Esporte

Jornalista dá aula de lucidez sobre adeus precoce da Seleção feminina de futebol em Tóquio, e diz que “Brasil cai numa eliminação técnica”, e não “por falta de estrutura”

Foto: Reprodução/Twitter

A jornalista e comentarista esportiva do grupo Globo, Ana Thaís Matos, deu uma aula de lucidez após a eliminação da seleção feminina de futebol. Embora duro, o post da comunicadora resumiu a competição do grupo que disputou os jogos olímpicos de Tóquio: “Brasil cai numa eliminação técnica”.

O post:

“Brasil cai numa eliminação técnica. Não foi por falta de estrutura, não foi por falha individual de nenhuma atleta. Teve responsabilidade total das escolhas da treinadora e um dia q as coisas n deram certo. Dava pra jogar mais na 1a fase e tbm hoje. Dessa vez não tem conformismo”.

Opinião dos leitores

  1. Precisa treinar mais pra formar equipe coesa e tecnicamente capaz, menos mídia e principalmente humildade , enquanto parte da empresa babona ficar endeusando e bajulando jogadores perna de pau , todo picareta é “gênio “ pra os “Galvões Buenos” da vida, assim continuaremos morrendo na praia !

  2. As meninas jogaram muito bem.
    Mas é jogo, se não fosse assim, seria o Canadá que teria ido embora.

  3. Resumindo: Perdeu pq perdeu! Esporte não é jogo de azar, vence o melhor não o que teve sorte…

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Política

Zenaide Maia comemora aprovação de projetos que estimulam a presença feminina nos espaços de poder

Foto: Divulgação

A senadora Zenaide Maia (Pros – RN) comemorou a aprovação, no Senado, de três proposições que estimulam a maior participação das mulheres na política: a PEC 18/21, que constitucionaliza as cotas para candidaturas femininas e garante seu financiamento; o PL 1.951/21, que reserva cadeiras no Legislativo para serem ocupadas por mulheres; e o PL 5.613/20, que combate a violência política contra a mulher. “Foi uma semana de avanços na luta por mais mulheres nos espaços de poder! A PEC 18 garante representatividade com efetividade! Espero que a Câmara também aprove logo essa proposta! E aprove, também, o PL que reserva parte das cadeiras na Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais para as mulheres! Se somos mais da metade da população, porque somos apenas 15% no Parlamento?”, indaga a parlamentar.

Sobre o combate à violência política, Zenaide diz que é preciso reconhecer que esse problema existe e precisa ser combatido: “As mulheres, muitas vezes, perguntam: ‘Por que vou me candidatar? Se já tem violência física, psicológica e, agora, política? A nossa governadora aqui, a única governadora mulher do Brasil, sofria esse tipo de violência política constantemente! Essa lei vai estimular a presença feminina nos locais de comando!”, argumentou a senadora, durante a sessão do Senado que aprovou o PL 5.613/20.

PEC 18

A PEC 18/2021 constitucionaliza a reserva de vagas que hoje já é prevista na legislação eleitoral. Isso dificulta retrocessos nessa política afirmativa, como a aprovação de projetos que pretendam acabar com as cotas de gênero. O texto também confirma o piso de 5% do fundo partidário para programas de estímulo à participação política das mulheres; os 30% dos fundos partidário e eleitoral para financiamento de candidaturas femininas, independentemente do número; e os 30% dos tempos de rádio e TV para as candidatas. A proposta ainda precisa ser aprovada em dois turnos pela Câmara.

PL da reserva de vagas no Legislativo

O PL 1.951/2021, que trata da reserva de vagas no Legislativo, assegura 18% das cadeiras nos cargos do sistema proporcional (ou seja, não serão válidas para eleições majoritárias) para mulheres já nas eleições de 2022; o percentual aumentará, gradualmente, até chegar aos 30%, em 2038. O projeto também seguiu para análise pelos deputados.

Combate à violência política contra a mulher

Por fim, o PL 5.613/20 pune o assédio contra candidatas, bem como a divulgação de vídeos e informações inverídicas com o intuito de disseminar preconceito ou animosidade contra as candidaturas femininas. O texto já havia sido aprovado na Câmara e, portanto, só falta a sanção presidencial para que o projeto vire lei.

 

Opinião dos leitores

  1. Senadora acho que chegou a hora de começar a trabalhar, faça jus ao voto que te dei. Até o momento não vi um projeto relevante da senadora q beneficie a população norte riograndense.

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Diversos

CORPO CRIADO VIRTUALMENTE: Prática criminosa, “deep nude” expõe falsa nudez feminina; saiba como denunciar

Foto: Viacheslav Besputin/Getty Images/iStockphoto

Em uma mensagem compartilhada no Twitter no último sábado (27), uma jovem mostra o alerta de um amigo a respeito de uma “deep nude” feita com uma foto dela. Segundo ele, a imagem da jovem sem roupa, conteúdo que ela nunca produziu, circula por um aplicativo de mensagens, o Discord. “Pegaram uma foto sua e tiraram a roupa, provavelmente com inteligência artificial”.

A prática de criar “nudes falsos” é mais uma forma de expor mulheres na internet sem autorização delas e, infelizmente, é bastante comum. Para a produção das montagens, há sites e aplicativos destinados a esse tipo de edição que “tiram a roupa” de quem simplesmente publicou nas redes sociais, ou enviou para alguém, uma foto de si mesma.

O corpo é criado virtualmente, mas o crime pelo qual os autores da montagem podem responder é real: segundo a advogada Andressa Cardoso, especialista em violência doméstica e direito das mulheres, a ação se encaixa como registro não autorizado da intimidade sexual, previsto no artigo 216-B do Código Penal.

A lei contempla montagens que incluam a pessoa em cena de nudez, ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e também “produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes”, com pena de detenção de seis meses a um ano.

“Deep nude” expõe mulheres na internet

O “deep nude” não só reforça a ideia de que “internet é uma terra sem lei”, ao gerar um conteúdo em que a vítima não sabe que está sendo exposta, como está ligado à ideia de que o corpo da mulher pode ser explorado sem consentimento. Não é só um golpe baixo contra a mulher; é um crime, assim como gravá-la em atos sexuais, como a participante do BBB Sarah disse ter sido alvo, em uma conversa no reality.

Segundo relatório de uma empresa de segurança na internet, entre 2019 e 2020, pelo menos 100 mil mulheres foram vítimas dessa alteração digital para “tirar a roupa” feita por um robô no Telegram, aplicativo de mensagens.

Um aplicativo para celular que levava o nome da prática foi descontinuado em 2019, após matéria da revista Vice norte-americana denunciar como funcionavam as adulterações. Um dos criadores do programa, de forma anônima, chegou a dizer para a publicação que ele funcionava apenas para desnudar corpos de mulheres, pois era mais fácil formar uma base para que a inteligência artificial trabalhasse colhendo nudes femininos pela internet ou enviadas pelos usuários.

Pornô de vingança e envio de nudes

“Essa prática reflete a ideia do machismo e do patriarcado de observar a mulher como objeto sexual, de se entender que o corpo dela pode ser utilizado livremente para qualquer fim”, explica a advogada. “E o que a gente percebe é que embora as mulheres sejam vítimas desse tipo de violência, ainda são julgadas quando as fotos são divulgadas”.

A disseminação da falsa nudez pode estar ligada a outra prática criminosa: o pornô de vingança (porn revenge), em que vídeos ou imagens íntimas são jogadas na internet por alguém que quer chantagear ou constranger outra pessoa, principalmente quando há término de relacionamento.

No Manual Universa Para Jornalistas – “Boas práticas na cobertura da violência contra a mulher”, aliás, discutimos como os crimes de violência de gênero na internet são mais usuais do que parece: 28% dos homens ouvidos em uma pesquisa realizada pelo Data Popular/Instituto Avon em 2014, por exemplo, afirmaram ter repassado fotos e vídeos de mulheres nuas que receberam pelo celular a outras pessoas.

Tem uma foto pelada minha na internet, mas é falsa. O que fazer?

Não há dicas que possam contribuir para evitar ser vítima de uma “deep nude”, já que o conteúdo pode ser adulterado a partir de qualquer foto divulgada na internet. Um dos cuidados que podem ser tomados é manter perfis em modo privado nas redes sociais — e, mesmo assim, não há garantias de que um registro seu não caia nas mãos de quem faz as montagens por outros meios.

Andressa explica que quando se é vítima do “deep nude” é recomendável que colha o máximo de provas que puder: dar prints da foto publicada, tentar identificar a URL da página em que a montagem foi divulgada são os primeiros passos.

Com isso em mãos, é possível procurar uma delegacia que investigue crimes cibernéticos ou uma especializada em defesa da mulher. “Se foi uma foto compartilhada em grupos, como de WhatsApp, a mulher deve pedir para quem tem acesso que registre quem são os participantes do grupo”, explica a especialista.

A divulgação sem consentimento do “deep nude” ainda pode ser enquadrada na lei Maria da Penha como violência psicológica, por ter provocado violação da intimidade da vítima. “Nisso entra a disseminação de fotos tanto falsas quanto verdadeiras”. A pessoa que se sentir constrangida ou abalada emocionalmente pela disseminação do material pode ainda procurar apoio de terapia ou outras redes para conseguir lidar com a situação.

Além da investigação criminal, há outras formas de buscar ajuda: se a foto foi encontrada em redes sociais, como Twitter, Instagram ou Facebook, a publicação pode ser denunciada às empresas, para que o autor da imagem seja punido. A SaferNet recebe denúncias, se houver link da imagem, e tem um canal de apoio a quem sofre com crimes na internet, com orientação e indicação de especialistas para cada caso.

Universa – UOL

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Diversos

FOTO(Fim da polêmica): Luta mista do Shooto é ação contra violência doméstica do Disque Denúncia

1509955_10152455588104606_1579360670_nO combate entre Emerson Falcão e Juliana Velasquez não vai acontecer. Todo o projeto do combate misto  de MMA não passava de uma campanha formulada por Dedé Pederneiras juntamente com o Disque Denúncia.

Por meio das redes sociais, Dedé divulgou um banner revelando a ação, e completou com a seguinte declaração:

“Vocês sabiam que a cada 90 minutos uma mulher morre vitima de agressão masculina? Não? Nem eu, até decidir fazer essa campanha”, disse Dedé em sua conta no twitter.

As opiniões ficaram divididas nas mídias após a revelação de Dedé. Uns apoiaram a ação do líder da Nova União, outros disseram que foi mal planejado, e alguns até afirmam que Dedé, após a má repercussão do caso, decidiu apagar o incêndio forjando a campanha.

Gracie Mag

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