Polícia

Advogado de Joice Hasselmann, Kakay aguarda laudo sobre cigarro encontrado em apartamento para aprofundar investigações

FOTO: BETO BARATA/AE

Antônio Carlos de Almeida Castro – o Kakay – advogado de Joice Hasselmann, para acompanhar de perto a investigação sobre o caso dos ferimentos graves da deputada federal.

Em conversa com a coluna, informou que Joice não mais falará sobre o ocorrido. “Vamos deixar que a investigação criminal policial avance para elucidar os fatos”. Kakay destaca os cigarros Marlboro que apareceram no apartamento da deputada federal em dois momentos diferentes. “Eles não fumam”, observa.

O casal não deu relevância na primeira vez que viu as bitucas, há algo como três meses. Agora, antes da coletiva à imprensa para falar sobre as agressões, Joice foi informada “sobre outra bituca da mesma marca, encontrada debaixo do sofá”.

Segundo Kakay, a bituca foi entregue à polícia. “Espero que o resultado desse laudo saia em breve.”

Coluna – Estadão

Opinião dos leitores

  1. Parece que os chegados e ex chegados de Naro têm problema mental. Amam o ódio e odeiam o amor.

  2. Quer dizer que nas filmagens do condomínio, ninguém estranho foi visto entrando e saindo da casa da deputada.
    O marido estava em casa e ninguém viu nada.
    Em nenhum depoimento ou entrevista a deputada falou ter recebido alguém em sua casa no dia anterior dela aparecer machucada. Detalhe, ela só falou disso 5 dias depois do ocorrido.
    Agora, do nada, aparece uma piuba de cigarro. Plantaram a piuba, tenham certeza e vão tentar culpar quem sequer esteve na casa, aguardem…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

VEJAM OS DETALHES: Câmeras de segurança mostram que Joice não saiu do apartamento de quinta a terça-feira e que ninguém entrou no imóvel da deputada

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O Departamento de Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados (Depol) realizou perícia em 16 câmeras do prédio onde se localiza o apartamento funcional da deputada Joice Hasselmann e concluiu que a parlamentar não saiu do imóvel de quinta (15) a terça-feira (20), momento em que teria saído para o hospital. Além disso, foram realizadas oitivas de funcionários que trabalham no local. Também não foi identificada a entrada de nenhuma pessoa estranha nesse período.

O Depol já enviou o inquérito acerca do caso para o Ministério Público Federal. Caberá ao Procurador da República oferecer ou não a denúncia à Justiça Federal.

A Câmara esclarece que há segurança nos locais onde se localizam os apartamentos funcionais dos parlamentares. Os prédios possuem vigilância armada e porteiros, ambos 24 horas por dia, 7 dias por semana. Além disso, há câmeras de segurança e rondas ostensivas, com viatura caracterizada.

Demais informações sobre a investigação do caso da deputada Joice Hasselmann, no âmbito do Departamento de Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, são sigilosas, conforme artigo 20 do Código de Processo Penal.

As informações são do site da Câmara Federal

Opinião dos leitores

  1. Esse ataque tá cheirando fakada, igualzinho a facada fake que elegeu o pior presidente que o país já viu

    1. Igual àquele câncer fajuto que o Luladrão teve na garganta? Macaco não olha o próprio rabo.

  2. Essa deputada é realmente uma pilantra, cria uma história inusitada para situação que dar no mínimo para desconfiar das suas afirmações malucas, como pode uma pessoa levar uma surra dessa e não ver nada outra coisa ela afirma que não dorme no mesmo quarto com o marido porque o mesmo ronca e assim ela não consegue dormir e não acorda com uma surra desse tamanho, é mais uma mentira desse povo de conduta nada aceitável.

  3. Se a pessoa diz que não lembra de nada do que aconteceu, como pode afirmar que o marido não fez nada?
    Pq se recusar em fazer exame toxicológico?

  4. Então ela foi espancada de sábado para domingo com várias lesões graves e só procurou um hospital na terça-feira ? Mais de 48 horas depois… sendo que ninguém entrou ou saiu… tá muito forte o cheiro de que o marido espancou ela e a ameaçou (provavelmente de contar os podres dela e acabar com a carreira política) caso ela o denunciasse…

    1. DEVEMOS COLOCAR ESSA CARNIÇA NA GELADEIRA…
      POIS O QUE ELA MAIS QUER, É
      APARECER NA MÍDIA.👊👊👊

  5. Extremamente inexplicável, essa senhora vir ao público, contar uma história, de muitas fragilidades, com denúncias torpes e desqualificadas. Vai ver que teremos, nesse caso, a única vítima de um espírito.

