Educação

EDUCAÇÃO: Acari supera mais uma vez a meta nacional do IDEB e lidera ranking de municípios do RN; veja geral

Foto: Reprodução

Conhecida por “Cidade das Letras”, Acari superou mais uma vez a meta nacional do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e manteve a liderança no ranking de municípios do Rio Grande do Norte, com o resultado 6.8 (4ª série/5º ano) no ano de referência 2019. A divulgação aconteceu nesta terça-feira (15). Consulta pode ser feita aqui.

Apesar de ter melhorado na avaliação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), o ensino médio brasileiro não atingiu a meta estabelecida para 2019 —e segue distante dela.

Os dados, divulgados hoje pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), mostram que, em comparação com 2017, o Ideb do ensino médio no Brasil foi de 3,8 para 4,2 —numa escala de zero a 10. O valor, no entanto, ainda fica longe do Ideb proposto para 2019, de 5,0.

O resultado inclui tanto a rede pública como a rede privada de ensino. As escolas técnicas estaduais, que oferecem ensino médio profissionalizante, não fazem parte da avaliação.

Quanto mais alto o número do Ideb —principal indicador de qualidade da educação básica no país—, melhor o resultado. Antes de chegar a 3,8 em 2017, o Ideb do ensino médio brasileiro ficou estagnado em 3,7 de 2011 a 2015.

O Ideb é composto por dois tipos de dados: as taxas de aprovação, fornecidas pelo Censo Escolar, e o desempenho dos alunos no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que avalia o conhecimento em língua portuguesa e matemática.

O indicador é divulgado a cada dois anos e traz uma radiografia da qualidade dos anos iniciais (1º ao 5º ano) e finais (6º ao 9º ano) do ensino fundamental, assim como do ensino médio.

Com acréscimo de UOL

Opinião dos leitores

  1. Antes de fazer comentários maldosos sobre partido A ou B, é melhor estudar.Em que governo alguns comentaristas estudaram?

  2. Rômulo Arantes15/09/2020 às 15:39
    Analisando apenas as escolas estaduais, responsáveis por mais de 97% das matrículas da rede pública no ensino médio, o resultado de 2019 foi 0,4 ponto maior que de 2017.

  3. Parabéns a Acarí!!
    Mas o Rio Grande foi Nortd como um todo passou vergonha.
    Se em 2019, com aulas normais, foi péssimo imagina 2020 sem aulas.
    É o governo da professora do PT com seu patrono Pauli Freire.

  4. Apesar do bom resultado, isso mostra que a Educação nunca foi prioridade do governo do PT/PSDB.

  5. Os guvernu do PT, 16 ânus, deixou a população bem mais educada. 3,8 pra merda só falta a catinga. Também LULADRAO um grande aluno do sobral, sobra do MOBRAL, se vangloriava de ser um analfabeto útil. Taí o resultado.

    1. É dever dos estados e municípios a educação de base. Agora faz o mesmo teste nas 16 escolas tecnicas que Papai Lula e mamãe Dilma construíram aqui no RN.

    2. É um mané mesmo. Mané eu estudei lá também, mas isso não representa nem cinco por cento do total dos estudantes do estado. O problema é ter um animal como Luladrao se vangloriando que era analfabeto funcional, isso é um grande incentivo aos estudantes. Olha as porcarias que chegam as faculdades defendendo essa mesma educação fajuta.

    3. Vc manezinho, deve ser daqueles com o quengo cheio de cultura inútil. Só lixo e porcaria, nada que se aproveita. Mas, tenho certeza que depois que vc fizer umas três faculdades, e se desencostar daqueles malas que frequentam normalmente aqueles cursos típico dos vagabundos, aí vai poder dizer alguma coisa.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Educação

Primeiro ano de gestão Fátima Bezerra deixa RN em uma das últimas posições em ranking nacional da Educação via ensino médio

Foto: Reprodução/G1

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2019, divulgado nesta terça-feira (15), mostra que o nível de qualidade do ensino médio brasileiro continua abaixo do esperado pelo Ministério da Educação (MEC). Embora tenha havido avanços em relação a 2017, o país não atinge a meta nessa etapa de ensino desde 2013.

O Ideb vai de 0 a 10 e leva em conta dois fatores: quantos alunos passam de ano e qual o desempenho deles em português e em matemática (entenda mais abaixo). Em 2019, a meta nacional a ser cumprida, somando escolas públicas e particulares, era 5 – mas o resultado ficou aquém do esperado. A média foi bem inferior a isso: 4,2.

Ranking de estados

O Inep traça médias individuais para os estados, justamente porque são situações heterogêneas – há regiões com maior índice de pobreza, por exemplo, que terão obstáculos maiores para melhorar a qualidade da educação.

Por isso, ao analisar um ranking nacional do Ideb, é preciso ter em mente que cada estado tem desafios próprios. A listagem é apenas para fins didáticos – o critério ideal de comparação é analisar quanto a região evoluiu nos últimos anos, em seus próprios índices, além de verificar se atingiu a meta definida pelo Inep.

Redes estaduais

Analisando apenas as escolas estaduais, responsáveis por mais de 97% das matrículas da rede pública no ensino médio, o resultado de 2019 foi 0,4 ponto maior que de 2017. Apesar do avanço, a meta estipulada para esses colégios não foi cumprida.

O Ideb nacional das escolas estaduais brasileiras foi de 3,9 – sendo que o objetivo era atingir 4,6. Nas metas individuais, apenas os colégios das redes de Pernambuco e de Goiás ultrapassaram o índice proposto.

O que é Ideb?

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é um indicador de qualidade do ensino fundamental e do ensino médio.

Foi criado em 2005 pelo MEC, que o divulga, desde então, a cada dois anos.

Como o Ideb é calculado?

O Ideb é um índice de 0 a 10, calculado com base em dois fatores:

índices de aprovação/reprovação dos alunos e de abandono dos estudos, medidos no Censo Escolar;

notas em provas de português e de matemática no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).

Para ter um bom Ideb, é preciso ter baixas taxas de reprovação e de abandono de estudos, além de resultados satisfatórios no Saeb. Essa avaliação é aplicada sempre no fim de cada etapa escolar: 5º e 9º ano do ensino fundamental, e 3º ano do ensino médio.

Com G1

 

Opinião dos leitores

  1. Analisando apenas as escolas estaduais, responsáveis por mais de 97% das matrículas da rede pública no ensino médio, o resultado de 2019 foi 0,4 ponto maior que de 2017.

  2. Esses partidos se dizem a favor da educação, mas o que se ver é o contrário.
    Estamos nas últimas colocações do PISA, por causa do desastre da esquerda no poder.
    Agora vem a Governadora Fátima, a professora de sindicato que nunca deu aula, e o resultado estamos vendo.
    É um desastre

  3. Não lembro em nenhum momento o RN ter educação de qualidade em se tratando de educação pública.Esse destroço já é histórico.S governadora não poderia resgatar um déficit desse nível.Vamos ter bom senso.partidarismo político a parte.

    1. Quem são os culpados?
      O destroço foi construído pelo o partido a qual você defende, tanto no âmbito federal como no Estadual.
      O PT passou quase 15 anos no poder.
      Aqui no RN vocês foram aliados de Henrique Alves, Garibaldi e Rosalba.
      Inclusive, dois desses foram ministros no Governo do PT.
      Você acabou de entrar em contradição.

      Você precisar estudar mais um pouquinho, não engana mais ninguém.

  4. Ela não consegui explicar onde foi para os 5 milhões. Talvez uma ex professora Bezerra, explique esse resultado na educação,

  5. Fátima incompetente ,mas muito astuta na lábia. Aprendeu com professor Lula.

  6. Fátima muita conversa com pouco resultado. Ela aprendeu com o professor Lula.

  7. O DINHEIRO FO FUNDEB É TODO PARA PAGAR OS PROFESSORES. OQUE SOBRA É UMA MERECA.

  8. Realmente, ainda é um resultado ruim, mas foi o melhor resultado nos últimos 12 anos. Podem pesquisar…fonte: Ideb.inep.gov.br/resultado

  9. E ainda faltam dois longos anos de governo, com RISCO de reeleição para mais quatro. Haja oração (e coração)!

    1. Reeleição????? O povo potiguar errou uma vez elegendo Fátima Bezerra, que vem realizando uma gestão desastrosa, mas não é burro. Não vai cair no"gópi" (é assim que a professora pronuncia a palavra "golpe") outra vez.

  10. Ex professora e dedicação total a educação.
    Kkkkkkkkkkk.
    KD o dinheiro dos respiradores???
    Impeachment Já!!!

  11. E teremos mais dois anos de atraso. Como pode dezenas de gerações de um plano de educação medíocre produzir, sequer, uma alfabetização efetiva, se são décadas de licenciaturas forjadas em TCCs "copie e cole"? Esta pedagoga, que sequer sabe se expressar, está se lixando para uma boa educação das nossas crianças.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Educação

Ranking do Ideb gera “guerra virtual” entre escolas de Natal

Foto: Ilustrativa

O ranking com os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) divulgado pelo Ministério da Educação com a avaliação das escolas públicas e algumas escolas privadas tem gerado repercussão e guerra de provocações entre diretores de escolas em Natal. Para quem defendia o antigo ranking do Enem, que muitas vezes foi questionado por conta de escolas que manipulavam os números, chegando inclusive a criar dois CNPJ para figurar bem na avaliação, e foi extinto pelo Ministério da Educação, agora está querendo por em xeque os números do Ideb que continuaram ser divulgados como avaliação das escolas.

Alexandre Pinto, diretor do Colégio Ciências Aplicadas, lançou uma campanha pesada para derrubar a credibilidade do Ideb como comparativo entre as escolas. Ele reforça que o ranking do Ideb contou com 11 escolas particulares de Natal que teriam sido escolhidas por sorteio, enquanto que o ranking do Enem, o qual a escola liderou durante alguns anos congrega todas as instituições de ensino, mas deixou de existir em 2017 sem ser mais utilizado pelo próprio MEC.

O ranking atual do Ideb apontou a escola Over como o primeiro lugar pelo segundo ano seguido e lista as demais escolas particulares participantes. O diretor do Over, Carlos André defende a avaliação que foi criada e referendada pela ex-diretora do Inep e uma das criadoras do Enem, Maria Inês Fini, que afirmou que “o verdadeiro índice das escolas é o Ideb”, diz ela em vídeo que circula nas redes sociais.

Ainda segundo a versão do Over, o Ideb foi aberto a todas as escolas particulares que desejassem fazer e não apenas por sorteio e é o único método de avaliação referendado pelo MEC em utilização para medir os níveis de educação. Ainda segundo Carlos André, o MEC deixou de divulgar os dados do ranking do Enem por conta de denúncias que algumas escolas manipulavam os números para obterem resultados que não eram reais.

Resta saber agora se por que quem defendia o ranking do Enem, não aceita os índices do Ideb que tem a chancela oficial do MEC?

Veja vídeos abaixo: 

Over (aqui)

Ciências Aplicadas (aqui)

Opinião dos leitores

  1. Fizemos o q foi sugerido pelo "companheiro " minion arrependido, mas a roubalheira foi tão grande nos últimos anos que fica difícil encontrar escolas em nosso estado, com o mínimo de infraestrutura e ensino de qualidade.

  2. Ranking do Enem, não levava em conta escolas que formavam turmas de "feras" para ter aprovação alta. É muito fácil fazer 40 tirar nota boa, agora 400 ou mais é mais ralado.

    1. Pena que a governadora bloqueou a vinda de escolas militares. Ía deixar essas escolas que são as top de Natal no desespero, pela qualidade de ensino que traria. Infelizmente os jovens do RN foram tolhidos de um privilégio que seria um passo enorme pra seu sucesso na vida. Infelizmente!

    2. Homi, se a educação militar fosse tão boa teríamos um presidente que ao menos soubesse ler e falar em público. Outro detalhe, quer modelo bom? Tire teu filho da escola privada e coloque na escola pública de um bairro pobre, participe do conselho escolar e cobre educação de qualidade.

    3. Minion arrependido é igual ao sem dedo, burro. O cara ser contra escolas militares de Excelência deve comer capim

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Prefeitos que piorarem Ideb podem ficar inelegíveis por cinco anos

Prefeitos de cidades que registrarem piora nos índices de qualidade da educação podem ficar inelegíveis por cinco anos caso seja aprovada a Lei de Responsabilidade Educacional, cujo texto deve ser apresentado quarta-feira na Câmara Federal. O não cumprimento do gasto mínimo de investimento na área e de critérios sobre infraestrutura também poderão ser enquadrados na legislação.

O debate sobre responsabilidade educacional ganhou força recentemente. Embora haja previsão legal para a oferta de um ensino de qualidade, a inovação que aparece agora é a de determinar quais serão as punições. Segundo especialistas, depois de décadas de esforço voltado para universalização do acesso, é imprescindível criar mecanismos para cobrar qualidade.

No Senado, o texto do Plano Nacional de Educação (PNE), que pode ir a Plenário amanhã, ganhou trecho que fala da responsabilidade de gestores em caso de não cumprimento das metas. “A experiência ensina que, no Brasil, se não há responsabilização, as metas se transformam em farsa”, disse o relator do PNE no Senado, Alvaro Dias (PSDB-PR).

Ideb. Já o texto que deve ser apresentado na Câmara na quarta-feira estipula o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) como critério – o que divide opiniões. “Nenhum prefeito poderá permitir o retrocesso até atingir a meta do PNE”, diz o relator, deputado Raul Henry (PMDB-PE). “Temos uma péssima realidade da educação, e as vítimas não percebem que são vítimas porque não há pressão pela qualidade.”

Quase mil municípios, que representam 17% do total, apresentaram retrocesso no Ideb 2011 no último ciclo do ensino fundamental. O projeto não prevê metas para o ensino médio, uma vez que no nessa fase o índice é por amostra.

O projeto elenca ainda uma série de parâmetros a serem alcançados, que vão da existência de plano de carreira docente e respeito à Lei do Piso até o atendimento de padrões construtivos das escolas. A gestão de recursos também é citada: tanto a complementação de gastos na área pela União como a omissão de prefeituras na adesão de convênios são passíveis de enquadramento na lei. A esses casos, caberia ação civil.

“É fundamental esse próximo passo: definir as consequências quando o direito social não é efetivado”, defende a diretora da ONG Todos pela Educação, Priscila Cruz. De acordo com ela, a lei não deve ser uma caça às bruxas e precisa prever excepcionalidades, como as contingências orçamentárias.

Crítica ao projeto, a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Cleuza Repulho, diz que é preocupante que a responsabilidade caia sobre os ombros dos prefeitos. “É inválida a ideia de que o desafio na educação não é de recursos, mas apenas de gestão.” A consultora em educação Ilona Becskeházy diz que é importante criar responsabilidade, mas discorda do critério do Ideb. “A melhor maneira de responsabilizar é expor os prefeitos que vão mal. Assim se busca a maturidade na sociedade.”

Estadão

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Educação

Ex-presidente do Inep diz que principal objetivo do Ideb é mobilizar sociedade

Nesta semana, o Ministério da Educação (MEC) divulgou os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica(Ideb) 2011, indicador que mede a qualidade do ensino no país. Para cada escola, rede de ensino, município e estado é atribuída uma nota de 0 a 10. De posse desses resultados, agora é hora de os gestores analisarem aquilo que o Ideb indica e buscar soluções para superar problemas na qualidade da oferta.

Reynaldo Fernandes, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), acredita que o principal objetivo do Ideb é a mobilização da sociedade. “É preciso que as escolas e os pais tenham uma ideia do retrato da qualidade do ensino. É preciso que a escola olhe esses número, compare com outras e reflita. E os pais perguntem por que aquela escola vai bem ou não”, defende Fernandes, que foi o responsável pela criação do indicador em 2005.

Uma das recomendações é que a escola compare o resultado obtido com outras unidades da mesma rede que recebem um público semelhante. Também é importante verificar se as metas de melhoria da qualidade foram atingidas. O Ideb atribui uma nota diferente para três etapas da educação básica: anos iniciais (1º ao 5º) e anos finais (6º ao 9º) do ensino fundamental e ensino médio. Todos os entes federados e escolas têm metas a serem cumpridas até 2022, bicentenário da Independência do Brasil.

“Nós temos um sistema de educação descentralizado, ou seja, a oferta é feita por mais de 5 mil redes, se eu não tenho um critério de aferição de resultados que seja comparável, as escolas correm o risco de ficar isoladas. A comparação é importante porque nenhuma medida faz sentido sem uma referência”, explica Reynaldo.

Outra tarefa importante para as escolas é aprender a “ler” os resultados do indicador. O Ideb é calculado a partir da taxa de aprovação e do desempenho dos alunos na Prova Brasil, avaliação aplicada pelo Inep a cada dois anos. É a partir dessas informações que o indicador é calculado e os dados também devem ser observados isoladamente. Assim, a rede de ensino ou escola pode identificar se o problema é de fluxo ou de aprendizagem – ou a combinação de ambos.

Fernandes ressalta que o Ideb é apenas um dos vários instrumentos possíveis para avaliar a qualidade. Ele critica o ranqueamento das escolas a partir das notas e recomenda que os gestores comparem seus resultados com outras unidades e redes que atendam a um perfil de alunos semelhante.

“Por isso é importante a divulgação de todas as escolas para você ter essa referência e não para fazer como se fosse um campeonato em que quem chega em primeiro lugar ganha um troféu, como se fosse uma corrida de Fórmula 1”, aponta. Os resultados do Ideb estão disponíveis para consulta no site do MEC.

Fonte: Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Educação

Ideb: 'nota vermelha' para o RN; Natal obteve 3º pior resultado entre capitais

Natal entre as três capitais do Brasil com pior resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O mau resultado alcançado pelo ensino natalense é destaque na edição de hoje do Novo Jornal, em matéria de Marco Carvalho. A capital potiguar perde somente para Amapá e Maceió, respectivamente, quando se trata do 5º ano; e para Maceió, Amapá e Salvador, no tocante ao 9º ano.

A situação negativa atinge os anos iniciais do ensino fundamental e se alastra até os finais do  ensino fundamental, com base nos alunos matriculados nas redes municipal e estadual de ensino. Num ranking estabelecido segundo os critérios do MEC, a unidade de ensino que alcançou o pior resultado nos primeiros anos foi a Escola Estadual Selva Capistrano Lopes, no bairro de Mãe Luiza – zona Leste, com nota 1,9. Em 2009, a escola havia atingido a nota de 3,3.

Já no tocante aos resultados dos últimos anos, a pior do ensino fundamental foi a Escola Estadual Alberto Torres, em Petrópolis, com 1,6. Na avaliação do Ideb três anos antes, a nota alcançada fora 2,6.

Para a diretoria de algumas instituições, a causa da “nota vermelha” ainda precisa ser encontrada, mas existe a consciência de que o despreparo dos discentes refletiu nos resultados.  De acordo com o Censo Escolar, ano 2011, estão matriculados na rede municipal de ensino 39.066 estudantes e 36.222, na estadual.

Com informações de Novo Jornal

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Educação

Três escolas do RN entre as piores do país

Está no Diário de Natal:

Os municípios de Lagoa de Pedras, localizado na microrregião do Agreste Potiguar, e Pedro Avelino, na região central do Rio Grande do Norte, ostentam o lamentável título de piores municípios do Brasil nos Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) 2011. Segundo a avaliação, Lagoa de Pedras obteve o índice de 1,0 enquanto Pedro Avelino alcançou 1,2, muito abaixo da meta estadual, que é de 4,6. A listagem das dez piores classificações do país contempla ainda o município de Pilões, situado na região do Alto Oeste potiguar, com índice de 1,4. A lanterninha nacional do IDEB é a Escola Estadual João Tomás Neto, de ensino fundamental e médio. Já a escola municipal de Lagoa de Pedra conseguiu alcançar a meta projetada de 3,1 na avaliação

Os dados do IDEB foram divulgados na última terça-feira pelo Ministério da Educação (MEC) e novamente o estado do Rio Grande do Norte não atingiu a meta proposta de 4,6, chegando a 4,2. Apesar disso, o estado apresentou um crescimentode 0,3 ponto em relação à pesquisa de 2009. A listagem das dez piores classificações no IDEB só contempla municípios da região Nordeste, sendo três do Rio Grande do Norte, seis de Alagoas, três da Bahia e um de Sergipe.

Criado em 2005, o IDEB é calculado a cada dois anos com base no desempenho dos alunos na Prova Brasil, de português e matemática, e na taxa de aprovação das escolas. A avaliação é aplicada a alunos da 4ª e 5ª séries e da 8ª e 9ª séries de todas as escolas públicas com mais de 20 alunos matriculados na turma. Estudantes do 3º ano do ensino médio e de escolas particulares são avaliados de forma amostral.

Na região metropolitana do estado, apenas Parnamirim ultrapassou a meta de 4 pontos atingindo o índice de 4,1, nos Anos Iniciais. A Escola Municipal Nossa Senhora da Guia foi a campeão do IDEB no RN, alcançando o invejável índice de 6,7, ultrapassando todas as metas estadual, municipal e nacional e, inclusive o índice de 2009 que ficou em 6,4. Já o município de Natal ficou a 0,1 de bater a meta, atingindo 4,0 para uma meta de 4,1. Macaíba também não alcançou os índices projetados de 3,5, ficando com 3,2 e Extremoz com 3,4 quando projetou 3,6.

Natal integra uma rede de capitais que não bateram as metas das séries iniciais nem das finais do ensino médio: Aracaju (SE), Maceió (AL), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e São Paulo (SP). Além dessas redes, a de Macapá (AP), Manuaus (AM), Rio Branco (AC) e São Luís (MA) não bateram as metas dos anos iniciais. Recife (PE) não atingiu a meta para os anos finais do ensino médio.

As três cidades do Rio Grande do Norte que integram a lista das dez piores são consideradas de pequeno porte, mas segundo os dados do Tesouro Nacional, receberam uma boa quantidade de recursos do Fundo da Educação Básica (Fundeb), além do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Situado a 51 quilômetros de Natal e com um total de 7.390 habitantes, o município de Lagoa de Pedras recebeu um total de R$ 3.750.998,46 do Fundeb que, se dividíssemos pelo número de habitantes daria um valor de R$ 507,57 por cabeça. Já o município de Pedro Avelino, cuja escola avaliada é da rede municipal, recebeu R$ 2.540.313, 65, enquanto que Pilões foi contemplado com R$ 1.097.539,23 do Fundeb.

Piores municípios do país

– Lagoa de Pedras/RN (Estadual) 1.0
– Pedro Avelino/RN (Municipal) 1.2
– Capela/AL (Estadual) 1.3
– Murici/AL (Estadual) 1.3
– Iraquara/BA (Estadual) 1.3
– Pilões/RN (Municipal) 1.4
– Barra dos Coqueiros/SE (Estadual) 1.5
– Pojuca/BA (Estadual) 1.5
– Atalaia/AL (Estadual) 1.6
– Monteiropolis/AL (Municipal) 1.6
– Monteiropolis/AL (Pública) 1.6
– Pão de Açúcar/AL (Estadual) 1.6
– Itanagra/BA (Estadual) 1.6

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *