11.889 vagas).

No panorama geral, afirma Lemos, o setor de serviços continua à frente na criação de vagas, enquanto finanças, engenharias e tecnologia da informação guardam as melhores ofertas profissionais, a julgar pela média salarial.

O Globo

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Diversos

SINE oferece 942 vagas de emprego nesta quinta para Natal, região metropolitana, Mossoró e outras cidades

 

Untitled-1 Untitled-2 Untitled-3 Untitled-4 Untitled-5Procure o quanto antes uma Unidade do SINE Estadual mais próxima de sua casa. Não se esqueça de levar Carteira Profissional de Trabalho, Nº do PIS, RG, CPF e os comprovantes de residência e escolaridade.

Opinião dos leitores

  1. NEM CHEGHOU 2014 E NATAL RN , JÁ ESTÁ AFUNDADA EM DIVIDAS E DESORGANIZAÇÃO, AS LAMENTAÇÕE S SÃO MUITAS, É FUNCIONALISMO PUBLICO ESTADUAL ATRAZADO NOS SEUS PAGAMENTOS E COMPROMISSOS, POR QUE O GOVERNO NÃO CUMPRIU COM SUA PARTE E EM CONSEQUENCIA ESTÁ FORMADO O CAOS. MAIS O DUNAS PARA A COPA ESTÁ A TODO VAPOR . OS EMPRESTIMOS FORAM FEITOS, QUE DIABO TÁ ACONTECENDO?

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Diversos

RN: Comércio e Serviços abrem 1.606 novas vagas de emprego em setembro e quase 7.500 em todo o ano‏

O  início  das  contratações  temporárias  para  o  período  de  final  de  ano  no  Comércio  e  nos  Serviços  pôde  ser  sentido  nos  números  do  emprego  formal  no  Rio  Grande  do  Norte  em  setembro.  De  acordo  com  dados  do  Caged,  do  Ministério  do  Trabalho  e  Emprego,  o  setor  representado  pela  Fecomércio  emplacou  1.606  vagas  a  mais  no  mês,  sendo  683  no  Comércio  e  923  nos  Serviços.

Já  quando  são  comparados  os  acumulados  nos  dois  anos,  enquanto  de  janeiro  a   setembro   de   2012,  o  setor  de  Comércio  e  Serviços  emplacou  um  saldo  positivo  de  8.927  novas  vagas,  este  ano  foram  7.484,  ou  seja,  1.443  postos  com  carteira  assinada  a  menos.

“Os  números  são  positivos  e  devemos  comemorá-­‐los.  Mas  não  tenho  dúvidas  de  que  estes  1.443  postos  a  menos  que  no  ano  passado,  no  acumulado  do  ano,  se  devem  aos  fatores  que  vimos  pontuando  há  alguns  meses,  entre  eles  a  escassez  de  investimentos  públicos  e  a  crise  da  atividade  turística.  São  pontos  que  afetam  diretamente  todo  o  nosso  setor”,  afirma   o  presidente  da  Fecomércio  RN,   Marcelo  Queiroz.

Ele  ressalta,  no  entanto,  os  números  de  setembro  que,  no  entender  dele,  sinalizam  um  período  de  retomada  do  ritmo  de  novas  contratações.  Queiroz  lembra,  ainda  que  somente  em  contratações  temporárias  deverão  ser  abertas  cerca  de  6  mil  vagas  no  comércio,  até  dezembro.

O  saldo  positivo  do  setor  de  Comércio  e  Serviços  em  setembro  foi  o  melhor  do  ano  de  2013  até  agora,  superando  os  1.597  empregos  registrados  como  saldo  em  agosto  e  os  1.054  emplacados  em  março.  “Encerramos  2012  com  um  saldo  positivo  de  11.621  novos  empregos  gerados  pelo  setor  de  Comércio  e  Serviços.  A  três  meses  do  final  do  ano,  faltam  4.137  para  igualarmos  este  números.  Isso  dá  uma  média  em  torno  de  1.300  novos  postos  por  mês,  de  saldo,  até  dezembro.  Não  vai  ser  fácil,  mas  acredito  que  conseguiremos  pelo  menos  igualar  o  número  de  2012,  o  que  será  uma  grande  conquista”,  avalia  Marcelo  Queiroz.

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Diversos

Rosalba anuncia parceria que vai gerar 20 mil empregos em facções no RN

Durante sua visita à Caicó para reabrir a Central do Cidadão após reforma de quase quatro meses, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) anunciou durante sua coletiva de imprensa, uma parceria firmada com a Guararapes, do Grupo Riachuelo para ampliação do número de facções em várias regiões do Estado. O pleito foi levado há alguns meses à governadora pelo deputado federal João Maia (PR), na companhia de vários faccionistas da região. Além disso, a governadora destacou que será iniciada brevemente a construção do Centro Tecnológico Têxtil do Seridó.

Rosalba garantiu que a ampliação vai começar pelo Seridó, por ser uma das regiões que mais se destacam no ramo de facções. “A Guararapes precisa expandir, e a ideia surgiu de fazer como nos moldes de outros países, tendo regiões em que serão trabalhadas as confecções que serão comercializadas nas lojas do Grupo. Já tivemos várias reuniões com o diretor do Grupo, Flávio Rocha e demais segmentos, colocamos incentivos para que ele fizesse esse projeto aqui no Estado e conseguimos esse projeto grandioso, que irá gerar 20 mil empregos. Vamos lançar já agora em agosto”, garantiu Rosalba.

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Economia

Geração de empregos cai 67% nas empresas de hospedagem e alimentação do RN

Dados do Ministério do Trabalho alertam para número preocupante no setor de turismo. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) registrou queda na evolução do emprego na área de hospedagem e alimentação no Rio Grande do Norte no primeiro quadrimestre deste ano.

Segundo os dados do Caged, nos primeiros quatro meses de 2013 houve uma queda de 67,03% na geração de empregos comparado ao mesmo período do ano passado.

Em 2012, foram gerados 743 postos de trabalho na área no primeiro quadrimestre. Já no mesmo período deste ano o número foi de apenas 245 empregos

Mais informações dos dados do Cageg feito pelo Ministério do Governo Federal pode ser encontrado no site http://bi.mte.gov.br/eec/pages/consultas/evolucaoEmprego/consultaEvolucaoEmprego.xhtml#relatorioSetor

Opinião dos leitores

  1. Edson Fagundes, figura como membro do conselho curador da UERN.Comenta-se que ele foi indicação do casal Rosado.

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Economia

Vagas para temporários devem crescer mais de 5% no fim do ano

As contratações de trabalhadores temporários para o período das festas de final de ano deverão crescer 5,5% — um acréscimo de 8.000 vagas sobre o total registrado no ano passado (147 mil). Ao todo, devem ser abertas neste ano 155 mil vagas em todo o País. A expectativa é que 15% desse contingente — ou 23 mil pessoas — tenha chance de ser efetivado.

A projeção faz parte do levantamento encomendado ao Ipema (Instituto de Pesquisa Manager Ltda) pela Asserttem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário) e pelo Sindiprestem (Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo).

Segundo a presidente da associação, Jismália de Oliveira Alves, o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de serviços temporários, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da África do Sul, onde o aquecimento na oferta de emprego continua associado aos investimentos feitos à época da Copa do Mundo.

Nos últimos três anos, a maior taxa de crescimento no Brasil foi registrada, em 2010, quando o número de vagas aumentou 12% em processo de retomada das atividades após a crise financeira internacional de 2008.

Na avaliação dela, o emprego temporário deverá ser favorecido pelas medidas de estímulos ao mercado interno como os descontos do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para o setor de automóveis e de produtos da linha branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar etc.), além dos juros reduzidos e a entrada de mais dinheiro em circulação com o pagamento do 13º salário.

Jismália lembrou que a Lei 6.019/74 regulamentou esse tipo de contratação, garantindo a esses trabalhadores os mesmos direitos dos empregados formais. A maioria das novas vagas deve surgir, de acordo com a pesquisa, no setor do comércio (75%), e o restante na indústria.

No comércio, a faixa de salários deverá ficar entre R$ 690 e R$ 1.055, com média de R$ 872, valor 3,5% superior ao registrado em 2011.

Já na indústria, os pagamentos devem variar entre R$ 920 e R$ 1.390, com média de R$ 1.155, 5% acima do valor pago no ano passado. As oportunidades deverão estar, principalmente, nas empresas que produzem bens de consumo (alimentos, bebidas, brinquedos, eletrônicos, vestuário e papel).

Da Agência Brasil

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Economia

Três mil empregos devem ser criados na área tecnológica com o pré-sal

Da Agência Brasil

 

O setor de petróleo e gás deve continuar abrindo novos empregos no Brasil a cada ano, seja por meio de concursos públicos da Petrobras ou nas empresas privadas que vão participar dos projetos na camada do pré-sal, como avalia o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro.

“A perspectiva é que, somando os setores público e privado, a gente deve ter pelo menos 2 mil a 3 mil empregos nos próximos dois anos a três anos na área tecnológica, que envolve engenheiros e geólogos.” Segundo Guerreiro, a maior parte da mão de obra para atender à demanda do pré-sal será encontrada dentro do próprio país, “porque aumentou muito o ritmo de formação de engenheiros.”

Até uma década atrás o nível de abandono em profissões da área tecnológica era elevado, sobretudo da engenharia. “Chegava a 50% e, em casos extremos, até 60% ou mais.” Agora, como as perspectivas em relação ao futuro são boas, sinalizando bons empregos e salários, o índice de evasão caiu para 20% ou 25%, que é o de países de primeiro mundo, explicou Guerreiro.

Já para o professor do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da  Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Ricardo Cabral de Azevedo, o número de profissionais necessários para atender aos projetos do pré-sal  é elevado e exigirá a importação de mão de obra estrangeira.

“Está tendo um verdadeiro apagão de profissionais da área, devido à demanda muito grande.”  O curso de engenharia de petróleo da Poli-USP está quintuplicando o número de vagas este ano. “E mesmo assim a gente sabe que não vai conseguir atender ao mercado”, disse Azevedo.

Embora não exista um estudo em relação à demanda de mão de obra para a área de petróleo e gás, os alunos que estão se formando têm propostas de emprego antes de terminarem a graduação, segundo o coordenador do curso de Petróleo e Gás da Universidade Federal Fluminense (UFF), Geraldo Ferreira.

Várias empresas do setor estão procurando estreitar contatos com as universidades para, por meio de convênios, terem acesso mais rápido e facilitado à mão de obra que está se formando. “Isso para a área de petróleo em  geral. E, como o pré-sal a gente ainda está estudando, ampliando, eu acho que a demanda vai ser cada vez maior”, disse Ferreira.

Sarah Tabosa Henrique, aluna do curso de engenharia de petróleo da UFF, disse que ao prestar vestibular sua ideia era encontrar um curso que fosse do seu interesse e que, ao mesmo tempo, garantisse um bom emprego ao se formar.

“Sabemos que há demanda por profissionais e que eles têm remunerações e planos de carreira muito bons. Ainda faltam  dois anos pra eu me formar, mas não estou com pressa. Tenho muito o que aprender, tanto na faculdade como no estágio, e ainda pretendo publicar artigos e apresentá-los em congressos internacionais. É um ramo muito técnico e todo o conhecimento agregado é importante.”

Do mesmo modo, Raphael Huber optou pelo curso de engenharia na UFF, em 2006. “Sabia que o petróleo era uma área promissora para engenheiros. Portanto, a opção parecia boa.” Já formado, trabalha em Aracaju (SE) e acredita que o pré-sal, no momento, representa um enorme desafio.

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Social

Vejam os 10 melhores e piores empregos de 2012

Você tem ideia de quais os melhores e os piores empregos? Segundo o site americano de empregos CareerCast.com, engenheiro de software está no topo da lista dos melhores, seguido por atuário. É o segundo ano consecutivo que o cargo ocupa a primeira posição do ranking, em parte graças a uma explosão de dados que as empresas e os governos precisam reunir, analisar e transformar em dados produtivos. A função de gerente de RH ficou em terceiro lugar, um resultado surpreendente em uma época de demissões e funcionários ansiosos, diz Tony Lee, editor de CareerCast.com.

Para elaborar o ranking dos 200 melhores e piores empregos, o site utilizou dados do Bureau of Labor Statistics e de outras agências do governo dos Estados Unidos e levou em conta fatores como demandas físicas, ambiente de trabalho, salário, estresse e perspectivas de contratação.

A maior surpresa ficou por conta da profissão de jornalista, que aparece na quinta pior posição, considerada melhor apenas do que o trabalho em plataforma de petróleo, ser soldado, produtor de leite e lenhador. Vale lembrar que a pesquisa se refere ao mercado de trabalho nos Estados Unidos.

Os 200 empregos foram selecionados por sua relevância no mercado de trabalho atual, bem como a disponibilidade de dados confiáveis. Por exemplo, soldado militar alistado, que aparece como o terceiro pior emprego, foi adicionado este ano graças a novos números divulgados pelo Departamento de Defesa americano.

Confira abaixo as dez melhores e as dez piores profissões, segundo o ranking de 2012 do CareerCast. Para ver o ranking completo, clique aqui.

Os dez melhores empregos

1 – Engenheiro de software

2 – Atuário

3 – Gerente de RH

4 – Dentista

5 – Planejador financeiro

6 – Audiologista

7 – Terapeuta ocupacional

8 – Gerente de publicidade on-line

9 – Analista de sistemas

10 – Matemático

Os dez piores empregos  

1 – Lenhador (200ª posição no ranking)

2 – Produtor de leite

3 – Soldado

4 – Operador de plataforma de petróleo

5 – Jornalista

6 – Garçom/garçonete

7 – Leitores de medidores residenciais

8 – Lavador de pratos

9 – Açougueiro

10 – Locutor de rádio

Fonte: O Globo

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Economia

RN perde 5 mil e 200 vagas de emprego em 2012

A geração de empregos com carteira assinada atingiu este ano o quarto pior desempenho da década, em fevereiro, e, no primeiro bimestre, o quinto mais baixo desde 2004, no Rio Grande do Norte. Dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que o estado perdeu quase 3 mil vagas de janeiro a fevereiro e 2,2 mil no mês passado. As demissões foram puxadas principalmente pela indústria de transformação e, dentro dela, pela indústria sucroalcooleira.

A indústria química, liderada pelas usinas de álcool, foi a origem do maior número de cortes. O setor demitiu quase 1.400 trabalhadores, no primeiro bimestre, e 1.322 em fevereiro. No ano passado, o número de vagas perdidas não passou de 151 no mesmo mês. “Fatores relacionados à Fabricação de Álcool” foram a principal razão da desaceleração, ressaltou o Ministério, em nota.

Três usinas vêm demitindo no RN, afirma o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetarn), Ambrósio Lins.  As dispensas foram registradas em unidades instaladas em Arez, Ceará Mirim e Baía Formosa e são resultado, segundo ele, do ritmo de colheita e moagem reduzido nesse período, além do fato de as usinas  estarem usando mais máquinas para realizar o corte da cana. “Uma máquina substitui o trabalho de 100 homens”, explica Lins.

As dispensas nas usinas afetaram o desempenho da indústria de forma geral. O setor registrou o pior saldo no estado em fevereiro (-1.498 vagas) e também no primeiro bimestre (-2.038). A indústria têxtil e de vestuário, que perdeu 112 vagas em fevereiro e 714 no bimestre foi outra que influenciou negativamente os números. E o movimento vai continuar. Isso porque só a Coteminas vai demitir 550 trabalhadores em São Gonçalo do Amarante. As dispensas serão motivadas pela desativação da área de fiação e tecelagem da unidade, cujo terreno dará lugar a um complexo imobiliário.

EXPORTAÇÕES

Enquanto desacelerou na geração de empregos, o setor sucroalcooleiro avançou em vendas para outros países. Dados da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico mostram que o setor exportou US$ 9,0 milhões em açúcar, de janeiro a fevereiro. Foi o segundo maior valor entre os produtos negociados pelo estado, atrás do melão, com US$ 11 milhões.

Agropecuária fecha mais de 1,8 mil vagas no Estado

A indústria de transformação não foi a única atividade a reduzir o ritmo de contratações este ano. O setor agropecuário também integra o ranking dos que mais dispensaram trabalhadores no período. Só em fevereiro, o setor cortou 958 vagas com carteira assinada. No bimestre, foram -1.835, desempenho que, apesar de negativo, foi melhor que o do mesmo período do ano passado, quando mais 2 mil trabalhadores perderam o emprego no estado.

Este ano, pelo menos dois fatores ajudam a explicar o ritmo. “Na agricultura temos produção de melão reduzida nessa época. E na pecuária, os problemas registrados no programa do governo (o Programa do Leite) tem estimulado as demissões”, diz o presidente da Fetarn, Ambrósio Lins. “O setor só voltará a contratar com mais intensidade quando recomeçar a safra (entre maio e junho). Na agropecuária,a  retomada depende do programa do governo”, analisa ainda.

No caso do melão, a entressafra, quando a colheita é reduzida, começa em janeiro e se estende até maio em consequência do período chuvoso, quando a produtividade da fruta cai. “Em razão disso há demissões. Grande parte dos trabalhadores vai plantar milho e feijão no interior deles. Em junho, julho retornam”, diz o diretor do Coex, que reúne produtores e exportadores do RN e Ceará, e presidente do Sindicato dos produtores rurais de Mossoró e Baraúna, Francisco Vieira da Costa. Ele explica que desde 2008 as margens de lucro do setor vêm diminuindo, influenciadas pelo aumento de custos de produção e pelo dólar enfraquecido, que acaba prejudicando a receita com as exportações.

O preço na Europa, principal consumidora do melão potiguar, também foi reduzido, entre 8% e 10%, de 2008 para 2009 e não voltou a subir a partir de então, por causa da crise financeira que afeta os países. “Os produtores precisam ter muita eficiência na produção para sobreviver no negocio. Por isso não podem correr o risco de segurar o pessoal até mais tarde, fevereiro e  março, como ocorria antes”, acrescenta.

Fonte: Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

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Economia

RN deixa de gerar 17.470 vagas de emprego

Deu no Diário de Natal

O mercado de trabalho no Rio Grande do Norte sentiu os efeitos da crise econômica mundial no ano passado.

Durante todo o ano de 2011, foram criados 12.269 empregos formais no estado, uma redução de 58,74% em relação ao ano de 2010, quando foram geradas 29.739 novas vagas – número recorde no estado.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O resultado deixou o Rio Grande do Norte na penúltima posição da geração de emprego no ranking dos nove estados nordestino – a região foi a segunda que mais criou empregos em 2011, 329.565 novas vagas, um aumento de 5,71%.

Apenas em dezembro, o RN perdeu 3.098 postos de trabalho, queda de 0,77% em relação ao mês anterior.

(mais…)

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