  6. A palhaçada dessa senhora está a caminho de acabar. Não merece um voto sequer. Ano que vem acaba a fanfarra dela.

  7. Essas apurações preliminares constataram que ela passou 5 dias sem sair de casa e que não se verificou a entrada de pessoas suspeitas no prédio. Quem estava com ela em casa? Segundo ela mesma falou, era o marido. A suspeita cada vez mais aumenta sobre ele. Ela não aceitou fazer exame toxicológico. Porque será? Esse caso vai dar muito trabalho para ser desvendado. O que ela fala não se encaixa.

    1. eu já acho que vai ser bem fácil desvendar este caso… o agressor estava dentro de casa e não saiu…

    2. Desconfio que tenha sido um ET…. Não tem outra explicação.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Joice descarta participação de marido no que classifica como ‘atentado’: “Não sou mulher de malandro e seria a primeira a denunciar”

FOTO: YOUTUBE/ REPRODUÇÃO – MONTAGEM R7

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) descartou, nesta sexta-feira (23), a participação de seu companheiro, o neurocirurgião Daniel França, no atentado que diz ter sido vítima.

Joice informou que sofreu fraturas no rosto e na coluna em um incidente ocorrido em seu apartamento funcional em Brasília, no último domingo (18). De acordo com o texto, a deputada “acordou já caída no chão do corredor, entre o quarto e o banheiro, com o rosto em uma poça de sangue, sem saber exatamente o que aconteceu”.

Do chão, ela conseguiu chamar o marido – o neurocirurgião Daniel França, que estava no apartamento, mas tinha dormido em outro quarto – para socorrê-la e prestar os primeiros socorros.

Nas redes sociais, usuários questionaram a atuação do neurocirurgião. Um membro disse que França deveria ser o principal suspeito “até que câmeras e a investigação mostrem o contrário”.

“Esse tipo de ilação só ajuda os criminosos. Não vou permitir injustiças e calúnias em cima de gente decente, honesta, nobre, em cima de um homem que daria a vida por mim. Isso é pura canalhice especulatória”, rebateu Joice.

A deputada disse que os homens, inclusive, deveriam fazer curso com França. “Um lord que nunca sequer levantou a voz para mim, que abre a porta do carro, puxa a cadeira para eu sentar, me espera com flores e uma taça de champanhe sempre que pode em casa”, contou.

“Não sou mulher de malandro e seria a primeira a denunciar qualquer agressão, seja de marido, irmão, pai, ou quem quer que seja. Meu marido médico foi quem me socorreu. Se estou viva e não afogada numa poça de sangue é por ele”, completou.

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) prestou solidariedade a Joice, questionou o “sono” do marido da deputada e disse que o caso é muito complicado. A parlamentar respondeu o colega ao avaliar que não tem o “perfil de mocinha indefesa que sofre violência doméstica”. “Eu enfrentaria e denunciaria. Ademais, é fácil eu dar uma sova nele caso tentasse algo.”

Exames constaram traumas pelo corpo (joelho, costela, ombro e nunca), cinco fraturas na face e uma na coluna. A segurança no apartamento da parlamentar foi reforçada. Joice desconfia ter sofrido um atentado e, por isso, acionou o Departamento de Polícia Legislativa para abrir investigação sobre o caso. As imagens da câmera de segurança do edifício devem ser analisadas.

R7

 

Opinião dos leitores

    1. Como é chifrudo, essa senhora aparece com uma história dessas mais que braba e tu vem falar asneiras, deixa de ser imbecil, chegue em casa assobiando alto, seu problema está no armário.

  1. Vários pontos obscuros… Havia uma pessoa no apartamento e não ouviu nada… A pessoa é agredida brutalmente e não lembra de nada… O caso só é comunicado muito tempo depois… A pessoa que socorreu apesar de médico e da gravidade dos ferimentos, não acionou uma ambulância…

  2. Agredida ou acidentada ela foi, as marcas ficaram, afirmar que está muito estranho está facil. Esses prédios não dispõem de segurança? Alguma porta foi arrombada? Cameras existem? A razão da demora em comunicar a policia e a mídia? Porque polícia legislativa? Com tantas agressões e tão contundentes, ninguém escutou nada ou ouviu nada? Que sono danado esse do marido? Tantos traumas não se produzem em tempo recorde? Deus perdoe, tudo muito estranho, mais nada difícil de descobrir, a não ser que alguém queira esconder ou esteja mentindo.

