Saúde

Estudo mostra que bebês de mães com covid-19 têm anticorpos

Foto: Reuters/direitos reservados

Todos os cinco bebês que nasceram de mães infectadas com covid-19 durante um estudo realizado em Cingapura têm anticorpos contra o vírus, mas os pesquisadores disseram que ainda não está claro qual nível de proteção isto pode oferecer.

As conclusões de um estudo com 16 gestantes divulgado nesta sexta-feira também revelaram que a maioria estava ligeiramente infectada e que reações mais sérias ocorreram em mulheres mais velhas com um índice de massa corporal elevado – uma tendência que se espelha na população em geral geral.

As cinco que haviam dado à luz à altura da publicação do estudo tinham anticorpos, de acordo com a Rede de Pesquisa de Obstetrícia e Ginecologia de Cingapura.

O número de anticorpos dos bebês variou, e foi mais alto entre aqueles cujas mães haviam sido infectadas mais perto do momento do parto, disseram os pesquisadores. É necessário um monitoramento adicional para se determinar se os anticorpos diminuirão à medida que bebês crescem, acrescentaram.

Agência Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. Que assim seja, estiva com COVID quando minha bebê nasceu, tive que antecipar o parto pois ela estava em sofrimento, por causa deste. Quando ela nasceu, eu estava com 10 dias de sintomas e 3 dias de positivado o Swab.

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Diversos

FOTO E VÍDEO – ‘Mães contra Felipe Neto’: entenda a polêmica que se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais

Fotos das páginas que continham a brincadeira de cunho sexual circulam pelas redes sociais. Assessoria do youtuber alega que edições antigas foram recolhidas das livrarias e o jogo foi excluído das novas publicações (Foto 1: Reprodução Twitte/Foto 2: Reprodução/Youtube)

Na internet, as crianças têm acesso a uma grande diversidade de conteúdos e decidir o que é ou não apropriado para determinada faixa etária, muitas vezes, é motivo de polêmica. Nesse mês, o foco desse debate são os vídeos produzidos pelo youtuber Felipe Neto, que no dia 9 de julho foram o assunto mais comentado do Twitter através da hashtag ‘Mães Contra Felipe Neto’.

Tudo começou no dia 15 de junho quando a atriz e apresentadora Antônia Fontenelle repostou um vídeo com cenas editadas mostrando falas de cinco youtubers, entre eles Felipe e seu irmão Luccas Neto, relacionadas à sexo.

No vídeo compartilhado pela apresentadora, Luccas aparece perguntando se pode fazer ‘besteirinhas’ com uma garrafa e depois introduz o objeto na boca por diversas vezes. Em junho deste ano, ele fez um pronunciamento afirmando que a filmagem foi feita quando ele não “produzia conteúdo para crianças” e que já foi deletada do canal “há muito tempo”. Além disso, Lucas diz que a garrafa era de açúcar e comestível e por isso foi colocada por ele na boca.

Já Felipe Neto, aparece fazendo um comentário sobre uma menina que revelou ter tido um sonho erótico com ele. “Sou o garanhão dos sonhos. E depois de fazer essa cara, ninguém nunca mais vai sonhar que está transando comigo. Eu adorei que a menina era tão hater que ela não percebe que me ama. E aí fica ‘culpada’ porque teve um sonho erótico comigo”, diz o youtuber no trecho. Depois, ele ainda cita, em tom de brincadeira, que fará “um plug anal com seu rosto”. Em um vídeo sobre o assunto publicado, Felipe afirma que o único argumento das pessoas que o atacam é: “resgatar vídeos do passado, de quando eu não tinha nenhum público infantil e que já foram deletados há muito tempo”.

Na legenda do vídeo editado, Fontenelle escreveu: “Podemos chamar esse vídeo de incitação à pedofilia a olhos nus?”. Como resposta, no dia 19 de junho, Felipe e Luccas Neto entraram com uma ação contra a apresentadora por terem sido associados ao crime de pedofilia e pedem uma indenização de R$ 200 mil, que seria dividida igualmente entre os dois.

A postagem original foi deletada, mas desde então Fontenelle têm compartilhado vídeos de mães se posicionando contra o conteúdo produzido pelo youtuber. Em entrevista à CRESCER, a apresentadora afirma ter recebido cerca de “dois mil vídeos” sobre o tema. “Minhas seguidoras, acredito eu, ao acompanhar esse imbróglio judicial com os irmãos Neto, resolveram abraçar minha causa”, disse Antônia. “Felipe que a vida inteira só soube atacar, resolveu me processar pelo meu questionamento. O irmão dele, Luccas, é apenas um produto inventado pelo Felipe, por isso o movimento é contra o Felipe”.

Fontenelle entrou com um pedido no Ministério Público do Rio de Janeiro para a retirada de circulação do livro “Felipe Neto: A trajetória de um dos maiores youtubers do Brasil” com a alegação de que a obra contém conteúdo impróprio para o público infanto juvenil. De acordo com a apresentadora, o motivo da ação são algumas páginas que propõem um jogo intitulado “Casa, Mata ou Trepa”. Em resposta, a assessoria de Felipe Neto afirma que a edição em que a brincadeira aparecia já foi retirada de circulação e a nova versão não contém essas páginas.

Além de impróprio, Fontenelle acusa o conteúdo de Felipe de “desserviço”. “Ele vem doutrinando crianças e adolescentes há anos”, afirmou a apresentadora. “Desde o início dessa briga, ele achou que fosse me intimidar me processando, achou que seria fácil, mas não vou me calar”.

Em nota enviada à CRESCER, a assessoria de Felipe Neto afirmou que as campanhas que circulam contra ele são mentirosas. “Todas as postagens e campanhas negativas são ataques orquestrados com o único objetivo de destruir reputações, o que comprova o quão inclinados ao ódio, silenciamento e perseguição são os envolvidos”, escreveu a assessoria. “Felipe Neto reage a estas ações mentirosas, levianas e irresponsáveis por meio da produção de conteúdo criativo, que seu público gosta, assiste e compartilha. Conteúdos estes, inclusive, que já foram comprovadamente assistidos pelos pais, com a #MãesComFelipeNeto”.

O youtuber também se posicionou afirmando criar “campanhas de propagação do amor, da aceitação, do fim do preconceito”. “Esse é meu foco e compromisso”, diz Felipe Neto em nota. “Não preciso e nem irei responder ódio com ódio, porque a verdade sempre prevalece. Eu desafio qualquer pai e mãe desse país a assistir ao meu canal, todos os vídeos dos últimos dois anos, para tentar encontrar qualquer conteúdo impróprio”.

Revista Crescer – Globo

Opinião dos leitores

  1. Começou a caça ao rapaz por nao fazer parte do gado cego q segue as loucuras do imbecil do presidente.

    1. Desculpa quebrar sua ilusão, mas Felipe Neto já era uma 8o5ta muito antes de Bolsonaro ter alguma relevância.

  2. Olhe o que seu filho está vendo na internet. Lembre-se que a educação é sua responsabilidade e não do professor. Você manda seu filho pra escola pra ele adquirir conhecimento e isso se chama CULTURA e não educação. O atual isolamento pode até ter sido benéfico pra voce ter mais contato com seus filhos. Quanto a esse Felipe Neto, só ser petralha já diz tudo.

  3. Vocês não viram os vídeos do irmão dele, Michael Jackson é tem a idade mental de um idoso perto dele.

  4. Isso tudo é recalque porque Felipe Neto tem video no NY Times e você não? Rsrsrsrsrsrsrsrs

    1. Sim! Minha filha de 5 anos começou a assistir video desses imbecis ontem e eu fiquei HORRORIZADA! O tal do Luccas Interpretava um aluno mal educado que grita e de respeita o professor. En outro video, mentia compulsivamente dando a entender que mentir é bom, atitude de esperto pra se livrar de responsabilidades! Como podem existir MAEs que permitem que esse tipo de desserviço entre em suas casas? O cara deseduca e só ensina bobagem! Nenhum jovem ou adulto se interessa pelo conteúdo imbecil e as crianças se tornam presas fáceis!!!Meu Deus, socorro!!
      Que mundo cão!

  5. Esse adulto que se considera criança, tem 32 anos mas se comporta como e faz vídeos para crianças no youtube, publicou um vídeo no youtube ensinando as crianças como burlar o sistema de censura de assuntos por idade, ou seja ensinando as crianças a mentirem a idade para poderem ter acesso a conteúdo adulto na internet, depois de desmascarado ele apagou o vídeo, isso só mostra o seu caráter e sua inclinação, #maescontrafelipeneto.

  6. Pode ate ter sido recolhido depois o material, porem foi distribuido e houve confirmacao da pratica. Entao, so por isso ja deveria haver alguma sanção penal e fiscalizacao de qualquer conteudo que parte desse individuo, pois ha responsabilidade na publicacao original. Por ser destinado a criancas e se dizer educativo, deveria ser fiscalizado pelo MP, MEC etc.. e é estranho nao haver algum tipo de controle. Linguajar improprio e de conteudo inadequado para crianças e adolescentes ja foram diversas vezes denunciados pela reportagem.. E ameaçar quem esta fiscalizando torna mais grave a face oculta desse individuo.

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Diversos

Termo de Cooperação cria rede de proteção para mães no RN que desejam entregar filho para a adoção em maternidade

Foto: via TJRN

Para dar mais segurança à decisão da mãe de entregar o filho para a adoção, no Rio Grande do Norte, diversas instituições assinaram Termo de Cooperação Técnica para consolidar uma rede de proteção às crianças recém-nascidas no estado. A solenidade ocorreu na Presidência do TJRN, reunindo órgãos de Justiça e as Secretarias de Saúde Estadual e a de Natal, na manhã desta terça-feira (21). O termo dispõe a respeito dos procedimentos corretos a serem seguidos pelos profissionais da área, nos casos da decisão da mãe em entregar a criança para a adoção, ainda na maternidade. A articulação foi coordenada pelo juiz José Dantas de Paiva, coordenador da Infância e Juventude do TJ potiguar.

Além do presidente do TJRN, desembargador João Rebouças, e do corregedor geral de Justiça, desembargador Amaury Moura, também estiveram presentes representantes da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social, do Ministério Público Estadual e da Maternidade Januário Cicco, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O presidente do Tribunal, destacou que “esse Termo de Cooperação Técnica representa para o Judiciário o encaminhamento da mãe que pretende entregar o seu filho, que ela tenha a consciência de que esse é um gesto legal, humano e que a equipe interprofissional vai orientá-la a encaminhar essa criança para a Justiça, para a Vara da Infância e Juventude”.

Segundo José Dantas de Paiva, “o convênio surgiu de uma demanda nossa, da Infância e Juventude, no que diz respeito à adoção de crianças e adolescentes, num passado, não muito distante. Chegava uma mãe numa maternidade dizendo que queria entregar o filho para adoção, dizendo que não tinha condições de criar, de imediato eles (profissionais da saúde) assumiam essa situação”.

Por vezes, o que no momento era considerado uma atitude bondosa, gerava problemas futuros, a criança era entregue a um lar que não havia passado por nenhum preparo (em termos de conhecer os processos que envolvem a adoção) e acabava devolvendo a criança ao Judiciário, por perceber que não estavam preparados para acolher a criança. Não apenas isto, a própria mãe que havia concordado em realizar a entrega por vezes se arrependia e desejava recuperar o filho.

Orientação

Buscando evitar situações como esta e tornar a decisão da mãe cada vez mais consciente, José Dantas de Paiva acrescenta que o convênio deseja orientar o “acolhimento de mães que querem entregar os filhos, para que seja um atendimento humanizado, para que ela tenha consciência de que o ato que ela cometeu não é criminoso, pelo contrário, é um ato de amor, porque ela não abandonou, ela entregou o filho para que outras pessoas pudessem adotar”. E também priorizar a adoção para pais que estão no Cadastro Nacional e receberam a preparação necessária e correta para garantir uma adoção de sucesso.

O secretário estadual adjunto de Saúde, Petrônio Spinelli, afirma que a importância de construir uma rede entre os poderes juntamente com a sociedade para tratar de um assunto tão sensível, “para nós é uma alegria muito forte perceber a sensibilidade da Justiça. Um país tão desigual, com tantas dificuldades e iniquidades, nós precisamos estar muito próximos da sociedade. Se a gente puder trabalhar em normas e convivências sociais, pactos, termos de cooperação como este, que minimizem esses problemas e façam um enfrentamento a luz da sensibilidade para humanizar o processo de adoção na sociedade será de extrema importância”.

TJRN

Opinião dos leitores

    1. Ahh sim… SÓ COM AS MULHERES porque elas se reproduzem sozinhas!

    2. Ora, Alice. Quem tem soberania sobre como e quando dispor da zona do agrião é a própria mulher.

    3. Sem semente não há plantio, se o homem não quer filho, que use capa.

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Diversos

Nesta quarta tem Chá das Mães no Versailles Tirol

Cinco entidades sociais que realizam ações humanitárias diversas, como a Casa do Bem, NECAS, CEDE, CELD e Nosso Lar, realizam o Chá das Mães, evento beneficente, nesta quarta, dia 8, a partir das 17h, no Versailles do América.

Cada entidade está vendendo suas senhas, ao preço de R$ 15,00, com o Chá das Mães oferecendo atrações culturais, alimentos e bebidas, sendo a renda revertida para a manutenção das entidades.

As senhas da Casa do Bem podem ser adquiridas pelos fones 3202-3441 o 9612-8300 e, mais informações das demais entidades, com Cristina pelo 9985-6593.

A Casa do Bem vai destinar parte de suas senhas para levar as mães atendidas por suas ações sociais, agradecendo quem puder adquirir senhas para as mesmas.

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Saúde

UOL: Com hospitais superlotados no RN, mães dão à luz em cadeiras; espera em emergência chega a 24h

Aliny Gama e Carlos Madeiro
Do UOL, em Natal

Com a crise na saúde pública e a greve dos médicos, que já dura 80 dias no Rio Grande do Norte, os pacientes que necessitam de atendimento de emergência estão sofrendo com a demora nos hospitais de Natal.

Relatos colhidos pelo UOL apontam que a demora para receber o primeiro atendimento chega a 24 horas no hospital Walfredo Gurgel, maior emergência do Estado. Além disso, os pacientes são obrigados a ficarem internados em macas de hospitais pelos corredores por conta da falta de leitos. Há problemas de superlotação também nos hospitais pediátricos e maternidades, com registro de mortes de mães e bebês.

A dona de casa Terezinha Bezerra Costa, 51, contou que passou 24 horas sentada em uma das cadeiras da recepção do Walfredo Gurgel, quando finalmente foi transferida para uma das macas no corredor do hospital. Na noite do último dia 12, Costa reclamou à reportagem da demora na assistência médica. “Passei a noite gemendo de dor, com esse braço inflamado devido às várias fístulas e abcessos. Estou com febre e apenas uma enfermeira passou por aqui para dar uma olhada, mas os médicos passam e não param para me atender.”

Reprodução/José Madson Vidal/Twitter
Madson Vidal - Mulher espera em cadeira hora do parto

Segundo relato do médico anestesista Madson Vidal, duas gestantes morreram em junho em busca de vagas em maternidades durante o trabalho de parto. “Imagine essas famílias pobres, que se preparam com enxoval, berço e tudo mais, e no final de tudo recebem, em vez de um bebê, dois caixões em casa. Isso é desumano”, disse.

Vidal também afirmou que a superlotação nas maternidades está obrigando gestantes a darem a luz em locais inadequados. O médico publicou uma foto, pelo Twitter, mostrando uma gestante deitada em duas cadeiras por falta de leito. A imagem teria sido captada no último dia 16. “Quem aqui suportaria ou aceitaria ver a sua esposa humilhada e maltratada desta forma para dar a luz um filho seu? Dói muito”, escreveu o médico.

Para tentar ajudar os pacientes, ele e um grupo de pessoas em Natal criaram a Amico (Amigos do Coração da Criança), uma instituição fundada para ajudar crianças cardiopatas que não têm condições financeiras de se manter após se submeterem a cirurgias cardíacas. “São médicos, promotores de Justiça, advogados e outros profissionais que se sentem desconfortáveis com a situação das crianças cardiopatas carentes e resolveram ajudar porque sempre operávamos uma criança, numa cirurgia complicada, mas bem sucedida, e depois sabíamos da notícia de que aquele paciente havia morrido de desnutrição, de falta de assistência básica em casa por ser pobre.”

Segundo o médico, a falta de atendimento em maternidades da capital gerou superlotação também na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC). “Existe uma boa estrutura para atender as mães no local, dentro da capacidade que eles suportam. Como eles atendem mais que a capacidade, porque a rede é deficiente, há a superlotação e os problemas.”

O UOL visitou o local no último dia 13, mas não conseguiu ter acesso às dependências da unidade. Porém, a acompanhante de uma mãe contou que ela foi obrigada a dar à luz em uma cadeira, no último dia 10.

“E não foi porque chegamos em cima da hora do parto: ela já esperava desde a manhã por uma vaga numa enfermaria ou sala de parto para ter o menino, mas não conseguiu. Graças a Deus eles estão bem, pois se dependessem do atendimento daqui estavam mortos”, disse a mulher, que pediu anonimato.

Segundo a acompanhante, mãe e filho ainda estavam internados porque o bebê “engoliu um pouco de líquido [amniótico] e ficou em observação”. “Nesses dois dias que estou aqui, observei que não foi só ela quem pariu em cima de uma cadeira. Outras mulheres –acho que umas quatro ou cinco– também ficaram na mesma situação constrangedora, com todo mundo olhando os nascimentos dos nenéns.”

No dia em que visitou o local, a reportagem tentou falar com o diretor da maternidade, Kléber Morais, mas foi informada que ele estaria viajando, sem prazo para retorno. O UOL também tentou falar com a diretora médica da unidade, Maria da Guia, mas foi informado que a obstetra não poderia atender porque estava ajudando nos partos que estavam sendo realizados no dia 13. Esta semana, a reportagem tentou novamente falar com o diretor da maternidade, mas foi informado que ele ainda estava viajando.

Demora na pediatria

No hospital pediátrico e maternidade Dr. José Bezerra, conhecido como hospital Santa Catarina, a demora no atendimento também é motivo de reclamação dos pacientes e acompanhantes. Na tarde do dia 12, mães que estavam à espera de atendimento pediátrico se mostraram revoltadas com a lentidão para entrar na fila de atendimento. Sueli Miranda, 35, era uma das dezenas de mães que estavam na fila da pediatria. Miranda relatou que esperou por duas horas na recepção do hospital para que as atendentes fizessem a ficha do filho dela, de um ano e dez meses.

“Elas só me chamaram porque viram que meu filho começou a vomitar. Tem de passar muito mal para ser atendido rápido. Só o trouxe porque já estava com quase 40ºC de febre. Ele dormiu durante tanta espera”, afirmou Miranda, destacando que já estava há uma hora e 40 minutos esperando atendimento.

Raiane Michele da Silva, 25, reclamou que a filha, com suspeita de pneumonia, teve de fazer o exame de raio-x em outro hospital. “Além da demora em fazer uma ficha, enfrentar a fila desse corredor, estou obrigada a esperar novamente para mostrar o exame ao médico. Chegamos perto de 12h e agora já são quase 16h e não resolvem nada?”, indagou.

A diretora médica do Santa Catarina, Lyenka Pinto, diz que a demora no atendimento ocorre por falta de profissionais para atender à alta demanda de pacientes. “Tem dia em que apenas um pediatra está de plantão. Na semana passada, uma médica passou mal porque não estava dando conta de tantos atendimentos e precisou suspender os trabalhos. Este mês a escala de médicos plantonistas de 24 e 12 horas só vai dar para chegar até o dia 25. Se não chegar reforço de novos pediatras, vamos chamar o sindicato para homologar a suspensão das atividades do hospital no setor de ambulatório”, explicou.

Investimentos

Segundo o “Plano de Enfrentamento dos Serviços e Urgência e Emergência do Rio Grande do Norte”, entre as principais medidas para enfrentar a crise na saúde estão a implantação de mais cem leitos, sendo 60 deles de imediato no Hospital Universitário. Outros 63 novos leitos de UTI devem ser criados em 180 dias.

Haverá também um investimento de R$ 12 milhões para reforma e compra de equipamentos para os quatro principais hospitais de referência da região metropolitana de Natal. O prazo de conclusão das obras é de 60 dias. O Estado também promete reabastecer as unidades de saúde, que sofrem com a falta de medicamentos e insumos, em até seis meses.

O repasse mensal aos hospitais da rede também terá um aporte de R$ 600 mil para tentar melhorar o atendimento. Uma força-tarefa está programada para tentar zerar a fila de cirurgias ortopédicas em 60 dias.

No dia em que foi decretada calamidade pública na saúde do Estado, em 4 de julho, o secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, Isaú Vilela, afirmou que o hospital Walfredo Gurgel tem capacidade para atender 288 pacientes por dia, mas estaria atendendo a uma média de 450 pessoas.

Segundo a governadora, Rosalba Ciarlini (DEM), praticamente todos os municípios do Estado têm gestão plena de recursos de saúde e devem fazer sua parte no processo. “O município recebe o recurso, mas não resolve as demandas e encaminha para os hospitais de outras redes. Acaba se pagando duas vezes para que a pessoa tenha o atendimento necessário”, afirmou.

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Denúncia

Mães deixam filhos pequenos em casa para irem pra Bar

Duas mães abandonaram os filhos e foram pra um bar. Elas deixaram seis crianças sozinhas em um apartamento, na região central de São Paulo. Outras três estavam em uma oficina mecânica na Bela Vista.

Duas das crianças são gêmeas e têm apenas 7 meses, outra tem 8 meses. Havia ainda uma criança de 3 anos, uma de 5 anos e outra de 6 anos. Elas procuravam por comida dentro do apartamento. Com muita fome, duas foram até uma janela e começaram a gritar por socorro. O segurança José Eduardo de Miranda, que trabalha em um prédio ao lado, ouviu os apelos e resolveu ligar para a polícia.

Ao chegar, os policiais tiveram que arrombar a porta. O cheiro desagradável tomava conta do local. As crianças tinham revirado o lixo em busca de comida.

O segurança José Eduardo providenciou comida e os mais velhos se alimentaram vorazmente.

Vizinhos contaram para a polícia que as mães das crianças estavam em um bar, a cerca de 300 metros do prédio. Os policiais foram ao local. Neusa de Lima, de 39 anos, é mãe de cinco crianças e tem mais cinco filhos. A nora dela, de 22 anos, é mãe do bebê de 8 meses.

As duas foram levadas para a delegacia. As mães prestaram depoimento e vão responder, em liberdade, por abandono de incapaz e maus-tratos.

A conselheira tutelar Ilda Roma esteve no distrito policial e depois seguiu para a casa de um jovem de 20 anos, que é irmão e tio das crianças. Ele se propôs a ficar com elas, mas a conselheira descobriu mais um agravante: outros três irmãos do rapaz, de 13 anos, 11 anos e 8 anos, dormiam em uma oficina mecânica, dividindo espaço com pneus.

O conselho tutelar determinou que as nove crianças seguissem para um abrigo.

Fonte: Tv Diário

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