Jornalismo

Motoristas e cobradores de ônibus fazem nova paralisação

Fonte: Tribuna do Norte

 

Os motoristas e cobradores do sistema de transporte coletivo de Natal começaram uma paralisação às 16 horas de hoje e que vai se prolongar até às 18 horas, como protesto contra a onda de assaltos no interior dos ônibus e dos alternativos, além de chamar a atenção dos usuários e da população em geral para o problema e, ainda, clamar por solução junto à Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed).

A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro-RN), Maria Aparecida Dantas, informou que a parada dos transportes coletivos no fim da tarde desta quarta-feira, dia 25, segue a mesma orientação da manifestação ocorrida pela manhã e vai ocorrer em quatro pontos da cidade – na avenida Capitão Mor Gouveia, em Lagoa Nova; no Largo Dom Bosco, na Ribeira; na avenida Bernardo Vieira e ainda na descida do Baldo, em frente a sede do Sintro.

Maria Aparecida Dantas declarou que o Sindicato já mandou ofício para a Sesed, mas não obteve nenhuma resposta positiva quanto a uma das reivindicações dos motoristas e cobradores de ônibus, que é a criação de uma delegacia especializada para investigar e promover inquéritos policiais para aquele tipo de crime, como já existem em relação ao idoso, mulheres, crianças e adolescentes que têm delegacias especifícas para a apuração de crimes cometidos contra essas pessoas.

“A gente teve um caso com a empresa Conceição de um motorista que prestou queixa numa delegacia por um assalto, voltou para trabalhar de novo no mesmo dia e foi assaltado a segunda vez, como fica o psicológico de uma pessoa dessa”, disse a vice-presidente do Sintro, que fala que os assaltos ultrapassaram os limites de Natal, onde só em 25 dias de janeiro foram 30 assaltos,  completados na noite de ontem, com um ônibus da Guanabara, da linha 19, que foi abordado por um assaltante armado de facão no km 6. “Ao todo são 40 assaltos, porque já tivemos dez assaltos em Parnamirim, que faz parte da Grande Natal”.

A Polícia Militar também retomou a “Operação Trânsito Seguro” e no fim desta tarde está realizado barreiras policiais em Mangabeira, antiga estrada de Macaíba; na avenida Hermes da Fonseca, no Tirol; na rua Mário Negócio, nas Quintas e em outros pontos da cidade, porém todos os ônibus encontram-se parados, em manifestação.

Fonte: Tribuna do Norte

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Saúde

Ortopedistas cooperados param de atender nos Hospitais da grande Natal por falta de pagamento do Governo Rosa

A situação de pagamento a prestadores de serviços no Governo, cooperativas, programa do leite vai chegando no limite. Os telefones da secretária de saúde estão cortados a mais de 60 dias. Fico sem entender essa caos, já que a arrecadação do Estado vem subindo muito mês a mês. Segue reportagem da Tribuna:

A fila de pacientes que necessitam de cirurgia ortopédica tende a aumentar no Hospital Deoclécio Marques Lucena, em Parnamirim, em virtude da paralisação dos médicos cooperados que prestam serviços ao Estado, devido o atraso de dois meses do pagamento da remuneração.

A paralisação dos serviços dos médicos cooperados também atinge o Samu Metropolitano, onde dos 29 plantonistas, 15 são de profissionais filiados à Coopmed. O médico Leonardo Spencer era coordenador médico do Samu Metropolitano até ontem, e disse que entregou o cargo porque também “é cooperado” e acompanhou a paralisação dos companheiros de trabalho.

Por causa da paralisação dos serviços, Spencer explica que de imediato “ficou zerada” a transferência de pacientes entre hospitais, procedimento que é feito pelo Samu avançado. Ao invés de duas equipes, agora só uma continua prestando o serviço de atendimento aos pacientes do atendimento pré-hospitalar, que são aqueles casos, por exemplo, de vítimas de acidentes ou que passam por outros problemas em casa ou na rua.

O presidente da Coopmed, Fernando Pinto, informou que em torno de 60 médicos cooperados vinham prestando atendimento no Samu,  Hospital Deoclécio Marques e também no Centro de Reabilitação de Operados (CRO) do Hospital Walfredo Gurgel, que também fica prejudicado com a paralisação dos serviços.

Pinto informou que não pode tomar uma decisão isolada em nome da Coopmed, mas informou que a paralisação continua até a assembléia que será realizada na segunda-feira, dia 5: “Os atrasos continuam, não são cíclicos e os médicos acham que não tem mais credibilidade para continuarem prestando serviços dessa forma”.

Ele disse que a categoria estava tentando uma audiência com o secretário estadual de Saúde Pública, Domício Arruda,  que estava em Brasília. O que surpreendeu o presidente da Coopmed, Fernando Pinto, foi a divulgação de uma nota da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), explicando-se como se a culpa tivesse sido dos médicos. “A nota responsabiliza a cooperativa pelo atraso na renovação do  contrato”.

Na verdade, segundo Pinto, havia uma discussão sobre o reajuste do valor do contrato, que só terminou sendo aceito pelo governo, que foi a reposição da inflação de 6,4%, quando faltavam oito dias para terminar o contrato. Pinto explicou que a Procuradoria Geral do Estado deu parecer contrário a renovação do contrato, porque a Sesap perdeu o prazo legal, mas não por culpa da Coopmed.

Na nota, a Sesap informa que os serviços médicos do Estado continuam funcionando normalmente: “Há uma paralisação temporária dos serviços médicos contratados à Coopmed, devido à perda do prazo de um dos contratos com a referida empresa.  A Sesap informou que no dia 30 de junho deste ano, houve a necessidade da renovação dos dois contratos. Somente dois meses depois, em 30 de agosto, a Coopmed enviou resposta, faltando apenas oito dias para se vencer o prazo.

Diante disso, a Procuradoria Geral do Estado determinou que fosse realizado um contrato emergencial de 180 dias, conforme a Lei de Licitações. Além disso, a Sesap informou, na nota, que na próxima segunda-feira, dia 5, será realizado o pagamento de um dos contratos e  até 12 de dezembro, será pago o segundo contrato.

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Jornalismo

Termina a paralisação dos servidores do Itep

O presidente do Sinpol-RN, Djair Oliveira, ligou para o secretário chefe da Casa Civil do Governo do RN, Anselmo Carvalho, anunciando o final da paralisação dos servidores do ITEP para às 19h desta terça-feira (22).

“O final da paralisação possibilita que amanhã, quarta-feira, às 16h, ocorra uma reunião, no Gabinete Civil, para tratar da reivindicação, que é o encaminhamento do anteprojeto de lei do Estatuto do órgão à Assembleia Legislativa”, disse Anselmo Carvalho.

O diretor do Itep, Nazareno de Deus Medeiros Costa, disse que o Estatuto está sendo discutido, inclusive com a participação de representantes dos servidores, na Consultoria Geral do Estado.

“Existe a discussão sobre essa questão. A paralisação anunciada para hoje e amanhã não suspendeu o serviço na área de medicina legal. Mas terminado o movimento, acredito que possamos conversar mais detalhadamente”, disse o diretor do Itep.

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Jornalismo

Sem receber há nove meses, empresa paralisa coleta de lixo na Zona Norte

Sem receber há pelo menos nove meses, a empresa de limpeza pública Trópicos decidiu repassar a fatura da conta para a população e paralisou, na Zona Norte, a coleta de lixo domiciliar.

E se não paralisou em toda a ZN, a Trópicos decidiu deflagrar em outra parte uma operação tartaruga. Vai pegando o lixo sem menor pressa, enquanto o acúmulo chega no passo do coelho.

Ao Jornal de Hoje, a Urbana minimizou os efeitos da crise. Admitiu os atrasos, mas negou suspensão de serviços. O valor da dívida não foi revelado.

Ontem, a prefeita Micarla de Sousa falou sobre o assunto quando foi abordada na 96 FM.

De acordo com ela são “dificuldades herdadas de gestões anteriores”.

Lembrando que daqui a pouco a gestão anterior vai ser a da própria prefeita. Se reeleita, será de si mesma que falará quando evocar esse discurso.

 

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Médicos do RN paralisam atendimento do SUS amanhã

No próximo dia 25/10, terça-feira, médicos de todo o país protestarão contra as más condições de assistência e a baixa remuneração dos profissionais oferecidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

No Rio Grande do Norte, também haverá a paralisação de 24h, com exceção dos atendimentos de urgências e emergências.  O dia será marcado por uma manifestação pública, além de visita a unidades de saúde prestando esclarecimento aos profissionais e a população.

A mobilização nacional em defesa da rede pública quer chamar a atenção da sociedade e dos tomadores de decisão para a crise instalada na assistência em saúde na rede pública. O clima de insatisfação é grande. A mobilização tem  cordenação nacional,  que conta com representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam).

Fonte: assessoria de imprensa

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