  3. Muito estranho, aconteceu no domingo e só na terça foi que levou o caso a público! Sei não…

    1. Não era nem pra ter levado.
      Vai se dar mal.
      Essa história tá muito mal contada.
      Vcs vão vê.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Marido de Joice é o principal suspeito, diz feminista Lola Aronovich

Foto: Reprodução

Em entrevista ao Fórum Onze e Meia desta sexta-feira (23), a pesquisadora (UFC) e feminista Lola Aronovich comentou sobre o caso da deputada Joice Hasselmann e afirmou que, levando em conta como se dão as violências de gênero, o marido é o principal suspeito.

“O principal suspeito é o marido. Mas, a história está muito mal contada, ela apresentou versões diferentes, já errou a série que estava assistindo”. No entanto, Aronovich afirmou que, independentemente do campo ideológico de Joice Hasselmann, “é sempre horrível ver um rosto tão machucado”.

Posteriormente, por conta da aparência da parlamentar, “ela foi muito espancada, deve ter levado chutes, alguém não ter ouvido é meio complicado”. A entrevistada também levanta outro ponto sobre o caso da deputada Joice Hasselmann: “o marido dela é médico, se ele estava lá, a primeira coisa que deveria ter feito é chamar a ambulância”.

Sobre a questão de a parlamentar alegar que perdeu a memória e que acordou numa poça de sangue, Lola Aronovich afirmou que isso, geralmente, é usado para defender o marido em casos de violência doméstica. Todavia, Aronovich ressalta que o “x da questão é: onde estava o marido?”.

Entretanto, Lola Aronovich também lembra que a parlamentar da extrema direita “tem um histórico de falar mentiras” e que tanto ela, quanto Jean Wyllys já foram vítimas das mentiras de Joice Hasselmann.

A versão que a deputada apresentou é que, talvez, ela tenha sido vítima de um atentado. “Se é um atentado, alguém vai assumir?”, questiona Aronovich. Por fim, Aronovich descarta uso político. “Uma mulher que apanha não é uma arma para ganhar eleição. A violência faz parte da família tradicional brasileira”.

Blog do BG com Fórum

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Joice, Doria e Witzel desabam em popularidade digital após embates com Bolsonaros

Foto: Reprodução

Entrar em choque com o presidente Jair Bolsonaro parece ser fatal, ao menos nas redes sociais. A deputada Joice Hasselmann (PSL) e os governadores João Doria (PSDB-SP) e Wilson Witzel (PSC-RJ) são grandes exemplos disso, aponta índice de popularidade digital, feito pela consultoria Quaest.

A empresa analisa o desempenho digital de figuras públicas no Facebook, Instagram e Twitter.

Enquanto eram aliados a Bolsonaro, Joice, Doria e Witzel chegaram a ser líderes no índice em seus grupos (deputados federais e governadores, respectivamente). Após o rompimento, ambos desabaram no levantamento.

“A rede montada organicamente pela família Bolsonaro, entre 2014 e 2018, faz com que eles tenham alta capacidade de mobilização e engajamento. Rompimentos políticos com eles têm sido traduzidos, nas redes, em retração da influência digital”, afirma Felipe Nunes, diretor da Quaest e professor de ciência política da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

“Geralmente perde quem bate de frente com eles, pois eles deixam de ter o apoio digital da rede montada pelo clã Bolsonarista e que tem grande capilaridade nacional”, completou.

Além disso, Joice, Doria e Witzel passaram a ser criticados abertamente na rede por pessoas próximas ao presidente, como seu filho Eduardo.

Ferrenha apoiadora de Bolsonaro na campanha eleitoral e líder do governo na Câmara, Joice dividia a liderança de popularidade digital entre deputados federais paulistas com o então aliado Eduardo Bolsonaro.

Próximo ao meio do ano, porém, ela se aproximou do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que tem buscado se distanciar do presidente (ainda que o tucano tenha sido eleito pregando o voto “Bolsodoria”).

Em setembro, Bolsonaro criticou a sua então líder do governo na Câmara, em entrevista à Folha. “Joice está com um pé em cada canoa”, disse Bolsonaro.

Naquele mês, Joice teve queda de 13% no índice de popularidade feito pela consultoria —ela vinha crescendo desde junho. Os embates entre Joice e os Bolsonaros seguiram, e o índice da deputada não parou de cair, chegando em novembro ao patamar mais baixo do ano.

Doria também perdeu popularidade digital após começar a se distanciar do presidente. O tucano chegou a ser o governador com a maior popularidade, em 1º de junho, mas teve queda de quase 40% no índice dois meses depois (foi de 61 para 39 pontos, em escala que vai a 100).

A queda coincide com o momento que o tucano passou a deixar mais claro o seu distanciamento em relação a Bolsonaro. Em junho, Doria defendeu publicamente ser contra alinhamento automático com Bolsonaro.

Movimento semelhante aconteceu com o governador fluminense, Wilson Witzel. Em, agosto e setembro, ele foi o gestor estadual com melhor popularidade nas redes sociais, segundo o índice.

Witzel também se elegeu apoiando o então candidato Bolsonaro e manteve alinhamento até meados deste ano. Em setembro, porém, passou a se colocar enfaticamente como possível candidato a presidente em 2022.

Após esse movimento, Witzel passou também a ser criticado por Bolsonaro e seu entorno. O presidente tem dito que a polícia do Rio, sob comando de Witzel, tem perseguido o senador Flávio Bolsonaro na investigação sobre “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio quando era deputado estadual.

Witzel, então, desabou no índice de popularidade digital, ficando em novembro apenas como o 9º governador com maior popularidade.

A liderança parece ter relação com a polarização em âmbito nacional. O primeiro colocado entre os governadores é Ronaldo Caiado (DEM-GO), um grande defensor de Bolsonaro.

Em segundo entre os governadores aparece Rui Costa (PT-BA), que se posiciona como um grande aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva —ainda que, recentemente, tenha cobrado de Lula um discurso menos agressivo.

O ÍNDICE

O levantamento feito pela consultoria Quaest considera cinco dimensões: fama dos personagens públicos (quantos seguidores); engajamento (comentários por postagem); mobilização (compartilhamento das postagens); valência (reações positivas/negativas às postagens); e presença (quantas redes sociais a pessoa está ativa).

Modelo estatístico pondera e calcula a importância de cada dimensão; os personagens analisados são, então, colocados numa escala de 0 a 100.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. A onde o Mito vai, o povo vai atras.
    Em Salvador, no farol da barra foi uma loucura.
    Ovacionado!!
    Já o ex presidiário é OVO cionado em Recife.
    Kkkkkkk
    Imagine o dia que for em Santa Catarina.
    Kkkkkm

  2. Nem o papa teve paciência com quem veio encher o saco dele, imagine Bolsonaro com esses três cagões.

  3. Já falei aqui, Doria vai pra reeleição e olhe lá.
    Essa deputada e esse governador ja era, o povo tá atento a fome de poder dessa turma de aloprados.
    Alguem avise também pra essa turma do partido do Lula, que ele tá fudido também, o Brasil e outro, a direção é outra, esse negocinho de boquinha, de pratinho de comida, acabou, discursos vencido.
    O que faz PENA e dar DÓ, é a grande mídia, no momento está perdendo a oportunidade anunciar e reportar o tamanho da mudança que passa o nosso Brasil.
    Parabéns a Jair Bolsonaro, pensa grande, quer um país forte, pujante, e não um país de jeitinhos, de arrumadinhos.
    Estou convicto que o Brasil tem jeito sim, só não nas mãos desses esquerdistas ladrões.

    1. Há muitos anos nao lia tanta idiotice como a cagada pelos dedos desse porfirio

    2. Ainda bem zezim, que foi pelos dedos, já a tua foi pela boca.
      Kkkkk
      Tá certo o que está escrito pelo Porfirio. Quem se meter na frente do MITO perde, o único que topa a parada é MORO, que vai esperar.
      Já o Lula, não passa de um cadáver ambulante.

  4. Quem não seguiu a cartilha bolsonarista perdeu o apoio e passou a ser atacado pelos MAVs incitados pelo Gabinete do Ódio! A "queda de popularidade digital" já era esperada! O que importa é popularidade real, já que robôs de internet não votam!

    1. Tu é que é um jagunço do PT.
      Pau mandado.
      Va procurar o que fazer.
      Vá contar os poster da Cosern na ZN. Z.Sul
      Kkkkkk

    1. Realmente ,para Flávio Rocha, o véi da havan. O empresariado em comum.

    2. Vdd mas temnq reconhever a corrupção do filho senão n vale nada

    3. Enquanto eles reclamam do governos Bolsonaro, o país vai melhorando. Melhor assim, pois ficam mais entretidos com o ódio e a reclamação. Kkkkk

    4. Só reconhece como bom governo um LOUCO fora da realidade

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Joice, Delegado Waldir e Gleisi Hoffmann são chamados pela CPI das Fake News

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Na sua estreia na CPI das Fake News , o líder do PSL na Câmara, Eduardo Bolsonaro (SP), assistiu a mais uma derrota do governo Jair Bolsonaro no colegiado. A oposição conseguiu aprovar 66 requerimentos, entre eles convite aos deputados Delegado Waldir (PSL-GO) e Joice Hasselmann (PSL-SP) e de integrantes do governo. Junto a aliados, porém, Eduardo conseguiu impor um revés ao PT: a presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PT), acabou convocada pela comissão.

Depois do racha no PSL, Waldir e Joice começaram a atirar contra o grupo de Jair Bolsonaro. Em entrevista, Waldir prometeu “implodir” o governo. Já Joice disse que os filhos do presidente — Eduardo, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) — têm assessores que usam perfis falsos na internet . Como foram convidados, Waldir e Joice não são obrigados a comparecer.

Eduardo e Flávio acompanham a sessão da CPI nesta quarta-feira. É a primeira vez do deputado na comissão, que tem sido chamada de “terceiro turno das eleições” e de “tribunal de exceção” contra Bolsonaro pelos aliados do presidente da República.

Os aliados do presidente Bolsonaro na CPI tentaram votar 96 requerimentos em bloco. Com isso, além de apreciar seus pedidos, a oposição seria obrigada a votar, no mesmo pacote, itens pedidos por parlamentares do governo, como a convocação da ex-presidente Dilma Rousseff e outras pessoas ligadas ao PT. A tentativa, no entanto, fracassou.

— Querem usar a convocação do Carlos como moeda de troca. Mas convocá-lo ou não, é indiferente para mim. Se ele vier, vai falar muitas verdades. O que se tenta aqui é minar a ascensão da direita – disse Eduardo.

O requerimento para ouvir Carlos foi apresentado ontem pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ele, no entanto, não está na pauta desta reunião. Deve ser votado nas próximas semanas.

Eduardo evitou polemizar sobre a aprovação dos requerimentos para ouvir Joice e Waldir:

– Eu estou evitando dar declaração sobre colegas do meu partido, porque estou em um momento de tentar colocar panos quentes na relação. Mas são dezenas de nomes aprovados. O que acontece aqui é que o pessoal do PT faz essa aprovação em globo e tentar rejeitar nossos requerimentos, eles estão dando direcionamento político a essa CPI. Então, ela não está se prestando a elucidar fatos. Ela está construindo narrativa de que presidente Bolsonaro usou artifícios ilegais para tentar ser eleito.

A CPI convocou outros nomes que podem gerar desconforto ao governo, como o do empresário Luciano Hang, apoiador de Bolsonaro; o empresário Paulo Marinho, que também participou da campanha do presidente e é suplente de Flávio Bolsonaro; o secretário de Assuntos Internacionais do governo, Filipe Martins; o secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten; e blogueiros ligados ao governo, como Allan dos Santos. Estes todos são obrigados a comparecer quando os depoimentos forem marcados.

Derrota petista

Apesar da vitória, o PT não conseguiu evitar a convocação de Gleisi. Depois de aprovar o bloco com os requerimentos de interesse da oposição, a CPI passou a analisar cada um dos itens de parlamentares aliados a Bolsonaro separadamente. O primeiro, apresentado pela deputada Caroline de Toni (PSL-SC), foi a convocação da presidente do PT.

Apesar do discurso de que ouvi-la não faz parte do escopo da CPI, os petistas foram derrotados. Além de Eduardo e Flávio, o novo líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), participou fortemente da articulação pela aprovação, conversando com colegas de partido.

O próximo item seria a convocação de Luiz Marinho, ex-prefeito de São Bernardo do Campo (2009-2016). Depois de ser derrotado, o PT articulou o esvaziamento da sessão, que foi encerrada por falta de quorum. Entre os itens protocolados pelo PSL que ficaram para a próxima reunião, está a convocação da ex-presidente Dilma Rousseff.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *