Polícia

VÍDEO: Com ajuda de videomonitoramento, PM prende criminosos, recupera veículos roubados e salva vidas na Grande Natal

Em menos de dois meses, câmeras auxiliaram agentes de segurança pública em mais de 30 ocorrências envolvendo prisões e salvamentos. Foto: Divulgação

O sistema de videomonitoramento do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) – órgão de controle de emergências da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) – tem proporcionado resultados cada vez mais satisfatórios no combate à criminalidade. O salvamento de vidas tem sido outro destaque.

Em menos de dois meses, por exemplo, as 117 câmeras monitoradas pelo CIOSP na Grande Natal já foram responsáveis por 34 ocorrências geradas a partir de alertas do sistema de videomonitoramento. Destas, 18 terminaram com pessoas levadas a delegacias, sendo oito conduzidas para esclarecimentos por estarem em atitude suspeita, uma detida por lesão corporal, três presas em flagrante por tráfico de drogas, duas por roubo, uma por furto, uma por ato obsceno e duas por descumprimento de lei de combate a doenças contagiosas.

No último final de semana, dois homens foram presos em flagrante e uma motocicleta roubada foi recuperada com a ajuda do videomonitoramento, que acionou e orientou os policiais a chegarem aos criminosos. A ação aconteceu na Praia do Meio, em Natal. O veículo havia sido roubado na Avenida João Medeiros Filho, na Zona Norte da cidade. Toda a ação da prisão foi filmada pelas câmeras.

Salvamentos

Com relação a outros tipos de acionamento, sete vidas foram salvas graças ao sistema de câmeras, sendo cinco pessoas resgatadas durante tentativas de suicídio e duas em situação de afogamento em praias da capital.

O videomonitoramento ainda ajudou o policiamento a recuperar três veículos roubados. As demais ocorrências foram referentes a colisões de trânsito e atropelamentos.

“Uma vida não tem preço. Imagina então sabermos que conseguimos salvar várias vidas graças ao investimento feito em nosso sistema de monitoramento? Inegavelmente, o resultado deste trabalho paga cada centavo”, destacou o coronel Kleber Macedo, coordenador do CIOSP.

Câmeras que revelam multas e veículos com queixas de roubo serão usadas em blitzem de trânsito

O Governo do Rio Grande do Norte continua investindo em segurança pública. O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) está prestes a receber a implantação de câmeras e escâneres capazes de interagir com o sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN). A tecnologia vai possibilitar a identificação, em tempo real, de veículos circulando de forma irregular.

“Em uma blitz de trânsito, por exemplo, os policiais que estão na fiscalização terão a confirmação imediata, antes mesmo de o veículo ser abordado, de que ele tem problemas de documentação ou se possui queixas de furto ou roubo. Isso vai tornar a fiscalização mais segura e mais efetiva”, destacou o coronel Macedo.

Ainda segundo o oficial, o CIOSP deverá contar com 40 câmeras fixas para uso de fiscalização no trânsito. Os novos equipamentos devem ser instalados no próximo mês.

Opinião dos leitores

  1. Esses heróis da vida real deveriam ganhar melhor do que os heróis de faz de conta da TV e do cinema.

  2. Bom dia
    Este videomonitoramento deveria existir em todos os bairros e as motos e os capacetes dos motociclistas deveriam ser numeradas,com checagem rapidas.

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Diversos

Reabilitação transforma vidas no Rio Grande do Norte

Fotos: Divulgação

O Rio Grande do Norte tem o maior índice de pessoas com deficiência do Brasil. A amputação de membros se torna mais comum, por exemplo, com o aumento do número de acidentes de trânsito e casos de diabetes.

Empresas como a Bomporte, que existe em Natal há 21 anos, chega para dar suporte emocional e físico com todo o profissionalismo e excelência que qualquer pessoa que tenha passado por algum trauma nesses quesitos precisa. Não só atendendo pacientes particulares, mas também pela rede pública, INSS e Governo do RN.

Trabalhando com produtos de altíssima tecnologia, importados de países como a Alemanha, consegue realizar sonhos de pessoas como o Sr. Mário Júnior, que teve amputação nos dois membros inferiores. A reabilitação nesse caso foi muito impressionante, como mostra o vídeo acima. “A satisfação de ter uma ótima reabilitação como o do Sr. Mário nos faz sempre buscar aprimorar ainda mais nosso trabalho.”, disse Gustavo Pessoa, diretor da Bomporte em Natal.

Aos interessados em conhecer um pouco mais sobre a empresa Bomporte, ela fica na rua Mossoró, 734 no bairro do Tirol, pertinho da av. Hermes da Fonseca. Você também pode ligar nos telefones fixo 84 3201-4177 ou no WhatsApp 99641-0984.

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Saúde

‘Não precisamos esperar por uma vacina, podemos salvar vidas agora’, diz diretor-geral da OMS sobre a pandemia

Reprodução em 3D do modelo do novo coronavírus (Sars-CoV-2) criada pela Visual Science. — Foto: Reprodução/Visual Science

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta segunda-feira (20) que o mundo não precisa esperar por uma vacina contra a Covid-19 para conseguir conter a pandemia.

“Não precisamos esperar por uma vacina, podemos salvar vidas agora”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon, afirmando que é urgente os países aplicarem a técnica do rastreamento dos contatos dos pacientes infectados pelo coronavírus.

“Nenhum país conseguirá controlar sua epidemia se não souber onde está o vírus”, orientou Tedros. “O rastreamento de contatos é essencial para localizar e isolar casos, além de identificar e colocar em quarentena os seus contatos.”

A coletiva aconteceu pouco tempo após os cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, anunciarem que a vacina da universidade para a Covid-19 é segura e induziu resposta imune.

O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, parabenizou os cientistas de Oxford, mas alertou que ainda há um longo caminho até alcançarmos a vacina contra o coronavírus.

“Este é um resultado positivo, mas novamente há um longo caminho a percorrer. Estes são os estudos da fase um, agora precisamos avançar para testes em larga escala no mundo real, mas é bom ver mais dados e mais produtos entrando nessa fase muito importante da descoberta de vacinas”, diretor de emergências da OMS, MIchael Ryan.

“Mas são bons resultados. Damos parabéns aos nossos colegas”, complementou Ryan.

O representante da OMS na África, Ibrahima Socé Fall, participou da coletiva e falou sobre a importância dos governos investir em profissionais de saúde para rastrearem todos os contatos dos pacientes infectados pela Covid-19.

“A varíola foi controlada através dessa técnica [de rastreamento de contatos]”, disse Ibrahima Socé Fall, que foi responsável pelo rastreamento do ebola na África. Segundo, Fall, a técnica também foi utilizada para conter a epidemia do Ebola.

Quanto às tecnologias, como aplicativos que estão sendo usados para localizar e rastrear os contatos dos pacientes da Covid-19, o membro da OMS disse que são válidos, mas devem ser usadas como uma ferramenta a mais pelos órgãos de saúde.

“A tecnologias são úteis para análise eficaz das informações, mas é preciso os recursos humanos [para conter a pademia]”, disse Fall, se referindo aos agentes de saúdes públicos que devem atuar junto às comunidades, “passando de porta em porta”.

Vacina de Oxford avança

No momento, 136 vacinas estão sendo desenvolvidas em todo o mundo. A da Universidade de Oxford, no Reino Unido, é a mais avançada.

Os resultados positivos divulgados nesta segunda se referem às duas primeiras fases de testes da imunização. A terceira fase está ocorrendo no Brasil.

As fases 1 e 2 dos testes que foram conduzidas simultaneamente no Reino Unido, tiveram 1.077 voluntários. Os ensaios mostraram que a vacina foi capaz de induzir a resposta imune tanto por anticorpos como por células T até 56 dias depois da administração da dose.

Uma vez que o mundo tiver uma vacina contra a Covid-19 pronta, Tedros alertou que o produto deverá ser encarado pelos países como um “bem público global”, e que os governos devem se comprometer a garantir uma distribuição justa da vacina.

Brasil e COVAX

Brasil e mais 74 países ao redor do mundo manifestaram interesse em entrar para o grupo internacional que negociará com os produtores da vacina contra a Covid-19, o COVAX.

Com o apoio da OMS, o COVAX é um esforço coletivo de vários países para acelerar o desenvolvimento, produção e distribuição de futuras vacinas contra o coronavírus.

Além disso, quando houver uma vacina eficiente, o COVAX negociará em nome dos países-membros diretamente com os produtores para garantir que o preço e a distribuição das doses sejam feitos de maneira justa.

O G1 entrou em contato com o Ministério da Saúde e com o Itamaraty, por meio de suas assessorias, mas não obteve retorno.

Apesar de ser descrito pela OMS como “um instrumento de financiamento destinado a incentivar os fabricantes de vacinas a produzir quantidades suficientes da vacinas contra a Covid-19, a fim de garantir o acesso aos países em desenvolvimento”, o COVAX não financiará as vacinas aos países-membros.

Quem financiará a compra e distribuição das vacinas negociadas no COVAX serão os próprios países, mas caberá ao grupo garantir que as negociações sejam justas para todos.

G1

Opinião dos leitores

  1. Parabéns oms, pela omissão, o fique em casa em New York deu muito certo, 66% dos óbitos estavam em casa.
    Não desejo que os que são contra os medicamentos polêmicos peguem o vírus mas se pegarem tomem uma dipirona para a febre e esperem a oxigenação baixar para serem entubados e boa sorte.
    Bando de hipócritas.

  2. É verdade. Sem rastreamento dos enfermos e seu posterior isolamento, não como erradicar a doença. Austrália, Coreia do Sul e Nova Zelândia adotaram essa prática. Por que o Brasil não faz o mesmo? Nosso país tem os agentes de saúde para colocar em prática o rastreamento. Por que não põem os agentes de saúde para fazer o rastreamento?

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Saúde

OMS diz que ‘dar dexametasona a pacientes graves da covid-19 salva vidas’

Foto: Rafael Barbosa/Poder360 

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira, 29, que o corticoide dexametasona ‘salva vidas’ de pacientes graves da covid-19. Um dia antes de se completarem seis meses desde o primeiro caso relatado do novo coronavírus, a entidade estabeleceu cinco novas diretrizes para os países enfrentarem a pandemia. Em uma delas, intitulada “salvar vidas”, Tedros citou o medicamento.

“Identificação precoce dos infectados e cuidados clínicos precoces salvam vidas. Dar oxigênio e dexametasona a pessoas com casos graves da covid-19 salva vidas. Dar atenção aos grupos de risco, inclusive aos idosos e pessoas de cuidados prolongados, também salva vidas”, afirmou o diretor.

O líder da organização comentou sobre o ressurgimento de casos em países que reabriram a economia e ressaltou que muitas pessoas ainda estão suscetíveis à covid-19. De acordo com o diretor, a pandemia ainda se estenderá por um longo período.

“Muitos países implementaram medidas nunca antes vistas para suprimir a transmissão e salvar vidas. Essas medidas tiveram sucesso, mas não interromperam completamente a doença. O vírus ainda tem muito espaço para se disseminar. Todos queremos o final disso. Todos queremos que a vida continue. Mas a dura realidade é: não estamos nem próximos do final. Embora vários países tenham progredido, globalmente a pandemia está acelerando”, alertou.

Além do tópico sobre preservação de vidas, a OMS estipulou outras quatro orientações: empoderamento das comunidades, supressão da transmissão, aceleração das pesquisas e liderança política. “Independentemente do estágio em que o país se encontra, essas cinco prioridades, se executadas consistentemente e coerentemente, podem fazer toda a diferença. A questão crítica que todos enfrentarão nos próximos meses é como conviver com esse vírus. Este é o novo normal”, disse Tedros.]

O diretor do programa de emergências da entidade, Michael Ryan, classificou como desafiadora a situação da covid-19 no Brasil, onde se concentram cerca de 25% dos casos e das mortes pela doença na América — o País tem 57.754 vítimas e 1.352.708 infectados, segundo levantamento mais recente realizado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde. O continente, de acordo com Ryan, responde por cerca de metade dos números do coronavírus em todo o mundo.

“Na América, em geral, a situação é difícil. O Brasil representa uma grande proporção dos casos, e está enfrentando um grande desafio. São mais de 30 mil casos por dia. Uma abordagem ampla é necessária porque o nível de infecção é elevado, temos várias situações de risco. Temos áreas densamente povoadas em ambientes urbanos com condições precárias, além de pessoas morando em áreas rurais de difícil acesso. Não devemos subestimar a complexidade e o tamanho de um país grande como o Brasil”, afirmou o diretor.

Estadão

Opinião dos leitores

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